Lindo!!! como é bom ouvir estas vozes numa verdadeira polifonia! São vozes e sons dos tempos do trabalho árduo a que os camponeses alentejanos foram sujeitos. Dá gosto ver e ouvir agora novas vozes de jovens que vão assim dar continuidade a este "Cante" e não canto como muitas vezes é dito! Bem hajam todos os os cantadores e cantadoras que vão assim dando continuidade a esta arte que agora é também Património Imaterial da Humanidade consagrado pela Unesco!
Memória a um tempo maravilhosa e dolorosa de presentes e ausentes sempre presentes - os depoimentos de Virgínia Dias ("Dias de rigor/ Em que o sofrer era tanto tanto/ Que se transcendia da própria dor/ E virava canto"), dos cantadores de ontem, hoje e amanhã, do Giacometti, do Lopes-Graça, do Mário Branco, do Zeca Afonso ("Ó Alentejo esquecido/ Inda um dia hás-de cantar").
Citados, acima, José Afonso - em "Cantar Alentejano", gravado no álbum "Cantigas do Maio" de 1971 - e Virgínia Dias - em "Como um pedaço de terra virgem", antologia (224 p.) de poemas lançada pela editora Boca em 2019, prefaciada por José Mário Branco e acompanhada por um CD (64 min.) com versos interpretados pela própria autora.
Francisco, Acima de tudo obrigado por esta jóia! Belíssimas modas (da altura da resistência e após o 25) e cante. Do Grupo de Pias, mais antigo e mais moderno (numa imagem está o falecido Manuel). O Grupo de Cuba também canta e, se não estou em erro, é na taberna do Arrufa. Um grande documentário de homenagem ao mestre corso Michel Giacometi. Parte do som é do espólio gravado pelo mestre. Uma bela narrativa daquela emocionada comadre com umas maravilhosas décimas pelo meio. Belas palavras ditas por alguém, em som de fundo sobre o Alentejo. E o testemunho do Zé Mário Branco, bem mais novo e sempre incisivo. Aposta a minha vida que nas imagens paradas, o maciço que se vê ao longe, é a serra D’Adiça. Grato, sempre!
@@joaquimpulga3949 A senhora da narrativa (4:13) e dos versos (7:30) é Virgínia Dias, autora de "Como um pedaço de terra virgem" (ed. Boca, 2019); as palavras, ditas por alguém (13:04), são as de Michel Giacometti, ao som da "Catarina" ("Cantar Alentejano") do Zeca Afonso, cantada pela Sr.ª Virgínia.
Lindo!!! como é bom ouvir estas vozes numa verdadeira polifonia! São vozes e sons dos tempos do trabalho árduo a que os camponeses alentejanos foram sujeitos. Dá gosto ver e ouvir agora novas vozes de jovens que vão assim dar continuidade a este "Cante" e não canto como muitas vezes é dito! Bem hajam todos os os cantadores e cantadoras que vão assim dando continuidade a esta arte que agora é também Património Imaterial da Humanidade consagrado pela Unesco!
Adorei, ver amigos que já não estão connosco, e lembrar velhos tempos.
Tenho orgulho do cantar do meu alentejo estar a ser divulgado ele é belo
Excepcional documento.
Memória a um tempo maravilhosa e dolorosa de presentes e ausentes sempre presentes - os depoimentos de Virgínia Dias ("Dias de rigor/ Em que o sofrer era tanto tanto/ Que se transcendia da própria dor/ E virava canto"), dos cantadores de ontem, hoje e amanhã, do Giacometti, do Lopes-Graça, do Mário Branco, do Zeca Afonso ("Ó Alentejo esquecido/
Inda um dia hás-de cantar").
Citados, acima, José Afonso - em "Cantar Alentejano", gravado no álbum "Cantigas do Maio" de 1971 - e Virgínia Dias - em "Como um pedaço de terra virgem", antologia (224 p.) de poemas lançada pela editora Boca em 2019, prefaciada por José Mário Branco e acompanhada por um CD (64 min.) com versos interpretados pela própria autora.
Grande Michel Giacometti.Alentejo ainda canta
Saudades do meio velho António Maria.
Grande interpretação do Grupo Coral de Pias (Alentejo Alentejo) sem duvida um dos melhores Grupos de cantares alentejanos. bem hajam.
Francisco,
Acima de tudo obrigado por esta jóia! Belíssimas modas (da altura da resistência e após o 25) e cante. Do Grupo de Pias, mais antigo e mais moderno (numa imagem está o falecido Manuel). O Grupo de Cuba também canta e, se não estou em erro, é na taberna do Arrufa.
Um grande documentário de homenagem ao mestre corso Michel Giacometi. Parte do som é do espólio gravado pelo mestre. Uma bela narrativa daquela emocionada comadre com umas maravilhosas décimas pelo meio. Belas palavras ditas por alguém, em som de fundo sobre o Alentejo. E o testemunho do Zé Mário Branco, bem mais novo e sempre incisivo. Aposta a minha vida que nas imagens paradas, o maciço que se vê ao longe, é a serra D’Adiça.
Grato, sempre!
O ALENTEJO NÃO DÁ SÓ TRIGO TAMBEM DÁ ESTES CHEIROS DESTAS PAPOILAS FORÇA ALENTEJO TERRA SAGRADA DO PÃO. ✌
@@joaquimpulga3949
A senhora da narrativa (4:13) e dos versos (7:30) é Virgínia Dias, autora de "Como um pedaço de terra virgem" (ed. Boca, 2019); as palavras, ditas por alguém (13:04), são as de Michel Giacometti, ao som da "Catarina" ("Cantar Alentejano") do Zeca Afonso, cantada pela Sr.ª Virgínia.
Alguém sabe o nome da moda que inicia o documentário?
Não éra fácil sair do Alentejo p nosso c0ra ção sangrava mas por motivos óbvios tínhamos que deixar a nossa aldeia viva o alentejo é o maior