Realmente é fascinante essa corrente da psicologia. Por isso eu criei o canal Junguiando, para abordar assuntos como mitologia, contos de fada, cultura pop entre outros assuntos, tudo isso somado aos recursos da arte audiovisual para propiciar uma experiência mais rica através deles. Então fica meu convite para que vc assista nossos vídeos e se gostar se inscreva e ative o sininho para ficar por dentro de todas as novidades. Desde já, seja muito bem vinda.
Eu gostei muito das suas explicações sobre a persona, mas surgiu uma duvida: Por exemplo quando a criança não se sente pertencente ao nucleo familia, e conscientemente sabe que não quer parecer-se com os genitores (neste caso ela molda as expressôes para que possa se expressar em uma polaridade diferente em relação a forma como os pais se expressam?). Enfim agradeço a suas informações preciosas.
Tenho dúvidas: só criamos personas onde não nos sentimos a vontade para sermos quem somos? Porque sabemos que se ficassemos a vontade não daria certo? Por exemplo no trabalho, quando o perfil da pessoa não se encaixa para relacionamento conjugal, quando a pessoa sabe que é mau caráter mas quer fazer amigos precisa fingir ser alguém que não é.... Pode-se dizer que existem momentos que não usamos personas? Porque estamos a vontade para sermos nós mesmos?
Olá, Luana. Não é só quando não nos sentimos à vontade (embora, neste caso, a persona geralmente é mais necessária - e artificial). A persona é máscara (ou máscaras, dependendo o lugar ou contexto) que colocamos para nos relacionarmos com o exterior. Nesse sentido, praticamente todo mundo tem persona(s) - pessoas que são totalmente, ou quase que totalmente, elas mesmas, independente do contexto, são raras. (As crianças pequenas tendem a ser assim - quando bem espontâneas). O problema é quando o ego (o eu, a pessoa) se identifica demais com a persona - ela vira a definição do que ela É. Como a persona é por definição algo artificial, ou seja, não é aquilo que a pessoa é realmente, isso causa desequilíbrio (o mais forte é quando ocorre uma dissociação entre persona-ego e sombra, que geralmente é neurótica). Acho que existem momentos em que não usamos personas, ou deixamos elas cair. Sob efeito de substâncias, ou quando estamos muito cansados... e quando estamos sozinhos ou temos certeza de que não somos observados ou não há como saber quem somos (atrás da anonimidade da internet, por exemplo). Aí aparecem os outros lados... geralmente os lados da sombra, que não "fecham" com a persona. Esses lados compensam a persona. Espero ter ajudado :) [PS eu não tenho vínculo com o IJEP]
Ótimo: Tudo aquilo que me incomoda demais no outro, preciso trabalhar em mim. Jung
GOSTO DEMAIS DE PSICOLOGIA ANALÍTICA...ME SINTO COM SEDE DE APRENDER.
Realmente é fascinante essa corrente da psicologia. Por isso eu criei o canal Junguiando, para abordar assuntos como mitologia, contos de fada, cultura pop entre outros assuntos, tudo isso somado aos recursos da arte audiovisual para propiciar uma experiência mais rica através deles.
Então fica meu convite para que vc assista nossos vídeos e se gostar se inscreva e ative o sininho para ficar por dentro de todas as novidades. Desde já, seja muito bem vinda.
existe algum momento em que a pessoa se torna a persona que ela criou? ouvi uma vez "finja até se tornar"; isso faz sentido?
🙏🏼🌎💞🌎Gratidão
Eu gostei muito das suas explicações sobre a persona, mas surgiu uma duvida: Por exemplo quando a criança não se sente pertencente ao nucleo familia, e conscientemente sabe que não quer parecer-se com os genitores (neste caso ela molda as expressôes para que possa se expressar em uma polaridade diferente em relação a forma como os pais se expressam?). Enfim agradeço a suas informações preciosas.
Muitas vezes, nestes casos, pode aflorar o TOD - Transtorno Opositor Desafiador...
Waldemar Magaldi
Muito bom. Obrigado
Tenho dúvidas:
só criamos personas onde não nos sentimos a vontade para sermos quem somos? Porque sabemos que se ficassemos a vontade não daria certo? Por exemplo no trabalho, quando o perfil da pessoa não se encaixa para relacionamento conjugal, quando a pessoa sabe que é mau caráter mas quer fazer amigos precisa fingir ser alguém que não é....
Pode-se dizer que existem momentos que não usamos personas? Porque estamos a vontade para sermos nós mesmos?
Olá, Luana. Não é só quando não nos sentimos à vontade (embora, neste caso, a persona geralmente é mais necessária - e artificial). A persona é máscara (ou máscaras, dependendo o lugar ou contexto) que colocamos para nos relacionarmos com o exterior. Nesse sentido, praticamente todo mundo tem persona(s) - pessoas que são totalmente, ou quase que totalmente, elas mesmas, independente do contexto, são raras. (As crianças pequenas tendem a ser assim - quando bem espontâneas). O problema é quando o ego (o eu, a pessoa) se identifica demais com a persona - ela vira a definição do que ela É. Como a persona é por definição algo artificial, ou seja, não é aquilo que a pessoa é realmente, isso causa desequilíbrio (o mais forte é quando ocorre uma dissociação entre persona-ego e sombra, que geralmente é neurótica). Acho que existem momentos em que não usamos personas, ou deixamos elas cair. Sob efeito de substâncias, ou quando estamos muito cansados... e quando estamos sozinhos ou temos certeza de que não somos observados ou não há como saber quem somos (atrás da anonimidade da internet, por exemplo). Aí aparecem os outros lados... geralmente os lados da sombra, que não "fecham" com a persona. Esses lados compensam a persona. Espero ter ajudado :) [PS eu não tenho vínculo com o IJEP]
Excelente
Muito obrigada, ótimas explicações.
Ótimo vídeo, parabéns meu obrigado
Obrigada!
Obrigado.