Imaginário, educação e literatura (Prof. Rafael Falcón)
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- Опубликовано: 10 фев 2025
- Palestra ministrada pelo Prof. Rafael Falcón em 2015 na Paróquia Santa Generosa - São Paulo.
Caso tenha interesse em se aprofundar no assunto, considere visitar a página do meu curso "Formação Literária da criança" (que apesar do título, o curso também pode ter sua metodologia aplicada à formação de adultos).
rafaelfalcon.c...
Para conhecer melhor meu trabalho, visite:
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Conheci o professor Rafael esse ano através da Camila Abadie.
Os ensinamentos dele são minha esperança de educar meus filhos que tem autismo.
Quem ler esse comentário reze por nós nessa intenção. Por favor. 🙏
Também tenho um filho autista, fico perdida por onde começar, se o latim, desenvolver mais esse imaginário...
O problema é que o Rafael solta poucos vídeos. Na minha vida intelectual, entre os professores vivos, o Falcón está em segundo lugar, só abaixo do Olavo de Carvalho. Sigo o Falcón quase como um discípulos, e me devotei a melhorar o conhecimento da linguagem no Brasil.
idem. Sim, solta poucos vídeos, mas aqueles que ele apresenta levam um bom tempo para serem digeridos kkk. Bom saber disso Dan ("me devotei a melhorar o conhecimento da linguagem no Brasil"), estou na mesma que você. Abraços, fique com Deus.
@@ueclajunior bora pra cima! A gente vai melhorar e muito o Brasil, porém, infelizmente, não estaremos vivos para ver o resultado de nossas ações, já que nosso trabalho é para gerações fazerem.
Isso porque voce ainda nao conheceu o professor luiz gonzanga de Carvalho (filho do olavo).
Tem que comprar tudo do Falcón! Como se dizer “discípulo” de alguém se não consome os cursos, o trabalho dele? Vídeo no RUclips não é nada, ajuda um pouco, mas o verdadeiro conteúdo está nos cursos. Temos que consumir o trabalho do professor.
Bora comprar tudo dele! Abraços.
Veja o professor Luís Gonzaga de Carvalho também
Inteligência não é ter conteúdo, mas capacidade de aprender. A Inteligência é criadora; não repetitiva
Simplesmente um oásis no deserto, vida longa prof. Falcon.
Inteligente, interessante e relaxante, com essas lindas imagens, e essas lindas músicas clássicas no fundo...
Que delícia é estudar com um professor tão bom!!
É sempre bom ouvi-lo, professor Falcón. Que Deus o abençoe muito.
Só posso dizer: muitíssimo obrigado, Rafael Falcón!! Muitíssimo obrigado, Olavo!! Muitíssimo obrigado, Deus, por esses dois que tentam abrir nossos olhos para o real!! Obrigado!!
Um vídeo velho e novo com ilustrações e efeitos sonoros, o sr.é ótimo!
Quero muito aprender. Por mim e pela minha filha de 1 ano. Obrigada, Professor.
Posso ouvir mil vzs, q é sempre vejo mais valor ainda! Não me canso.
Vou te acompanhar professor. Espero ser outra pessoa após essa imersão.
Só tenho a agradecer.
Que preciosidade de 2015. 6 anos depois... e sempre atual. Obrigada Professor. Sempre abrindo nossos olhos, pensamentos e coração. 🙏
Caro Rafael, não sei se curte rock. Mas a música Sad But True do Metallica me pareceu ser uma conversa entre o corpo e a alma. Pelo menos foi o que percebi e interpretei.
Muito obrigada pela aula, prof.
Síntese
Conforme Aristóteles, o homem é corpo, alma e espírito (inteligência); ora, a inteligência por si não pode acessar a realidade senão pela imaginação servida pelos sentidos; logo, o homem depende da imaginação para entender a realidade; o conteúdo dela chama-se "imaginário", ele pode ser determinado pela literatura de modo a dar matéria para a inteligência operar na escolha de vias de ação práticas, morais e intelectuais; nesse sentido, a literatura poemática antiga (Homero, etc.) é preferível à literatura de romance por ser mais simbólica e meus complexa; e isso se justifica porque o simbólico guarda mais formas da experiência humana que o romance, logo, enriquece mais o imaginário, o que dá mais entendimento da realidade.
Crítica
Pelos 16 min, é dito: "memória é a mesma coisa que a imaginação", "imaginação é a faculdade que trabalha com imagens, os fantasmas". "Imaginação a gente chama de memória quando ela é passiva, quando ela é ativa, a gente chama de imaginação, mas é a mesma faculdade".
Posto que Falcón reduz a imaginação à memória - logo, assume que são partes potenciais de uma mesma faculdade -, não pode ter falado da memória intelectual, mas da memória sensível.
