Untergang, declínio, naufrágio … penso nos navios, q continuam existindo no fundo do mar … Mesmo se usamos “dissolução”, dissolvendo açúcar em água, o açúcar ainda permanece lá … Édipo sepultado tem sua tumba, uma forma de existência. Creio que passa ao passado, nos melhores destinos. Não desaparece. Sempre muito grata por suas generosas aulas, Fábio! Estou sempre ouvindo de novo, de novo … 🙏🥰
Fabio, venho acompanhando e gostando bastante dos seus vídeos. É muito generoso seu trabalho realizado por aqui, desde já agradeço sua disponibilidade (quem é psicólogo afastado dos “grandes centros” sabe o valor destes vídeos e iniciativas). Fabio, assisti seus vídeos a respeito do complexo de édipo, sobretudo o vídeo mais longo no qual comenta o texto “A dissolução do complexo de Édipo” (1924). Você comenta o quão tardio foi a “(re)descoberta” do clitóris, o qual faz link com o seu vídeo sobre o livro "A origem do mundo", de L. Strömquist, assim como o texto “A negação” (1925) - você também fez um vídeo bem bacana comentando as nuances do texto e as implicações epistemológicas, por assim dizer, da proposta Freudiana (nossa condição para “conhecer as coisas”). Daí, tava lendo “Algumas consequências psíquicas da distinção anatômica entre os sexos” (1925) (relendo na edição da Imago mesmo), e ficou para mim, mediante as reflexões dos seus vídeos, como se articula alguns sintomas neuróticos da clínica. Vou colocar aqui uma passagem, só para contextualizar a interrogação na qual vou te fazer no fim (peco pela descontextualizarão, mas vou colocar a página para possível retomada): “As reações de indivíduos humanos de ambos os sexos naturalmente se constituem em traços masculinos e femininos. Não obstante, pareceu-me que a masturbação está mais afastada da natureza das mulheres que da dos homens e a solução do problema poderia ser auxiliada pela reflexão de que a masturbação, pelo menos do clitóris, é uma atividade masculina, e que a eliminação da sexualidade clitoridiana constitui precondição necessária para o desenvolvimento da feminilidade” (p. 283).
Ficou para mim na leitura a maneira como o “caldo cultural” (machista) no qual compõe uma clínica do interior concebe a mulher; ou seja, despossuída da sexualidade, alguém aquém do prazer, do desejo, porque, no fim das contas, para “alcançar o feminino”, deve-se abdicar do prazer relacionado ao clitóris. Assim fiquei pensando em situações clínicas, muito comuns aqui no meu contexto do interior, do quão é insuportável para a sexualidade do homem descobrir a sexualidade da mulher, algo, talvez, que lhe confronte com seus naturais limites - a castração, talvez? A dificuldade de “encontrar o clitóris” parece estar para além da biologia mesmo (como aponta a relação com a negação), ou seja, há elementos que são insuportáveis. Tomando isso tudo em consideração no pensamento do complexo de Édipo, como apresentou (em conjunto com Laplanche) através dos códigos e narrativas transmitidas ao longo do desenvolvimento da criança, ficou vivo (o óbvio) para mim o machismo estrutural que permeia toda postulação filogenética do complexo de Édipo. Assim, pensei o seguinte: Freud pecou ao acertar; pecou por apontar como uma construção filogenética, mas, ao mesmo tempo, deixou mais evidente (através de autores contemporâneos que leram com cuidado o seu texto) os efeitos das formas neuróticas de sofrimento fundadas em códigos de relações machistas, o qual é um horror perceber e considerar a sexualidade da mulher (daí a problemática dos ciúmes, feminicídio). É por aí?
Victor, primeiro, muito obrigado pela companhia e pelo comentário! Concordo com vc: perceber a sexualidade da mulher existe, que seu corpo é outro, que não obedece à lógica fálica necessariamente... tudo isso causa angústia nos homens, pois reabre todo o jogo de recalcamento da passividade que é produzido pelo código fálico/castrado. Quando Laplanche lê Freud está lendo na direção que vc aponta: ali onde há o biologicismo (filogenético), há algo de recalcado... A teoria infantil do sexo único (todos têm pênis) recalca a diversidade do corpo erótico, da sexualidade infantil, do parcial...
