Maneiras diferentes de falar as mesmas coisas, são as variações linguísticas do idioma. Isso demonstra a diversidade da fala e das particularidades culturais, sociais e linguísticas de cada região. Acho isso tudo fantástico. Aqui no Brasil, por exemplo, a principal diferença entre o Nordeste e o Sudeste é na pronúncia das vogais, mais abertas ou mais fechadas. Uma pequena porção de água no chão é falada assim: "póça" ('o' aberto) no Sudeste e "pôça" ('o' fechado) no Nordeste. Em São Paulo, onde nasci, fala-se 'trabalhadora', porém, em outras regiões há "trabalhadeira", "trabaiadera", "trabaiadeira" ou "trabaiadora". Se diz que quem fala assim são caipiras, que a depender do contexto pode ser pejorativo. Caipira, capiau ou tabaréu seria pessoa de pouca instrução. Também ocorre a troca do "B" pelo "V" - ou vice versa, como ocorre no norte de Portugal. Aprendi desde menino que era, ou é, 'subaco' (axila) e 'assobio', depois, aprendi que também poderia, ou pode, ser 'suvaco' e 'assovio'.
Variações do idioma há em todas as variantes da nossa língua. No caso do português europeu há uma carrada delas, por vezes bem percetíveis e outras vezes nem por isso.
@@diogorodrigues747 "Carrada" é um termo comum em Sergipe, estado onde moro no Nordeste brasileiro, usado para designar grande quantidade de alguma coisa. Palavra incomum no sul do país. Interessante um português dizer 'português europeu', porque há quem diga que isso não existe, apenas 'português', para identificar o idioma de Portugal. Já o que se fala no Brasil aí é 'português brasileiro'.... rsrs. E, há portugueses que dizem que brasileiros não falam português (preconceito linguístico), que falam um 'crioulo' ou 'língua mestiça'. Acho engraçado. Digo apenas que falamos uma variante do português europeu. Quem sabe daqui uns 100 anos seja outro idioma, tal qual aconteceu com o português em relação ao antigo galego. Na verdade, nossa 'língua' já vem se separando de Portugal há mais de 300 anos.
@@joselitomiranda-editoraartner Esses que dizem que não existe "português europeu" ou são ignorantes ou têm cérebro de rato-do-campo. Que vou dizer eu?
Graciñas por falar dos dialectos do galego. Préstame moito descobrir as diferencias entre o que dicimos na miña zona do Bierzo e a zona das Rías Baixas, por exemplo. Parabéins polo voso traballo divulgativo! Sodes xeniais!! Apertas dende o veciño (ou vecín coma dicimos nós) País Leonés / Rexión Leonesa 🥰
Eu tamén 😁 e pantalois, camiois... Mais eu lembro que a miña avoa paterna (que era do Real Vale de Ancares) facía estas terminaciois nasalizadas... un pouquiño como fan os portugueses
@@didakolepsiako "Pantalois" não será um decalque do castelhano? E não acredito que faça realmente terminações nasalizadas, porque em Trás-os-Montes elas não existem!
@@diogorodrigues747 Remítoche aos estudos feitos por Dámaso Alonso (apoiado tamén por Ricardo Carballo Calero) e por Xosé Luís Regueira Fernández, onde recóllese o tema da nasalización no Vale de Ancares (León). Outramente, que nunha zona lindeira entre o galego e o asturleonés (ou leonés) podamos dicir "pantalón" e "pantalois" non é cousa doutro mundo, a língua leonesa comparte unha chea de palabras (quizáis máis da metade) coa veciña lingua castelá.
@@didakolepsiako Tens razão. No astur-leonês há nasalização nalgumas zonas, como na zona dos Ancares ou em mirandês (nos dialetos raianos ou de Sendim). A nasalização era uma características mais comuns do galaico do noroeste da Península Ibérica e possivelmente uma característica do estrato pré-românico, mas depois perdeu-se na maioria das regiões, mantendo-se apenas no Centro e Sul de Portugal e nestas zonas isoladas no interior noroeste da Península Ibérica.
00:17 E com uma clara convergência em relação a uma ideologia política e uma língua que eu cá sei. 00:36 [início da polémica] E no bloco do Sul (chamado de "dialetos setentrionais portugueses") também. [fim da polémica] 00:47 Em português (europeu) temos várias variações dialetais: "aviões" (padrão), "avioeins", "aveões", "aviõs", "avions", "aveôs", etc.
@@spaliverpool71 Em português, "recordar" também é usado, embora seja (geralmente) pronominal. Tem o mesmo significado que "lembrar". De mesmo modo, existe o substantivo "recordação".
