A fala da professora Lívia Sussana desanuvia muitas dúvidas, evidencia a importância da Análise linguística como prática de reflexão da língua. O exemplos de atividade ajudam muito a criar um caminho metodológico da aplicação desse conhecimento.
A palestra enriquece nossa formação enquanto estudante, trazendo profunda base teorica com referencial e buscando aplicá-la a sala de aula ao demonstrar atvidades possíveis de serem realizadas.
Após assistir o vídeo, percebi que a análise linguística é essencial no ensino e aprendizado da língua portuguesa, especialmente quando vista sob um olhar e uma perspectiva sociointeracionista da linguagem. Nessa visão, a linguagem é entendida como uma atividade social que se desenvolve e se negocia nas interações entre as pessoas dentro de uma comunidade. Dentro desse contexto, a análise linguística vai além do estudo dos aspectos formais da língua, como gramática e estrutura textual, para considerar também os aspectos sociais e culturais presentes na comunicação verbal. Isso envolve compreender as diversas variedades linguísticas, o papel da linguagem na construção de identidades e como os contextos sociais influenciam a produção e interpretação de textos.
A palestra me proporcionou uma compreensão mais aprofundada sobre a análise linguística. A exposição realizada destacou a importância de compreender os mecanismos gramaticais e linguísticos para promover uma efetiva prática pedagógica. Logo, a análise linguística pode contribuir para o desenvolvimento da competência comunicativa dos alunos, permitindo uma abordagem mais consciente e reflexiva sobre a língua portuguesa. Protanto, entender os aspectos linguísticos, como a estrutura gramatical, a semântica e a pragmática, é fundamental para o ensino e aprendizado da língua portuguesa. Como se vê, pude perceber como essa compreensão pode enriquecer as atividades em sala de aula, proporcionando aos alunos uma melhor compreensão e domínio da linguagem. Fiquei realmente impressionada com a forma como a palestra enfatizou a importância da análise linguística no contexto do ensino de português, e estou ansiosa para aplicar esses conhecimentos em minha prática educacional.❤😊 Nubia Cruz dos Santos
A compreensão acerca de analise linguística a partir desta palestra foi que o estudo da gramática constitui uma parte da prática de analise linguística, esta, trabalhando uma visão ampla nos estudos da língua. O ensino de gramática parte do próprio texto do aluno, pois é lá que os alunos suscitam suas dúvidas e o espaço para o ensino de gramática terá a justificativa articulada. A análise linguística trabalha tanto as questões tradicionais da gramática quanto de questões referentes ao texto, não trabalha só uma coisa nem outra, é uma alternativa à prática tradicional de conteúdos gramaticais isolados, pois com isso, se busca descrever as diferentes operações textuais em nível mais amplo (discursivo), quanto num nível menos amplo (ex.: como se dá uma análise morfológica). É fundamental no estudo d gramática em AL, estudar a variedade de recursos expressivos que os alunos carregam consigo ou adquirem ao longo de sua jornada escolar, é necessário que nas aulas de LP busque-se desenvolver atividades linguísticas (quando se faz o uso), epilinguísticas (quando o aluno passa a intervir na língua, mobilizando seus conhecimentos prévios a respeito do assunto) e metalinguísticas (referente ao estudo da língua, em sua estrutura e organização), o que se percebe é que a escola valoriza mais as atividades metalinguísticas do que as atividades linguísticas e epilinguísticas, sem levar em consideração que primeiramente o aluno desenvolve atividades linguísticas e que após isso se faz necessário desenvolver uma prática reflexiva de seus usos, suscitando dúvidas e a busca por respostas. Vitória Eloisa Costa dos Santos
Conforme pontuado nesta palestra compreendi que os conhecimentos gramaticais são fundamentais para o domínio da língua portuguesa e compreender os mecanismos gramaticais e linguísticos para promover uma efetiva prática pedagógica é de grande importância nas aulas. Quando falamos em sala de aula e ensino de português, eles abrangem diversos aspectos da gramática e são essenciais para a compreensão e produção de textos. Com isso o estudo dos conhecimentos gramaticais é fundamental para aprimorar a comunicação escrita e oral, mas é importante equilibrar o ensino com outras abordagens que valorizem a compreensão e a criatividade na língua portuguesa não apenas focar excessivamente na gramática normativa nas aulas é fundamental a mobilização do uso da língua com atividade linguística, depois seguir para uma atividade epilinguística de mobilização e reflexão do uso da língua e logo após seguir para uma atividade metalinguística conceituando a língua. Dessa maneira, a análise linguística parte de uma sistemática reflexão dos saberes, de uma gramática internalizada, seguindo para uma gramática descritiva, para em seguida utilizar uma gramática normativa. Conclui-se que além da escuta, leitura e produção de textos, o aluno precisa refletir criticamente sobre a língua e observar, descrever e categorizar. É essencial ampliar a compreensão sobre a análise linguística e integrá-la ao ensino enfatizando para que tenham uma melhor compreensão.
Claudia A.Diiniz. A palestra expôs as modalidades de análise linguística e mostra uma variedade de recursos a disposição do aluno para desenvolver e construir uma melhor atividade linguística, onde a gramática não deve ser apresentada como absoleta, mas sim como um forma auxiliar na aprendizagem, foram apresentados vários autores que aprofundam o estudo da análise linguística , onde a interação com o texto é um fator importante, destaca ainda várias contribuições dos Parâmetros Curriculares Nacionais .Aborda ainda a importância da reescrita como.meio de melhor obter os objetivos da aprendizagem e não somente limitar a higienizacao dos textos no que se refere a gramática e ortografia.
A palestra evidência a importância da Análise linguística,coloca em ênfase a oportunidade de revisão reeescrita de textos,como o aluno deve esta inserido dentro de atividades linguísticas,contempla a interação dos alunos,a prática de análise linguística,o desenvolvimento da língua,da leitura,contextualiza os conhecimentos através da compreensão do sociointeracista,da sua metodologia,atividades metalinguísticas,epilinguisticas, para o desenvolvimento de práticas de leituras,interpretação,reflexão acerca da língua,para que o aluno tenha uma variedade de conhecimento gramátical,que faça sentido para o aluno,para que o aluno esteja inserido e tenha uma maior compreensão.
A apresentação que a professora Dra. Livía fez sobre os conhecimentos gramaticais na aula de português e a abordagem da analíse linguística foram excelentes e me ajudaram a compreender que a AL é essencial para o ensino da língua pois a abordagem do ensino tradicional de gramática não atende e não é suficiente para o desenvolvimento tanto na leitura quanto na escrita do aluno, já que essas atividades gramaticais não garantem a continuidade da atividade linguística por se basear em conteúdos que os alunos não conseguem relacionar com suas experiências enquanto usuários dessa língua. Para mudar essa situação é fundamental que os professores criem oportunidades de reflexão em sala de aula utilizando atividades de reflexão metalinguística, pois essas atividades permitem que os alunos reflitam a partir dos próprios fenômenos da linguagem, mobilizando suas capacidades linguísticas para explicar e entender melhor o que estão estudando. Assim a gramática se torna relevante para que esses alunos compreendam os fenômenos da língua da qual ele é usuário, e para que isso ocorra, a prática de análise linguística precisa estar presente na formação desses estudantes.