Se é assim, é falso que a memória sensível equivale à imaginação porque uma faculdade se caracteriza por suas operações e pela natureza dos objetos dessas operações; ora, o objeto da imaginação são as imagens sensíveis dos entes reproduzidas na sua ausência para os sentidos ao passo que o objeto da memória sensível são as percepções passadas e seus objetos próprios; logo, a imaginação não equivale à memória sensível porque esta conserva a percepção enquanto que aquela conserva e reproduz a imagem sensível - ter a memória da percepção de algo é diferente de ser capaz de reproduzir a imagem desse algo, e a experiência demonstra-o quando reproduzimos com nossa imaginação o fantasma de uma pessoa sem, contudo, saber quando tivemos a primeira percepção dela; nesse caso, a imaginação reproduz a imagem sensível da pessoa, mas a memória sensível não é capaz de determinar quando houve a percepção passada; esse descompasso pode ser tal que cérebros superexcitados imaginativamente emprestam realidade a imagens cuja percepção nunca tiveram ou mesmo duvidam da memória sensível de certa percepção pelo estranheza da imagem.
Porém, posto que a imaginação e a memória têm em comum conservar algo, pode-se, nesse sentido de conservação, dizer que a imaginação é um tipo de "memória", inclusive ativa porque é capaz de reproduzir não só imagens obtidas por meio dos sentidos externos e pelo sentido comum, mas também imagens inexistentes atualmente forjadas por sua operação criativa - por sinal, é no aumento da eficiência dessa "projeção atual" da imaginação criativa que medimos o quão bem as projeções futuras individuais se realizam verdadeiramente (Falcón, por exemplo, dividiu-as segundo o fim em práticas, morais e intelectuais, cada uma dessas espécies poderiam ser divididas novamente, etc.). Contudo, não se pode aceitar o sentido dado pelo professor, pois, como explicado, a diferença da imaginação em relação à memória sensível não reside em ser ativa enquanto esta é passiva, como se elas fossem partes potenciais de uma mesma faculdade, reside na diversidade e natureza de seus objetos. Em outras palavras: não se confunde a percepção passada de um objeto (operação da memória sensível e que tem por efeito uma sensação localizada temporalmente que é atualmente atualizada) com a reprodução da sua imagem tal como percebida sensivelmente (operação da imaginação reprodutora que tem por efeito uma imagem do objeto sem que ele esteja presente aos sentidos externos) - a inteligência, que é espiritual, busca no conteúdo da imaginação a essência ou natureza das coisas, e isso dispensa a memória sensível em si.
Logo, é falso equivaler a imaginação à memória e só diferenciá-las por um critério de atividade e passividade supostamente próprios de uma mesma faculdade - e uma tanto não se reduz à outra que S. Tomás diz na Suma (Tratado sobre a Doutrina Sagrada; q. 12; art. 3) que, "por vezes, os fantasmas se formam na imaginação do homem por influência divina e exprimem melhor as coisas divinas que os recebidos naturalmente dos sentidos"; não há memória sensitiva alguma na situação apontada pelo santo simplesmente porque não há percepção sensitiva já que o objeto externo não determinou diretamente os sentidos externos e indiretamente o sentido comum à operação; há, contudo, memória intelectual porque havendo o fantasma, haverá também operação da inteligência sobre ele, de modo análogo ao exemplo do quadrado dado por Falcón - se o professor tivesse diferenciado a memória sensível da memória intelectual talvez não tivesse feito essa redução incoerente com a experiência.
Grato pela aula.
Deus abençoe pelo trabalho.
Vídeo novo, maravilha.
MARAVILHOSA AULA COMO SEMPRE!
Emocionante esse vídeo!
Mestre demais 🙏👏👏👏👏👏
Excelente vídeo 👏👏
Obrigado, professor!
Excelente! 👏🏼👏🏼👏🏼
Deus lhe abençoe sempre.
Incrível.
Que maravilha de aula. Professor, algumas dúvidas; adianto-me à ignorância. Como incluo o som nessa teoria da 'imagem' ? O cego e o deficiente auditivo por exemplo ? Outra, segundo a literatura Espírita Kardecista, para provar existência de Deus, basta que se observe tudo que não tenha a mão do homem. Obrigada.
O melhor professor da Via Láctea!
kkk
Obrigada, professor. Muito bom!
Excelente!
Não fosse a música de fundo e as imagens, seria melhor ainda.
Professor, sem querer desmerecer Homero, mas a questão da linguagem antiga ser tão sintética (como também é a Bíblia) não seria também pelas limitações físicas? Papel ou seu correspondente era caro, havia pouco, tinta também não era tão fácil como uma caneta esferográfica ou um computador, etc.
Isso apenas engrandece, a falta de material faz a escolha do conteúdo ser MT mais criteriosa. Quando inventaram a prensa e dps a imprensa, a gente usa papel pra jornal: conteúdo raso.
Homero não escrevia. A composição poética dele era falada (recitada, cantada). E língua não tem osso. ; )