Lucas Vilarinho 16/12/2024 Quero, através deste texto, contar a experiência deste processo. Estava indo viajar junto com um amigo de infância, que iria junto comigo realizar um trabalho para nossa produtora. A Quadro surgiu ano passado, quando decidimos gravar a final entre Fluminense x Boca. Filmamos apenas a vivência dos torcedores que estavam do lado de fora do estádio. Nesse ano, começamos a planejar a possível ida do Botafogo para a final da Libertadores. Filmaríamos as ruas novamente. Através de um amigo, Caique Franklin, consegui o contato do Marcelo Almeida. Marcelo estava organizando uma caravana junto com Igor Carvalho e Kinteiro. 3 caras que viajam há anos dentro ou fora do país para acompanhar o Botafogo. Apresentei o projeto para Marcelo e ele se animou. Marcelo contou que no início eram 2 ônibus e depois viraram 7. Na loucura com a organização, Marcelo só conseguiu confirmar nossas vagas faltando 9 dias para a viagem. Marcelo também consegue 2 ingressos para comprarmos. Não tínhamos certeza de conseguir entrar com nossos equipamentos no estádio. Tínhamos todo o trabalho idealizado para partirmos em viagem. A única coisa de que não tínhamos controle era o roteiro do jogo. E sabemos que placar em final não importa, o que importa é o título. Dia 27, nos encontramos na ponte de encontro que era no Engenhão. Começamos oficialmente o trabalho ali. Já captamos algumas imagens que foram as que aparecem na primeira parte do filme. Partimos em viagem depois de algumas horas. Sentamos do lado direito, Victor na janela, e eu no corredor. Ao nosso lado esquerdo, Jucelino, que nos proporcionou boas conversas durante toda a estrada. A viagem no primeiro dia foi bem tranquila. No início, fomos percebendo quem eram aquelas pessoas que iam dividir esse momento com a gente e nos dar imagens do trabalho. Durante as primeiras horas, já comecei a gravar alguns quadros. Aos poucos, conseguia me aproximar mais daquelas pessoas. Éramos 56 no ônibus. Homem, mulher, criança e idosos. Muitos envolvidos com a torcida organizada Furia Jovem. Depois de muitas horas de viagem, paramos neste local onde aparece a cena com o título. Eram 6 da manhã, uma luz ótima para trabalharmos. Victor então começa a captar imagens de drone da estrada. Eu começo a gravar algumas conversas. Já me sentia mais íntimo para me aproximar e colocar a câmera mais perto deles. Aproveitei essa viagem para viver mais uma experiência fotográfica. Além da câmera de vídeo, andava com a câmera de foto. Já conseguia sentir a lembrança dessas imagens. Seguimos em viagem... Durante toda a viagem, eu e Victor olhávamos muito para a vista da janela. Imagens incríveis, cidades que víamos de cima, sem fazer ideia dos nomes. Para não ficar muito longo, vou dizer que viajar com torcida é uma experiência com muita alegria, tensão e, para mim, foi uma viagem de boas conversas. Nas oportunidades que tive de conversar com cada um, conseguia saber mais da história deles. Saber sobre eles era importante para o trabalho. Depois de um dia e meio de viagem, chegamos à fronteira entre Brasil e Argentina, onde fica a cidade uruguaiana. Ficamos o total de 13 horas esperando a liberação para entrarmos no país. Durante o dia, andamos pela cidade e conversamos com algumas pessoas. Lembro bem do Alexandre. Vimos o Alexandre tanto na ida quanto na volta para o Brasil. Alexandre ficava na janela com seus gatinhos e cuidava de seu pai que estava doente. Logo que descemos na fronteira, Victor Hugo, um menino de 5 anos, ficava muito entusiasmado para mexer na câmera. Me senti seguro e deixava ele livre, tirando algumas fotos. Isso, para meu projeto fotográfico, foi bom. Além de todo significado que isso me traz, ele realmente capturou fotos de muitas pessoas que vão contar também a história da viagem. Dentro do ônibus, durante a viagem, tirou várias fotos também. Depois de todas as horas de espera, fomos liberados e seguimos até Buenos Aires. Um carro da polícia guiava a gente. Já era noite e chovia. Consigo dormir um pouco e, quando acordo, já consigo ver prédios (durante a estrada quase não víamos nada além de verde, marrom e azul). Texturas lindas. Poucas horas depois, descemos em um parque que fica perto do monumental de nunes, estádio onde seria realizada a final. Não sabíamos até chegar onde desceríamos, mas tínhamos uma missão a se fazer. Ir à locadora buscar os equipamentos que alugamos. Quero que entendam que gostaríamos de ter alugado vários equipamentos que nos permitiriam fazer mais tipos de imagens. Isto custa muito caro. Não tínhamos muito dinheiro. Chegamos a tentar fazer uma vaquinha no Instagram, mas com tanto pouco tempo faltando, não arrecadamos o que gostaríamos. Bruno Ricardo, Gabriel Oliveira, Caique Franklin Alexandre Campos, Clarice Costa Ferreira, Marcio Sardou, Breno Serodio e Sergio Pontes contribuíram. Obrigado. O dinheiro fez a diferença. Gastamos todo o dinheiro que tínhamos para abater o valor do aluguel dos equipamentos. Voltando para a viagem, pedimos um Uber até a casa de Guiehn. Guiehn é amiga de uma pessoa muito especial para mim, que é a Maria Julia. Ela inclusive foi quem ficou tomando conta do Hugo, meu cachorro (Hugo, um beagle de 7 anos). Maria Júlia me contou que ela morava na Argentina. Pedi para ela perguntar se Guiehn conseguiria nos receber para tomarmos um banho e deixar nossas coisas na casa dela. Guiehn diz que seria super tranquilo nos receber. Como já disse, estávamos indo de Uber até a casa dela. Ficava no bairro Caballito. Guiehn não estaria em casa, então deixou suas chaves do apartamento numa cafeteria próxima à sua casa. Pegamos e subimos para o apartamento dela. Ela disse que tinha um cachorro chamado Enzo. Abrimos a porta e Enzo já surge todo bobo, se deitando todo no chão pedindo carinho. Me senti chegando em casa e vendo meu cachorro. Nos ajeitamos, tomamos banho, pedi um Uber moto e partimos até a locadora que ficava em Almagro. Leonardo, o