Na analise explica que a linguística devia ser aplicada primordialmente apartir da escrita do aluno atravez de um processo de revisão e reescrita textual que exige uma tomada de consciência dos mecanismos linguísticos e o melhor momento que pode se fazer isso é reescrevendo. Ao final o aluno deve compreender a capacidade de reflexão sobre a língua.
O professor de língua portuguesa possui na sala de aula uma função catalisadora, em que para desenvolver nos alunos uma reflexão sobre a língua precisa partir de seus conhecimentos prévios, de forma a fazer uma sondagem sobre o que eles já conhecem sobre o assunto. Dessa forma, tal prática acontece por meio da mobilização do uso da língua (atividade linguística), depois parte para a uma atividade epilinguística (mobilização, reflexão do uso da língua) para uma atividade metalinguística (conceituar a língua). Dessa maneira, a análise linguística parte de uma sistemática reflexão dos saberes, em que parte de uma gramática internalizada (conhecimentos inconscientes de similaridade a estrutura da língua), em seguida a uma gramática descritiva (diz como é a estrutura da língua sem definir o que é certo ou errado) para partir a uma gramática normativa (elege normas para a língua).Logo, além da escuta, leitura e produção de textos, o aluno precisa refletir criticamente sobre a língua e observar, descrever e categorizar.
A forma como a professora Dra. Lívia Suassuna expõe o tema é muito interessante, é possível perceber que ela domina bastante a temática. A partir da suas colocações, pude inferir que a (AL) se propõe a sair de uma visão centrada apenas nos aspectos linguísticos, mas não deixando estes de lado de maneira nenhuma, pois são a base para uma reflexão mais profunda sobre o ensino de língua. Nesta perspectiva, o processo de produção textual na aula de português, não deve ser entendida apenas como um processo de identificar e corrigir os erros dos alunos, mas levar o aluno a construir um pensamento mais reflexivo sobre seus próprio ato de escrever, a colocá-lo numa posição de alerta sobre sua própria produção. Em suma, a palestra traz uma verdadeira aula sobre a presença e o "fazer " da (AL) em sala de aula, acredito que muitos profissionais que já atuam na educação e os que ainda estão em formação, puderam ter uma verdadeira reflexão sobre as aulas de português.
Analisando a palestra percebe-se uma vasta opções de abordagens na análise linguística, uma delas ( que eu queria que existe no meu tempo de aluno) é a correção do texto produzido pelo aluno, na sua reescrita orientada, não só na parte gramatical. Mas de uma forma geral. A professora Lívia Suassuna chama atenção para as opções de abordagem de análise linguística e que se pode trabalhar a gramática também, elas nao estão disssociadas e sim em conjunto. Mas tem que se analisar o texto do aluno, as pistas que estão explicitas no texto.
Acredito que o momento mais propício para abordar a Análise Linguística é durante a revisão e reescrita de textos. Nesse sentido, a AL não deve se restringir apenas à correção superficial do texto, mas sim ser utilizada como uma ferramenta para auxiliar os alunos na construção de conhecimento. Aqueles que aprendem a refletir sobre a língua estão, na verdade, desenvolvendo habilidades gramaticais, que consistem em uma reflexão mais aprofundada sobre a linguagem. Entendi que a Análise Linguística se desdobra em três etapas distintas. Na primeira etapa, a atividade linguística surge da interação social através da escrita e da fala. Na segunda etapa, encontramos a atividade epilinguística, que ocorre quando se recorre à gramática internalizada, composta por conhecimentos intuitivos. Por exemplo, quando alguém sente que está faltando uma palavra para expressar uma ideia, está realizando uma atividade epilinguística, que é uma reflexão superficial sobre a língua acessível a todos os falantes. Já a terceira etapa é a metalinguística, na qual se conceitua a língua e se desenvolve um raciocínio consciente sobre ela. É importante ressaltar que as atividades linguísticas e epilinguísticas ocorrem naturalmente no contexto sociocultural, independentemente da escola, enquanto a atividade metalinguística deve ser promovida no ambiente escolar. Henrique Da Silva Cavalcante
Acredito que o melhor lugar para trabalhar a Analise linguista é na revisão e reescrita do texto, dessa forma, a AL não pode se limitar a higienização do texto reescrevendo-o visando só corrigi-lo e sim reescreve-lo para que os alunos possam construir conhecimentos, assim sendo, quem aprende a refletir sobre a língua aprende gramatica que é uma reflexão sobre a língua. Compreendi que a Analise linguística se desenvolve em três instâncias. Na primeira instância a atividade linguística é advinda da interação social por intermédio da escrita e da fala, na segunda instancia encontra-se a atividade epilinguística que ocorre quando se mobiliza a gramatica internalizada, composta por saberes intuitivos, por exemplo quando alguém afirma que está faltando determinada palavra para se expressar, em outras palavras a atividade epilinguística, é a reflexão superficial sobre a língua que todo falante é capaz de executar, e a terceira instancia é a metalinguística onde se conceitua a língua se desenvolvendo o raciocínio consciente sobre ela. Vale salientar que a atividade linguística e epilinguísticas acontecem em âmbito sociocultural independentemente da escola já a atividade metalinguística deve ocorrer na escolarização.
Destaca-se que é fundamental o estudo das variedades dos recursos expressivos postos à disposição do aluno para construir sentidos. Nesse contexto, para que se estabeleçam tais sentidos, pratica-se as atividades: linguísticas, que é o uso cotidiano da língua; a epilinguística, que é a reflexão crítica da língua a partir dos conhecimentos prévios; e a atividade metalinguística, que define, descreve e categoriza os fenômenos linguísticos. Desse modo, a análise linguística é a reflexão contextualizada e consciente da língua, que parte da mobilização de conhecimentos prévios do aluno para descrever e explicar a língua em uso. Por isso, os PCN sugerem que sejam propostas situações didáticas em que o aluno possa operar sobre a língua partindo das atividades epilinguísticas e metalinguísticas.
Durante a palestra, foram expostas variadas metodologias e abordagens para a realização da análise linguística. Essas compreenderam métodos de análise textual, como a análise semântica e pragmática, assim como técnicas de análise estrutural, como a análise morfológica e sintática. Além disso, houve discussão sobre a relevância de levar em conta as práticas sociais e culturais associadas à linguagem.
Uma explicação que me marcou muito na voz da professora Lívia é a de que a gramática será muito mais proveitosa para o aluno quando estiver associada a uma dúvida real/funcional acerca de sua própria produção ou leitura do que quando o professor chega em sala de aula com conteúdos que o aluno não perguntou (o movimento correto se dá do intuitivo ao teórico). O PCN colabora com o professor no sentido de que o introduz em um referencial metodológico de tratamento da Análise Linguística.
