O pensamento de Keynes x Escola austríaca
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- Опубликовано: 5 фев 2025
- O mundo assistiu a dois tsunamis nos últimos anos: a crise financeira de 2008 e a crise da pandemia do coronavírus em curso em 2020. A primeira iniciou no lado financeiro para então atingir o lado produtivo da economia; já a segunda atingiu em cheio o setor produtivo para então impactar o setor financeiro. Tanto a economia brasileira quanto a economia mundial foram diretamente atingidas por essas crises. Em ambas medidas extraordinárias foram adotadas, como a adoção de políticas não-convencionais pelo banco central, todas com inspiração em Keynes: impressão de moeda para compras de títulos públicos e privados, politicas de gastos públicos para evitar grandes depressões, entre outras medidas. Sempre que uma grande crise surge Keynes retorna. Foi assim em 2008, está sendo assim agora na crise da pandemia global. John Maynard Keynes é um economista britânico que desenvolveu as bases da macroeconomia e os instrumentos de política econômica para enfrentar as crises. Com viés fortemente reformista, Keynes propôs uma nova filosofia social para resolver “os principais problemas da sociedade econômica em que vivemos: […] sua incapacidade para proporcionar o pleno emprego e a sua arbitrária distribuição de renda”. Suas noções de economia monetária em que a moeda é não neutra (“a moeda afeta motivos e decisões dos agentes”), de incerteza radical para o qual o passado não é guia para o presente, e seu princípio de demanda efetiva - empresários decidem produzir e empregar com base nas suas expectativas de venda futura, não havendo qualquer mecanismo que garanta de antemão o pleno emprego - continuam atuais e servem de inspiração para a construção de uma visão de mundo alternativa a ideias liberais.
Neste curso tomamos como ponto de partida os desenvolvimentos teóricos de Keynes e autores pós-keynesianos para entender o funcionamento da política monetária e do sistema financeiro provendo instrumentos analíticos teóricos e práticos visando entender as transformações e desafios do mundo atual e do Brasil. Está voltado para um público amplo, não especializado, razão pela qual será usada uma linguagem simples, didática e direta. O curso tem 20 horas de conteúdo online e duração média estimada de 3 meses, mas pode ser feito no ritmo que melhor se adequar a cada participante. Cada aula tem duração média de 30 minutos. As aulas podem ser acessadas em smartphones, tablets e desktops e ficarão disponibilizadas por prazo ilimitado. Disponibilizamos também amplo material bibliográfico, dados e gráficos para download que complementam as discussões das aulas. As dúvidas serão respondidas por escrito na área de discussão de cada aula em nossa plataforma EAD usada no curso. As vagas são limitadas pois vamos tirar as dúvidas de todos os alunos matriculados.
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Paulo Gala na moral te acho um dos maiores economistas brasileiros consegue transmitir um conhecimento "Academico" no youtube e na sala de aula e entende muito bem de mercado financeiro.
Um abraço, professor. Obrigado pelos vídeos.
10:59 💯% apoiado um vídeo sobre a macroeconomia no século XX. Em especial modelos não-walsarianos, novos keynesianos e segunda fase dos novos clássicos.
Que bela analise
Excelente aula, conteúdo claro e recheado de referência teórica! Sem dúvida o melhor canal de economia no YT!
Professor, sugiro se possível, um vídeo complementar citando exemplos de políticas macroeconômicas aplicadas historicamente como "freio de arrumação" pra evitar o "descarrilamento", medidas anti cíclicas e etc... Muito obrigado!
Professor, outro livro também excelente sobre o tema das crises, é "Salve-se quem puder" Edward Chancellor
Obrigado pelo vídeo, mestre
Aula boa demais.
Excelente
Estou lendo Keynes X Hayke .... Sempre venho aqui rever conteúdos, fiquei feliz pelo vídeo de hoje. Kkk Tmj.
