É preciso uma grande "frieza" para se conseguir desempenhar esta profissão. E o facto dele ter ficado ali nas situações mais adversas só demonstra a sua grande capacidade. Tem de haver pessoas assim, eu acho que se trata de ser tratado com dignidade, quando chega a esta hora.
O meu maior respeito pelo Ricardo e pelo seu trabalho... é mesmo preciso uma capacidade enorme para conseguir desligar o chip emocional. Uma vez mais obrigada Raminhos
Adorei a entrevista. Tenho 27 anos e trabalhei numa funerária e continuo a trabalhar nos tempos livres e vejo-me muito em algumas situações que o Ricardo conta. E tal como ele acredito em almas, não no céu e no inferno mas que existe algo após a morte
Excelente conversa! Dentro deste tema sugiro-te a Gisela Monteiro, tafófila, do blog Mort Safe, e da Divisão de Gestão Cemiterial da Câmara Municipal de Lisboa. 💜
Foi um dos episódios que mais gostei! 🙏🏻 O testemunho do Ricardo abriu a minha mente para tantos detalhes que nunca me tinham passado pela cabeça. Uma conversa cheia de sumo, que vou querer ouvir novamente - mas, agora, com vídeo. Obrigada 🙃✨
Muitos parabéns Raminhos! A morte é apenas uma parte da vida! É assim que deve ser vista. Está na altura de voltarmos a tratar o fim da vida como um acontecimento natural. Tenho aprendido imenso com Somos todos malucos! Muito obrigada por todos os temas finalmente diferentes e interessantes que tem trazido!
Ouvi e vi este episódio, como todos os últimos, pelo Spotify com o meu namorado e gostámos do tema abordado e das diversas histórias partilhadas. 1h antes de assistirmos ao episódio, estávamos a falar sobre mudanças profissionais. Quando decidi reproduzir o episódio, comentei na brincadeira que poderia ser uma opção profissional para ele, visto morrer ser uma coisa certa na vida e as agências funerárias terem sempre trabalho. (Não é uma profissão sazonal como se passa na hotelaria e restauração) Ao longo do episódio fomos tomando consciência dos desafios emocionais que o trabalho do Ricardo acarreta e passámos a admirar mais o trabalho de quem trabalha com os mortos para dar mais conforto aos vivos. Eu nunca gostei de ir a funerais. Fui a poucos e vejo como um evento triste que junta de repente muitas pessoas que adiaram e cancelaram convívios e conversas com quem morreu. De repente fica fácil juntar tanta gente no mesmo local, data e hora. É irónico como a nossa disponibilidade muda. Chora-se e lamenta-se pela partida. Não se partilha o que a pessoa fez ou foi de bom nesta vida para honrar a sua memória e apaziguar as saudades. A minha avó sofreu muito nos últimos meses antes de falecer e ouvir "É a vida" por várias pessoas presentes no funeral foi muito revoltante e pouco empático. Por vezes o silêncio e abraços são de ouro na ausência de melhores palavras. Gostaria que os funerais em Portugal fossem celebrados de outra forma.
Brilhante! Muito obrigada pela partilha de experiências com as quais sempre se aprende... Neste caso, se conseguissemos todos encarar a morte, como um ato tão natural quanto o nascimento e se a isso conseguissemos retirar o sentimento de amor e saudade que nos deixa quem parte, seria um processo tão mais tranquilo! Obrigada a ambos 🙏
Mais uma excelente e maravilhosa conversa que me deixou com vontade de mais … passou tão rápido. Fez me pensar que há pessoas com tanta força e dedicação num trabalho que pode ser tão duro e desgastante. Muito muito obrigada 🙏!