Conhecimentos gramaticais na aula de português, análise linguística que a partir de 1981 que então passou a ser chamada, é importante que o professor realize o processo em sala de aula com a reescrita de texto através da produção de texto de cada aluno, produzir a prática da reescrita e analisar os erros para então desenvolver seu processo para o seu melhor. Isso serve também em questões amplas a propósito do texto. Trabalhar com o aluno o processo da reescrita para que o mesmo atinja seus objetivos, não podemos limitar a prática de higienização do texto em aspectos gramaticais e ortográficos, não somente ao termo "correções". O processo de reescrita de seu próprio texto coma mediação do docente leva a aprendizado e melhorias tanto na parte ortográfica como oral.
Essa temática muito me interessa, visto que fui atraída para o curso de Letras português pela necessidade que eu enxergo ter em aprender gramática, e, por conseguinte passar a “ensinar gramática”. Logo no inicio do curso fui surpreendida por uma colocação de uma professora, que eu não iria aprender gramática no curso de Letras, mas sim, aprender a fazer uso da mesma, confesso que fiquei confusa. Hoje compreendo que a professora estava falando com o olhar da análise linguística, que enriquece e atribui sentido ao estudo de gramática, e a palestrante professora Lívia Suassuna reforça essa questão, como também pontua possibilidades para a prática em sala de aula.
Jair: Na exposição da Profa. Dra. Lívia Suassuna, temos um panorama histórico do conceito de "análise linguística", como e quando surgiu o termo. Ela aponta Geraldi como o primeiro a falar em análise linguística, em que ele destaca a importância de trabalhar o texto principalmente e ter a gramática como um auxilio na aprendizagem, o uso do texto produzido na aula, destacando o escrita e a reescrita. Além disso, alerta também sobre não abandonar a gramática tradicional e que a análise linguística não pode ser a higienização do texto do aluno, corrigindo aspectos gramaticais e ortográficos, mas construir um texto para algum objetivo comunicativo. Assim, Lívia apresenta vários autores que vão aprofundar esses objetivos da análise linguística, sempre reforçando a relevância de se trabalhar a interação com o texto. Deste modo, ela destaca também as contribuições dos PCNs (Os Parâmetros Curriculares Nacionais), que mesmo possuindo algumas limitações, são bons orientadores para o ensino a partir de uma análise linguística.
A palestrante discute a importância de abordar dúvidas ou problemas recorrentes dos alunos, enfatizando uma abordagem estruturada ao trabalho de programação em vez de tentar resolver tudo ao mesmo tempo. Um ponto importante é que a prática da análise linguística não deve se limitar apenas à correção de aspectos gramaticais e ortográficos dos textos dos alunos, mas deve envolver o envolvimento dos alunos na reconstrução de seu conhecimento por meio da escrita. Vemos que o objetivo essencial da análise linguística é melhorar a escrita de textos, permitindo que os professores organizem atividades que tenham como foco os aspectos sistemáticos da língua portuguesa e não apenas terminologia gramatical. É destacado uma mudança do conteúdo gramatical isolado para a análise de textos concretos, o que ajuda a descrever diversas operações de construção textual em diferentes níveis. Embora seja importante focar apenas na estrutura do texto, é igualmente vital considerar a linguagem em todos os níveis para uma análise linguística abrangente. Resumidamente, há uma distinção entre gramática e linguística; a educação não deve ter como objetivo apenas produzir gramáticos, mas sim desenvolver as capacidades reflexivas dos alunos em relação ao uso da linguagem.
Durante a palestra pude perceber como a AL surge como uma ferramenta que ajuda o professor atribuir mais conceitos além da gramatica tradicional em sala de aula. Sabemos que o ensino de português vai muito além da decodificação e correção de erros gramaticais dos alunos, esse ensino, acima de tudo, deve propor ao aluno um domínio de compreensão das diversas faces de um texto, algo que a AL consegue proporcionar quando bem trabalhada em sala de aula.
A Análise Linguística discutida no video é uma ferramenta essencial no ensino da língua portuguesa, especialmente durante a revisão e reescrita de textos. Ela vai além da correção superficial, ajudando os alunos a construir um conhecimento mais profundo sobre a língua. Através dessa análise, os alunos desenvolvem habilidades gramaticais importantes e aprimoram tanto a comunicação escrita quanto a oral. A Análise Linguística se desdobra em três etapas: a atividade linguística, que ocorre naturalmente através da fala e escrita; a atividade epilinguística, que envolve a gramática internalizada e conhecimentos intuitivos; e a atividade metalinguística, onde se conceitua a língua e se desenvolve um raciocínio consciente sobre ela. Enquanto as atividades linguísticas e epilinguísticas ocorrem no contexto sociocultural, a atividade metalinguística deve ser promovida no ambiente escolar.
Primeiramente, é indispensável pontuar que a análise linguística desempenha um papel fundamental no contexto do ensino e aprendizado da língua portuguesa. Durante a palestra, pude perceber que compreender os mecanismos gramaticais e linguísticos é essencial para promover uma prática pedagógica eficaz. No entanto, essa compreensão vai além dos aspectos formais da língua; ela também abarca os elementos sociais e culturais que permeiam os usos reais da língua inseridos em seus contextos e variedades. Portanto, a palestra me proporcionou a reflexão de quando aplicados esses conhecimentos em sala de aula, não apenas enriquecemos as atividades, mas também auxiliamos os alunos a desenvolver uma compreensão mais profunda e consciente da linguagem.
Após assistir ao vídeo, compreendi que a gramática vai muito mais além do que apenas ensinar no quadro e sim, abrange uma vasta variedade de abordagens que podem ser utilizadas no ensino da gramática como, por exemplo, através da análise linguística que propõe sair dos estudos focados apenas na linguística, mas sem deixá-la de lado totalmente, abrindo oportunidades de reescrita para o estudante refletir sobre o seu ato de escrever e criando um entendimento do texto proposto. Além disso, o estudante pode utilizar dos conhecimentos linguísticos e epilinguísticos durante o ensino da gramática para realizar atividades e desenvolver suas habilidades cognitivas.
A palestra da Dra. Livía Suassuna destacou a importância de uma abordagem equilibrada da gramática, integrando-a ao contexto da comunicação real e utilizando métodos pedagógicos dinâmicos. Em vez de focar apenas na correção gramatical, é essencial envolver os alunos na análise de textos concretos e promover a reflexão metalinguística para desenvolver suas habilidades linguísticas de forma mais eficaz. A análise linguística é essencial no ensino da língua portuguesa, pois vai além da correção superficial e promove um entendimento mais profundo da língua. Dessa forma, devemos incorporar a análise linguística em nossa metodologia como um processo de reflexão da língua portuguesa.
