Me identifico muito com a fala dela, eu não gosto nem de ser identificada como advogada. Eu atuei por 6 anos em contencioso cível de escritório, trabalhava por 12 horas no mínimo, com um salário vergonhoso e sem benefícios (minha hora não valia nada). Fiz uma pós-graduação em direito civil durante a pandemia, que refletiu minimamente na melhora do salário, mas a exploração continuou a mesma. Isso acabou com minha saúde mental. É muito triste o que acontece com a profissão, porque o investimento é alto, tanto financeiro quanto de tempo, afinal são 5 anos de curso, mas a OAB só protege os donos de escritórios, que exploram absurdamente os outros profissionais por meio da contratação de associado ou sócio de serviço.
Aconteceu algo semelhante comigo. Sou jovem advogado e também fui explorado. Estou migrando de área e já pensando em outras carreiras. Formei pela UFPE, sou pós-graduado em contencioso cível e execuções e pós em direito previdenciário. Recebia um salário de R$ 1.500,00 reais/44h semanais. Não recebia férias e nem décimo terceiro, pois fui contratado como associado.
eu gostei do vídeo dela, porque o vídeo dela não tinha o teor desmotivar os outros colegas. Mas, apenas dizer com toda sinceridade que a advocacia contenciosa e tradicional não é algo que ela quer a longo prazo.
Advocacia é um sacerdócio. Não é para qualquer pessoa. Eu também sou Bacharel em Direito, mas não sou advogado. Até porque, eu milito no esporte há muitos anos. Observando os depoimentos dessas pessoas, vejo que a maioria delas não têm vocação para a carreira. Não estou criticando, mas pelo o que elas falam, isso é perceptível. A grande maioria dos jovens advogados não têm vocação. Talvez em outras áreas, eles seriam mais realizados.
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Me identifico muito com a fala dela, eu não gosto nem de ser identificada como advogada. Eu atuei por 6 anos em contencioso cível de escritório, trabalhava por 12 horas no mínimo, com um salário vergonhoso e sem benefícios (minha hora não valia nada). Fiz uma pós-graduação em direito civil durante a pandemia, que refletiu minimamente na melhora do salário, mas a exploração continuou a mesma. Isso acabou com minha saúde mental. É muito triste o que acontece com a profissão, porque o investimento é alto, tanto financeiro quanto de tempo, afinal são 5 anos de curso, mas a OAB só protege os donos de escritórios, que exploram absurdamente os outros profissionais por meio da contratação de associado ou sócio de serviço.
Aconteceu algo semelhante comigo. Sou jovem advogado e também fui explorado. Estou migrando de área e já pensando em outras carreiras. Formei pela UFPE, sou pós-graduado em contencioso cível e execuções e pós em direito previdenciário.
Recebia um salário de R$ 1.500,00 reais/44h semanais. Não recebia férias e nem décimo terceiro, pois fui contratado como associado.
Eu estava precisando tanto dessa análise, obrigada Prof 🥹
eu gostei do vídeo dela, porque o vídeo dela não tinha o teor desmotivar os outros colegas. Mas, apenas dizer com toda sinceridade que a advocacia contenciosa e tradicional não é algo que ela quer a longo prazo.
Advocacia é um sacerdócio. Não é para qualquer pessoa. Eu também sou Bacharel em Direito, mas não sou advogado. Até porque, eu milito no esporte há muitos anos.
Observando os depoimentos dessas pessoas, vejo que a maioria delas não têm vocação para a carreira. Não estou criticando, mas pelo o que elas falam, isso é perceptível.
A grande maioria dos jovens advogados não têm vocação. Talvez em outras áreas, eles seriam mais realizados.