Realmente falou a verdade o Luis! Participei de uma banda que chama Haunter de suzano/SP, passei 6 meses escrevendo e criando os arranjos de teclados do CD da banda. Gravei todas as linhas, criei muitas coisas e quando saiu o CD não continha a minha participação nas músicas. Lembrando que a banda não tinha tecladista até então, eu entrei criei, gravei e não tive credito algum! Acabei saindo da banda pela falta de respeito e consideração.
@@thieresalcalde758 fabio e hugo não é se impressionar, pois tocam por profissão instrumentos harmônicos \ melódicos, mas o ricardo? Ele é batera, enfim, tenho curiosidade de ver como ele apresenta essas composições
Concordo plenamente. Nesse tipo de caso, em que existe a participação ativa, não somente nos arranjos, mas nas composições é fundamentamental os direitos serem divididos devidamente proporcionais. No caso de quando é uma música pronta e se faz apenas os arranjos, não. Em relação ao Holy Land é muito dificil pensar que 3 meses fechados, compondo juntos, foi uma coisa completamente a parte. Cada um no seu canto, chegava com a musica pronta e só arranjava, era feito em conjunto.
Banda é empresa. Persona jurídica. Vai compor em estúdio? Antes de ligar a mesa, consulte editora, gravadora, UBC, ECAD, Contadora/o e empresário/a. Faltou algo? Sempre. A saga Angra e Shaman é quase que um roteiro de spaghetti... Um Bang Bang de sucesso!
Mas dá impressão que é uma mentalidade que demora-se para alcançar, tipo um amadurecimento. Contudo, acredito que a dinâmica, e portanto a decisão, também que vai muito de banda para banda, como cada uma funciona. O Queen, por exemplo, era a banda que mais trabalhava em equipe nas suas composições, no entanto passou a carreira toda creditando as músicas a quem teve sua ideia primordial, não importava o quanto os outros colaborassem. Realmente gerou muitas tensões e, no finalzinho da banda, em 89, finalmente resolveram creditar todas elas a todos (de forma bem distorcida, mas está até no filme isso).
Discordo completamente dessa posição do Luis Mariutti, apesar de respeitá-la. Mas ele confunde arranjador com compositor. Se fosse por essa lógica, a maioria dos produtores teriam q ter seus nomes creditados nas músicas de vários artistas. Um produtor, muitas vezes muda uma música totalmente com suas ideais, mas quase nunca é considerado co-autor.
O Queen seguiu anos creditando apenas o compositor primordial, mas posteriormente começou a gerar muita tensão e dois anos antes do Freddie morrer eles decidiram creditar todas as faixas a todos os membros. Todas eram simplesmente "do Queen". Pelo menos no caso deles foi um salto de maturidade, mas sei lá, acho que cada banda é de um jeito e deve haver um consenso entre os integrantes.
@@pedrofernandes6668 Não necessariamente. Por exemplos, os discos do Tom Jobim foram arranjados pelo Claus Orgeman. O Claus fazia os arranjos para músicas compostas pelo Tom, logo não recebe créditos como compositor. Essa diferença é bem clara.
@@Betodiasc Mas na minha opinião, por ser uma banda essa composição deve ser contada, uma banda já sugere uma coparticipação, sugere algo feito em grupo.
Essa conversa nunca vai acabar, no final das contas. E independente do caminho que ela vá, sempre alguém vai ficar insatisfeito, chateado ou em desacordo. Compositor x arranjador x letrista Isso não acontece só nas bandas de metal, vide CBJr... Só um dos infinitos exemplos.
Isso aí... Só acho que quando é letra × composição é bem mais pacífico. Tanto que existem várias parcerias por aí. O B.O maior é quando entra esse lance: composição x arranjo. Nao que eu concorde; mas apenas fazendo um contraponto à opinião atual do Luis: fosse assim, produtor seria co-autor de todas as composições de uma banda. Agora já em tom de concordância, penso que se é pra ser uma banda (time), num mundo ideal, todos deveriam ter crédito. Sei lá, complexo pra k7.