A palestra apresenta uma discussão aprofundada sobre a aplicação da gramática no ensino de português. Os professores destacam a importância de uma abordagem equilibrada para ensinar gramática, não apenas como uma coleção de regras, mas integrada ao contexto da comunicação real. Também sugerem métodos pedagógicos que tornam as aulas mais dinâmicas e relevantes, abordando desafios comuns e oferecendo estratégias práticas para melhorar o engajamento dos alunos. Além disso, ressaltam os benefícios diretos do ensino eficaz da gramática, como a melhoria na escrita e na expressão oral dos alunos. Uma ótima referência para quem busca aprimorar a prática de ensino de Língua Portuguesa com foco na gramática!
minuto 10:44 A professora Lívia Suassuna nos presenteou com uma reflexão profunda sobre a proposta de Geraldi e sua relação com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Ao destacar a centralidade do texto e a articulação entre leitura, produção e análise linguística, a professora nos convida a repensar nossas práticas pedagógicas. Geraldi, um dos grandes nomes da Linguística Aplicada no Brasil, sempre defendeu a importância de um ensino de Língua Portuguesa mais significativo e contextualizado. A BNCC, por sua vez, ao valorizar a análise linguística, vem ao encontro das propostas de Geraldi, incentivando uma leitura mais crítica e reflexiva dos textos. Ao trabalharmos com diferentes gêneros textuais e promovermos a produção de textos autênticos, estamos não apenas desenvolvendo habilidades linguísticas, mas também formando leitores e escritores mais competentes e críticos. A análise linguística, nesse contexto, se configura como uma ferramenta essencial para a compreensão dos mecanismos linguísticos e para a construção de sentidos.
Na palestra da Professora Lívia Suassuna, tivemos a oportunidade de acompanhar a trajetória histórica do conceito de "análise linguística". A professora destaca a contribuição fundamental de Geraldi, que ao introduzir o termo, revolucionou a forma como entendemos o ensino de língua portuguesa, colocando o texto em primeiro plano e a gramática como ferramenta auxiliar. A partir daí, diversos autores aprofundaram essa perspectiva, sempre com o objetivo de promover a interação do aluno com o texto e o desenvolvimento de suas habilidades comunicativas. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), apesar de suas limitações, também contribuíram para consolidar a análise linguística como uma abordagem pedagógica relevante e eficaz.
Refletindo nas contribuições da Profª. Lívia Suassuna, é possível observar como a gramática normativa e a análise linguística podem contribuir na formação do aluno-ativo. A professora propõe o trabalho com gramática e análise linguística no ensino de língua portuguesa, buscando comparar as duas abordagens, observando as semelhanças e as diferenças das propostas metodológicas, verificando as constantes atualizações acerca das mudanças históricas sofridas com o passar do tempo. Para bem falar ou escrever, depende-se de uma produção oral e escrita, que só ocorre em verdadeiros usos da língua e que pode ser estimulada por meio de atividades de análise linguística, as quais levam o aluno à compreensão do processo de aquisição da língua. Assim, compreendendo o uso, pode-se organizar ideias e refletir sobre a língua dentro de um contexto, na sua função de interação. Entende-se que não é o ensino da gramática de forma isolada que garante o entendimento da língua, mas sim um ensino da gramática que, por meio da reflexão sobre diferentes produções, propicie organizar e refletir sobre a língua.
Diante do exposto, entendi que análise linguística não se limita apenas a correção gramatical, envolvendo uma abordagem integrada que inclui três aspectos: uma atividade linguística (o uso natural da língua), uma epilinguística (reflexão sobre o uso da língua) e a metalinguística (reflexão conceitual sobre a língua). O eixo de leitura e produção textual deve ser abrangido pela prática, possibilitando uma análise contextualizada e profunda da linguagem. O objetivo é aumentar a qualidade da escrita e fortalecer a capacidade reflexiva dos estudantes em relação ao uso da linguagem, de acordo com as diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
A exposição feita pela professora Lívia Suassuna (UFPE), sob um viés teórico e prático, reforça a compreensão da análise linguística como caminho para a formação de alunos capazes de aturar e refletir sobre a língua(gem) da qual lançam mão em suas próprias produções comunicativas. Para além do estudo estrutural da gramática tradicional, as práticas de análise linguística, sob uma perspectiva sociointeracionista de linguagem, expandem o ensino de língua ao passo que consideram, também, aspectos relativos à enunciação, de maneira integrada aos eixos de leitura e produção de textos (orais ou não). Além disso, uma ressalva feita foi em relação ao ensino (ou não) de aspectos gramaticais e, nesse caso, chega-se à conclusão que a análise linguística não anula o ensino de gramática, mas o amplia, de modo a desenvolver no aluno sua capacidade de refletir criticamente sobre seus usos linguísticos. Para tanto, é possível recorrer a atividades linguísticas (uso da língua), epilinguísticas (intervenção na língua) e metalinguísticas (descrição linguística), as quais, em conjunto, permitem essa formação integral do estudante enquanto usuário e analista da língua(gem) a partir de seus conhecimentos prévios. Por fim, do ponto de vista metodológico, a palestrante alude a procedimentos indicados pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) e, na oportunidade, apresenta uma proposta de ensino com foco na análise linguística, o que é feito a partir de gêneros textuais alinhados ao campo da memória. Revela-se, assim, a possibilidade de o professor de português efetivar um trabalho alicerçado na análise linguística, não sendo, pois, uma realidade tão distante do chão da sala de aula.
A palestra da Profa. Lívia Suassuna esclareceu a relação entre análise linguística e gramática. A professora demonstrou que a análise linguística não descarta a importância da gramática, mas a reconfigura, colocando-a a serviço da produção textual. Ao trabalhar com textos reais, os alunos são motivados a compreender as regras gramaticais como ferramentas para construir significados e não como um fim em si mesmo.
Na vídeo aula de conhecimentos gramaticais na aula de português, ministrada pela professora, doutora, Lívia Suassuna, inicialmente fez um relato histórico do surgimento do termo: Analise Linguística, introduziu as concepções sócio interacionista de linguagem,fez referência as práticas articuladas , leitura, produção de texto, características de analise linguística. Para se ter uma compreensão sobre a análise linguística,faz necessário recorrer aos estudos do professor Geraldi, que diz em seus discursos que, para ter compreensão da linguagem é necessário primordialmente a prática da escrita pelo o aluno num processo de revisão e de reescrita textual,o qual exige uma tomada de consciência dos mecanismos linguísticos e discursivos acionados quando do uso da linguagem Sendo assim, é compreensível que a análise linguística traz uma oportunidade de conhecer mais profundamente a língua quando se faz reescrita do texto, buscando não somente as correções gramaticais do texto,mas refletindo sobre esses mesmos erros, buscando um aprendizado significativo.
Durante a palestra gerenciada por, Herbert, Ana Paula e Lívia. É possível destacar que a análise linguística é dita como importante para o trabalho de textos, utilizando da gramática como apoio no processo de aprendizagem. Apesar de ser uma prática antiga e não adequada, percebemos que a gramática tradicional não deve ser abandonada e que a análise linguística não deve se limitar apenas a gramática.
Boa noite, a todos (as)!!! Estou extremamente triste, não foi possível participar do nosso compromisso de hoje. Espero em Deus, que no próximo, possamos estarmos juntos nesta sede e busca contínua por Conhecimentos que nunca cessa!!!