Prof nota 10
Na crise de 29 existiam cerca de 25 mil bancos regionais nos EUA , ou seja , um sistema financeiro fragmentado que contribuiu para a quebradeira geral.
A crise de 2008 veio de poucos bancos com monopólio ou cartel. Então ?
A crise de 2008 veio de poucos bancos com monopólio ou cartel. Então ?
@@luislima2030 você não quer comparar a crise de 29 com a 2008, né?
...mas os tempos do ''milagre econômico'' foram apenas um curto verão siberiano da história posterior à época das guerras mundiais. Já nos anos 60, as taxas de crescimento decaíram novamente; na década de 70, o mundo foi rondado pelo espectro de 1929. Parecia ter chegado a hora do keynesianismo, sobretudo porque nesse meio tempo os jovens economistas dos anos 40 ascenderam a posições de destaque. Nos maiores países ocidentais, em especial nos EUA, na Inglaterra e na Alemanha, teve início uma era de política econômica keynesiana. O deficit spending foi implantado em grande escala como o marcapasso do capitalismo. A maioria dos planos de desenvolvimento do Terceiro Mundo também sofreu a influência de Keynes.
Deve-se dizer, infelizmente, que o verão do keynesianismo foi ainda mais curto que a era de prosperidade neoliberal. O próprio Keynes acreditou que o deficit spending pudesse restringir-se a uma espécie de impulso inicial para a dinâmica interna do mercado. Mas logo tornou-se evidente que o coração do mercado não era capaz de pulsar sem marcapasso. O resultado foi uma inflação meteórica e uma crise generalizada das finanças estatais. Com essa nova crise, no início dos anos 80, o keynesianismo foi definitivamente sepultado. Confirmou-se assim sua ''consciência infeliz'': para a crise econômica mundial, chegara muito tarde; na prosperidade após 1950, não foi utilizado; quando finalmente se tornaria o ''cavaleiro branco'' da economia, já estava envelhecido.
Qual foi o erro? Keynes, assim como seus rivais neoclássicos ou neoliberais, não entendia a economia moderna como um processo histórico (irreversível), mas como a forma de existência de categorias econômicas atemporais. Isso é surpreendente, pois já num ensaio de 1930 ele foi um dos primeiros a referir-se ao conceito de ''desemprego estrutural'', prevendo que ''nossa descoberta de meios para economizar trabalho progride mais rápido do que nossa capacidade de encontrar novos empregos para a mão-de-obra''. Mas, porque acreditava que esse estágio seria atingido somente dali a um século, ele não seguiu o fio de seu pensamento.
Na ''Teoria Geral'', o que está em jogo não é o verdadeiro desenvolvimento estrutural do capitalismo, mas sim a ''psicologia dos agentes econômicos'' atemporal e as possíveis “armadilhas” daí resultantes para um sistema econômico atemporal. O keynesianismo dos anos 70 não fracassou em virtude de uma política econômica ''equivocada'' neste plano atemporal, mas sim pelo fato de que as indústrias responsáveis pelo desenvolvimento histórico após a Segunda Guerra Mundial estavam estruturalmente esgotadas.
Ora, desde o fim do keynesianismo os economistas padecem de uma perda de memória coletiva. Em vez de admitir os limites do sistema econômico moderno, eles criaram um neo-neoliberalismo e voltaram a falar da teoria clássica há muito refutada, como se a crise econômica mundial e a crise dos anos 70 nunca tivessem ocorrido. Mas quem simplesmente se esquece da história em vez de suplantá-la criticamente está condenado a senti-la na pele mais uma vez.
O modelo de Keynes é muito parecido com o que a China faz, eu disse PARECIDO e não IGUAL. rsrsrs
Fale um pouco sobre isso por gentileza. Achei interessante!
caramba muito bom
Keynes era um conservador e que disse que se marx realmente estivesse certo, ele lutaria do lado da burguesia.
- paulo gala + mankiw
@@adrianodorta Gregory mankiw é o único keynesiano que eu admiro e respeito.