nome do motorista. Fomos conversando durante o caminho e fui tirando algumas fotos. Demorou uns 10 minutos de viagem e cheguei na locadora. Surge Juliana Peixoto na história. A locadora dizia que só conseguiríamos alugar se alguma pessoa moradora da Argentina pudesse assinar no seu nome. Juliana é amiga de um grande amigo, Lucas Benini. Antes mesmo da viagem, entrei em contato com ela para tirar algumas dúvidas da cidade, e durante a viagem, quando a locadora alegou sobre o contrato, pedi à Juliana que nos ajudasse. Mais uma pessoa que se tornou especial, colaborando com o projeto. Resolvemos as coisas, saímos da locadora, um abraço forte e uma boa sorte dela. Voltei para o apartamento, logo em seguida, Guiehn chega em casa. Uma menina linda e com um sorriso que não sai do seu rosto. Agradeci mil vezes a ela por nos receber e pela confiança. Conversamos um pouco, ela desceu com Enzo para passear. Temos de arrumar nossas coisas. Ela volta, nos despedimos, um abraço de alguns segundos e apertado, nos desejou boa sorte. Antes de pegarmos o Uber, fomos comer uma empanada. Foi o momento em que conseguimos parar para conversar sobre a cidade e outros assuntos sem ser sobre o trabalho. Pessoas paravam a gente para falar do jogo e diziam que estavam na torcida. Nesse momento surgem as imagens minha e do Victor, que entram nos créditos do trabalho. Também boa parte das imagens da argentina. Isso tudo num tempo de 20 minutos. Pedimos o Uber, já eram aproximadamente 14:40. Em 28 minutos, chegamos à primeira entrada para entrarmos no estádio. Ficamos sem reação porque não havia como pegar nem a pré-festa se não conseguimos passar com nossos equipamentos. Se não deixassem a gente passar, teríamos alugado câmera, lente e não poderíamos nem utilizar lá dentro do campo. Entenderam que tudo que fizemos não foi falta de organização, e sim, acreditar que as coisas dariam certo. Era a única coisa que poderíamos fazer. Por fim, entramos. Ninguém falou nada sobre os equipamentos. Ficamos muito animados. Era uma rua reta até o estádio. A polícia ia levando aos poucos os torcedores. Filmamos toda a pré-festa nesse caminho para o estádio. O menino, em cima do seu pai (acredito que seja seu pai), puxava o canto dos botafoguenses. Comecei a sentir o jogo e a torcida. Mais uma parada para bater o ingresso e acreditei que ali poderiam nos barrar, mas nada acontece, seguimos com nossos equipamentos. Já na porta do estádio, finalizando a filmagem, perco meu celular. Foi desesperador porque o aplicativo da Conmebol não permitia que eu entrasse em outro celular. Precisava bater o ingresso. Com a cabeça confusa e o emocional afetado. Victor me diz: 'você vai entrar e fazer o trabalho da sua vida'. Na hora, não conseguia nem imaginar a ideia de ele não entrar. Fomos atrás de solução, eu sem cabeça, Victor tentava me acalmar. Uma segurança volta e diz para falarmos com uma cara que ela apontou onde estava. Não me lembro do nome dele, mas ele foi o responsável por me fazer entrar. Falou com um dos seguranças na catraca e me permitiu entrar com alguma criança junto. Minutos depois, o rapaz da catraca me chama e passo junto com uma criança. Só saí subindo, Victor, um pouco atrás, subia também. Entrando no estádio, demos de cara com um muro de pessoas que estavam no nosso setor. Não tinha campo visual do campo. Sentia muita sede e não achávamos lugar para comprar. Olho para cima e vejo torcedores sendo puxados por outros torcedores no setor de cima. Viro para Victor e digo que precisaríamos subir. Victor topa na hora, me levanta e sou puxado. Em seguida, Victor é levantado e puxado também. Filmamos a festa e, um pouco mais próximo do início da partida, a gente consegue sentar e respirar um pouco. Conitnua em um outro cometário.
Chorei de novo vendo esse vídeo. Consguiram transmitir as mesmas emoções que tive no eterno 30/11/24. O desespero com a expulsão, o livramento da angústia e retomada do sentimento de poder com o gol do LH e Telles, a volta da angústia, mas sem perder a confiança no gol do Vargas, o choro no fim dos ascréscimos por lembrar tudo que vivi com o Botafogo desde criança e o alívio no gol do Jr. Santos. Que vídeo fantástico! Campeões da América 🥹
Lucas Vilarinho 16/12/2024 Começa o jogo e logo acontece o cartão vermelho para Gregore. É uma das imagens que tenho na minha memória. O jogo todo praticamente assistia pela tela da câmera. Mas a maior parte do tempo estava filmando as pessoas e não o campo. Eu fico sem reação, assim como toda a torcida do Botafogo que ali estava. Victor, um pouco mais confiante, me dá um ânimo. Filmamos o início do primeiro tempo atrás do gol, mais para o lado direito. Em um momento, Victor diz para irmos um pouco para o outro lado. Assim que chegamos lá e começamos a gravar, acontece o primeiro gol. Eu comemoro junto com a torcida, Victor também. Conseguimos pegar toda a sequência de todo o primeiro gol. Subo e armo meu estabilizador para fazer umas imagens mais estáticas. Estava perto dos banheiros, ouço um grito, corro e Victor me diz que seria pênalti. Rapidamente nos preparamos para fazer as imagens das reações do possível gol. Botafogo abre dois a zero com um a menos. Mais boas imagens capturadas. Continuamos filmando tudo de modo geral. O primeiro tempo acaba. Me sentia muito sensível, chorei em vários momentos após o primeiro gol. O intervalo passa voando. Antes mesmo de voltar para a arquibancada, novamente ouço um grito e tinha sido gol do Atlético. Um segundo tempo todo ainda pela frente. Já era de se esperar a pressão deles por um empate. Eles chegavam várias vezes, mesmo sem perigo, dentro do estádio parece que todo ataque do time adversário vai ser gol. Eu e Victor nos vimos menos no segundo tempo. Fiquei mais próximo das pessoas que consegui encontrar quando estávamos no nosso ônibus. Edinho, Duran, David, Luciano e Reinaldo. Cinco amigos, que estavam sempre juntos durante a viagem. São