Achas normal se os portugueses acabam usando apenas aquelas formas castelãs so' por existirem no dicionario. Tamén fala o "cerca" pra todo. Tal vez alguén dea o script pra ela assim modificado. Acabaremos esquencendo as nosas formas tamén.
Se eu for presidente da Xunta de Galicia e quiser realmente recuperar o verdadeiro galego, fazendo uma reforma em profundidade do mesmo na Real Academia da Linga Galega, uma das medidas que eu imporia nas escolas seria ministrar uma nova materia que se chamaria: Samba cantado dos grandes cantores e sambistas brasileiros do radio dos anos 20, 30, 40 e 50 do século XX, fazendo tributo muito especial a Noel Rosa. Muitos galegos iriam se surpreender.
Também tenho esse pensamento, por outro lado, o galego histórico já assimilou essa forma devido aos mais de 500 anos de dominação política, social e linguística do castelhano da região. Seria quase a mesma coisa que pedirmos aos brasileiros não falassem certas expressões de origem indígena ou africana. Não tem jeito e nem como, pois já está impregnado no nosso léxico e maneira de falar.
Vaiche boa! Seica ainda non percebeches de que vai o rolo. Compre lembrar entón, que isto xa non ten reviravolta. O galego que din estandart, non presta, e o verdadeiro está ben fodido e sumido. O que aparece na Telegaita, da até arrepio do ruin que se escoita. Velo aí tes. Será o derradeiro galego que imos ouvir. Eu xa me decatei hai tempo que isto teria mal arranxo e eu decidi entón ir deica o Brasil, estrada adiante, pra non perder o derradeiro. Pelo menos os brasileiros me deran colo e con iles voltei refacer o galego dos meus abós. Se queres recoller o verdadeiro galego so tes oito camiños: ir pra Portugal, pro Brasil, Angola. Moçambique, Timor, Guinea-Bissau, Sao Tomé e Principe, Cabo Verde ou Macao. Manda carallo na Habana! Déixate de lerias, o verdadeiro galego non está feito pra nugalláns, nen pra badulaques. E infelizmente, a Galiza de hoxe está moito chea de pelexos. E olla ben, se atoupas una verba so na miña conversa, eu douche o que queiras, nen sendo unha boa laponada.
No galego do Brasil (português brasileiro) seria vindouro, mas pouquíssimo usado, quase mesmo inexistente. Poderia dizer "Aguardo pelos futuros capítulos).
En Galicia usamos o termo "país " con máis connotacións que o uso político. Por exemplo nunha loja dicimos "quero un queixo do país", co sentido literal de que o queixo pedido debe ser un queixo feito na zona máis próxima. Tamén o dicimos no sentido xeográfico e tamén político, sen ter connotación independentista.
Le han obligado a quitarse el acento gallego para este vídeo? Es que ella tiene mucho más y me llama la atención el poco acento gallego en el gallego de TVG en general. En TV3 sí suelen tener acento catalán hablando catalán P.D Para una que tiene acento gallego, en este vídeo ni ella.. Me encanta el acento gallego.
Ela sempre teve um fraco sotaque galego, mas neste tipo de programas com guião ela tenta imitar o sotaque dos outros apresentadores da TVG (que são maioritariamente neo-falantes), para não ficar "fora da bolha"... ou isso acho eu!
@@diogorodrigues747 Para mí tiene bastante (no poco) acento gallego, pero no me gusta que imite eso "neutro", que es más acento neutro del castellano pasado al gallego. Le habrán obligado, pero...
O que pasa é que en Galicia os locutores aprenderon dicción en castelán. Aparte de que toda a tradición audiovisual é en castelán. Entre unha cousa e a outra, os locutores galegos, á hora de falar en radio ou televisión, acabaron imitando a dicción dos locutores castelanfalantes.
Maneiras diferentes de falar as mesmas coisas, são as variações linguísticas do idioma. Isso demonstra a diversidade da fala e das particularidades culturais, sociais e linguísticas de cada região. Acho isso tudo fantástico.
Aqui no Brasil, por exemplo, a principal diferença entre o Nordeste e o Sudeste é na pronúncia das vogais, mais abertas ou mais fechadas. Uma pequena porção de água no chão é falada assim: "póça" ('o' aberto) no Sudeste e "pôça" ('o' fechado) no Nordeste. Em São Paulo, onde nasci, fala-se 'trabalhadora', porém, em outras regiões há "trabalhadeira", "trabaiadera", "trabaiadeira" ou "trabaiadora". Se diz que quem fala assim são caipiras, que a depender do contexto pode ser pejorativo. Caipira, capiau ou tabaréu seria pessoa de pouca instrução.
