Buenas don Gujo Teixeira, já era teu fã ...mas te assistindo no Mate Cast do do Guri, me tornei teu seguidor....e vou espraiar para meus amigos e toda Parentela! Sucesso e longa vida. Fraterno Abraço, de um Soledadense que mora em São Leopoldo.
Quem olha um rancho de longe Pela estrada de quem passa Enxerga o galo sem asas E um branco fio de fumaça Não chega pra tomar um mate Nem pra matar sua sede E não sabe que este rancho Tem vida além das paredes. Inúmeras vezes viajando num carro de pai ou tio, ou até mesmo eu mesmo dirigindo eu senti isso. Olhava pra uma familia numa casa de beira de estrada e pensava como era morar lá, no que se preocupam essa gente num domingo a noite, do que falam com o cumpadre no sabado meio dia. Quanto mais íntimas as sensacoes mais universais elas são.
O rancho recém acorda Com bocejos de fumaça Espreguiçamdo as janelas De olhos claros sem vidraças Cendendo sóis em brasas Num cerne de tarumã Minando a negra cambona E sua alma de picumã. Um velho de calças largas E sonhos velhos demais Assopra um vento do peito Nos sabugos e jornais Vai buscar água pro mate Enquanto o fogo clareia A sombra de um passado Que pelo rancho passeia. Num poço de alma aberta Em silêncio distraído Um balde puxado a corda Chora a mágoa entristecido Depois cai no seu abismo Até a água do fundo Talvez por isso que chore Por ser pequeno seu mundo Na alta quincha do rancho Entre arame e santa fé Um galo fino de lata Aguenta firme de pé Não canta nem madrugueia Nem bate asas por conta Apenas diz onde é norte Pro lado que o bico aponta. As laranjeiras floridas Esperam o doce do outono Pra não serem tão amargas Feito as lembranças do dono Que o tempo sem ter paciência Ajustou pra morar só Num rancho com alma de barro Plantado num cafundó. Quem olha um rancho de longe Pela estrada de quem passa Enxerga o galo sem asas E um branco fio de fumaça Não chega pra tomar um mate Nem pra matar sua sede E não sabe que este rancho Tem vida além das paredes.
Como explicar ao mundo o que essa musica é capaz de causar em meu ❤
Deus abençoe o autor dessa música que nos leva a fundo as origem
Buenas don Gujo Teixeira, já era teu fã ...mas te assistindo no Mate Cast do do Guri, me tornei teu seguidor....e vou espraiar para meus amigos e toda Parentela!
Sucesso e longa vida.
Fraterno Abraço, de um Soledadense que mora em São Leopoldo.
Quem olha um rancho de longe
Pela estrada de quem passa
Enxerga o galo sem asas
E um branco fio de fumaça
Não chega pra tomar um mate
Nem pra matar sua sede
E não sabe que este rancho
Tem vida além das paredes.
Inúmeras vezes viajando num carro de pai ou tio, ou até mesmo eu mesmo dirigindo eu senti isso. Olhava pra uma familia numa casa de beira de estrada e pensava como era morar lá, no que se preocupam essa gente num domingo a noite, do que falam com o cumpadre no sabado meio dia.
Quanto mais íntimas as sensacoes mais universais elas são.
O rancho recém acorda
Com bocejos de fumaça
Espreguiçamdo as janelas
De olhos claros sem vidraças
Cendendo sóis em brasas
Num cerne de tarumã
Minando a negra cambona
E sua alma de picumã.
Um velho de calças largas
E sonhos velhos demais
Assopra um vento do peito
Nos sabugos e jornais
Vai buscar água pro mate
Enquanto o fogo clareia
A sombra de um passado
Que pelo rancho passeia.
Num poço de alma aberta
Em silêncio distraído
Um balde puxado a corda
Chora a mágoa entristecido
Depois cai no seu abismo
Até a água do fundo
Talvez por isso que chore
Por ser pequeno seu mundo
Na alta quincha do rancho
Entre arame e santa fé
Um galo fino de lata
Aguenta firme de pé
Não canta nem madrugueia
Nem bate asas por conta
Apenas diz onde é norte
Pro lado que o bico aponta.
As laranjeiras floridas
Esperam o doce do outono
Pra não serem tão amargas
Feito as lembranças do dono
Que o tempo sem ter paciência
Ajustou pra morar só
Num rancho com alma de barro
Plantado num cafundó.
Quem olha um rancho de longe
Pela estrada de quem passa
Enxerga o galo sem asas
E um branco fio de fumaça
Não chega pra tomar um mate
Nem pra matar sua sede
E não sabe que este rancho
Tem vida além das paredes.