os rostos que congelamos no início do trabalho. Encontrar eles foi muito especial. Vive com eles toda a tensão do meio para o final do segundo tempo. Nos acréscimos, Victor surge com uma copa de coca e um copo de água. Eu, em vários momentos, bebi água da bica do estádio. A água custava 40 reais. Ele diz que vai sair para tentar levantar o drone. Me passa a 'handycam' e eu a uso nos minutos finais. Gravo três minutos direto. Quero pausar a história para dizer que só descobrimos essa gravação dias após começarmos a edição. Já tínhamos visto todo o material, mas incrivelmente não vimos. Com toda emoção que sentia de estar ali vendo uma final no monumento, ver o estádio explodindo, todas as pessoas se abraçando, gritando, chorando, acredito que tenha sido demais para os meus olhos. Vendo o take no computador, quando chega a parte do gol, comemoramos como se estivéssemos lá. Sabíamos que seria mais uma captura que somaria bastante para contar o jogo. Estávamos falando do terceiro gol que confirmava para aquela torcida o título tão esperado. Voltando para o jogo, faltavam poucos minutos para acabar. Eu, em nenhum momento durante a partida, sabia do tempo do jogo. Gravo muita coisa nessa gravação de 3 minutos. Do meio para o final do take, consigo pegar o avião passando, volto para o jogo, filmo uma jogada de ataque do Atlético, vou para a torcida no setor de baixo, volto com ela para pegar a reação do rapaz que está com as duas mãos na cara, volto para o campo e o gol acontece. Vejo o Luciano (um dos 5 caras que citei) com a mão no rosto, sem acreditar. Tento continuar gravando e ir até eles, mas era impossível passar. Guardo a câmera e dou meu jeito de chegar até lá. Pego a outra câmera de vídeo e faço os takes finais, que são esses 5 caras comemorando, chorando e se abraçando. Vibro muito com cada um. Grito, comemorando com eles. Em especial, take do David chorando sem conseguir falar. Ele era o cara que mais aparecia nas minhas imagens. Não porque eu queria filmar sempre ele, mas ele sempre estava. Um dos vários socos no estômago que senti durante toda a viagem. No áudio original, falo com o David como se fossemos grandes amigos, digo: 'Pode chorar, caralho'. Dando um tapinha nas costas de apoio nele, ele finalmente consegue falar. Continuei filmando a comemoração e depois fui para a porta esperar a liberação para sair do estádio. Ao sair, tento achar alguém que pudesse me ajudar a entrar em contato com o Victo. As ruas de Buenos Aires eram uma loucura. Os torcedores ocupavam todos os cantos. Eu preocupei-me em não encontrar o Victor. Sem comunicação, sem dinheiro. Um rapaz me ajuda, falo com o Victor pelo Instagram e ele consegue me encontrar. A primeira coisa que ele diz é que não era permitido subir o drone mesmo. Ele correu 7km para tentar se distanciar do estádio, mas tinha restrições mesmo. Seriam imagens incríveis do estádio. Junto, a comemoração final. Saímos um pouco do centro para pedirmos um Uber até o apartamento de Guiehn. Andando, a gente se abraçou, dissemos coisas bonitas um para o outro e comemoramos o que tínhamos vivenciado. Somos apaixonados por futebol, e além de ter assistido à final, estávamos com um material lindo nas mãos. Compramos uma água e pedimos o wi-fi do lugar para conseguir pedir o Uber. Finalmente no carro, preocupado com a hora. Chegando no apartamento, mais carinhos no Enzo, um banho e separamos nossas coisas. A missão de devolver os equipamentos ficou na mão de Guiehn. Mais uma vez, topando nos ajudar. Já tínhamos combinado com ela. Não tivemos tempo de passar o material da câmera alugada para o computador. Ela também fez isso para a gente. Saímos de lá e encontramos todos no ponto de encontro do nosso ônibus. Conversamos com todos e logo depois o ônibus partiu de volta para o Brasil. A volta foi cansativa. Muito mal de saúde. Nos alimentamos mal a viagem toda. Mas ainda existia a vivência desse processo. Continua filmando e fazendo registros fotográficos. Mais dois dias que passei com todos. Mais tempo para conhecer cada um, para ter conversas boas e explorar também pessoas que eu não tinha conseguido falar da forma que eu queria. Como disse, muita coisa acontece numa viagem de caranava de torcida. Na volta, não foi diferente. Essa parte que não quero contar, só vivenciando para entender. Chegamos ao Rio finalmente. Minha cabeça já não estava muito boa. Só queria chegar, ver meu cachorro e deitar na horizontal. Victor também está muito cansado. Chego em casa e vou até a Maria Júlia buscar o Hugo. Tive horas de conversar com ela, onde eu chorava sem parar. Era a primeira pessoa a quem eu estava contando sobre o processo da viagem. Eu tinha acabado de chegar e me senti muito sensível com tudo. Junto com ela e o Hugo (meu cachorro), me sentia bem e desfrutava de estar sentado num sofá olhando uma janela sem estar em movimento. Agradeço a ela por toda ajuda e lhe dou um abraço. Volto para casa, passeio com ele, como dois salgados na rua e durmo. O processo de edição do filme durou do dia seguinte até o dia da postagem do trabalho. Estou escrevendo este texto e terminando de editar todos os registros fotográficos da viagem. Mais uma de várias experiências boas que venho tentando encontrar. Juntar minha vida com a imagem me faz sentir e tudo fica mais real. Te amo, Victor. A Quadro tem duas Libertadores documentadas. Quando pedimos o apoio de vocês, é por tudo que contei aqui. Não vamos deixar de fazer nossas ideias. Queremos só uma estrutura melhor. Queremos pessoas que possam investir no nosso trabalho. Por amor à imagem, fizemos esse trabalho. Um trabalho que fica de presente para todos os torcedores botafoguenses. Para os que aparecem no filme, que possam se olhar lá dentro. Para os que não puderam ir, se sintam lá dentro. Agradeço a todos que cito no texto. Todos que aparecem no trabalho e você que está assistindo. Marcelo, obrigado por entender o que queríamos fazer e nos levar.