@@saviocotta Concordo na divisão da música. Harmonia e Melodia . Mas não concordo na divisão da letra . Como a banda arranja e opina faz sentido dividir a canção. Todavia a letra geralmente é feita por uma pessoa .
@Caio Maranho Resolve até que ponto? E pro principal compositor? E pro cara que levou a ideia pronta? Sempre vai dar problema, cedo ou tarde, gera insatisfação. É complicado, o próprio Angraverso é um grande exemplo disso, sempre estão arrotando esse assunto...
@@alcimarpedro2443 Justamente, amigo! Por isso até comentei que em relação aos letristas, o entendimento é bem mais fácil, tanto que surgem diversas parcerias icônicas. Pra fugir do Metal, temos Joao Bosco e Aldir Blanc por exemplo... O letrista entra na divisão sem problema algum, não vejo recorrência em 'pedidos de divisão de letra' ...Agora quando a música de fato entra na jogada, a complexidade aumenta demais. Abraços 🤘
Eu queria mesmo saber quanto de grana os membros do angra ganham de direito autoral... Ou seria só pra impedir outros (no caso, ex-membros) de tocarem?
Luis confunde arranjador com compositor em muitos pontos da conversa. No entanto, também acredito que essa questão de creditar todos é uma forma justa de valorizar a contribuição de todos (que em alguns casos acontece). É o caso do Queen, que passou a creditar todos os integrantes para evitar a implosão da banda. Beatles também, nas composições Lennon/McCartney em relação às letras Para evitar uma competição explícita entre ambos, sempre creditavam as letras como se os dois tivessem contribuído, etc. Como isso se converte em termos das divisões da grana, aí já é outros quinhentos. No fim, concordo com ele, mas não pelas mesmas razões.
Sem o Rafael pra compor e escrever boa parte das letras do Angra, mesmo com André não teria o mesmo efeito, afinal Temple of Shadows é o álbum mais premiado do Angra sem André, Evolurion do Viper é o melhor álbum da banda sem André, essa ilusão de que André era tudo isso não cola.
É interessante q quando o Andre estava vivo ninguém tocava nesse assunto. Foi o Andre morrer e se passar 2 anos de sua morte pra começar a rolar esses assuntos. Acho desrespeitoso com a família do Andre essa história de autoria das composições e de que a banda solo trabalhava de graça. Esses temas tinham q ter sido discutidos quando o Andre estava vivo . Com a sua morte, esses assuntos deveriam ter sido esquecidos pois morto não se defende. Em relação à Born to be , as sugestões mencionadas mais se assemelham ao papel de um produtor do que de um compositor. Acho desnecessário o podcast divulgar essas coisas , considerando q o Andre não pode mais se defender. No mínimo, deveria ser oportunizado à família do Andre o direito de resposta.
Discordo plenamente desse posicionamento. A criação parte de inspiração, habilidades artísticas muitas vezes naturais, espontâneas. Ajustes e melhorias não podem agregar a uma coparticipação. Isso deve receber outro nome. Agora, se a música teve origem em uma brincadeira e foi sendo elaborada por mais de um participante, esse argumento se aplica, pois nesse caso a música nasce ali, naquele momento.
Realmente falou a verdade o Luis! Participei de uma banda que chama Haunter de suzano/SP, passei 6 meses escrevendo e criando os arranjos de teclados do CD da banda. Gravei todas as linhas, criei muitas coisas e quando saiu o CD não continha a minha participação nas músicas. Lembrando que a banda não tinha tecladista até então, eu entrei criei, gravei e não tive credito algum! Acabei saindo da banda pela falta de respeito e consideração.
born to be é a MELHOR MÚSICA do reason, sem a menor sombra de dúvidas... OBRIGADO LUIS
RICARDO fez o refrão de time will come kkk taí algo que me impressionou, é uma melodia fantástica
O ricardo o fabio e o hugo são compositores incríveis de fazer musicas quase completas e poucas mudanças precisarem ser feitas
@@thieresalcalde758 fabio e hugo não é se impressionar, pois tocam por profissão instrumentos harmônicos \ melódicos, mas o ricardo? Ele é batera, enfim, tenho curiosidade de ver como ele apresenta essas composições
@@joseamarildo6862o Ricardo também toca guitarra, e toca muito bem.
