MADRUGADA DE RANCHO -🎞 Série "Perdidas a Campo Fora" Gujo Teixeira

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  • Опубликовано: 14 дек 2024

Комментарии • 5

  • @laisoliveira2098
    @laisoliveira2098 5 месяцев назад

    Como explicar ao mundo o que essa musica é capaz de causar em meu ❤

  • @rafael198595
    @rafael198595 2 года назад

    Deus abençoe o autor dessa música que nos leva a fundo as origem

  • @ValerioRex-dw9yr
    @ValerioRex-dw9yr 2 месяца назад

    Buenas don Gujo Teixeira, já era teu fã ...mas te assistindo no Mate Cast do do Guri, me tornei teu seguidor....e vou espraiar para meus amigos e toda Parentela!
    Sucesso e longa vida.
    Fraterno Abraço, de um Soledadense que mora em São Leopoldo.

  • @geisonmcd
    @geisonmcd 5 месяцев назад

    Quem olha um rancho de longe
    Pela estrada de quem passa
    Enxerga o galo sem asas
    E um branco fio de fumaça
    Não chega pra tomar um mate
    Nem pra matar sua sede
    E não sabe que este rancho
    Tem vida além das paredes.
    Inúmeras vezes viajando num carro de pai ou tio, ou até mesmo eu mesmo dirigindo eu senti isso. Olhava pra uma familia numa casa de beira de estrada e pensava como era morar lá, no que se preocupam essa gente num domingo a noite, do que falam com o cumpadre no sabado meio dia.
    Quanto mais íntimas as sensacoes mais universais elas são.

  • @taniazunkowskidecarvalho9231
    @taniazunkowskidecarvalho9231 Год назад

    O rancho recém acorda
    Com bocejos de fumaça
    Espreguiçamdo as janelas
    De olhos claros sem vidraças
    Cendendo sóis em brasas
    Num cerne de tarumã
    Minando a negra cambona
    E sua alma de picumã.
    Um velho de calças largas
    E sonhos velhos demais
    Assopra um vento do peito
    Nos sabugos e jornais
    Vai buscar água pro mate
    Enquanto o fogo clareia
    A sombra de um passado
    Que pelo rancho passeia.
    Num poço de alma aberta
    Em silêncio distraído
    Um balde puxado a corda
    Chora a mágoa entristecido
    Depois cai no seu abismo
    Até a água do fundo
    Talvez por isso que chore
    Por ser pequeno seu mundo
    Na alta quincha do rancho
    Entre arame e santa fé
    Um galo fino de lata
    Aguenta firme de pé
    Não canta nem madrugueia
    Nem bate asas por conta
    Apenas diz onde é norte
    Pro lado que o bico aponta.
    As laranjeiras floridas
    Esperam o doce do outono
    Pra não serem tão amargas
    Feito as lembranças do dono
    Que o tempo sem ter paciência
    Ajustou pra morar só
    Num rancho com alma de barro
    Plantado num cafundó.
    Quem olha um rancho de longe
    Pela estrada de quem passa
    Enxerga o galo sem asas
    E um branco fio de fumaça
    Não chega pra tomar um mate
    Nem pra matar sua sede
    E não sabe que este rancho
    Tem vida além das paredes.