Boa tarde nação GLORIOSA. Até hoje fico vendo esses vídeos. O que sinto é alívio e leveza de espírito. Tenho 59 anos. Sou BOTAFOGO devido o Eterno Marinho Chagas aqui do Rio Grande do Norte. NATAL
Video foda !!! Me identifiquei com a saga da viagem pois sai do RJ de Van com mais 16 irmãos de camisa. Foram 2 dias de viagem na ida e mais 2 na volta. No final deu tudo certo e voltamos com muitas histórias pra contar.
O CHORO FOI A PRESENÇA DE MÃE MARIA MENTORA DESSE TIME Q O SIMBOLA UMA ESTRELA 🌟🖤🤍🏆 E SE CONSOLIDOU QUANDO NO DIA 8 DE DEZEMBRO NO DIA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO TROUXE AS SUAS LÁGRIMAS DE VITÓRIA CONSAGRADO ASSIM O BOTAFOGO SOBRE OS CUIDADOS DESSA MÃE ZELOSA E ADVOGADA DE NOSSAS CAUSAS GRATIDÃO MÃE MARIA IMACULADA DA CONCEIÇÃO 📿 🙏🙌😇🌹🌻⚖️
Aprendi a gostar de futebol vendo a copa de 78 , tinha 8 anos e fiquei deslumbrado com aquele monumental de Nunez todo lotado de papel picado, garoto ia para Marechal Hermes ver nosso time jogar, times limitados mas sempre com muita garra e depois de mais de 40 anos jamais imaginaria que um dia estaria eu lá mesmo estádio vibrando com um título do meu botafogo!! O dia mais feliz da minha vida!! Posso morrer em paz agora!!
Estamos muito felizes com o resultado final desse processo. Viajar dias com uma torcida indo em busca de um título tão sonhado, são vários sentimentos, muito cansaço e uma vivencia única. O apoio financeiro de vocês que estão assistindo é muito importante pra continuarmos seguindo com os nossos projetos. Qualquer valor é significativo para nós. Chave pix: quadroprod23@gmail.com Sigam o instagram: instagram.com/quadroprod?igsh=ZDNlZDc0MzIxNw==
Que produção bem feita! Mereceu o pix! Que venham mais curtas! Eu que sou botafoguense, acabei vendo também o documentário de vcs sobre o Fluminense. Encaminhei para meus amigos tricolores. Para mim, o documentário do Botafogo foi melhor, porque vcs conseguiram captar as imagens do estádio e priorizaram a imagem. Na boa, o semblante das pessoas diz tudo. Nada é mais eloquente. Se possível, tentem outros documentários fora do futebol para termos outros curtas! Parabéns! Fogo neles!
Viva o Campeão! *Torneios Internacionais do Botafogo FR (24 títulos)*: 1954, Troféu Brasil-Colômbia; 1960, Qd. Inter. de Bogotá; 1961, Triangular da C. Rica; 1962, Pentagonal do México; 1963, Torneio de Paris; 1964, Torneio Jubileu de Ouro da Associação de Futebol de La Paz, Bolívia; 1964, Qd. Inter. do Suriname; 1966, Taça Imprensa pela Municipalidade de Caracas; 1966, Taça Carranza de Buenos Aires, Argentina; 1967, Triangular de Caracas; 1968, Hexagonal do México; 1968, Triangular de Caracas; 1970, Triangular de Caracas; 1984, Torneio de Genebra; 1985, Torneio de Berna (Philips Cup); 1986, Pentagonal da C. Rica; 1988, Torneio P. de Mallorca; 1990, Torneio da Amizade em Veracruz (México); *1993, Copa CONMEBOL*; 1994, Torneio Internacional Eduardo Paes, no RJ; 1996, President of Alaniya Cup (Vladikavkaz, Rússia); 1996, Taça Teresa Herrera (La Coruña, Espanha); 2008, Copa Peregrino, no RJ; *2024, Copa Libertadores da América*. Saudações Alvinegras Insulanas Campeãs! Pedro Varanda
Lucas Vilarinho 16/12/2024
Quero, através deste texto, contar a experiência deste processo. Estava indo viajar junto com um amigo de infância, que iria junto comigo realizar um trabalho para nossa produtora. A Quadro surgiu ano passado, quando decidimos gravar a final entre Fluminense x Boca. Filmamos apenas a vivência dos torcedores que estavam do lado de fora do estádio. Nesse ano, começamos a planejar a possível ida do Botafogo para a final da Libertadores. Filmaríamos as ruas novamente. Através de um amigo, Caique Franklin, consegui o contato do Marcelo Almeida. Marcelo estava organizando uma caravana junto com Igor Carvalho e Kinteiro. 3 caras que viajam há anos dentro ou fora do país para acompanhar o Botafogo. Apresentei o projeto para Marcelo e ele se animou. Marcelo contou que no início eram 2 ônibus e depois viraram 7. Na loucura com a organização, Marcelo só conseguiu confirmar nossas vagas faltando 9 dias para a viagem. Marcelo também consegue 2 ingressos para comprarmos. Não tínhamos certeza de conseguir entrar com nossos equipamentos no estádio. Tínhamos todo o trabalho idealizado para partirmos em viagem. A única coisa de que não tínhamos controle era o roteiro do jogo. E sabemos que placar em final não importa, o que importa é o título.
