A Júlia Galdéria Viveu na miséria Foi ela a culpada Marido não tinha Vivia sozinha Ali na lançada Vivia contente Olhava para a gente Com ar de chalaça E tudo o que tinha Uma garrafinha Da velha cachaça! A Júlia Galdéria Um dia morreu Foi a taberna do cinco A que mais sofreu Oh Júlia Galdéria Tua triste história! Mas eu não estou esquecido E tenho bebido Em tua memoria! Caías aqui Caías ali E punhas-te em pé Pelo s. Martinho Bebias bom vinho E bom água pé! Júlia malcriada Estás alcoolizada É esse o mistério! Vazaste o barril Esticaste o pernil Foste parar ao cemitério.
Excelente e criativa homenagem... alegre na poesia da imagem e sem perder a essência da alma do fado.
A Júlia Galdéria
Viveu na miséria
Foi ela a culpada
Marido não tinha
Vivia sozinha
Ali na lançada
Vivia contente
Olhava para a gente
Com ar de chalaça
E tudo o que tinha
Uma garrafinha
Da velha cachaça!
A Júlia Galdéria
Um dia morreu
Foi a taberna do cinco
A que mais sofreu
Oh Júlia Galdéria
Tua triste história!
Mas eu não estou esquecido
E tenho bebido
Em tua memoria!
Caías aqui
Caías ali
E punhas-te em pé
Pelo s. Martinho
Bebias bom vinho
E bom água pé!
Júlia malcriada
Estás alcoolizada
É esse o mistério!
Vazaste o barril
Esticaste o pernil
Foste parar ao cemitério.
Que péssima qualidade para os tempos que correm... :-(