À conversa com Sérgio Godinho

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  • Опубликовано: 10 сен 2024
  • Por Vera Dantas I WOOK
    Passaram-se 50 anos sobre o primeiro dia do resto de muitas vidas. O 25 de Abril de 1974 foi a maré alta que trouxe de volta a Portugal Sérgio Godinho, na altura um jovem artista e criador que, vivendo pelo mundo fora, navegava na língua e música portuguesas. A liberdade é a palavra e o conceito que mais acarinha e defende e, se hoje “está a passar por aqui”, também a ele o devemos. Não se define como cantor de intervenção, já que as suas criações musicais correspondem a uma realidade múltipla, tal como a sua ficção narrativa. Conta que, enquanto letrista, leva as palavras a deitarem-se num leito musical que cria previamente. Enquanto escritor, transporta para os livros a essência lírica e o sentido rítmico das suas canções.
    No seu mais recente romance, Vida e Morte nas Cidades Geminadas, Sérgio Godinho entretece a paixão entre dois jovens amantes com a dicotomia existencial entre a vida e a morte. A emigração, o fado, a saudade e o sentido de pertença também o permeiam.
    O que se segue é uma conversa inesquecível com esta figura maior da música e da escrita, para quem criar e viver são duas coisas complementares, e sem ordem de preferência.
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    SINOPSE - Vida e Morte nas Cidades Geminadas
    As histórias de amor podem terminar para logo recomeçarem com novas personagens. O que nos mostra como a vida pode ser cómica e desastrada - e não ter fim.
    Tudo começa com um diálogo insólito, e já um pouco alcoolizado, do qual resulta a geminação de duas cidades. Uma em França; outra em Portugal - Compiègne e Guimarães. Com ela, aparecem também personagens que completam a ligação entre esses dois mundos que, antigamente, conheciam os trânsitos da emigração e da pobreza: todas elas vivem em redor de Amália (portuguesa, que canta fados em ré e tem o apelido Rodrigues) e de Cédric (francês, que trabalha na morgue local).
    Entre Amália e Cédric nasce um amor cheio de coincidências e dificuldades: nasceram no mesmo dia e no mesmo ano. Apesar de ela ter nascido em Guimarães (cidade de indústria e comércio no coração do Minho) e ele em Compiègne, partilham as mesmas perplexidades, a mesma busca por uma identidade e a mesma sede de amor, entrando em conflito com o passado e com o presente. O confronto é por vezes burlesco, por vezes enternecedor, mas também trágico, sombrio e multicolorido. São o humor e a graça que determinam como é a vida - e se pode escapar à lei da morte.

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