Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR) - Marinha do Brasil (MB)

Поделиться
HTML-код
  • Опубликовано: 1 сен 2020
  • O Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR) é um programa do governo brasileiro gerido pela Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM), que tem presença no continente da Antártida e no oceano Austral ou Antártico. O PROANTAR coordena a pesquisa e o apoio operacional para a pesquisa na região. Atualmente, mantém uma estação de pesquisa durante todo o ano na Antártica (Estação Antártica Comandante Ferraz), bem como vários acampamentos sazonais. Ele também mantém um navio de investigação e outro de apoio logístico que navegam nas águas da Antártida
    No ano de instituição do PROANTAR (1982), o Brasil adquiriu o navio-polar dinamarquês "Thala Dan", que foi renomeado "Navio de Apoio Oceanográfico (NApOc) Barão de Teffé". Naquele ano, a embarcação procedeu ao reconhecimento hidrográfico, oceanográfico e meteorológico de porções do continente Antártico com vistas a selecionar um local para a instalação de uma base brasileira. Em 12 de setembro de 1983, como resultado desta primeira expedição (designada Operação Antártica I, o Brasil foi reconhecido como Parte Consultiva do tratado da Antártica.
    O Brasil realizou sua primeira expedição oficial à Antártica no verão 1982/1983, com o navio apoio oceanográfico NApOc Barão de Tefé, da Marinha do Brasil, e o navio oceanográfico NOc. Prof. Wladimir Besnad da USP. Os navios zarparam do porto de Rio Grande, estado do Rio Grande do Sul, em 26 de dezembro de 1982, com grande festividade e cobertura da imprensa. A bordo do NApOc Barão de Teffé havia 88 pessoas, entre militares, cientistas, jornalistas e convidados. No NOc W. Besnard estavam a bordo oito pesquisadores dois técnicos, um médico e um engenheiro eletrônico além de uma tripulação composta por 24 homens.
    Em 5 de janeiro de 1983, depois de atravessar o Estreito de Drake, entre o extremo sul da América do Sul e a Antártica, onde reina um dos piores climas e condições de mar no mundo, o navio de apoio oceanográfico Barão de Tefé, entrou na Zona do Tratado Antártico, na latitude de 60 graus Sul. O comandante do navio era o CMG Fernando Pastor. Enquanto isto a equipe do NOc. Prof. W. Besnard realizava pesquisas oceanográficas e meteorológicas no estreito de Bransfield.
    Em 23 de agosto de 1983, o avião C-130 Hercules, da Força Aérea Brasileira, pousou na pista de pouso da Estação Marsh, na Ilha do Rei George, do Chile, na Antártica, inaugurando o Voo de Apoio Antártica, que vem sendo realizado sete durante as Operações Antárticas.
    A Estação Antártica Comandante Ferraz foi instalada em 6 de fevereiro de 1984, na baía do Almirantado, ilha do Rei George, no âmbito da Operação Antártica II, realizada no verão de 1983-84. Inicialmente com oito módulos, a estação abrigou doze pessoas durante 32 dias, sendo desativada até a operação seguinte. Em 1984, durante a Operação Antártica III, iniciaram-se as pesquisas biológicas na estação, lideradas pelo bioquímico paranaense Metry Bacila, em conjunto com outros pesquisadores da UFPR, USP, UNIFESP e Universidade de Taubaté. Durante a Operação Antártica IV, em 1986, a estação passou a ser ocupada permanentemente.
    Em 1994, a Marinha do Brasil adquiriu o navio-polar norueguês "Polar Queen", que foi renomeado "Navio de Apoio Oceanográfico NApOc Ary Rongel (H-44)" e substituiu o navio Barão de Teffé a partir da Operação Antártica XIII. A nova embarcação opera helicópteros, transporta 2 400 m³ de carga e possui laboratórios de pesquisa oceanográfica e meteorológica. Para complementar e, futuramente substituir, o NApOc Ary Rongel (H-44), a Marinha do Brasil negociou a compra e modernização do navio Ocean Empress, que após a sua modernização e adaptação recebeu o nome de NPo Almirante Maximiano (H-41).
    A Força Aérea Brasileira apóia o PROANTAR por meio de sete vôos anuais com aeronaves C-130 Hercules que transportam equipamentos, material e pessoal, tanto no verão como no inverno.
    Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM)
    www.marinha.mil.br/secirm/
    Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (SECIRM)
    www.marinha.mil.br/secirm/sec...
    Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR)
    www.marinha.mil.br/secirm/pro...
    Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF)
    www.mar.mil.br/estacao-antart...
    Estação de Apoio Antártico (ESANTAR)
    esantar.furg.br/
    esantarantartico.furg.br/
    esantarfrota.furg.br/
    / esantar_rg
    Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte (1º/1º GT)
    / esquadraogordo
    NApOcARongel - Navio de Apoio Oceanográfico Ary Rongel (H-44)
    www.marinha.mil.br/dhn/?q=pt-...
    NPoAlteMaximiano - Navio Polar Almirante Maximiano (H-41)
    www.marinha.mil.br/dhn/?q=pt-...
    Instituto Nacional de Pesquisas Oceânicas - INPO
    inpo.org.br/
    / inpo.oceanos
    Centro de Excelência para o Mar Brasileiro (Cembra)
    www.cembra.org.br/
    / cembra_brasil

Комментарии • 5

  • @joanacristinacristina4694
    @joanacristinacristina4694 Год назад +2

    Muito bom 👏👏👏👏👏👏

  • @eualvarorosa
    @eualvarorosa 3 года назад +6

    É um ótimo vídeo, feito com cuidado. Uma pena que acaba do nada. Não tiveram o mesmo cuidado ao colocá-lo no youtube...

  • @andregotha9257
    @andregotha9257 3 года назад +11

    O Brasil tem que construir uma segunda Estação, no continente dessa vez, dentro da zona de confrontação do território antártico brasileiro, a Estação Durval Sarmento

    • @jonasbaptista8841
      @jonasbaptista8841 2 года назад +2

      Calma cara, esses projetos são caríssimos, temos que investir em outras áreas tmb, por enquanto uma base avançada como essa está bom.

    • @Darkwhitte
      @Darkwhitte 2 года назад +2

      Para o objetivo principal que é ter voz e voto no destino do continente ter uma base é o suficiente... agora o que deveria ser expandido é programa dos Criosfera e a capacidade da FAB/MB de chegar nessas estações que ficam dentro do continente pra dar capacidade as missões cientificas.
      isso sim traria ganhos reais o Brasil pois seria possível analisar melhor o clima e a influencia dele no Brasil