Tudo que envolve o Angra é uma história sem fim
Concordo plenamente. Nesse tipo de caso, em que existe a participação ativa, não somente nos arranjos, mas nas composições é fundamentamental os direitos serem divididos devidamente proporcionais. No caso de quando é uma música pronta e se faz apenas os arranjos, não. Em relação ao Holy Land é muito dificil pensar que 3 meses fechados, compondo juntos, foi uma coisa completamente a parte. Cada um no seu canto, chegava com a musica pronta e só arranjava, era feito em conjunto.
Banda é empresa. Persona jurídica. Vai compor em estúdio? Antes de ligar a mesa, consulte editora, gravadora, UBC, ECAD, Contadora/o e empresário/a. Faltou algo? Sempre. A saga Angra e Shaman é quase que um roteiro de spaghetti... Um Bang Bang de sucesso!
4:55 Obrigado pra sempre Mariutti. Ficou show
Mas dá impressão que é uma mentalidade que demora-se para alcançar, tipo um amadurecimento. Contudo, acredito que a dinâmica, e portanto a decisão, também que vai muito de banda para banda, como cada uma funciona. O Queen, por exemplo, era a banda que mais trabalhava em equipe nas suas composições, no entanto passou a carreira toda creditando as músicas a quem teve sua ideia primordial, não importava o quanto os outros colaborassem. Realmente gerou muitas tensões e, no finalzinho da banda, em 89, finalmente resolveram creditar todas elas a todos (de forma bem distorcida, mas está até no filme isso).
Falou tudo, Luis!
Certinho Luiz. Principalmente quando se trata de banda.
As coisas precisam ser bem conversadas
Pô não tem imagens dessa época nesse sítio ?
Discordo completamente dessa posição do Luis Mariutti, apesar de respeitá-la. Mas ele confunde arranjador com compositor. Se fosse por essa lógica, a maioria dos produtores teriam q ter seus nomes creditados nas músicas de vários artistas. Um produtor, muitas vezes muda uma música totalmente com suas ideais, mas quase nunca é considerado co-autor.
É a mesma lógica do Aquiles. Que diz que ele deveria receber crédito pelas "composições de bateria". Que na verdade são arranjos
O Queen seguiu anos creditando apenas o compositor primordial, mas posteriormente começou a gerar muita tensão e dois anos antes do Freddie morrer eles decidiram creditar todas as faixas a todos os membros. Todas eram simplesmente "do Queen". Pelo menos no caso deles foi um salto de maturidade, mas sei lá, acho que cada banda é de um jeito e deve haver um consenso entre os integrantes.
@@Betodiasc Arranjos são composições, você compõe o arranjo
@@pedrofernandes6668 Não necessariamente. Por exemplos, os discos do Tom Jobim foram arranjados pelo Claus Orgeman. O Claus fazia os arranjos para músicas compostas pelo Tom, logo não recebe créditos como compositor. Essa diferença é bem clara.
@@Betodiasc Mas na minha opinião, por ser uma banda essa composição deve ser contada, uma banda já sugere uma coparticipação, sugere algo feito em grupo.
Sacanagem, Eu componho, um amigo fez uma música muito boa, Ele queria que Eu registrasse em meu nome, Eu não quis!
A obra de arte concebita em um ambiente coletivo é de todos.
Essa conversa nunca vai acabar, no final das contas. E independente do caminho que ela vá, sempre alguém vai ficar insatisfeito, chateado ou em desacordo.
Compositor x arranjador x letrista
Isso não acontece só nas bandas de metal, vide CBJr... Só um dos infinitos exemplos.
Isso aí... Só acho que quando é letra × composição é bem mais pacífico. Tanto que existem várias parcerias por aí. O B.O maior é quando entra esse lance: composição x arranjo. Nao que eu concorde; mas apenas fazendo um contraponto à opinião atual do Luis: fosse assim, produtor seria co-autor de todas as composições de uma banda. Agora já em tom de concordância, penso que se é pra ser uma banda (time), num mundo ideal, todos deveriam ter crédito. Sei lá, complexo pra k7.
