Descobri a identidade desse excelente palestrante através do site do Itaú Cultural: João Cezar de Castro Rocha Professor de literatura comparada na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), é presidente da Associação Brasileira de Literatura Comparada (Abralic) e consultor do programa Conexões Itaú Cultural
Sinto um certo receio quando dizem que essa obra é complexa. Mas, como dizia Mortimer Adler, complexo nem sempre quer dizer difícil, talvez seja apenas trabalhoso.
Primeiro: Não é glosário, é glossário. Depois: Ele diz que o ambiente físico brasileiro quando do povoamento não era hostil: e os calorões, os mosquitos, as febres, as aranhas, os felinos, as matas cerradas, as serras separando o litoral do interior, os rios encachoados, as sezões, as secas, a malária, a febre amarela são um ambiente em que se plantando tudo dá? Esse foi o palpite furado do Pero Vaz de Caminha. Acorda, cara. Vai ler Bandeirantes e Pioneiros do Vianna Moog.
Ele não quis dizer que o ambiente brasileiro não era empiricamente hostil, ele se referiu a um discurso recorrente, bastante popular, que apresenta a terra brasileira como uma espécie de paraíso onde a chão e o clima são generosos. Ele chegou a citar um trecho famoso da carta de Pero Vaz sobre essa visão idealizada do Brasil numa espécie de gênese tupiniquim. Fica tudo no horizonte do discurso idealizante. A fala dele apenas recupera, a título de comparação com a situação canadense, essa visão idealizada do Brasil.
A questão é saber se o sistema de pensamento de Northrop Frye tem algum tipo de simetria com os fatos, e ou se é possível sua falseabilidade. Senão isso tudo não passa de uma gigantesca especulação transcendente, como um tipo de masturbação metafísica sem sentido prático.
Ainda não li esta obra, no entanto, o professor José Monir Nasser a cita e muito recomenda para aprofundamento na literatura ocidental, durante uma aula sobre a peça Esperando Gogot. Considero as indicações dele como preciosidades.
@@stalisnawsnachmanowicz6406 Embora a aplicação da falseabilidade às ciências humanas seja mais complexa e desafiadora do que nas ciências naturais, Popper acreditava que ela era possível e desejável. A falseabilidade promove a atitude crítica e a busca pela melhoria contínua das teorias, o que é fundamental para o progresso do conhecimento em todas as áreas. Não há argumento lógico para excluir as ciências humanas da falseabilidade e rigor na avaliação de suas teorias. Se vc acha isso ter QI12, então Popper para vc tem QI12. Presumo que o seu deve ser altíssimo. 😂😂😂😂😂
Descobri a identidade desse excelente palestrante através do site do Itaú Cultural:
João Cezar de Castro Rocha
Professor de literatura comparada na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), é presidente da Associação Brasileira de Literatura Comparada (Abralic) e consultor do programa Conexões Itaú Cultural
Meu Deus, esse cara é bom!
uma verdadeira aula!
Muito bom!
Excelente!
Sensacional
Muito facilitador para a compreensão da complexidade da obra Anatomia da Crítica. Espetacular!
Sinto um certo receio quando dizem que essa obra é complexa. Mas, como dizia Mortimer Adler, complexo nem sempre quer dizer difícil, talvez seja apenas trabalhoso.
Uma exposição à altura do assunto.
Posso disser que a Ecocrítica seria uma crítica Sistemática?
Qual o nome do palestrante?
João Cezar
ascolta anche... I TEMI DELL'UMANO: Boitani "Il Grande Codice" di Northrop Frye (V&P)
SEI QUE MINION NÃO LÊ, SÓ OUVE GURU QUE DISK LÊ, MAS MANDO VER MESMO ASSIM
Primeiro: Não é glosário, é glossário. Depois: Ele diz que o ambiente físico brasileiro quando do povoamento não era hostil: e os calorões, os mosquitos, as febres, as aranhas, os felinos, as matas cerradas, as serras separando o litoral do interior, os rios encachoados, as sezões, as secas, a malária, a febre amarela são um ambiente em que se plantando tudo dá? Esse foi o palpite furado do Pero Vaz de Caminha. Acorda, cara. Vai ler Bandeirantes e Pioneiros do Vianna Moog.
Ele não quis dizer que o ambiente brasileiro não era empiricamente hostil, ele se referiu a um discurso recorrente, bastante popular, que apresenta a terra brasileira como uma espécie de paraíso onde a chão e o clima são generosos. Ele chegou a citar um trecho famoso da carta de Pero Vaz sobre essa visão idealizada do Brasil numa espécie de gênese tupiniquim. Fica tudo no horizonte do discurso idealizante. A fala dele apenas recupera, a título de comparação com a situação canadense, essa visão idealizada do Brasil.
A questão é saber se o sistema de pensamento de Northrop Frye tem algum tipo de simetria com os fatos, e ou se é possível sua falseabilidade. Senão isso tudo não passa de uma gigantesca especulação transcendente, como um tipo de masturbação metafísica sem sentido prático.
Qi 12. Quer usar popper em humanises
Ainda não li esta obra, no entanto, o professor José Monir Nasser a cita e muito recomenda para aprofundamento na literatura ocidental, durante uma aula sobre a peça Esperando Gogot.
Considero as indicações dele como preciosidades.
@@stalisnawsnachmanowicz6406 Embora a aplicação da falseabilidade às ciências humanas seja mais complexa e desafiadora do que nas ciências naturais, Popper acreditava que ela era possível e desejável. A falseabilidade promove a atitude crítica e a busca pela melhoria contínua das teorias, o que é fundamental para o progresso do conhecimento em todas as áreas. Não há argumento lógico para excluir as ciências humanas da falseabilidade e rigor na avaliação de suas teorias. Se vc acha isso ter QI12, então Popper para vc tem QI12. Presumo que o seu deve ser altíssimo. 😂😂😂😂😂
Todo empombado.