Super interessante como todas as conversas. Eu deixo a questão, se os pais não estão preparados para lidar com a situação como vão passar aos filhos com tranquilidade que é uma coisa natural? Mas gostei da abordagem e seria muito mais fácil para todos. Parabéns e acho que estes temas são extremamente importantes que se fale neles para educar e tirar um pouco o tabu relacionado com a morte. O pod cast traz temas muito importantes
Como pessoa que foi ao primeiro e (quase) único funeral aos 7 anos (funeral esse de uma criança de 6 anos), posso dizer que uma explicação do que é realmente um funeral teria sido boa escolha por parte dos meus pais. Ainda hoje quando vejo um carro funerário fico a tremer e, se puder, evitar cruzar-me com ele. Dar a opção da criança escolher se quer ou não ir é a melhor opção. Adorei a entrevista ainda assim. ☺
Adorei, adorei. Raminhos continuas a surpreender. Fez-me lembrar a série 'Sete palmos de terra' e este tema tem que fazer parte da vida, pois é o culminar da mesma. E em relação às crianças, a minha filha, com 24 anos, ainda hoje se lembra que não viu o meu pai vivo (pois estava internado no Hospital, morreu há 12) e as urnas, na nossa família, nos velórios estão sempre fechadas. Pode ser que sim, a geração dos millennials e centennials desmistifiquem este tema.
Quando nós fazemos algo que nos realiza, enquanto trabalhador, nao importa o quê. Eu trabalhei como Auxiliar de laboratório, que implicava preparar as amostras biológicas mais nojentas que o corpo do ser humano predus, ex. fezes, urina e expetoração para depois as técnicas de laboratório analisar, entre outras coisas que gostava muito. Havia pessoas que me diziam, eu nao era capaz de fazer isso. Foram 12 anos em que me senti realizada e feliz, gostava do que fazia, infelizmente fiquei desempregada, por o meu posto de trabalho ter sido instinto na empresa, Saudades.
Tenho muita pena que este podcast não tenha mais visualizações. Todos os episódios que vejo, são incríveis. Não acredito em nada após a morte e morro (lol) de medo dela, seja a minha ou dos meus. Também não entendo porque um corpo morto me faz tanta confusão, é apenas uma pessoa normal que já não tem batimentos cardíacos. Acho que é mesmo pela forma como a sociedade nos incute sobre a morte. 🙃
Uma dúvida que tenho: a maioria das pessoas morre de olhos abertos ? Ou fechados ? É depois que lhe fecham os olhos ? Será que a pessoa após morte continua a ver mas a consciência já la não esta? Adoro este tema … adoro. Adorava assistir a uma autópsia, à preparação de um corpo, vou na boa.
Gostei bastante. O Ricardo ja tinha sido convidado num outro projeto teu em q convidavas malta de profissões diferentes ou alvo de estereótipos n era? Um grande obrigado a pessoas como o Ricardo que nos ajudam nesses momentos tão difíceis em q n sabemos o q fazer.
Uma série sul-coreana sobre um pai que ensina a sua profissão ao filho autista (vão limpar e preparar os corpos e pertences dos falecidos) que trabalham como limpadores de traumas e se envolvem com as histórias de mortos e família. É só brilhante esta série!! deixo o trailler de " A caminho do Ceu" ruclips.net/video/URviNI-7SuQ/видео.html
Série maravilhosa que também está na Netflix com o nome "À caminho do céu". 😉 Além do tema morte também trata de questões de pessoas que estão no espectro do autismo.
Eu venho de uma familia do interior do Alentejo, em que antigamente as pessoas que morriam em casa, o velório era feito em casa. O cadáver era vestido pelos seus familiares e segundo me contaram, para os vestir falavam com eles como se estivessem vivos, do género "vá dê-me aí o braço, ou vire-se lá "
É preciso uma grande "frieza" para se conseguir desempenhar esta profissão. E o facto dele ter ficado ali nas situações mais adversas só demonstra a sua grande capacidade. Tem de haver pessoas assim, eu acho que se trata de ser tratado com dignidade, quando chega a esta hora.
O meu maior respeito pelo Ricardo e pelo seu trabalho... é mesmo preciso uma capacidade enorme para conseguir desligar o chip emocional.
Uma vez mais obrigada Raminhos
É mesmo... existem trabalhos que não são para todos
Adorei a entrevista. Tenho 27 anos e trabalhei numa funerária e continuo a trabalhar nos tempos livres e vejo-me muito em algumas situações que o Ricardo conta. E tal como ele acredito em almas, não no céu e no inferno mas que existe algo após a morte
Adoro o teu trabalho e não canso de te o dizer. O teu caminho tem sido incrível. Grata raminhos
Tem dias que é incrível 😅 outros...