@@saviocotta Concordo na divisão da música. Harmonia e Melodia . Mas não concordo na divisão da letra . Como a banda arranja e opina faz sentido dividir a canção. Todavia a letra geralmente é feita por uma pessoa .
@@saviocotta Um ótimo ponto que você observou. No Angra teve esse programa, depois no Shaman, idem...
Tudo depende da abordagem que você olha.
@Caio Maranho Resolve até que ponto? E pro principal compositor? E pro cara que levou a ideia pronta?
Sempre vai dar problema, cedo ou tarde, gera insatisfação. É complicado, o próprio Angraverso é um grande exemplo disso, sempre estão arrotando esse assunto...
@@alcimarpedro2443 Justamente, amigo! Por isso até comentei que em relação aos letristas, o entendimento é bem mais fácil, tanto que surgem diversas parcerias icônicas. Pra fugir do Metal, temos Joao Bosco e Aldir Blanc por exemplo... O letrista entra na divisão sem problema algum, não vejo recorrência em 'pedidos de divisão de letra' ...Agora quando a música de fato entra na jogada, a complexidade aumenta demais. Abraços 🤘
Eu queria mesmo saber quanto de grana os membros do angra ganham de direito autoral... Ou seria só pra impedir outros (no caso, ex-membros) de tocarem?
Esse é uma discussão longa, o fim de quase todas as bandas está muito vinculado a esse tema.
Tenho uma grana pra receber de direitos autorais de uma banda que participei então rs
Luis confunde arranjador com compositor em muitos pontos da conversa. No entanto, também acredito que essa questão de creditar todos é uma forma justa de valorizar a contribuição de todos (que em alguns casos acontece). É o caso do Queen, que passou a creditar todos os integrantes para evitar a implosão da banda. Beatles também, nas composições Lennon/McCartney em relação às letras Para evitar uma competição explícita entre ambos, sempre creditavam as letras como se os dois tivessem contribuído, etc. Como isso se converte em termos das divisões da grana, aí já é outros quinhentos. No fim, concordo com ele, mas não pelas mesmas razões.
Exmiuçou mto bem essa questão das composições com os 5 juntos
Quando fala em VIPER, ANGRA e SHAMAN, só vem em mente o ANDRÉ MATOS ... Essas bandas sem ANDRÉ não são mais as mesmas ...
Verdade, só ficou as tretas.
Sem o Rafael pra compor e escrever boa parte das letras do Angra, mesmo com André não teria o mesmo efeito, afinal Temple of Shadows é o álbum mais premiado do Angra sem André, Evolurion do Viper é o melhor álbum da banda sem André, essa ilusão de que André era tudo isso não cola.
@@canoninplayverdade, eles fizeram muitas tretas.
@@canoninplayEvolution melhor álbum do Viper? Kkkk … é no máximo o terceiro
É interessante q quando o Andre estava vivo ninguém tocava nesse assunto. Foi o Andre morrer e se passar 2 anos de sua morte pra começar a rolar esses assuntos. Acho desrespeitoso com a família do Andre essa história de autoria das composições e de que a banda solo trabalhava de graça. Esses temas tinham q ter sido discutidos quando o Andre estava vivo . Com a sua morte, esses assuntos deveriam ter sido esquecidos pois morto não se defende. Em relação à Born to be , as sugestões mencionadas mais se assemelham ao papel de um produtor do que de um compositor. Acho desnecessário o podcast divulgar essas coisas , considerando q o Andre não pode mais se defender. No mínimo, deveria ser oportunizado à família do Andre o direito de resposta.
Também acho, Clarissa.
Discordo plenamente desse posicionamento. A criação parte de inspiração, habilidades artísticas muitas vezes naturais, espontâneas.
Ajustes e melhorias não podem agregar a uma coparticipação. Isso deve receber outro nome. Agora, se a música teve origem em uma brincadeira e foi sendo elaborada por mais de um participante, esse argumento se aplica, pois nesse caso a música nasce ali, naquele momento.
Banda tem de ter Coach para gerenciar pessoas.