A fala da professora Lívia Sussana desanuvia muitas dúvidas, evidencia a importância da Análise linguística como prática de reflexão da língua. O exemplos de atividade ajudam muito a criar um caminho metodológico da aplicação desse conhecimento.
Lívia: inspiração, profissionalismo, ética (...)
A palestra enriquece nossa formação enquanto estudante, trazendo profunda base teorica com referencial e buscando aplicá-la a sala de aula ao demonstrar atvidades possíveis de serem realizadas.
Após assistir o vídeo, percebi que a análise linguística é essencial no ensino e aprendizado da língua portuguesa, especialmente quando vista sob um olhar e uma perspectiva sociointeracionista da linguagem. Nessa visão, a linguagem é entendida como uma atividade social que se desenvolve e se negocia nas interações entre as pessoas dentro de uma comunidade. Dentro desse contexto, a análise linguística vai além do estudo dos aspectos formais da língua, como gramática e estrutura textual, para considerar também os aspectos sociais e culturais presentes na comunicação verbal. Isso envolve compreender as diversas variedades linguísticas, o papel da linguagem na construção de identidades e como os contextos sociais influenciam a produção e interpretação de textos.
A palestra me proporcionou uma compreensão mais aprofundada sobre a análise linguística. A exposição realizada destacou a importância de compreender os mecanismos gramaticais e linguísticos para promover uma efetiva prática pedagógica.
Logo, a análise linguística pode contribuir para o desenvolvimento da competência comunicativa dos alunos, permitindo uma abordagem mais consciente e reflexiva sobre a língua portuguesa. Protanto, entender os aspectos linguísticos, como a estrutura gramatical, a semântica e a pragmática, é fundamental para o ensino e aprendizado da língua portuguesa. Como se vê, pude perceber como essa compreensão pode enriquecer as atividades em sala de aula, proporcionando aos alunos uma melhor compreensão e domínio da linguagem. Fiquei realmente impressionada com a forma como a palestra enfatizou a importância da análise linguística no contexto do ensino de português, e estou ansiosa para aplicar esses conhecimentos em minha prática educacional.❤😊
Nubia Cruz dos Santos
A compreensão acerca de analise linguística a partir desta palestra foi que o estudo da gramática constitui uma parte da prática de analise linguística, esta, trabalhando uma visão ampla nos estudos da língua. O ensino de gramática parte do próprio texto do aluno, pois é lá que os alunos suscitam suas dúvidas e o espaço para o ensino de gramática terá a justificativa articulada. A análise linguística trabalha tanto as questões tradicionais da gramática quanto de questões referentes ao texto, não trabalha só uma coisa nem outra, é uma alternativa à prática tradicional de conteúdos gramaticais isolados, pois com isso, se busca descrever as diferentes operações textuais em nível mais amplo (discursivo), quanto num nível menos amplo (ex.: como se dá uma análise morfológica). É fundamental no estudo d gramática em AL, estudar a variedade de recursos expressivos que os alunos carregam consigo ou adquirem ao longo de sua jornada escolar, é necessário que nas aulas de LP busque-se desenvolver atividades linguísticas (quando se faz o uso), epilinguísticas (quando o aluno passa a intervir na língua, mobilizando seus conhecimentos prévios a respeito do assunto) e metalinguísticas (referente ao estudo da língua, em sua estrutura e organização), o que se percebe é que a escola valoriza mais as atividades metalinguísticas do que as atividades linguísticas e epilinguísticas, sem levar em consideração que primeiramente o aluno desenvolve atividades linguísticas e que após isso se faz necessário desenvolver uma prática reflexiva de seus usos, suscitando dúvidas e a busca por respostas.
Vitória Eloisa Costa dos Santos
Conforme pontuado nesta palestra compreendi que os conhecimentos gramaticais são fundamentais para o domínio da língua portuguesa e compreender os mecanismos gramaticais e linguísticos para promover uma efetiva prática pedagógica é de grande importância nas aulas. Quando falamos em sala de aula e ensino de português, eles abrangem diversos aspectos da gramática e são essenciais para a compreensão e produção de textos.
Com isso o estudo dos conhecimentos gramaticais é fundamental para aprimorar a comunicação escrita e oral, mas é importante equilibrar o ensino com outras abordagens que valorizem a compreensão e a criatividade na língua portuguesa não apenas focar excessivamente na gramática normativa nas aulas é fundamental a mobilização do uso da língua com atividade linguística, depois seguir para uma atividade epilinguística de mobilização e reflexão do uso da língua e logo após seguir para uma atividade metalinguística conceituando a língua. Dessa maneira, a análise linguística parte de uma sistemática reflexão dos saberes, de uma gramática internalizada, seguindo para uma gramática descritiva, para em seguida utilizar uma gramática normativa.
Conclui-se que além da escuta, leitura e produção de textos, o aluno precisa refletir criticamente sobre a língua e observar, descrever e categorizar. É essencial ampliar a compreensão sobre a análise linguística e integrá-la ao ensino enfatizando para que tenham uma melhor compreensão.
Claudia A.Diiniz. A palestra expôs as modalidades de análise linguística e mostra uma variedade de recursos a disposição do aluno para desenvolver e construir uma melhor atividade linguística, onde a gramática não deve ser apresentada como absoleta, mas sim como um forma auxiliar na aprendizagem, foram apresentados vários autores que aprofundam o estudo da análise linguística , onde a interação com o texto é um fator importante, destaca ainda várias contribuições dos Parâmetros Curriculares Nacionais .Aborda ainda a importância da reescrita como.meio de melhor obter os objetivos da aprendizagem e não somente limitar a higienizacao dos textos no que se refere a gramática e ortografia.
A palestra evidência a importância da Análise linguística,coloca em ênfase a oportunidade de revisão reeescrita de textos,como o aluno deve esta inserido dentro de atividades linguísticas,contempla a interação dos alunos,a prática de análise linguística,o desenvolvimento da língua,da leitura,contextualiza os conhecimentos através da compreensão do sociointeracista,da sua metodologia,atividades metalinguísticas,epilinguisticas,
para o desenvolvimento de práticas de leituras,interpretação,reflexão acerca da língua,para que o aluno tenha uma variedade de conhecimento gramátical,que faça sentido para o aluno,para que o aluno esteja inserido e tenha uma maior compreensão.
A apresentação que a professora Dra. Livía fez sobre os conhecimentos gramaticais na aula de português e a abordagem da analíse linguística foram excelentes e me ajudaram a compreender que a AL é essencial para o ensino da língua pois a abordagem do ensino tradicional de gramática não atende e não é suficiente para o desenvolvimento tanto na leitura quanto na escrita do aluno, já que essas atividades gramaticais não garantem a continuidade da atividade linguística por se basear em conteúdos que os alunos não conseguem relacionar com suas experiências enquanto usuários dessa língua. Para mudar essa situação é fundamental que os professores criem oportunidades de reflexão em sala de aula utilizando atividades de reflexão metalinguística, pois essas atividades permitem que os alunos reflitam a partir dos próprios fenômenos da linguagem, mobilizando suas capacidades linguísticas para explicar e entender melhor o que estão estudando. Assim a gramática se torna relevante para que esses alunos compreendam os fenômenos da língua da qual ele é usuário, e para que isso ocorra, a prática de análise linguística precisa estar presente na formação desses estudantes.