Professor sua voz parece muito com a do professor Hélio Miranda. Quero parabenizã-lo pelos seus vídeos. O professor Hélio Miranda, também, tem vídeos muito bons. Parabéns aos dois mestres da Psicanálise!
Olá, Fabio! Sempre bom assistir suas aulas. Fiquei pensando aqui sobre o fato de, principalmente, as mulheres, quando da constipação intestinal, serem as mais propensas. Será que "perder mais uma parte" de si própria, não justificaria, em alguns casos, tal afecção, já que a mesma também foi desprovida do pênis (falo)?
Professor, se as perdas se ressignificam a posteriori e, como o senhor bem citou Melanie Klein, a castração seria uma atualização de perdas que o bebê já sofreu, Otto Rank poderia estar certo ao perceber o nascimento como o grande trauma primordial? Quando li "O Trauma do Nascimento" isso fez muito sentido pra mim, apesar das críticas do Freud ao Rank. Abraços e, mais uma vez, obrigado pela aula!
WIlliam, acho complicada essa teoria do nascimento... o problema aqui é que não há eu desde o início do nascimento... e o que é traumatizado é sempre o eu... acho provável sim que existam memórias somáticas, por assim dizer... mas elas não têm essa dimensão do trauma para a psicanálise: que é sempre sexual, sempre articulado à alteridade e a um sentido produzido a posteriori... não basta o excesso para produzir o trauma, entende?
Fábio, b dia. Sendo o complexo de Édipo ontogenético e filogenético, é por isso que Freud o universalizou? E, em universalizando, ele despreza o importante dado da singularidade da cultura?
Exatamente! Há uma tensão muito importante na obra de Freud. Por um lado, essa tendência biologicista, universalizante... por outro, a descoberta da singularidade do sintoma, da história libidinal do sujeito.
rs... bem atento aos detalhes! De vez em quando, toco um pouco!! Com certeza, vamos tocar juntos de novo! Vou abusar da sua paciência pra ir me dando "cola" pro tempo! rs... abraços!!
Gosto muito das suas lives... Mas gostaria de advertir uma coisa. A psicanálise é muito maior que conceitos sociológicos de "machismo" ou "feminismo". Preste atenção na sua última resposta às perguntas !! Vc mesmo advertiu que não devemos usar conceitos sociológicos de feminino e masculino na psicanálise. Submeter um conceito tão amplo como a base teórica de Freud a uma análise dessas é como contemplar o horizonte de dentro de um túnel. Com todo o respeito.
Acho perigoso dissociar qualquer ciência dos atravessamentos sociológicos, a psicanálise inclusive. Não creio que o valor se perde quando observa-se o conceito dessa forma, pelo contrário, é agregado um acolhimento maior diante do que ela propõe como resolução ou atenuação de conflitos e problemas da humanidade. Afinal, não é isso que a ciência se propõe?
Fabio, fiquei chocada com sua militancia - nada psicanalitica - em cima do texto de freud. professor, freud lidava com a realidade atual da epoca. freud nos mostrava a estrutura psiquica e mental da epoca, que sim enraizada por machismo estrutural, invocava papéis fixos a homens e mulheres. ele descreveu isso. ele não disse que precisava ser assim. ele disse que era assim que o sujeito da epoca se comportava e, por tanto, sofria.
Nesse caso, discordo. A frase "a anatomia é o destino", presente neste texto, não deixa muita dúvida... a crítica explícita ao feminismo... a crença numa observação fenomenológica... enfim, são traços bem esquisitos presentes no texto de um autor de traduziu John Stuart Mill, não? Mas entendo sua crítica! Há quem queira uma psicanálise fora da política. rs... o problema? Isso é militar - bastante - por uma forma específica de política.
Discordo de tua posição! O complexo de édipo enquanto acontecimento é filogenético e , portanto, universal. Se a diferença sexual é algo apenas cultural então uma cultura decide tudo!