Dia 27, nos encontramos na ponte de encontro que era no Engenhão. Começamos oficialmente o trabalho ali. Já captamos algumas imagens que foram as que aparecem na primeira parte do filme. Partimos em viagem depois de algumas horas. Sentamos do lado direito, Victor na janela, e eu no corredor. Ao nosso lado esquerdo, Jucelino, que nos proporcionou boas conversas durante toda a estrada. A viagem no primeiro dia foi bem tranquila. No início, fomos percebendo quem eram aquelas pessoas que iam dividir esse momento com a gente e nos dar imagens do trabalho. Durante as primeiras horas, já comecei a gravar alguns quadros. Aos poucos, conseguia me aproximar mais daquelas pessoas. Éramos 56 no ônibus. Homem, mulher, criança e idosos. Muitos envolvidos com a torcida organizada Furia Jovem. Depois de muitas horas de viagem, paramos neste local onde aparece a cena com o título. Eram 6 da manhã, uma luz ótima para trabalharmos. Victor então começa a captar imagens de drone da estrada. Eu começo a gravar algumas conversas. Já me sentia mais íntimo para me aproximar e colocar a câmera mais perto deles. Aproveitei essa viagem para viver mais uma experiência fotográfica. Além da câmera de vídeo, andava com a câmera de foto. Já conseguia sentir a lembrança dessas imagens. Seguimos em viagem... Durante toda a viagem, eu e Victor olhávamos muito para a vista da janela. Imagens incríveis, cidades que víamos de cima, sem fazer ideia dos nomes. Para não ficar muito longo, vou dizer que viajar com torcida é uma experiência com muita alegria, tensão e, para mim, foi uma viagem de boas conversas. Nas oportunidades que tive de conversar com cada um, conseguia saber mais da história deles. Saber sobre eles era importante para o trabalho. Depois de um dia e meio de viagem, chegamos à fronteira entre Brasil e Argentina, onde fica a cidade uruguaiana. Ficamos o total de 13 horas esperando a liberação para entrarmos no país. Durante o dia, andamos pela cidade e conversamos com algumas pessoas. Lembro bem do Alexandre. Vimos o Alexandre tanto na ida quanto na volta para o Brasil. Alexandre ficava na janela com seus gatinhos e cuidava de seu pai que estava doente. Logo que descemos na fronteira, Victor Hugo, um menino de 5 anos, ficava muito entusiasmado para mexer na câmera. Me senti seguro e deixava ele livre, tirando algumas fotos. Isso, para meu projeto fotográfico, foi bom. Além de todo significado que isso me traz, ele realmente capturou fotos de muitas pessoas que vão contar também a história da viagem. Dentro do ônibus, durante a viagem, tirou várias fotos também.
Depois de todas as horas de espera, fomos liberados e seguimos até Buenos Aires. Um carro da polícia guiava a gente. Já era noite e chovia. Consigo dormir um pouco e, quando acordo, já consigo ver prédios (durante a estrada quase não víamos nada além de verde, marrom e azul). Texturas lindas. Poucas horas depois, descemos em um parque que fica perto do monumental de nunes, estádio onde seria realizada a final. Não sabíamos até chegar onde desceríamos, mas tínhamos uma missão a se fazer. Ir à locadora buscar os equipamentos que alugamos. Quero que entendam que gostaríamos de ter alugado vários equipamentos que nos permitiriam fazer mais tipos de imagens. Isto custa muito caro. Não tínhamos muito dinheiro. Chegamos a tentar fazer uma vaquinha no Instagram, mas com tanto pouco tempo faltando, não arrecadamos o que gostaríamos. Bruno Ricardo, Gabriel Oliveira, Caique Franklin Alexandre Campos, Clarice Costa Ferreira, Marcio Sardou, Breno Serodio e Sergio Pontes contribuíram. Obrigado. O dinheiro fez a diferença. Gastamos todo o dinheiro que tínhamos para abater o valor do aluguel dos equipamentos. Voltando para a viagem, pedimos um Uber até a casa de Guiehn. Guiehn é amiga de uma pessoa muito especial para mim, que é a Maria Julia. Ela inclusive foi quem ficou tomando conta do Hugo, meu cachorro (Hugo, um beagle de 7 anos). Maria Júlia me contou que ela morava na Argentina. Pedi para ela perguntar se Guiehn conseguiria nos receber para tomarmos um banho e deixar nossas coisas na casa dela. Guiehn diz que seria super tranquilo nos receber. Como já disse, estávamos indo de Uber até a casa dela. Ficava no bairro Caballito. Guiehn não estaria em casa, então deixou suas chaves do apartamento numa cafeteria próxima à sua casa. Pegamos e subimos para o apartamento dela. Ela disse que tinha um cachorro chamado Enzo. Abrimos a porta e Enzo já surge todo bobo, se deitando todo no chão pedindo carinho. Me senti chegando em casa e vendo meu cachorro. Nos ajeitamos, tomamos banho, pedi um Uber moto e partimos até a locadora que ficava em Almagro. Leonardo, o nome do motorista. Fomos conversando durante o caminho e fui tirando algumas fotos. Demorou uns 10 minutos de viagem e cheguei na locadora. Surge Juliana Peixoto na história. A locadora dizia que só conseguiríamos alugar se alguma pessoa moradora da Argentina pudesse assinar no seu nome. Juliana é amiga de um grande amigo, Lucas Benini. Antes mesmo da viagem, entrei em contato com ela para tirar algumas dúvidas da cidade, e durante a viagem, quando a locadora alegou sobre o contrato, pedi à Juliana que nos ajudasse. Mais uma pessoa que se tornou especial, colaborando com o projeto. Resolvemos as coisas, saímos da locadora, um abraço forte e uma boa sorte dela. Voltei para o apartamento, logo em seguida, Guiehn chega em casa. Uma menina linda e com um sorriso que não sai do seu rosto. Agradeci mil vezes a ela por nos receber e pela confiança. Conversamos um pouco, ela desceu com Enzo para passear. Temos de arrumar nossas coisas. Ela volta, nos despedimos, um abraço de alguns segundos e apertado, nos desejou boa sorte. Antes de pegarmos o Uber, fomos comer uma empanada. Foi o momento em que conseguimos parar para conversar sobre a cidade e outros assuntos sem ser sobre o trabalho. Pessoas paravam a gente para falar do jogo e diziam que estavam na torcida. Nesse momento surgem as imagens minha e do Victor, que entram nos créditos do trabalho. Também boa parte das imagens da argentina. Isso tudo num tempo de 20 minutos.