@@lucasgoncalves1713 provavelmente pq ele é um novo-keynesiano. Ele tem poucas divergências com os novos-clássicos
O vídeo ficou com um gostinho de "quero mais". 😅
Exposição precisa sobre as falácias dos difusores da Escola Austríaca no Brasil. Paulo Gala, suas aulas enriquecem o debate, nos afastando dos extremos que são, invariavelmente tóxicos e longe de explicar a realidade, pois estão contaminados de ideologia, que fazem seus difusores mais comprometidos em referendar seus vieses de confirmação do que com a análise honesta da realidade.
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Sintentizou. Crises vem da GANÂNCIA .. do querer ganhar rápido com modêlos mágicos...
do querer ser o mais esperto
Correto ou não,o fato é que funciona tem gente no mundo que ganha bilhões com especulação
creio que no Brasil não se aplica teoria alguma.
por exemplo: creio que os recursos dos royalties sobre os recursos minerais deveriam compor um fundo soberano, cuja renda seria destinada a investimentos para usufruto das gerações futuras também e, não, utilizados em despesas correntes, de que somente a geração presente usufrui. só uma opinião.
Resumindo 3 cadeiras em 15 minutos, EBC, macroeconomia I e II
Não conheço economia mas sei o suficiente para contrapor Keynes aos neoliberais, seja em 29, seja em 2008.
Mas pergunto: pelo que entendi no vídeo o New Deal aconteceu por obra e inspiração de Roosevelt e seus acessores e Keynes elaborou em 36 uma teoria sobre a intervenção do estado para salvar a economia: É ISSO ???
O New Deal não solucionou a crise de 1929 vai pesquisar antes de disseminar inverdades.
O pensamento keynesiano é um recorte de um tempo e de uma realidade que não existe mais, algumas das ideias econômicas do professor Keynes não se aplicam mais.
Isso no ocidente. Na China as ideias de Keynes parecem em alta.
Obrigado pelo vídeo Paulo.
PS: re-post?
Keynes era favorável ao Partido Liberal (atual LibDem). Criticava bastante os Trabalhistas e os Conservadores
como eh amigo? a escola austriaca de economia tem bases nao qual, qualquer um q entender, eh capaz de predizer alguma coisa sobre economia, uma delas eh q nao dah pra prever, no maximo dizer o q eh certo ou errado. Se trata de principios axiomaticos, mas eh claro q vc sabe disso, nao preciso ficar te dizendo.
Nao entendo o pq do pessoal liberal geralmente atacam a escola austriaca, sendo q usam escolas exotéricas de economia. dizer q a crise de 29 nao foi causada pelo estado, como se o estado nao intervisse de forma alguma chega a ser engraçado. o q mais aconteceu no seculo XX foi um avanço do estado sobre a economia, intervindo nela cada vez mais ativamente. primeiro foi tirando o lastro do ouro direto (bretton woods), depois tirando a conversao em ouro totalmente, de forma unilateral em 71. Desde entao o dolar passou a ser uma moeda fiduciária lastreada em honestidade de politico. se pegar graficos de 71 para cah, verah q a populaçao empobreceu enquanto os estados se financiaram. E vc vem dizer q nao tem nada a ver com estado intervindo na economia, q doideira.
Economia eh um sistema caotico, mesmo podendo prever o inicio, depois de um tempo fica imprevisivel. Entao qualquer intervençao estatal causa desequilibrio no mercado. O mercado tem um sistema de feedback q se autoregula, q os keynesianos insistem em atacar dizendo q nao existe. bobagem, a ansina dos homo sapiens politicos em controlar os homo sapiens popularis eh tao grande q adoram qualquer escola q concorde com eles. e vc ainda vem dizer q nao lemos historia.
Certo ... mas o exemplo que você citou de intervenção foi de (muito) depois de 29, qual foi a intervenção que causou a crise de 29?