Na analise explica que a linguística devia ser aplicada primordialmente apartir da escrita do aluno atravez de um processo de revisão e reescrita textual que exige uma tomada de consciência dos mecanismos linguísticos e o melhor momento que pode se fazer isso é reescrevendo.
Ao final o aluno deve compreender a capacidade de reflexão sobre a língua.
O professor de língua portuguesa possui na sala de aula uma função catalisadora, em que para desenvolver nos alunos uma reflexão sobre a língua precisa partir de seus conhecimentos prévios, de forma a fazer uma sondagem sobre o que eles já conhecem sobre o assunto. Dessa forma, tal prática acontece por meio da mobilização do uso da língua (atividade linguística), depois parte para a uma atividade epilinguística (mobilização, reflexão do uso da língua) para uma atividade metalinguística (conceituar a língua). Dessa maneira, a análise linguística parte de uma sistemática reflexão dos saberes, em que parte de uma gramática internalizada (conhecimentos inconscientes de similaridade a estrutura da língua), em seguida a uma gramática descritiva (diz como é a estrutura da língua sem definir o que é certo ou errado) para partir a uma gramática normativa (elege normas para a língua).Logo, além da escuta, leitura e produção de textos, o aluno precisa refletir criticamente sobre a língua e observar, descrever e categorizar.
A forma como a professora Dra. Lívia Suassuna expõe o tema é muito interessante, é possível perceber que ela domina bastante a temática. A partir da suas colocações, pude inferir que a (AL) se propõe a sair de uma visão centrada apenas nos aspectos linguísticos, mas não deixando estes de lado de maneira nenhuma, pois são a base para uma reflexão mais profunda sobre o ensino de língua.
Nesta perspectiva, o processo de produção textual na aula de português, não deve ser entendida apenas como um processo de identificar e corrigir os erros dos alunos, mas levar o aluno a construir um pensamento mais reflexivo sobre seus próprio ato de escrever, a colocá-lo numa posição de alerta sobre sua própria produção. Em suma, a palestra traz uma verdadeira aula sobre a presença e o "fazer " da (AL) em sala de aula, acredito que muitos profissionais que já atuam na educação e os que ainda estão em formação, puderam ter uma verdadeira reflexão sobre as aulas de português.
Analisando a palestra percebe-se uma vasta opções de abordagens na análise linguística, uma delas ( que eu queria que existe no meu tempo de aluno) é a correção do texto produzido pelo aluno, na sua reescrita orientada, não só na parte gramatical. Mas de uma forma geral. A professora Lívia Suassuna chama atenção para as opções de abordagem de análise linguística e que se pode trabalhar a gramática também, elas nao estão disssociadas e sim em conjunto. Mas tem que se analisar o texto do aluno, as pistas que estão explicitas no texto.
Acredito que o momento mais propício para abordar a Análise Linguística é durante a revisão e reescrita de textos. Nesse sentido, a AL não deve se restringir apenas à correção superficial do texto, mas sim ser utilizada como uma ferramenta para auxiliar os alunos na construção de conhecimento. Aqueles que aprendem a refletir sobre a língua estão, na verdade, desenvolvendo habilidades gramaticais, que consistem em uma reflexão mais aprofundada sobre a linguagem. Entendi que a Análise Linguística se desdobra em três etapas distintas. Na primeira etapa, a atividade linguística surge da interação social através da escrita e da fala. Na segunda etapa, encontramos a atividade epilinguística, que ocorre quando se recorre à gramática internalizada, composta por conhecimentos intuitivos. Por exemplo, quando alguém sente que está faltando uma palavra para expressar uma ideia, está realizando uma atividade epilinguística, que é uma reflexão superficial sobre a língua acessível a todos os falantes. Já a terceira etapa é a metalinguística, na qual se conceitua a língua e se desenvolve um raciocínio consciente sobre ela. É importante ressaltar que as atividades linguísticas e epilinguísticas ocorrem naturalmente no contexto sociocultural, independentemente da escola, enquanto a atividade metalinguística deve ser promovida no ambiente escolar.
Henrique Da Silva Cavalcante
Acredito que o melhor lugar para trabalhar a Analise linguista é na revisão e reescrita do texto, dessa forma, a AL não pode se limitar a higienização do texto reescrevendo-o visando só corrigi-lo e sim reescreve-lo para que os alunos possam construir conhecimentos, assim sendo, quem aprende a refletir sobre a língua aprende gramatica que é uma reflexão sobre a língua. Compreendi que a Analise linguística se desenvolve em três instâncias. Na primeira instância a atividade linguística é advinda da interação social por intermédio da escrita e da fala, na segunda instancia encontra-se a atividade epilinguística que ocorre quando se mobiliza a gramatica internalizada, composta por saberes intuitivos, por exemplo quando alguém afirma que está faltando determinada palavra para se expressar, em outras palavras a atividade epilinguística, é a reflexão superficial sobre a língua que todo falante é capaz de executar, e a terceira instancia é a metalinguística onde se conceitua a língua se desenvolvendo o raciocínio consciente sobre ela. Vale salientar que a atividade linguística e epilinguísticas acontecem em âmbito sociocultural independentemente da escola já a atividade metalinguística deve ocorrer na escolarização.
Destaca-se que é fundamental o estudo das variedades dos recursos expressivos postos à disposição do aluno para construir sentidos. Nesse contexto, para que se estabeleçam tais sentidos, pratica-se as atividades: linguísticas, que é o uso cotidiano da língua; a epilinguística, que é a reflexão crítica da língua a partir dos conhecimentos prévios; e a atividade metalinguística, que define, descreve e categoriza os fenômenos linguísticos. Desse modo, a análise linguística é a reflexão contextualizada e consciente da língua, que parte da mobilização de conhecimentos prévios do aluno para descrever e explicar a língua em uso. Por isso, os PCN sugerem que sejam propostas situações didáticas em que o aluno possa operar sobre a língua partindo das atividades epilinguísticas e metalinguísticas.
Durante a palestra, foram expostas variadas metodologias e abordagens para a realização da análise linguística. Essas compreenderam métodos de análise textual, como a análise semântica e pragmática, assim como técnicas de análise estrutural, como a análise morfológica e sintática. Além disso, houve discussão sobre a relevância de levar em conta as práticas sociais e culturais associadas à linguagem.
Uma explicação que me marcou muito na voz da professora Lívia é a de que a gramática será muito mais proveitosa para o aluno quando estiver associada a uma dúvida real/funcional acerca de sua própria produção ou leitura do que quando o professor chega em sala de aula com conteúdos que o aluno não perguntou (o movimento correto se dá do intuitivo ao teórico). O PCN colabora com o professor no sentido de que o introduz em um referencial metodológico de tratamento da Análise Linguística.