Excelente conversa! Dentro deste tema sugiro-te a Gisela Monteiro, tafófila, do blog Mort Safe, e da Divisão de Gestão Cemiterial da Câmara Municipal de Lisboa. 💜
Grande Morais, um profissional de excelência. Forte abraço de Coimbra.
Incrível 👏🏻 muito obrigada por este programa.
Muito bom. Mais que uma conversa, isto é serviço público e ensinamento. Toda a gente deveria ouvir.
Obrigado por está conversa 🙌
Foi um dos episódios que mais gostei! 🙏🏻 O testemunho do Ricardo abriu a minha mente para tantos detalhes que nunca me tinham passado pela cabeça. Uma conversa cheia de sumo, que vou querer ouvir novamente - mas, agora, com vídeo. Obrigada 🙃✨
Olha muito obrigado! 😊
Muitos parabéns Raminhos! A morte é apenas uma parte da vida! É assim que deve ser vista. Está na altura de voltarmos a tratar o fim da vida como um acontecimento natural. Tenho aprendido imenso com Somos todos malucos! Muito obrigada por todos os temas finalmente diferentes e interessantes que tem trazido!
Ouvi e vi este episódio, como todos os últimos, pelo Spotify com o meu namorado e gostámos do tema abordado e das diversas histórias partilhadas.
1h antes de assistirmos ao episódio, estávamos a falar sobre mudanças profissionais. Quando decidi reproduzir o episódio, comentei na brincadeira que poderia ser uma opção profissional para ele, visto morrer ser uma coisa certa na vida e as agências funerárias terem sempre trabalho. (Não é uma profissão sazonal como se passa na hotelaria e restauração)
Ao longo do episódio fomos tomando consciência dos desafios emocionais que o trabalho do Ricardo acarreta e passámos a admirar mais o trabalho de quem trabalha com os mortos para dar mais conforto aos vivos.
Eu nunca gostei de ir a funerais. Fui a poucos e vejo como um evento triste que junta de repente muitas pessoas que adiaram e cancelaram convívios e conversas com quem morreu. De repente fica fácil juntar tanta gente no mesmo local, data e hora. É irónico como a nossa disponibilidade muda. Chora-se e lamenta-se pela partida. Não se partilha o que a pessoa fez ou foi de bom nesta vida para honrar a sua memória e apaziguar as saudades.
A minha avó sofreu muito nos últimos meses antes de falecer e ouvir "É a vida" por várias pessoas presentes no funeral foi muito revoltante e pouco empático. Por vezes o silêncio e abraços são de ouro na ausência de melhores palavras.
Gostaria que os funerais em Portugal fossem celebrados de outra forma.
O Ricardo é um convidado "Tal e qual". Que testemunho impressionante! Episódio diferente mas interessante!
A ideia era essa!
Brilhante! Muito obrigada pela partilha de experiências com as quais sempre se aprende... Neste caso, se conseguissemos todos encarar a morte, como um ato tão natural quanto o nascimento e se a isso conseguissemos retirar o sentimento de amor e saudade que nos deixa quem parte, seria um processo tão mais tranquilo! Obrigada a ambos 🙏
Obrigado eu!
Mais uma excelente e maravilhosa conversa que me deixou com vontade de mais … passou tão rápido. Fez me pensar que há pessoas com tanta força e dedicação num trabalho que pode ser tão duro e desgastante. Muito muito obrigada 🙏!
Obrigada
Sempre conversas incríveis!
Raminhos, tenta trazer o Fabiano de Abreu pff, adoro o teu podcast
Super interessante como todas as conversas. Eu deixo a questão, se os pais não estão preparados para lidar com a situação como vão passar aos filhos com tranquilidade que é uma coisa natural? Mas gostei da abordagem e seria muito mais fácil para todos. Parabéns e acho que estes temas são extremamente importantes que se fale neles para educar e tirar um pouco o tabu relacionado com a morte. O pod cast traz temas muito importantes
Como pessoa que foi ao primeiro e (quase) único funeral aos 7 anos (funeral esse de uma criança de 6 anos), posso dizer que uma explicação do que é realmente um funeral teria sido boa escolha por parte dos meus pais. Ainda hoje quando vejo um carro funerário fico a tremer e, se puder, evitar cruzar-me com ele. Dar a opção da criança escolher se quer ou não ir é a melhor opção. Adorei a entrevista ainda assim. ☺
Verdade :) mas lá está... os nossos pais, nós... todos estamos a fazer o melhor que sabemos :)😊
Exatamente. ☺ @@raminhos
Uma excelente série acerca do tema - "7 palmos", já antiga, mas que estreou recentemente na Netflix; Sugiro ;-)
Bom programa, obrigada!!