Aula de altíssimo nível e competência. Parabéns.
Untergang, declínio, naufrágio … penso nos navios, q continuam existindo no fundo do mar … Mesmo se usamos “dissolução”, dissolvendo açúcar em água, o açúcar ainda permanece lá … Édipo sepultado tem sua tumba, uma forma de existência. Creio que passa ao passado, nos melhores destinos. Não desaparece. Sempre muito grata por suas generosas aulas, Fábio! Estou sempre ouvindo de novo, de novo … 🙏🥰
Boa metáfora, Evelin! Obrigado por acompanhar!
Tenho a fantasia de que a UFMG é a melhor Universidade para se aprender psicanálise rs. De tão bem que você explica. Parabéns!
Linda live parabéns um documentário de grande valor parabéns sua live mim faz bem.
Obrigado!
Excelente aula
Maravilhosa a aula!
Brilhante Explanações Fábio.!!! Claras e objetivas....
Obrigado, Elza!!
Muito bom, como sempre!
Ótima.
😊
Fabio, venho acompanhando e gostando bastante dos seus vídeos. É muito generoso seu trabalho realizado por aqui, desde já agradeço sua disponibilidade (quem é psicólogo afastado dos “grandes centros” sabe o valor destes vídeos e iniciativas).
Fabio, assisti seus vídeos a respeito do complexo de édipo, sobretudo o vídeo mais longo no qual comenta o texto “A dissolução do complexo de Édipo” (1924). Você comenta o quão tardio foi a “(re)descoberta” do clitóris, o qual faz link com o seu vídeo sobre o livro "A origem do mundo", de L. Strömquist, assim como o texto “A negação” (1925) - você também fez um vídeo bem bacana comentando as nuances do texto e as implicações epistemológicas, por assim dizer, da proposta Freudiana (nossa condição para “conhecer as coisas”).
Daí, tava lendo “Algumas consequências psíquicas da distinção anatômica entre os sexos” (1925) (relendo na edição da Imago mesmo), e ficou para mim, mediante as reflexões dos seus vídeos, como se articula alguns sintomas neuróticos da clínica. Vou colocar aqui uma passagem, só para contextualizar a interrogação na qual vou te fazer no fim (peco pela descontextualizarão, mas vou colocar a página para possível retomada):
“As reações de indivíduos humanos de ambos os sexos naturalmente se constituem em traços masculinos e femininos. Não obstante, pareceu-me que a masturbação está mais afastada da natureza das mulheres que da dos homens e a solução do problema poderia ser auxiliada pela reflexão de que a masturbação, pelo menos do clitóris, é uma atividade masculina, e que a eliminação da sexualidade clitoridiana constitui precondição necessária para o desenvolvimento da feminilidade” (p. 283).
Ficou para mim na leitura a maneira como o “caldo cultural” (machista) no qual compõe uma clínica do interior concebe a mulher; ou seja, despossuída da sexualidade, alguém aquém do prazer, do desejo, porque, no fim das contas, para “alcançar o feminino”, deve-se abdicar do prazer relacionado ao clitóris. Assim fiquei pensando em situações clínicas, muito comuns aqui no meu contexto do interior, do quão é insuportável para a sexualidade do homem descobrir a sexualidade da mulher, algo, talvez, que lhe confronte com seus naturais limites - a castração, talvez? A dificuldade de “encontrar o clitóris” parece estar para além da biologia mesmo (como aponta a relação com a negação), ou seja, há elementos que são insuportáveis.
Tomando isso tudo em consideração no pensamento do complexo de Édipo, como apresentou (em conjunto com Laplanche) através dos códigos e narrativas transmitidas ao longo do desenvolvimento da criança, ficou vivo (o óbvio) para mim o machismo estrutural que permeia toda postulação filogenética do complexo de Édipo. Assim, pensei o seguinte: Freud pecou ao acertar; pecou por apontar como uma construção filogenética, mas, ao mesmo tempo, deixou mais evidente (através de autores contemporâneos que leram com cuidado o seu texto) os efeitos das formas neuróticas de sofrimento fundadas em códigos de relações machistas, o qual é um horror perceber e considerar a sexualidade da mulher (daí a problemática dos ciúmes, feminicídio). É por aí?