Conhecimentos gramaticais na aula de português, análise linguística que a partir de 1981 que então passou a ser chamada, é importante que o professor realize o processo em sala de aula com a reescrita de texto através da produção de texto de cada aluno, produzir a prática da reescrita e analisar os erros para então desenvolver seu processo para o seu melhor. Isso serve também em questões amplas a propósito do texto. Trabalhar com o aluno o processo da reescrita para que o mesmo atinja seus objetivos, não podemos limitar a prática de higienização do texto em aspectos gramaticais e ortográficos, não somente ao termo "correções". O processo de reescrita de seu próprio texto coma mediação do docente leva a aprendizado e melhorias tanto na parte ortográfica como oral.
Essa temática muito me interessa, visto que fui atraída para o curso de Letras português pela necessidade que eu enxergo ter em aprender gramática, e, por conseguinte passar a “ensinar gramática”. Logo no inicio do curso fui surpreendida por uma colocação de uma professora, que eu não iria aprender gramática no curso de Letras, mas sim, aprender a fazer uso da mesma, confesso que fiquei confusa. Hoje compreendo que a professora estava falando com o olhar da análise linguística, que enriquece e atribui sentido ao estudo de gramática, e a palestrante professora Lívia Suassuna reforça essa questão, como também pontua possibilidades para a prática em sala de aula.
Jair: Na exposição da Profa. Dra. Lívia Suassuna, temos um panorama histórico do conceito de "análise linguística", como e quando surgiu o termo. Ela aponta Geraldi como o primeiro a falar em análise linguística, em que ele destaca a importância de trabalhar o texto principalmente e ter a gramática como um auxilio na aprendizagem, o uso do texto produzido na aula, destacando o escrita e a reescrita. Além disso, alerta também sobre não abandonar a gramática tradicional e que a análise linguística não pode ser a higienização do texto do aluno, corrigindo aspectos gramaticais e ortográficos, mas construir um texto para algum objetivo comunicativo. Assim, Lívia apresenta vários autores que vão aprofundar esses objetivos da análise linguística, sempre reforçando a relevância de se trabalhar a interação com o texto. Deste modo, ela destaca também as contribuições dos PCNs (Os Parâmetros Curriculares Nacionais), que mesmo possuindo algumas limitações, são bons orientadores para o ensino a partir de uma análise linguística.
A palestrante discute a importância de abordar dúvidas ou problemas recorrentes dos alunos, enfatizando uma abordagem estruturada ao trabalho de programação em vez de tentar resolver tudo ao mesmo tempo.
Um ponto importante é que a prática da análise linguística não deve se limitar apenas à correção de aspectos gramaticais e ortográficos dos textos dos alunos, mas deve envolver o envolvimento dos alunos na reconstrução de seu conhecimento por meio da escrita.
Vemos que o objetivo essencial da análise linguística é melhorar a escrita de textos, permitindo que os professores organizem atividades que tenham como foco os aspectos sistemáticos da língua portuguesa e não apenas terminologia gramatical.
É destacado uma mudança do conteúdo gramatical isolado para a análise de textos concretos, o que ajuda a descrever diversas operações de construção textual em diferentes níveis. Embora seja importante focar apenas na estrutura do texto, é igualmente vital considerar a linguagem em todos os níveis para uma análise linguística abrangente.
Resumidamente, há uma distinção entre gramática e linguística; a educação não deve ter como objetivo apenas produzir gramáticos, mas sim desenvolver as capacidades reflexivas dos alunos em relação ao uso da linguagem.
Durante a palestra pude perceber como a AL surge como uma ferramenta que ajuda o professor atribuir mais conceitos além da gramatica tradicional em sala de aula. Sabemos que o ensino de português vai muito além da decodificação e correção de erros gramaticais dos alunos, esse ensino, acima de tudo, deve propor ao aluno um domínio de compreensão das diversas faces de um texto, algo que a AL consegue proporcionar quando bem trabalhada em sala de aula.
A Análise Linguística discutida no video é uma ferramenta essencial no ensino da língua portuguesa, especialmente durante a revisão e reescrita de textos. Ela vai além da correção superficial, ajudando os alunos a construir um conhecimento mais profundo sobre a língua. Através dessa análise, os alunos desenvolvem habilidades gramaticais importantes e aprimoram tanto a comunicação escrita quanto a oral.
A Análise Linguística se desdobra em três etapas: a atividade linguística, que ocorre naturalmente através da fala e escrita; a atividade epilinguística, que envolve a gramática internalizada e conhecimentos intuitivos; e a atividade metalinguística, onde se conceitua a língua e se desenvolve um raciocínio consciente sobre ela. Enquanto as atividades linguísticas e epilinguísticas ocorrem no contexto sociocultural, a atividade metalinguística deve ser promovida no ambiente escolar.
Primeiramente, é indispensável pontuar que a análise linguística desempenha um papel fundamental no contexto do ensino e aprendizado da língua portuguesa. Durante a palestra, pude perceber que compreender os mecanismos gramaticais e linguísticos é essencial para promover uma prática pedagógica eficaz. No entanto, essa compreensão vai além dos aspectos formais da língua; ela também abarca os elementos sociais e culturais que permeiam os usos reais da língua inseridos em seus contextos e variedades. Portanto, a palestra me proporcionou a reflexão de quando aplicados esses conhecimentos em sala de aula, não apenas enriquecemos as atividades, mas também auxiliamos os alunos a desenvolver uma compreensão mais profunda e consciente da linguagem.
Após assistir ao vídeo, compreendi que a gramática vai muito mais além do que apenas ensinar no quadro e sim, abrange uma vasta variedade de abordagens que podem ser utilizadas no ensino da gramática como, por exemplo, através da análise linguística que propõe sair dos estudos focados apenas na linguística, mas sem deixá-la de lado totalmente, abrindo oportunidades de reescrita para o estudante refletir sobre o seu ato de escrever e criando um entendimento do texto proposto. Além disso, o estudante pode utilizar dos conhecimentos linguísticos e epilinguísticos durante o ensino da gramática para realizar atividades e desenvolver suas habilidades cognitivas.
A palestra da Dra. Livía Suassuna destacou a importância de uma abordagem equilibrada da gramática, integrando-a ao contexto da comunicação real e utilizando métodos pedagógicos dinâmicos. Em vez de focar apenas na correção gramatical, é essencial envolver os alunos na análise de textos concretos e promover a reflexão metalinguística para desenvolver suas habilidades linguísticas de forma mais eficaz. A análise linguística é essencial no ensino da língua portuguesa, pois vai além da correção superficial e promove um entendimento mais profundo da língua. Dessa forma, devemos incorporar a análise linguística em nossa metodologia como um processo de reflexão da língua portuguesa.
A palestra apresenta uma discussão aprofundada sobre a aplicação da gramática no ensino de português. Os professores destacam a importância de uma abordagem equilibrada para ensinar gramática, não apenas como uma coleção de regras, mas integrada ao contexto da comunicação real. Também sugerem métodos pedagógicos que tornam as aulas mais dinâmicas e relevantes, abordando desafios comuns e oferecendo estratégias práticas para melhorar o engajamento dos alunos. Além disso, ressaltam os benefícios diretos do ensino eficaz da gramática, como a melhoria na escrita e na expressão oral dos alunos. Uma ótima referência para quem busca aprimorar a prática de ensino de Língua Portuguesa com foco na gramática!