Também ocorre a troca do "B" pelo "V" - ou vice versa, como ocorre no norte de Portugal. Aprendi desde menino que era, ou é, 'subaco' (axila) e 'assobio', depois, aprendi que também poderia, ou pode, ser 'suvaco' e 'assovio'.
Variações do idioma há em todas as variantes da nossa língua. No caso do português europeu há uma carrada delas, por vezes bem percetíveis e outras vezes nem por isso.
@@diogorodrigues747 "Carrada" é um termo comum em Sergipe, estado onde moro no Nordeste brasileiro, usado para designar grande quantidade de alguma coisa. Palavra incomum no sul do país.
Interessante um português dizer 'português europeu', porque há quem diga que isso não existe, apenas 'português', para identificar o idioma de Portugal. Já o que se fala no Brasil aí é 'português brasileiro'.... rsrs. E, há portugueses que dizem que brasileiros não falam português (preconceito linguístico), que falam um 'crioulo' ou 'língua mestiça'. Acho engraçado. Digo apenas que falamos uma variante do português europeu. Quem sabe daqui uns 100 anos seja outro idioma, tal qual aconteceu com o português em relação ao antigo galego. Na verdade, nossa 'língua' já vem se separando de Portugal há mais de 300 anos.
@@joselitomiranda-editoraartner Esses que dizem que não existe "português europeu" ou são ignorantes ou têm cérebro de rato-do-campo. Que vou dizer eu?
Poza escrito en standard máis meus avós dician A Puza unha O tan aberta que asemelhaba un-ha U
Tamén assUbío.. Dialecto central aquí na Galicia
Graciñas por falar dos dialectos do galego. Préstame moito descobrir as diferencias entre o que dicimos na miña zona do Bierzo e a zona das Rías Baixas, por exemplo.
Parabéins polo voso traballo divulgativo! Sodes xeniais!!
Apertas dende o veciño (ou vecín coma dicimos nós) País Leonés / Rexión Leonesa 🥰
Sou brasileiro de origem leonesa, mas não conheço ainda a língua leonea ou asturiana.
Dizemos aqui 'vizinho'.
Na vaiedade está a Fermosura!🤍💙🤍
Tedes que facer un apuntamento lusófono incluíndo algen de Mazaricos.
Agardarei con ansias mais capítulos e ver a miña zona onde se fala galego!!! E, si, eu digo «aviois»
Aguardo con ansias [ESP] = Deveço por [GAL]
Eu tamén 😁 e pantalois, camiois... Mais eu lembro que a miña avoa paterna (que era do Real Vale de Ancares) facía estas terminaciois nasalizadas... un pouquiño como fan os portugueses
@@didakolepsiako "Pantalois" não será um decalque do castelhano?
E não acredito que faça realmente terminações nasalizadas, porque em Trás-os-Montes elas não existem!
@@diogorodrigues747 Remítoche aos estudos feitos por Dámaso Alonso (apoiado tamén por Ricardo Carballo Calero) e por Xosé Luís Regueira Fernández, onde recóllese o tema da nasalización no Vale de Ancares (León).
Outramente, que nunha zona lindeira entre o galego e o asturleonés (ou leonés) podamos dicir "pantalón" e "pantalois" non é cousa doutro mundo, a língua leonesa comparte unha chea de palabras (quizáis máis da metade) coa veciña lingua castelá.
@@didakolepsiako Tens razão. No astur-leonês há nasalização nalgumas zonas, como na zona dos Ancares ou em mirandês (nos dialetos raianos ou de Sendim). A nasalização era uma características mais comuns do galaico do noroeste da Península Ibérica e possivelmente uma característica do estrato pré-românico, mas depois perdeu-se na maioria das regiões, mantendo-se apenas no Centro e Sul de Portugal e nestas zonas isoladas no interior noroeste da Península Ibérica.
Moito interesante o vídeo, o galego é uma llingua moito boa
00:17 E com uma clara convergência em relação a uma ideologia política e uma língua que eu cá sei.
00:36 [início da polémica]
E no bloco do Sul (chamado de "dialetos setentrionais portugueses") também.
[fim da polémica]
00:47 Em português (europeu) temos várias variações dialetais: "aviões" (padrão), "avioeins", "aveões", "aviõs", "avions", "aveôs", etc.
Tanto "recordar" / "empezar". Non gosto.
@@spaliverpool71 Em português, "recordar" também é usado, embora seja (geralmente) pronominal.
Tem o mesmo significado que "lembrar".
De mesmo modo, existe o substantivo "recordação".
Diogo, 00:17 e se o _galego standard_ ainda for realmente o usado nos médios de comunicação... e não o castrapo que nem só e sinal do Land Rober.
