O FRACASSO da URSS 2.0! Como, sem sair do papel, o projeto não deu certo?

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  • Опубликовано: 20 окт 2024
  • O FRACASSO da URSS 2.0! Como, sem sair do papel, o projeto ACABOU?
    A União das Republicas Socialistas Soviéticas foi um bloco econômico e militar muito forte no século 20. Por conta da sua grandiosidade, detinha a influência política em diversos países, que até hoje guardam esperanças de um novo agrupamento do bloco, com ideias novas, atualizadas e com potencial para uma super potência econômica mundial.
    O conflito entre Ucrânia e Rússia está gerando muita tensão e preocupação na comunidade internacional. Assim, até se fala em uma terceira guerra mundial eminente, o que é muito improvável de acontecer.
    Mas o que estava nos planos do presidente da Rússia, era a formação de um novo bloco militar e econômico no leste europeu e norte asiático, recriando a super potência soviética do século 20, com ideais atualizados e políticas renovadas atendendo as demandas do mercado mundial. A comprovação disso está nas próprias falas do czar moderno durante os anos de governança. Em 2005, deu uma declaração intrigante sobre o colapso da União: “Aquele que não lamenta o fim da União Soviética não têm coração, mas quem quer restaurá-la na sua forma original, não tem cérebro”.
    Após a dissolução da URSS, Rússia, Armênia, Cazaquistão, Quirguistão, Tadjiquistão e Uzbequistão assinaram um tratado de segurança coletiva, a CST. Um ano mais tarde, em 1993, o Azerbaijão, Geórgia e a Bielorrússia aderiram ao tratado. Esse foi sendo desenvolvido até chegar na Organização do Tratado de Segurança Coletiva, a OTSC, que faz frente a Tratado do Atlântico Norte, com medidas muito semelhantes. Ao decorrer dos anos a Geórgia, Azerbaijão e o Uzbequistão deixaram o bloco para adentrar ao GUAM, a Organização para a Democracia e o Desenvolvimento Econômico, formado então por Geórgia, Uzbequistão, Ucrânia, Azerbaijão e Moldávia, criado para restringir a influência russa na região. Hoje o Uzbequistão não faz mais parte do bloco.
    Destrinchando a história, existiram diversos momentos de conflito entre a Rússia e demais países no seu entorno que torna ainda mais provável a possibilidade da teoria. Em 1999, no primeiro ano de Vladimir como primeiro-ministro, a Rússia invadiu a Chechênia em resposta ao ataque checheno ao Daguestão.
    Já em 2008 o país invadido foi a Geórgia, que perdeu duas regiões separatistas, hoje independentes e financiadas pela Rússia. O evento foi marcada pelo conflito direto entre forças Georginas contra Russas e separatistas da Ossétia do Sul e Abecásia. O estopim foi a discussão entre OTAN e Geórgia para aderir ao bloco. Até hoje tropas soviéticas estão na região.
    Em 2014, a Rússia invadiu e anexou a Criméia como seu território. Os motivos foram, novamente, a aproximação da Ucrânia ao ocidente, após a deposição do presidente Viktor Ianukóvytch. Até hoje a anexação é considerada ilegal em grande parte do mundo.
    Agora, após 8 anos do primeiro ataque, a Rússia invade novamente a Ucrânia em uma “missão de paz” para exterminar grupos nazi no território ucraniano. Dessa vez, as regiões invadidas foram Donetsk e Luhansk, locais que possuem influência russa a anos, já que mais de 90% da população tem o Russo como dialeto principal.
    Após esses ataques e a formação de tratados militares entre países ex-membros da União Soviética, fica claro a intenção da nova formação de países orientais para restauração de um bloco atualizado.
    Os russos já estão se preparando para esse momento a algum tempo, pois reserva econômica superou a marca de 600 bilhões de dólares em 2020. O problema é a concentração da reserva em títulos internacionais e o bloqueio transacional da Rússia no Swift, além da desvalorização cambial.
    O sentimento de derrota russa após a queda da URSS cresce com o passar dos anos, o que deposita a esperança popular em uma figura política forte, e Put1n consegue o apoio da população no decorrer dos anos. Essa crença ficou ainda mais presente em 2014 com um discurso de Barack Obama se referindo a Rússia como uma potência regional.
    Quer saber mais? Assista ao vídeo!

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