Victor, primeiro, muito obrigado pela companhia e pelo comentário!
Concordo com vc: perceber a sexualidade da mulher existe, que seu corpo é outro, que não obedece à lógica fálica necessariamente... tudo isso causa angústia nos homens, pois reabre todo o jogo de recalcamento da passividade que é produzido pelo código fálico/castrado.
Quando Laplanche lê Freud está lendo na direção que vc aponta: ali onde há o biologicismo (filogenético), há algo de recalcado... A teoria infantil do sexo único (todos têm pênis) recalca a diversidade do corpo erótico, da sexualidade infantil, do parcial...
Fábio, minha gratidão pelo trabalho muito generoso que vem fazendo.
Obrigado pela companhia!
Ótima aula.continuo usufruindo delas .obrigada Fabio
Que bom, Dirce! Obrigado!
Parabéns. Bela apresentação!
Obrigado!
Que homem inteligente 🤩🤩
Obrigado!
Virei fã deste canal! Espetacular!
Q bom que essa live veio para aseu canal. Amei a aula , obrigada Fábio.
Eu que agradeço pela presença gentil de sempre! Obrigado!
Professor sua voz parece muito com a do professor Hélio Miranda. Quero parabenizã-lo pelos seus vídeos. O professor Hélio Miranda, também, tem vídeos muito bons. Parabéns aos dois mestres da Psicanálise!
Ah, eu gosto muito do Prof. Hélio!! Fico feliz pela semelhança!
👏 seus vídeos estão ótimos!! Espero pela possibilidade de haver mais desses.
Muito obrigada!
Muito obrigado, Emylli!
Muito bom, Fabio. Obrigada!
Que bom que gostou. Obrigado!
E aquelas partituras lá atrás?
Obrigado por compartilhar tanto conhecimento!
Ah, eu TENTO tocar flauta de vez em quando! rs... Obrigado pela companhia!
@@fabiobelo Ah, que beleza! Sou compositor :D e estou acompanhando na medida do possível os vídeos sobre arte e psicanálise! Abraço!
Gostei muito!!! Se possível quando fizer referência ao texto, fale o parágrafo, assim podemos encontrar com mais facilidade!
Ótima sugestão!
Muito bom
Muito obrigado, Patrícia!
Não sou da área mas aprendo bastante.
Que legal! Obrigado pela companhia, Denise!
esse vídeo ajudou muiiiiito! adoro o canal
Que bom! Obrigado!!
Olá, Fabio! Sempre bom assistir suas aulas. Fiquei pensando aqui sobre o fato de, principalmente, as mulheres, quando da constipação intestinal, serem as mais propensas. Será que "perder mais uma parte" de si própria, não justificaria, em alguns casos, tal afecção, já que a mesma também foi desprovida do pênis (falo)?
Que hipótese boa! Acho super possível essa associação... a Joyce McDougall trabalha com algo nesse sentido...
Gostaria que falasse sobre o edipo na pratica clínica
E 4 anos depois...tudo tão atual...
👏👏👏🙏💕
Obrigado!
Parabéns pelo trabalho Tatiane , sou canal e bem interessante!
Obrigado!!
@@fabiobelo ,Gostaria de uma entrevista para nosso canal com a Jornalista Angélica Werneck! 21 98995-9675
Professor, se as perdas se ressignificam a posteriori e, como o senhor bem citou Melanie Klein, a castração seria uma atualização de perdas que o bebê já sofreu, Otto Rank poderia estar certo ao perceber o nascimento como o grande trauma primordial? Quando li "O Trauma do Nascimento" isso fez muito sentido pra mim, apesar das críticas do Freud ao Rank. Abraços e, mais uma vez, obrigado pela aula!