Achas normal se os portugueses acabam usando apenas aquelas formas castelãs so' por existirem no dicionario. Tamén fala o "cerca" pra todo. Tal vez alguén dea o script pra ela assim modificado. Acabaremos esquencendo as nosas formas tamén.
Diogo Rodrigues Not in vain, eu sempre entendo "avioeins" na lingua portuguesa 😉
Efectivamente, en Vigo vemos avións. (En Peinador principalmente 😉)
En Vigo 'mirais' avións
Muito criativo.
Bloque occidental/ central/ oriental.🆗
Se eu for presidente da Xunta de Galicia e quiser realmente recuperar o verdadeiro galego, fazendo uma reforma em profundidade do mesmo na Real Academia da Linga Galega, uma das medidas que eu imporia nas escolas seria ministrar uma nova materia que se chamaria: Samba cantado dos grandes cantores e sambistas brasileiros do radio dos anos 20, 30, 40 e 50 do século XX, fazendo tributo muito especial a Noel Rosa. Muitos galegos iriam se surpreender.
Aviós de toda a vida...
Y donde 'cantan' mas? Me encanta su acento castellano tan cantarín :-)
Um singelo pedido: deixem a terminação "ión" para o castelhano.
Também tenho esse pensamento, por outro lado, o galego histórico já assimilou essa forma devido aos mais de 500 anos de dominação política, social e linguística do castelhano da região. Seria quase a mesma coisa que pedirmos aos brasileiros não falassem certas expressões de origem indígena ou africana. Não tem jeito e nem como, pois já está impregnado no nosso léxico e maneira de falar.
Vaiche boa! Seica ainda non percebeches de que vai o rolo. Compre lembrar entón, que isto xa non ten reviravolta. O galego que din estandart, non presta, e o verdadeiro está ben fodido e sumido. O que aparece na Telegaita, da até arrepio do ruin que se escoita. Velo aí tes. Será o derradeiro galego que imos ouvir. Eu xa me decatei hai tempo que isto teria mal arranxo e eu decidi entón ir deica o Brasil, estrada adiante, pra non perder o derradeiro. Pelo menos os brasileiros me deran colo e con iles voltei refacer o galego dos meus abós. Se queres recoller o verdadeiro galego so tes oito camiños: ir pra Portugal, pro Brasil, Angola. Moçambique, Timor, Guinea-Bissau, Sao Tomé e Principe, Cabo Verde ou Macao. Manda carallo na Habana! Déixate de lerias, o verdadeiro galego non está feito pra nugalláns, nen pra badulaques. E infelizmente, a Galiza de hoxe está moito chea de pelexos. E olla ben, se atoupas una verba so na miña conversa, eu douche o que queiras, nen sendo unha boa laponada.
Prestoume este formato de vídeo para explicar as zonas dialectais. Agardo polos capítulos vindeiros.
No galego do Brasil (português brasileiro) seria vindouro, mas pouquíssimo usado, quase mesmo inexistente. Poderia dizer "Aguardo pelos futuros capítulos).
Ben ben, mas non sabia que Galicia era un pais....recoñecido onde?
En Galicia usamos o termo "país " con máis connotacións que o uso político. Por exemplo nunha loja dicimos "quero un queixo do país", co sentido literal de que o queixo pedido debe ser un queixo feito na zona máis próxima. Tamén o dicimos no sentido xeográfico e tamén político, sen ter connotación independentista.
Le han obligado a quitarse el acento gallego para este vídeo? Es que ella tiene mucho más y me llama la atención el poco acento gallego en el gallego de TVG en general. En TV3 sí suelen tener acento catalán hablando catalán
P.D Para una que tiene acento gallego, en este vídeo ni ella.. Me encanta el acento gallego.
Ela sempre teve um fraco sotaque galego, mas neste tipo de programas com guião ela tenta imitar o sotaque dos outros apresentadores da TVG (que são maioritariamente neo-falantes), para não ficar "fora da bolha"... ou isso acho eu!
@@diogorodrigues747 Para mí tiene bastante (no poco) acento gallego, pero no me gusta que imite eso "neutro", que es más acento neutro del castellano pasado al gallego. Le habrán obligado, pero...
Non hai que ser tan revirados 😅 Simplemente está a imitar a fala das gravacións de seguridade dos avións, namais é unha chanza...
@@enperez Pero yo quiero oír su acento real jajaja 😂
O que pasa é que en Galicia os locutores aprenderon dicción en castelán. Aparte de que toda a tradición audiovisual é en castelán. Entre unha cousa e a outra, os locutores galegos, á hora de falar en radio ou televisión, acabaron imitando a dicción dos locutores castelanfalantes.