Tejo que Levas as Águas
HTML-код
- Опубликовано: 5 фев 2025
- Música: Tejo que Levas as Águas
Intérprete: Adriano Correia de Oliveira
Letra (Manuel da Fonseca):
Tejo que levas as águas
correndo de par em par
lava a cidade de mágoas
leva as mágoas para o mar
Lava-a de crimes espantos
de roubos, fomes, terrores,
lava a cidade de quantos
do ódio fingem amores
Leva nas águas as grades
de aço e silêncio forjadas
deixa soltar-se a verdade
das bocas amordaçadas
Lava bancos e empresas
dos comedores de dinheiro
que dos salários de tristeza
arrecadam lucro inteiro
Lava palácios vivendas
casebres bairros da lata
leva negócios e rendas
que a uns farta e a outros mata
Tejo que levas as águas
correndo de par em par
lava a cidade de mágoas
leva as mágoas para o mar
Lava avenidas de vícios
vielas de amores venais
lava albergues e hospícios
cadeias e hospitais
Afoga empenhos favores
vãs glórias, ocas palmas
leva o poder dos senhores
que compram corpos e almas
Leva nas águas as grades
...
Das camas de amor comprado
desata abraços de lodo
rostos corpos destroçados
lava-os com sal e iodo
Tejo que levas nas águas
Que rei!
Este sr, já não está entre nós... Mas ainda faz pensar!
Maravilhoso
Tenho 31 anos e apesar de ter Led Zepplin ,Queen, Supertramp, Genesis entre outras como bandas preferidas , cresci também a ouvir este senhor onde cada canção têm as suas mensagens.
Não conheço ninguém da minha idade que ouve Adriano, um cantor que nos deixou tão cedo.
Lindas músicas adoro música portuguesa
FANTÁSTICO...OBRIGADA...
Uma voz timbrada, dada a causas justas, que nos deixou cedo de mais!...
Lindo e,,,verdadeiro!
saudade do Tejo
canção verdadeiramente actual...
Tejo que Levas as Águas de Manuel da Fonseca é lindo. Adriano Correia de Oliveira deixou-nos cedo. Fica a recordação da sua voz timbrada e o poema de Alentejano que não fala de um Tejo da sua aldeia de Alberto Caeiro - lindo também.
Tejo que Levas as Águas
Tejo que levas as águas
Correndo de par em par
Lava a cidade de mágoas
Leva as mágoas para o mar
Lava-a de crimes espantos
De roubos fomes terror
Lava a cidade de quantos
Do ódio fingem amor
Lava bancos e empresas
Dos comedores de dinheiro
Que dos salários de tristeza
Arrecadam lucro inteiro
Lava palácios vivendas
Casebres bairros da lata
Leva negócios e rendas
Que a uns farta e a outros mata
Leva nas águas as grades
De aço e silêncio forjadas
Deixa soltar-se a verdade
Das bocas amordaçadas
Lava avenidas de vícios
Vielas de amores venais
Lava albergues e hospícios
Cadeias e hospitais
Afoga empenhos favores
Vãs glórias, ocas palmas
Leva o poder dos senhores
Que compram corpos e almas
Das camas de amor comprado
Desata abraços de lodo
Rostos corpos destroçados
Lava-os com sal e iodo
Tejo que levas as águas
Correndo de par em par
Lava a cidade de mágoas
Leva as mágoas para o mar.
Mário Vitorino Gaspar Adriano C O tinha outra canção igualmente bonita Trova do Vento Que Passa
Continua a.