WIlliam, acho complicada essa teoria do nascimento... o problema aqui é que não há eu desde o início do nascimento... e o que é traumatizado é sempre o eu... acho provável sim que existam memórias somáticas, por assim dizer... mas elas não têm essa dimensão do trauma para a psicanálise: que é sempre sexual, sempre articulado à alteridade e a um sentido produzido a posteriori... não basta o excesso para produzir o trauma, entende?
🎉😊
Fábio, b dia. Sendo o complexo de Édipo ontogenético e filogenético, é por isso que Freud o universalizou? E, em universalizando, ele despreza o importante dado da singularidade da cultura?
Exatamente! Há uma tensão muito importante na obra de Freud. Por um lado, essa tendência biologicista, universalizante... por outro, a descoberta da singularidade do sintoma, da história libidinal do sujeito.
Otimo!
Obrigado!
Fabio! Adorei essa partitura ai atrás!!!! Voce está praticando a flauta? Quando for ao Brasil, temos que combinar de tocar 🙏
rs... bem atento aos detalhes! De vez em quando, toco um pouco!! Com certeza, vamos tocar juntos de novo! Vou abusar da sua paciência pra ir me dando "cola" pro tempo! rs... abraços!!
Boa noite! O senhor pode me dizer a bibliografia de referencia?
O texto de Freud tem o mesmo título do vídeo.
Muito boa a discussão, sobretudo, quanto a presença do viés machista em Freud, sem ranço algum.
Excelente live!
@@socorronascimento1825 Obrigado pela companhia! Que bom que gostou. :-)
Gosto muito das suas lives...
Mas gostaria de advertir uma coisa. A psicanálise é muito maior que conceitos sociológicos de "machismo" ou "feminismo".
Preste atenção na sua última resposta às perguntas !! Vc mesmo advertiu que não devemos usar conceitos sociológicos de feminino e masculino na psicanálise.
Submeter um conceito tão amplo como a base teórica de Freud a uma análise dessas é como contemplar o horizonte de dentro de um túnel.
Com todo o respeito.
Acho perigoso dissociar qualquer ciência dos atravessamentos sociológicos, a psicanálise inclusive. Não creio que o valor se perde quando observa-se o conceito dessa forma, pelo contrário, é agregado um acolhimento maior diante do que ela propõe como resolução ou atenuação de conflitos e problemas da humanidade. Afinal, não é isso que a ciência se propõe?
Marco, mas não tem como imaginar uma psicanálise fora da história, tem? Analistas são pessoas e certamente são marcados por forças sociais...
♡
Você poderia nos passar indicação de autores que falam sobre o abuso sexual sobre os filhos, sob a perspectiva psicanalítica contemporânea?
Tive arrepios. Cara quem viveu sabe qm não é de raiz fenótipica
Romance familiar é um conceito lacaneano mas n deixa de ser freudiano
Talvez o i machismo estrutural levou a esse entendimento.
A genitália é completamente genotopoca
Rspled...
Fabio, fiquei chocada com sua militancia - nada psicanalitica - em cima do texto de freud. professor, freud lidava com a realidade atual da epoca. freud nos mostrava a estrutura psiquica e mental da epoca, que sim enraizada por machismo estrutural, invocava papéis fixos a homens e mulheres. ele descreveu isso. ele não disse que precisava ser assim. ele disse que era assim que o sujeito da epoca se comportava e, por tanto, sofria.
Nesse caso, discordo. A frase "a anatomia é o destino", presente neste texto, não deixa muita dúvida... a crítica explícita ao feminismo... a crença numa observação fenomenológica... enfim, são traços bem esquisitos presentes no texto de um autor de traduziu John Stuart Mill, não? Mas entendo sua crítica! Há quem queira uma psicanálise fora da política. rs... o problema? Isso é militar - bastante - por uma forma específica de política.
Falontropia
Discordo de tua posição! O complexo de édipo enquanto acontecimento é filogenético e , portanto, universal. Se a diferença sexual é algo apenas cultural então uma cultura decide tudo!
Essa hipótese parece pouco consistente dada a enorme variedade de enlaces amorosos... mas obrigado pelo comentário!