@@volsand pela manipulação do credito fazendo uma bolha surgi em todos os mercados. era uma bolha de credito, semelhante a crise de 2008. Mas essa pergunta parece meio asséptica, como se o estado, apenas por existir, nao interfere em nada. sendo q, soh o fato dele existir, ja eh uma interferência no livre mercado. nao existe "nao interferir" com o estado, ele soh interfere muito ou pouco. ai o estado americano interefe um tanto na economia, o estado cubano interfere tbm um tanto, a diferença eh o impacto.
qualquer estado q exista interfere na economia, e eu nem digo estado forte, qualquer estado tem esse poder, mesmo q seja um estado de um pais pequeno. hj em dia a economia eh global, todas as interferências estatais sao ressonadas no mundo inteiro. A titulo de exemplo, o governo brasileiro aplicou imposto na importação, isso afetou a china q preferiu comprar soja do ianques, e ai? precisa mesmo q eu lhe diga qual foi a interferência estatal para q ela exista?
lembrei de outra tbm, o governo anunciando q iria comprar arroz importado ja afetou o preço no mundo inteiro. estado eh uma arma poderosa demais para deixar nas mãos de humanos.
@@volsand pela manipulação do credito fazendo uma bolha surgi em todos os mercados. era uma bolha de credito, semelhante a crise de 2008. Mas essa pergunta parece meio asséptica, como se o estado, apenas por existir, nao interfere em nada. sendo q, soh o fato dele existir, ja eh uma interferencia no livre mercado. nao existe "nao interferir" com o estado, ele soh interfere muito ou pouco. ai o estado americano interefe um tanto na economia, o estado cubano interfere tbm um tanto. qualquer estado q exista interfere na economia, e eu nem digo estado forte, qualquer estado tem esse poder, mesmo q seja um estado de um pais pequeno. hj em dia a economia eh global, todas as interferencias estatais sao ressonadas no mundo inteiro. A titulo de exemplo, o governo brasileiro aplicou imposto na importaçao, isso afetou a china q preferiu comprar soja do ianques, e ai? precisa mesmo q eu lhe diga qual foi a interferencia estatal para q ela exista?
@@macavista1643 mas foi o que causou a crise de 29?
Keynes ser milionario é um bom ponto que destaca ele.
Negativo pouco importa a fortuna em ativos renda fixa e firmas que ele possui licenciada no nome dele domínio economia é ciência por existe método.
paulo meu amigo , o que aconteceu com a caixa econômica ter recusado comprar um lote de 500 milhoes em letras financeiras do banco master ?? Qual foi o imbroglio verdadeiro , e vai Corinthians
O Estado não poupa, ele só cria novas fontes de receitas. É como um alcólatra que recebe uma garrafa de 51 para "tomar num outra dia".
Duro de aguentar
Hayek v Keynes
Que importa agora o nome do criador da teoria, poucos sabem a verdade. Hj keynes é considerado socialista intervencionista pela grande maioria e seus conceitos corretos se perderam, entao tem que tratar a teoria que leva seu nome como se uma conduta comunista intervencionista fosse, ainda que isso nao tenha nada a ver com o que ele pregou. Igual hj chamar alguem de mediocre e falar que n é xingamento, pq quis dizer que está na média sendo que esta ofendendo claramente. Então nao seja medíocre, e trate as coisas na essencia sobre a forma.
entao keynes era um pela saco, inimigo do trabalhador?
não falou nada sobre os austríacos, justamente por não ter lido nada
😂😂😂. Falou que é fantasia e isso é tudo.
Keynesianismo também é fictício e ilusório. @@zedejoaoagoraelula4796
@@lucasgoncalves1713 Não.
@@convergenciazeu sou licenciado em ciências econômicas keynesianismo introduzido na praxis produz déficit fiscais inflação e deprecia moeda.
@@zedejoaoagoraelula4796 fantasia que zerou a hiperinflação da argentina em 6 meses