JOÃO ADOLFO HANSEN - PASSAGEM AO MODERNO - As ruínas reconfiguradas -

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  • Опубликовано: 17 окт 2024
  • Na exposição, que começa em 24:30, o prof. João Adolfo Hansen trata da historicidade das práticas artísticas, aspecto fundamental e necessário para o estudo crítico e histórico dos objetos do passado. Antes da exposição, o prof. Roberto Acízelo apresenta um breve depoimento sobre seu encontro com a obra de Hansen. Após a conferência, ocorre um debate entre os organizadores do evento.
    Abaixo, encontra-se o excerto de uma reportagem da Revista FAPESP sobre a obra de João Adolfo Hansen, fonte da fotografia que utilizamos na apresentação do vídeo.
    Disponibilizamos também, antes do excerto, o link da reportagem completa, realizada por Ana Paula Orlandi, para a Revista Fapesp, em junho de 2022.
    Confira:
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    Excerto: "Súmula curricular"
    Na década de 1980, ao mergulhar na obra atribuída ao poeta baiano Gregório de Matos (1636-1696), o paulista João Adolfo Hansen contribuiu para iluminar a produção poética do período colonial, aportando novas formas para sua compreensão. Entre outros expedientes, lançou mão da retórica e da história para tentar entender o que diziam aquelas vozes do passado. Também argumentou contra a ideia de que Matos, conhecido pela alcunha de “Boca do Inferno”, fosse revolucionário e libertário. De acordo com o estudioso, embora provocasse os poderosos da época com suas sátiras obscenas, o poeta não buscava romper com o regime monárquico e a Igreja Católica, pois, como integrante da elite, compartilhava de seus valores.
    Essas conclusões estão em A sátira e o engenho: Gregório de Matos e a Bahia do século XVII, tese de doutorado em literatura brasileira defendida por Hansen em 1988 na Universidade de São Paulo (USP). Publicada no ano seguinte pela Companhia das Letras, a obra homônima foi agraciada com o Prêmio Jabuti, na categoria Estudos Literários, em 1990. Mais tarde, em 2004 foi relançada pela Editora Unicamp.
    IDADE 80 anos
    ESPECIALIDADE
    Literatura brasileira; retórica e poética; teoria da prosa e da poesia
    INSTITUIÇÃO
    Universidade de São Paulo (USP)
    FORMAÇÃO
    Graduação (1964) em letras pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, mestrado (1983) e doutorado (1988) em literatura brasileira pela USP
    PRODUÇÃO
    83 artigos e 22 livros
    Graduado em letras, Hansen foi professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP por quase três décadas, entre 1983 e 2012, quando se aposentou. Em 2021, tornou-se professor emérito da FFLCH. Recentemente parte de sua produção foi reunida em Agudezas seiscentistas e outros ensaios (Edusp, 2019), compilação de 14 artigos sobre as letras luso-brasileiras entre os séculos XVI e XVIII. Os estudos de Hansen, porém, não se atêm ao período colonial. Prova disso está no segundo volume da coletânea que vem sendo preparado pelas mesmas organizadoras do primeiro, Cilaine Alves Cunha, da FFLCH, e Mayra Laudanna, do Instituto de Estudos Brasileiros (IEB-USP). Previsto para ser lançado no ano que vem, terão foco em seus escritos sobre a literatura brasileira dos séculos XIX e XX autores como Machado de Assis (1839-1908) e Clarice Lispector (1920-1977).
    Com o bom humor que o caracteriza, Hansen recebeu a reportagem de Pesquisa FAPESP no apartamento onde vive no bairro de Pinheiros, em São Paulo, com a mulher, Marta Maria Chagas de Carvalho, professora aposentada da Faculdade de Educação da USP. Hansen tem quatro filhos e cinco netos. Na entrevista a seguir fala, entre outras coisas, do apreço pela sala de aula, pela leitura e pela pesquisa.

Комментарии • 6

  • @alineguimaraes9798
    @alineguimaraes9798 Месяц назад

    Cada dia mais apaixonada pelo professor Hansen

  • @leitoradoequador
    @leitoradoequador Год назад +1

    riquíssimo acervo de aulas, gratidão

  •  4 месяца назад +1

    59:00

  •  4 месяца назад +1

    53:35

  •  4 месяца назад +1

    Razão até o nazismo, imperialismo?! Em Lukács, obviamente não se tratava de razão, mas de irracionalismo...

  • @augustubrunu8037
    @augustubrunu8037 11 месяцев назад

    O negativismo do Hegel é inalienável, pois o Adolfo com mais de 40 anos de lesionamento na USP de teoria da literatura da língua portuguesa possue a identidade que projeta-se nele, como um doutor, mas foi cunhado pelo negativismo da emancipação da família na busca por essa identidade no estado.