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A professora Lívia Suassuna nos presenteou com uma reflexão profunda sobre a proposta de Geraldi e sua relação com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Ao destacar a centralidade do texto e a articulação entre leitura, produção e análise linguística, a professora nos convida a repensar nossas práticas pedagógicas.
Geraldi, um dos grandes nomes da Linguística Aplicada no Brasil, sempre defendeu a importância de um ensino de Língua Portuguesa mais significativo e contextualizado. A BNCC, por sua vez, ao valorizar a análise linguística, vem ao encontro das propostas de Geraldi, incentivando uma leitura mais crítica e reflexiva dos textos.
Ao trabalharmos com diferentes gêneros textuais e promovermos a produção de textos autênticos, estamos não apenas desenvolvendo habilidades linguísticas, mas também formando leitores e escritores mais competentes e críticos. A análise linguística, nesse contexto, se configura como uma ferramenta essencial para a compreensão dos mecanismos linguísticos e para a construção de sentidos.
Na palestra da Professora Lívia Suassuna, tivemos a oportunidade de acompanhar a trajetória histórica do conceito de "análise linguística". A professora destaca a contribuição fundamental de Geraldi, que ao introduzir o termo, revolucionou a forma como entendemos o ensino de língua portuguesa, colocando o texto em primeiro plano e a gramática como ferramenta auxiliar. A partir daí, diversos autores aprofundaram essa perspectiva, sempre com o objetivo de promover a interação do aluno com o texto e o desenvolvimento de suas habilidades comunicativas. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), apesar de suas limitações, também contribuíram para consolidar a análise linguística como uma abordagem pedagógica relevante e eficaz.
Refletindo nas contribuições da Profª. Lívia Suassuna, é possível observar como a gramática normativa e a análise linguística podem contribuir na formação do aluno-ativo. A professora propõe o trabalho com gramática e análise linguística no ensino de língua portuguesa, buscando comparar as duas abordagens, observando as semelhanças e as diferenças das propostas metodológicas, verificando as constantes atualizações acerca das mudanças históricas sofridas com o passar do tempo. Para bem falar ou escrever, depende-se de uma produção oral e escrita, que só ocorre em verdadeiros usos da língua e que pode ser estimulada por meio de atividades de análise linguística, as quais levam o aluno à compreensão do processo de aquisição da língua. Assim, compreendendo o uso, pode-se organizar ideias e refletir sobre a língua dentro de um contexto, na sua função de interação.
Entende-se que não é o ensino da gramática de forma isolada que garante o entendimento da língua, mas sim um ensino da gramática que, por meio da reflexão sobre diferentes produções, propicie organizar e refletir sobre a língua.
Diante do exposto, entendi que análise linguística não se limita apenas a correção gramatical, envolvendo uma abordagem integrada que inclui três aspectos: uma atividade linguística (o uso natural da língua), uma epilinguística (reflexão sobre o uso da língua) e a metalinguística (reflexão conceitual sobre a língua). O eixo de leitura e produção textual deve ser abrangido pela prática, possibilitando uma análise contextualizada e profunda da linguagem. O objetivo é aumentar a qualidade da escrita e fortalecer a capacidade reflexiva dos estudantes em relação ao uso da linguagem, de acordo com as diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
A exposição feita pela professora Lívia Suassuna (UFPE), sob um viés teórico e prático, reforça a compreensão da análise linguística como caminho para a formação de alunos capazes de aturar e refletir sobre a língua(gem) da qual lançam mão em suas próprias produções comunicativas. Para além do estudo estrutural da gramática tradicional, as práticas de análise linguística, sob uma perspectiva sociointeracionista de linguagem, expandem o ensino de língua ao passo que consideram, também, aspectos relativos à enunciação, de maneira integrada aos eixos de leitura e produção de textos (orais ou não).
Além disso, uma ressalva feita foi em relação ao ensino (ou não) de aspectos gramaticais e, nesse caso, chega-se à conclusão que a análise linguística não anula o ensino de gramática, mas o amplia, de modo a desenvolver no aluno sua capacidade de refletir criticamente sobre seus usos linguísticos. Para tanto, é possível recorrer a atividades linguísticas (uso da língua), epilinguísticas (intervenção na língua) e metalinguísticas (descrição linguística), as quais, em conjunto, permitem essa formação integral do estudante enquanto usuário e analista da língua(gem) a partir de seus conhecimentos prévios.
Por fim, do ponto de vista metodológico, a palestrante alude a procedimentos indicados pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) e, na oportunidade, apresenta uma proposta de ensino com foco na análise linguística, o que é feito a partir de gêneros textuais alinhados ao campo da memória. Revela-se, assim, a possibilidade de o professor de português efetivar um trabalho alicerçado na análise linguística, não sendo, pois, uma realidade tão distante do chão da sala de aula.
A palestra da Profa. Lívia Suassuna esclareceu a relação entre análise linguística e gramática. A professora demonstrou que a análise linguística não descarta a importância da gramática, mas a reconfigura, colocando-a a serviço da produção textual. Ao trabalhar com textos reais, os alunos são motivados a compreender as regras gramaticais como ferramentas para construir significados e não como um fim em si mesmo.
Na vídeo aula de conhecimentos gramaticais na aula de português, ministrada pela professora, doutora, Lívia Suassuna, inicialmente fez um relato histórico do surgimento do termo: Analise Linguística, introduziu as concepções sócio interacionista de linguagem,fez referência as práticas articuladas , leitura, produção de texto, características de analise linguística. Para se ter uma compreensão sobre a análise linguística,faz necessário recorrer aos estudos do professor Geraldi, que diz em seus discursos que, para ter compreensão da linguagem é necessário primordialmente a prática da escrita pelo o aluno num processo de revisão e de reescrita textual,o qual exige uma tomada de consciência dos mecanismos linguísticos e discursivos acionados quando do uso da linguagem Sendo assim, é compreensível que a análise linguística traz uma oportunidade de conhecer mais profundamente a língua quando se faz reescrita do texto, buscando não somente as correções gramaticais do texto,mas refletindo sobre esses mesmos erros, buscando um aprendizado significativo.
Excelente aula, parabéns!!
Boa noti muito bom 👍
Durante a palestra gerenciada por, Herbert, Ana Paula e Lívia. É possível destacar que a análise linguística é dita como importante para o trabalho de textos, utilizando da gramática como apoio no processo de aprendizagem. Apesar de ser uma prática antiga e não adequada, percebemos que a gramática tradicional não deve ser abandonada e que a análise linguística não deve se limitar apenas a gramática.
Boa noite, a todos (as)!!! Estou extremamente triste, não foi possível participar do nosso compromisso de hoje. Espero em Deus, que no próximo, possamos estarmos juntos nesta sede e busca contínua por Conhecimentos que nunca cessa!!!