Pedimos o Uber, já eram aproximadamente 14:40. Em 28 minutos, chegamos à primeira entrada para entrarmos no estádio. Ficamos sem reação porque não havia como pegar nem a pré-festa se não conseguimos passar com nossos equipamentos. Se não deixassem a gente passar, teríamos alugado câmera, lente e não poderíamos nem utilizar lá dentro do campo. Entenderam que tudo que fizemos não foi falta de organização, e sim, acreditar que as coisas dariam certo. Era a única coisa que poderíamos fazer. Por fim, entramos. Ninguém falou nada sobre os equipamentos. Ficamos muito animados. Era uma rua reta até o estádio. A polícia ia levando aos poucos os torcedores. Filmamos toda a pré-festa nesse caminho para o estádio. O menino, em cima do seu pai (acredito que seja seu pai), puxava o canto dos botafoguenses. Comecei a sentir o jogo e a torcida. Mais uma parada para bater o ingresso e acreditei que ali poderiam nos barrar, mas nada acontece, seguimos com nossos equipamentos. Já na porta do estádio, finalizando a filmagem, perco meu celular. Foi desesperador porque o aplicativo da Conmebol não permitia que eu entrasse em outro celular. Precisava bater o ingresso. Com a cabeça confusa e o emocional afetado. Victor me diz: 'você vai entrar e fazer o trabalho da sua vida'. Na hora, não conseguia nem imaginar a ideia de ele não entrar. Fomos atrás de solução, eu sem cabeça, Victor tentava me acalmar. Uma segurança volta e diz para falarmos com uma cara que ela apontou onde estava. Não me lembro do nome dele, mas ele foi o responsável por me fazer entrar. Falou com um dos seguranças na catraca e me permitiu entrar com alguma criança junto. Minutos depois, o rapaz da catraca me chama e passo junto com uma criança. Só saí subindo, Victor, um pouco atrás, subia também. Entrando no estádio, demos de cara com um muro de pessoas que estavam no nosso setor. Não tinha campo visual do campo. Sentia muita sede e não achávamos lugar para comprar. Olho para cima e vejo torcedores sendo puxados por outros torcedores no setor de cima. Viro para Victor e digo que precisaríamos subir. Victor topa na hora, me levanta e sou puxado. Em seguida, Victor é levantado e puxado também. Filmamos a festa e, um pouco mais próximo do início da partida, a gente consegue sentar e respirar um pouco.
Conitnua em um outro cometário.
Trabalho fantástico!!!
que vídeo abissal. passou exatamente a atmosfera que tava lá. espetacular. chorei tudo de novo
cinema puro!!! emocionante demais, parabéns pelo excelente trabalho ⭐
Não tem como não se emocionar, um dia pra história! OBRIGADO, BOTAFOGO! TE AMO!
Que vídeo poético, maravilhoso, emocionante! Revivi todos os meus sentimentos daquele dia! Obrigada!!!
SENSACIONAL!!!! PARABÉNS PELO TRABALHO, SENHORES 👏🏼👏🏼👏🏼🌟🔥
Fiquei emocionada como se estivesse vivendo isso de novo ❤
Vídeo digno de canal 100, muito foda! Parabéns pelo trabalho
Eu vivi isso aí, graças a Deus sou Botafogo, chorei de novo
Data inesquecível 30/11/24.
Esses jogadores escreveram seus nomes eternamente na história do BOTAFOGO.
Chorei de novo vendo esse vídeo. Consguiram transmitir as mesmas emoções que tive no eterno 30/11/24. O desespero com a expulsão, o livramento da angústia e retomada do sentimento de poder com o gol do LH e Telles, a volta da angústia, mas sem perder a confiança no gol do Vargas, o choro no fim dos ascréscimos por lembrar tudo que vivi com o Botafogo desde criança e o alívio no gol do Jr. Santos. Que vídeo fantástico!
Campeões da América 🥹
Muito bom o vídeo, parabéns pelo projeto todo.
Que loucura!!! Que emoção! 🔥
Parabéns. E. Viva. O. Fogão 😊
Ficou irado demais!!! O gol do Jr Santos foi a Redenção.
Esse veia. Ficará na nossa. Memória. Pra. Sempre. E. Que. Venha. Mais. Fogão. Nós. Amamos. 🎉
Que vídeo ESPETACULAR!!!!!!
Lindo demais, coisa de cinema, Botafogo amor eterno.
Sempre emocionante ver essas imagens
Lindo não me canso de assistir
Lucas Vilarinho 16/12/2024
Começa o jogo e logo acontece o cartão vermelho para Gregore. É uma das imagens que tenho na minha memória. O jogo todo praticamente assistia pela tela da câmera. Mas a maior parte do tempo estava filmando as pessoas e não o campo. Eu fico sem reação, assim como toda a torcida do Botafogo que ali estava. Victor, um pouco mais confiante, me dá um ânimo. Filmamos o início do primeiro tempo atrás do gol, mais para o lado direito. Em um momento, Victor diz para irmos um pouco para o outro lado. Assim que chegamos lá e começamos a gravar, acontece o primeiro gol. Eu comemoro junto com a torcida, Victor também. Conseguimos pegar toda a sequência de todo o primeiro gol. Subo e armo meu estabilizador para fazer umas imagens mais estáticas. Estava perto dos banheiros, ouço um grito, corro e Victor me diz que seria pênalti. Rapidamente nos preparamos para fazer as imagens das reações do possível gol. Botafogo abre dois a zero com um a menos. Mais boas imagens capturadas. Continuamos filmando tudo de modo geral. O primeiro tempo acaba. Me sentia muito sensível, chorei em vários momentos após o primeiro gol. O intervalo passa voando. Antes mesmo de voltar para a arquibancada, novamente ouço um grito e tinha sido gol do Atlético. Um segundo tempo todo ainda pela frente. Já era de se esperar a pressão deles por um empate. Eles chegavam várias vezes, mesmo sem perigo, dentro do estádio parece que todo ataque do time adversário vai ser gol. Eu e Victor nos vimos menos no segundo tempo. Fiquei mais próximo das pessoas que consegui encontrar quando estávamos no nosso ônibus. Edinho, Duran, David, Luciano e Reinaldo. Cinco amigos, que estavam sempre juntos durante a viagem. São os rostos que congelamos no início do trabalho. Encontrar eles foi muito especial. Vive com eles toda a tensão do meio para o final do segundo tempo.
