Coleção Gibi de Ouro - 1985 - Resenha Literária

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  • Опубликовано: 1 фев 2025

Комментарии • 15

  • @AntonioSiqueira-q5q
    @AntonioSiqueira-q5q 9 дней назад +1

    Olá. Boa noite pra todos aí. Meu nome é Antonio e sou do interior paulista. Encontrei o canal, e cara, fiquei muito nostálgico, tenho 50 anos e tenho muitos gibis do fantasma e Tarzan, alguns antigos eoriginais. Voltei pra minha infância. Que legal. Fiquem bem. Até mais.

    • @Rcult
      @Rcult  9 дней назад

      Obrigado Antonio! Sou fã do Fantasma e do Tarzan.

  • @robsongeraldodossantos1718
    @robsongeraldodossantos1718 20 дней назад +1

    Lembro-me de uma série fantástica de quadrinhos, a "Gibi Quinzenal", que compilava vários personagens em cada edição. Íamos, alguns colegas e eu, a pé para a escola para ajuntar o dinheiro da passagem para adquirir as edições. O formato era gigante, bem encadernado e impresso em excelente papel. Fico entristecido ao constatar como temos involuído ao longo dos anos. Antes, a arte pululava, inclusive nas músicas populares e nas revistas vendidas nas bancas.

    • @Rcult
      @Rcult  20 дней назад

      Sem dúvidas Robson. Essa coleção era cultura pura.

  • @georgedeoliveiramarques405
    @georgedeoliveiramarques405 20 дней назад +1

    Foi lendo os encartes do Gibi de Ouro que descobri que, em seus primórdios e durante muito tempo, os quadrinhos de aventuras eram lidos em jornais, com sequências diárias de tiras de três ou quatro quadrinhos em preto-e-branco (no domingo, páginas coloridas). Esse formato exigia muito dos roteiristas, que tinham que manter os leitores engajados na narrativa ao longo de semanas e meses, e dos desenhistas, que tinham que ser expressivos em um espaço limitado. As histórias dos jornais eram posteriormente reunidas e publicadas em revistas, como era o caso do Fantasma, Mandrake e Nick Holmes. Essa realidade dever parecer inimaginável para os leitores de geração mais nova, acostumados a revistas e albuns de luxo, até mesmo ao conceito de "graphich novel" (romance gráfico, em tradução ao pé da letra). Tentem imaginar pegar o jornal diariamente, ler três quadrinhos de uma história que iria continuar no dia seguinte e assim ao longo de meses a fio.

    • @Rcult
      @Rcult  20 дней назад

      Eu até recortava e guardava tiras e páginas dominicais. Show George.

  • @georgedeoliveiramarques405
    @georgedeoliveiramarques405 20 дней назад +1

    A resenha lembrou bem que as histórias do Nick Holmes (Rip Kirby) já possuíam temáticas adultas. Basta observar suas primeiras aventuras, que tratavam de viciados em drogas (primeira história), armas químicas (histórias dois e três), delinquência juvenil (história quatro) e espetacular história "as duas mães", sobre a proibição a ex-criminosos para adotar filhos. Pouca gente sabe, mas o roteirista dessas histórias não era Alex Raymond, que criou e desenhou o personagem, mas Ward Greene, que ficou praticamente anônimo e viu Raymond ganhar todos os créditos. Em 1952, Greene foi substituído por Fred Dickenson, que era competente, mas as histórias perderam um pouco de criatividade e força dramática. A edição do Gibi de Ouro traz a história "o Paraíso do Mal", de 1951, uma das últimas de Greene.

    • @Rcult
      @Rcult  20 дней назад

      Essa história está também na coleção Antologia da BD clássica hein George? Acabei de desbloquear essa memória, sem muita convicção se é correta. Por sinal essa outra coleção também merece uma resenha.

    • @georgedeoliveiramarques405
      @georgedeoliveiramarques405 20 дней назад +1

      @@Rcult Exatamente, Antologia da Banda Desenhada Clássica n. 3 - "As Duas Mães" continua minha história favorita do Rip Kirby e também uma das melhores de qualquer época.

  • @georgedeoliveiramarques405
    @georgedeoliveiramarques405 20 дней назад +1

    O Fantasma que li na minha infância e adolescência (anos 1980) era um herói quase perfeito: forte, destemido, enfrentava os vilões com perfeição, quase nunca se feria, casado com uma linda mulher e pai de dois lindos gêmeos. O país no qual residia, a fictícia Bangala, era claramente uma nação africana bem administrada, com um governo democrático (presidente Luaga), com paz e justiça nas florestas por conta do fantasma e da patrulha da selva, eventualmente ameaçados por criminosos e pelo antigo ditador do país, General Bababu. Quando fui ler as primeira histórias de Falk, escritas nos anos 1930, Bangala era uma colônia (com carcterísticas africanas, mas com alguns elementos asiáticos) administrada por brancos, as tribos nativas eram selvagens e o fantasma conseguia impor sua vontade graças a uma boa dose de superstição daquelas tribos. Ao longo das décadas, as histórias foram mostrando um perfil mais positivo dos locais.

    • @Rcult
      @Rcult  20 дней назад

      Eu penso que se ele tivesse seguido sendo publicado exatamente da forma que era ainda seria viável e teria uma sólida base de fãs e digo isso usando como case o Tex.

    • @Rcult
      @Rcult  20 дней назад

      Mas as primeiras histórias realmente envelheceram mal, como exemplo também as histórias do personagem na segunda Guerra. Obrigado pela maravilhosa contribuição George.

  • @georgedeoliveiramarques405
    @georgedeoliveiramarques405 20 дней назад +1

    Em relação ao Fantasma, não acho que o personagem tenha sido cancelado. Até bem recentemente houve uma tentativa de reunir Fantasma, Mandrake e Flash Gordon numa equipe intitulada Kings Watch (referência à King Features Syndicate, detentora dos direitos autorais dos personagens). O fato, um tanto curioso do fantasma andar meio esquecido é porque o personagem, apesar de origem norte-americana, fez muito mais sucesso fora dos EUA. Além do Brasil, o fantasma foi sucesso estrondoso de vendas na Suécia, Austrália e Índia. Esses países não se contentavam em consumir apenas a histórias americanas e passaram a produzir suas próprias. As histórias suecas, em geral inferiores às de Lee Falk, foram publicadas regularmente no Brasil (sem apresentar crédito dos autores) pela RGE desde meados dos 1980 até o cancelamento da revista do Fantasma no Brasil em torno de 1993. Apesar de medianas em sua maioria, algumas histórias suecas com os antepassados do Fantasma eram muito boas. Artistas brasileiros também escreveram e desenharam histórias do fantasma (destaque para Walmir Amaral), mas com resultados desiguais. Na Austrália, a Frew comics é a editora que publica há mais tempo no mundo, e de forma contínua, uma revista dedicada apenas ao fantasma.

    • @Rcult
      @Rcult  20 дней назад

      Essa reunião dos personagens da KF foi no final dos anos 80, o Defenders of The Earth. Já fazem 35 anos pelo menos. O tempo passa rápido e a gente não nota. Já perguntei a vários adolescentes se conhecem o Fantasma e eles dizem que nunca ouviram falar, mesmo os que gostam de quadrinhos. O cancelamento não existe em países como a Suécia mas é uma realidade em países como o Brasil, um verdadeiro laboratório Gramscista.
      Assim respeito a sua opinião meu amigão mas nesse caso não descarto a possibilidade de cancelamento consciente, o que já foi constatado em várias ocasiões.