Tadeu, na minha unidade, antes de começar os professores passam por um treinamento de 60hs, e aprendem como lidar com clientes com problemas cardíacos, gestantes, hérnias de disco, patologias do joelho, etc e uma boa parte sobre experiência do cliente, etc, por incrível que pareça isso ao mesmo tempo que é um diferencial e atrai alguns profissionais, para outros é uma grande barreira pois 90% desses profissionais, não sabem o mínimo nem mesmo uma simples informação, por exemplo, o que é o efeito EPOC, o que é Índice glicêmico e quais as funções basicas de musculos e tendões. E mesmo com essa oportunidade não querem aprender
Sou profissional da area, trabalhei muitos anos em sala de musculação de uma rede premium mas o que acontece é que o trabalho não é valorizado. A empresa te paga o piso, tem uma taxa que, por aula dada eu precisava trabalhar 4 horas em sala. Mesmo com uma boa formação e treinamento, o turnover é muito alto pois os bons professores acabam saindo já que em uma aula de personal se ganha 10x mais pelo mesmo período em sala. Eu costumava dizer que se o retorno financeiro fosse o mesmo entre estar sala ou dar aulas de personal, eu preferiria estar em sala, mas creio que isso seja um conto de fadas, infelizmente. Ótimo video!
A questão é...Eles querem.mesmo se qualificar?...porque são poucos..bem poucos que se destacam na profissão. O que vejo são profissionais investindo mais em marketing digital do que propriamente no conteúdo acadêmico
O "ovo e a galinha" está simplificando um problema muito mais profundo. A questão principal não é apenas quem começa a mudar, o profissional ou o mercado, mas sim que há um ciclo vicioso sustentado por um mercado que desvaloriza o trabalho do Profissional de Educação Física. Sem um salário justo, muitos profissionais não têm condições financeiras para investir em qualificação. E mesmo quem se qualifica raramente encontra academias dispostas a remunerar de forma proporcional. O sucateamento da profissão não é culpa exclusiva dos profissionais, mas de como o mercado foi estruturado ao longo dos anos, com pouca regulamentação e uma concorrência que empurra tudo para baixo, inclusive a qualidade. Enquanto o básico, que é a valorização salarial, não for resolvido, fica difícil exigir uma mudança significativa. O problema não é o ovo ou a galinha, é o ambiente onde ambos estão tentando sobreviver.
Tadeu, na minha unidade, antes de começar os professores passam por um treinamento de 60hs, e aprendem como lidar com clientes com problemas cardíacos, gestantes, hérnias de disco, patologias do joelho, etc e uma boa parte sobre experiência do cliente, etc, por incrível que pareça isso ao mesmo tempo que é um diferencial e atrai alguns profissionais, para outros é uma grande barreira pois 90% desses profissionais, não sabem o mínimo nem mesmo uma simples informação, por exemplo, o que é o efeito EPOC, o que é Índice glicêmico e quais as funções basicas de musculos e tendões. E mesmo com essa oportunidade não querem aprender
Parabéns Alexandre! Esse é o caminho. Por mais "árduo" que se torne, nao tem outro jeito.
Aqui na Malhart temos um Processo de Capacitação Profissional que nos ajuda e muito com essa questão.
É o caminho. Não vai mais dar pra suprir o que o mercado precisa somente com o que sai das faculdades.
Sou profissional da area, trabalhei muitos anos em sala de musculação de uma rede premium mas o que acontece é que o trabalho não é valorizado. A empresa te paga o piso, tem uma taxa que, por aula dada eu precisava trabalhar 4 horas em sala. Mesmo com uma boa formação e treinamento, o turnover é muito alto pois os bons professores acabam saindo já que em uma aula de personal se ganha 10x mais pelo mesmo período em sala.
Eu costumava dizer que se o retorno financeiro fosse o mesmo entre estar sala ou dar aulas de personal, eu preferiria estar em sala, mas creio que isso seja um conto de fadas, infelizmente.
Ótimo video!
A questão é...Eles querem.mesmo se qualificar?...porque são poucos..bem poucos que se destacam na profissão. O que vejo são profissionais investindo mais em marketing digital do que propriamente no conteúdo acadêmico
Não faça perguntas difíceis, pô!
Fica complicado algum estímulo em querer se qualificar com academias pagando uma merreca de salário, profissão sucateada...
O ovo e a galinha
O "ovo e a galinha" está simplificando um problema muito mais profundo. A questão principal não é apenas quem começa a mudar, o profissional ou o mercado, mas sim que há um ciclo vicioso sustentado por um mercado que desvaloriza o trabalho do Profissional de Educação Física. Sem um salário justo, muitos profissionais não têm condições financeiras para investir em qualificação. E mesmo quem se qualifica raramente encontra academias dispostas a remunerar de forma proporcional.
O sucateamento da profissão não é culpa exclusiva dos profissionais, mas de como o mercado foi estruturado ao longo dos anos, com pouca regulamentação e uma concorrência que empurra tudo para baixo, inclusive a qualidade. Enquanto o básico, que é a valorização salarial, não for resolvido, fica difícil exigir uma mudança significativa. O problema não é o ovo ou a galinha, é o ambiente onde ambos estão tentando sobreviver.