Nos acréscimos, Victor surge com uma copa de coca e um copo de água. Eu, em vários momentos, bebi água da bica do estádio. A água custava 40 reais. Ele diz que vai sair para tentar levantar o drone. Me passa a 'handycam' e eu a uso nos minutos finais. Gravo três minutos direto. Quero pausar a história para dizer que só descobrimos essa gravação dias após começarmos a edição. Já tínhamos visto todo o material, mas incrivelmente não vimos. Com toda emoção que sentia de estar ali vendo uma final no monumento, ver o estádio explodindo, todas as pessoas se abraçando, gritando, chorando, acredito que tenha sido demais para os meus olhos. Vendo o take no computador, quando chega a parte do gol, comemoramos como se estivéssemos lá. Sabíamos que seria mais uma captura que somaria bastante para contar o jogo. Estávamos falando do terceiro gol que confirmava para aquela torcida o título tão esperado. Voltando para o jogo, faltavam poucos minutos para acabar. Eu, em nenhum momento durante a partida, sabia do tempo do jogo. Gravo muita coisa nessa gravação de 3 minutos. Do meio para o final do take, consigo pegar o avião passando, volto para o jogo, filmo uma jogada de ataque do Atlético, vou para a torcida no setor de baixo, volto com ela para pegar a reação do rapaz que está com as duas mãos na cara, volto para o campo e o gol acontece. Vejo o Luciano (um dos 5 caras que citei) com a mão no rosto, sem acreditar. Tento continuar gravando e ir até eles, mas era impossível passar. Guardo a câmera e dou meu jeito de chegar até lá. Pego a outra câmera de vídeo e faço os takes finais, que são esses 5 caras comemorando, chorando e se abraçando. Vibro muito com cada um. Grito, comemorando com eles. Em especial, take do David chorando sem conseguir falar. Ele era o cara que mais aparecia nas minhas imagens. Não porque eu queria filmar sempre ele, mas ele sempre estava. Um dos vários socos no estômago que senti durante toda a viagem. No áudio original, falo com o David como se fossemos grandes amigos, digo: 'Pode chorar, caralho'. Dando um tapinha nas costas de apoio nele, ele finalmente consegue falar. Continuei filmando a comemoração e depois fui para a porta esperar a liberação para sair do estádio.
Ao sair, tento achar alguém que pudesse me ajudar a entrar em contato com o Victo. As ruas de Buenos Aires eram uma loucura. Os torcedores ocupavam todos os cantos. Eu preocupei-me em não encontrar o Victor. Sem comunicação, sem dinheiro. Um rapaz me ajuda, falo com o Victor pelo Instagram e ele consegue me encontrar. A primeira coisa que ele diz é que não era permitido subir o drone mesmo. Ele correu 7km para tentar se distanciar do estádio, mas tinha restrições mesmo. Seriam imagens incríveis do estádio. Junto, a comemoração final. Saímos um pouco do centro para pedirmos um Uber até o apartamento de Guiehn. Andando, a gente se abraçou, dissemos coisas bonitas um para o outro e comemoramos o que tínhamos vivenciado. Somos apaixonados por futebol, e além de ter assistido à final, estávamos com um material lindo nas mãos. Compramos uma água e pedimos o wi-fi do lugar para conseguir pedir o Uber. Finalmente no carro, preocupado com a hora. Chegando no apartamento, mais carinhos no Enzo, um banho e separamos nossas coisas. A missão de devolver os equipamentos ficou na mão de Guiehn. Mais uma vez, topando nos ajudar. Já tínhamos combinado com ela. Não tivemos tempo de passar o material da câmera alugada para o computador. Ela também fez isso para a gente. Saímos de lá e encontramos todos no ponto de encontro do nosso ônibus. Conversamos com todos e logo depois o ônibus partiu de volta para o Brasil.
A volta foi cansativa. Muito mal de saúde. Nos alimentamos mal a viagem toda. Mas ainda existia a vivência desse processo. Continua filmando e fazendo registros fotográficos. Mais dois dias que passei com todos. Mais tempo para conhecer cada um, para ter conversas boas e explorar também pessoas que eu não tinha conseguido falar da forma que eu queria. Como disse, muita coisa acontece numa viagem de caranava de torcida. Na volta, não foi diferente. Essa parte que não quero contar, só vivenciando para entender.
Chegamos ao Rio finalmente. Minha cabeça já não estava muito boa. Só queria chegar, ver meu cachorro e deitar na horizontal. Victor também está muito cansado. Chego em casa e vou até a Maria Júlia buscar o Hugo. Tive horas de conversar com ela, onde eu chorava sem parar. Era a primeira pessoa a quem eu estava contando sobre o processo da viagem. Eu tinha acabado de chegar e me senti muito sensível com tudo. Junto com ela e o Hugo (meu cachorro), me sentia bem e desfrutava de estar sentado num sofá olhando uma janela sem estar em movimento. Agradeço a ela por toda ajuda e lhe dou um abraço. Volto para casa, passeio com ele, como dois salgados na rua e durmo.
O processo de edição do filme durou do dia seguinte até o dia da postagem do trabalho.
Estou escrevendo este texto e terminando de editar todos os registros fotográficos da viagem.
Mais uma de várias experiências boas que venho tentando encontrar. Juntar minha vida com a imagem me faz sentir e tudo fica mais real.
Te amo, Victor. A Quadro tem duas Libertadores documentadas.
Quando pedimos o apoio de vocês, é por tudo que contei aqui. Não vamos deixar de fazer nossas ideias. Queremos só uma estrutura melhor. Queremos pessoas que possam investir no nosso trabalho.
Por amor à imagem, fizemos esse trabalho. Um trabalho que fica de presente para todos os torcedores botafoguenses. Para os que aparecem no filme, que possam se olhar lá dentro. Para os que não puderam ir, se sintam lá dentro.
Agradeço a todos que cito no texto. Todos que aparecem no trabalho e você que está assistindo.
Marcelo, obrigado por entender o que queríamos fazer e nos levar.
Fogão. O. Maior. Da b. América. E. Do. Brasileirão. ❤orgulho
emocionante! esse vídeo me levou de volta a Buenos Aires
Que emocionante
Sensacional, parabéns!
que documento maravilhoso... parabéns... e obrigado.
Muito foda! Melhor dia da minha vida!
30.11.2024 inesquecível❤
Boa tarde nação GLORIOSA. Até hoje fico vendo esses vídeos. O que sinto é alívio e leveza de espírito. Tenho 59 anos. Sou BOTAFOGO devido o Eterno Marinho Chagas aqui do Rio Grande do Norte. NATAL
Irmão de camisa.... ESTRELA SOLITÁRIA..... retornando as suas eternas GLÓRIA!! TU ÉS O GLORIOSO!!! ANO FANTÁSTICO!! 🤍🖤⭐️⭐️⭐️
Sensacional
parabens pelo trabalho ficou foda
Belíssima obra! Viva o Glorioso!
Video foda !!! Me identifiquei com a saga da viagem pois sai do RJ de Van com mais 16 irmãos de camisa. Foram 2 dias de viagem na ida e mais 2 na volta. No final deu tudo certo e voltamos com muitas histórias pra contar.
Que. Torcida. Linda. E. Que. Emocaofogao. ❤
Lindo. E TEMPO DE BOTAFOGO.