Das melhores séries de sempre!
Verdade! Boa série!
Que tema tão interessante! Obrigada aos dois
Adorei, adorei. Raminhos continuas a surpreender. Fez-me lembrar a série 'Sete palmos de terra' e este tema tem que fazer parte da vida, pois é o culminar da mesma. E em relação às crianças, a minha filha, com 24 anos, ainda hoje se lembra que não viu o meu pai vivo (pois estava internado no Hospital, morreu há 12) e as urnas, na nossa família, nos velórios estão sempre fechadas. Pode ser que sim, a geração dos millennials e centennials desmistifiquem este tema.
Obrigado pelo testemunho! Haverá episódios para a frente também fora da caixa! Ou do caixão 😅
Que entrevista!!! É mesmo preciso ser especial para ter esta profissão. Basicamente ajeita os estragos que a Morte deixa... Obrigada aos 2!
Obrigado eu!
Quando nós fazemos algo que nos realiza, enquanto trabalhador, nao importa o quê. Eu trabalhei como Auxiliar de laboratório, que implicava preparar as amostras biológicas mais nojentas que o corpo do ser humano predus, ex. fezes, urina e expetoração para depois as técnicas de laboratório analisar, entre outras coisas que gostava muito. Havia pessoas que me diziam, eu nao era capaz de fazer isso. Foram 12 anos em que me senti realizada e feliz, gostava do que fazia, infelizmente fiquei desempregada, por o meu posto de trabalho ter sido instinto na empresa, Saudades.
olha que bela história :)
Como sempre, espetacular
Tenho muita pena que este podcast não tenha mais visualizações. Todos os episódios que vejo, são incríveis.
Não acredito em nada após a morte e morro (lol) de medo dela, seja a minha ou dos meus. Também não entendo porque um corpo morto me faz tanta confusão, é apenas uma pessoa normal que já não tem batimentos cardíacos. Acho que é mesmo pela forma como a sociedade nos incute sobre a morte. 🙃
Parabéns pela tua dedicação
minha ou do Ricardo! :D
Uma dúvida que tenho: a maioria das pessoas morre de olhos abertos ? Ou fechados ? É depois que lhe fecham os olhos ? Será que a pessoa após morte continua a ver mas a consciência já la não esta? Adoro este tema … adoro. Adorava assistir a uma autópsia, à preparação de um corpo, vou na boa.
ahaha fala com o Ricardo!
Gostei bastante. O Ricardo ja tinha sido convidado num outro projeto teu em q convidavas malta de profissões diferentes ou alvo de estereótipos n era? Um grande obrigado a pessoas como o Ricardo que nos ajudam nesses momentos tão difíceis em q n sabemos o q fazer.
Sim verdade!
Convida alguém para falar sobre a psicologia nos investimentos financeiros
Olha pode ser interessante sim :)
😮😮😮😮 A ignorância às vezes é mesmo um estado de felicidade 😵
Uma série sul-coreana sobre um pai que ensina a sua profissão ao filho autista (vão limpar e preparar os corpos e pertences dos falecidos) que trabalham como limpadores de traumas e se envolvem com as histórias de mortos e família. É só brilhante esta série!! deixo o trailler de " A caminho do Ceu" ruclips.net/video/URviNI-7SuQ/видео.html
Série maravilhosa que também está na Netflix com o nome "À caminho do céu". 😉
Além do tema morte também trata de questões de pessoas que estão no espectro do autismo.
Eu venho de uma familia do interior do Alentejo, em que antigamente as pessoas que morriam em casa, o velório era feito em casa. O cadáver era vestido pelos seus familiares e segundo me contaram, para os vestir falavam com eles como se estivessem vivos, do género "vá dê-me aí o braço, ou vire-se lá "
Catano!
Se fores católico não podes ser cremado
Oh Paula... Deus quer lá saber 😊😂
@@raminhos sem corpo, Deus não consegue ressuscitar pá 😂