O Horto | João W. Vilaça | Ministério Assim Está Escrito

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  • Опубликовано: 4 дек 2024
  • O Horto - Produção Ministério Assim Está Escrito
    Composição: Pr. Wanderley Pereira de Lemos
    Melodia: João Wesley Vilaça
    Arranjo musical: Lucas Barros
    Interprete: João Wesley Vilaça
    Produção e edição musical: Amur Gomes
    Piano: Mariana Vilaça
    Teclado: Daniel Pereira
    Acordeon: Amur Gomes
    Violão: Eliezer Cruz
    Baixo: Yasmin Neves
    Bateria: Ben-Hur Lemos
    Orquestra Assim Está Escrito
    Direção de filmagem: João Paulo e João e Miguel
    Operadores de câmera: João e Miguel, Lucas Rodrigues e João Paulo
    Operador de som: João Álvaro Cardoso e Matheus Gabriel
    Assistência geral: Judah Lemos e Pedro Vilaça
    Edição e finalização: Thiago Rafael, Yuri Gabriel, Josué Glória, João Paulo e João Miguel
    LETRA
    No Horto ajoelhado,
    Na noite mais fria,
    Se angustiava pelas penas de alguém;
    Pensando no povo, disperso no
    escuro,
    De coração duro, por causa do véu;
    Seu sangue escorria em gotas
    enormes,
    Pois o que queria era dar-lhes o Céu.
    No Horto ecoa, eis que de repente
    Murmúrio de vozes quebrando o
    silêncio
    Na noite mais fria; mas logo se acalma
    Não tinha inimigos; era seu amigo
    surgindo na guia.
    Logo se adianta para Lhe beijar:
    Que beijo esquisito, que beijo gelado;
    Um beijo sem gosto, era incipiente,
    Era sem calor;
    Faltava uma coisa, faltava tempero,
    Era por dinheiro; faltava o amor.
    No horto o silêncio era tão profundo;
    Parece que o mundo quase morreu
    Ficou sem saber se fora um impulso,
    Se fora um momento de adoração;
    Mas logo o prenderam; O maniataram;
    Era falsidade; era traição.
    No Horto três hastes de madeiro
    lavrado
    Só prá condenado, de longe se via…
    A dor era tanta, de pregos cravados
    Nos pés e nas mãos - Ele não gemia.
    De sorte que havia em Seu coração
    Um só sentimento; não era amargura,
    Nem mágoa de morte; não tinha
    peçonha,
    E não tinha rancor;
    Perdoou Seu povo que tão displicente
    Com ódio doente matava o Amor
    No Horto havia um túmulo vazio
    Ali era frio… a morte O vencera.
    Seu corpo gelado, ali foi deixado
    Com uma pedra lacrado, no túmulo
    jazia
    Mas quanto engano
    Ele era vida e a vida não morre
    Ela nos socorre, arrebenta os grilhões
    Descendo ao inferno, já vivificado,
    Pregou às almas que estavam em
    prisões
    No Horto amanhece surgindo a aurora
    As mulheres choram um pranto
    sentido
    Seu corpo não estava no túmulo
    aberto
    Agora, por certo, havia sumido.
    Mas eis que glorioso surgindo ao lado
    Na pedra assentado, o Anjo bradou:
    Não está mais aqui.
    Rompeu as cadeias do inferno e da
    morte:
    Ele já ressuscitou! Ele já ressuscitou!
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