Gostei bastante.
Rapaziada, eu vendo hoje esse vídeo e ficando nervoso. Kkkkkkkkk. Fogoooooooooooo
É de arrepiar!
Obrigada, por esse vídeo.
O CHORO FOI A PRESENÇA DE MÃE MARIA MENTORA DESSE TIME Q O SIMBOLA UMA ESTRELA 🌟🖤🤍🏆
E SE CONSOLIDOU QUANDO NO DIA 8 DE DEZEMBRO NO DIA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO TROUXE AS SUAS LÁGRIMAS DE VITÓRIA CONSAGRADO ASSIM O BOTAFOGO SOBRE OS CUIDADOS DESSA MÃE ZELOSA E ADVOGADA DE NOSSAS CAUSAS GRATIDÃO MÃE MARIA IMACULADA DA CONCEIÇÃO 📿 🙏🙌😇🌹🌻⚖️
Histórico, te amo Botafogo!!!
O melhor dia da minha vida
Que edição! Foi exatamente isso. LINDO D+!!
Que produção fodaaaaa
excelente vídeo !!!!
Belo filme!
Muito fodaaaaa
Botafogo campeão 🏆 o glorioso é a fúria Engenhãocarin * e a MinieMickei Caio Castro Castanheiraamo no braço ele tem amo melhor ator
Trabalho absurdo, parabens
pô, absurdo! emocionante demais!
n parem!! conteúdo muito foda!
Foda d+
Bom dia! Muito bom este vídeo sobre a ida à Buenos Aires com o nosso glorioso Botafogo de Futebol e Regatas. ❤
Fantástico !!!
Botafogo
mais um trabalho incrível meu amigo, parabéns 🤍🖤 muito orgulho do que vc tá construindo
👏🏻👏🏻🔥🔥🔥
❤lindissimo❤
Foi lindo ,muito lindo!! Fogo 🔥 neles 🔥
Sensacional ❤
Que vídeo absurdo!
Ficou foda de mais, parabéns 🖤🤍🔥
Foda demais ❤
emocionante!!!🥹
incrível!!!! que trabalho sensível
🖤🤍🔥🔥🔥🏆
Aprendi a gostar de futebol vendo a copa de 78 , tinha 8 anos e fiquei deslumbrado com aquele monumental de Nunez todo lotado de papel picado, garoto ia para Marechal Hermes ver nosso time jogar, times limitados mas sempre com muita garra e depois de mais de 40 anos jamais imaginaria que um dia estaria eu lá mesmo estádio vibrando com um título do meu botafogo!! O dia mais feliz da minha vida!! Posso morrer em paz agora!!
Fotografia, drone, sonoplastia, trilha sonora... que vídeo absurdo. Parabéns a todos os envolvidos.
Absurdo trabalho 🏆🔥
Me pediu pra assistir quando me encontrou aqui no meier, assisti e chorei novamente que nem no monumental, ótimos 18 minutos de gravação
Eu tava lá 🔥🔥🔥
Cara primeira vez que vejo um do início ao fim, muito parabéns mesmo pra toda a turma, nós mereciamos muito
Eu chorei
Top demais rapaziada
Muito Top!👏👏🥇
Lindo e emocionante registros. Parabens!!!
Parabéns pessoal, vocês fizeram um excelente trabalho!
Sou um dos que aparecem de relance, bem no cantinho. Obrigado Vilarinho, por documentar essa aventura! Dá-lhe Fogo!
Crl eu vivi isso
Esse foi o jogo mais emocionante da história do futebol mundial!
Sensacional
Estamos muito felizes com o resultado final desse processo. Viajar dias com uma torcida indo em busca de um título tão sonhado, são vários sentimentos, muito cansaço e uma vivencia única. O apoio financeiro de vocês que estão assistindo é muito importante pra continuarmos seguindo com os nossos projetos. Qualquer valor é significativo para nós. Chave pix: quadroprod23@gmail.com
Sigam o instagram: instagram.com/quadroprod?igsh=ZDNlZDc0MzIxNw==
Que produção bem feita! Mereceu o pix! Que venham mais curtas! Eu que sou botafoguense, acabei vendo também o documentário de vcs sobre o Fluminense. Encaminhei para meus amigos tricolores. Para mim, o documentário do Botafogo foi melhor, porque vcs conseguiram captar as imagens do estádio e priorizaram a imagem. Na boa, o semblante das pessoas diz tudo. Nada é mais eloquente. Se possível, tentem outros documentários fora do futebol para termos outros curtas! Parabéns! Fogo neles!
@@claudiocoutinho5058 Obrigado pela mensagem e pelo apoio, Claudio.
Eu me emocionei, obrigado.🖤🤍
Viva o Campeão!
*Torneios Internacionais do Botafogo FR (24 títulos)*:
1954, Troféu Brasil-Colômbia;
1960, Qd. Inter. de Bogotá;
1961, Triangular da C. Rica;
1962, Pentagonal do México;
1963, Torneio de Paris;
1964, Torneio Jubileu de Ouro da Associação de Futebol de La Paz, Bolívia;
1964, Qd. Inter. do Suriname;
1966, Taça Imprensa pela Municipalidade de Caracas;
1966, Taça Carranza de Buenos Aires, Argentina;
1967, Triangular de Caracas;
1968, Hexagonal do México;
1968, Triangular de Caracas;
1970, Triangular de Caracas;
1984, Torneio de Genebra;
1985, Torneio de Berna (Philips Cup);
1986, Pentagonal da C. Rica;
1988, Torneio P. de Mallorca;
1990, Torneio da Amizade em Veracruz (México);
*1993, Copa CONMEBOL*;
1994, Torneio Internacional Eduardo Paes, no RJ;
1996, President of Alaniya Cup (Vladikavkaz, Rússia);
1996, Taça Teresa Herrera (La Coruña, Espanha);
2008, Copa Peregrino, no RJ;
*2024, Copa Libertadores da América*.
Saudações Alvinegras Insulanas Campeãs!
Pedro Varanda
⭐️🖤🤍🔥
po, me emocionei tudo outra vez... morrendo de medo do atlético fazer um gol no final e ir pra pênalti com toda pressão kkkkkkkk
Absurdo.
Desculpe Ainda estou aqui, mas o Oscar 2025 tem dono!