Seu canal é muito bom e honesto, gosto do fato de você compartilhar experiências enquanto dá dicas, da mais peso pro que você está falando e faz a gente pensar na prática nas coisas. Parabéns otimo conteúdo.
Olha na parte de voce escolher dar enfoco apenas para o que importa, é bom. Mas depende do estilo de jogadores, existem players que gostam do Filler, da narração do dia - a- dia. da interação entre npcs, e as vezes meu erro foi rushar tanto isso achando que era inutil para historia que alguns players ficaram sentindo falta depois.
Eu já tive muito problema e muito arrependimento com RPG! Eu joguei uma mesa de 3.4 com um casal que me apresentou ao RPG mas depois disso quase sempre eu fui mestre, e senti falta de ter alguém me ensinando muita coisa simples ou me aconselhasse a ser um mestre melhor. Eu tentando deixar mais "realista ou épico" algumas coisas, e adicionando mecânicas que só deixaram as mesas mais complexas, truncadas e tediantes. Eu como alguém que gosta de RP, demorei muito para aprender a equilibrar o rp e o combate, e aprender a montar combates que são para ser simples e outros que realmente precisam ser fáceis. Aprender a trazer variações nas nuances de uma mesa. Mas o que mais me arrependo é que no começo eu seguia a risca as regras, e acabava não incentivando um jogador que quer tentar algo criativo fora de batalha, fazer algo engenhoso mesmo que quebre algumas regras. Se está divertido e é aceitável, não importa se a regra deixa ou não! Estamos nos divertindo e isso que importa! Mas outro arrependimento que vale a pena mencionar, é o tanto de tempo que demorei para ter um hábito de sessão 0, ou um momento entre arcos para dar uma pausa e conversar com a mesa, pedir um feedback, ver o que acharam da mesa e do arco.
No meu caso, desses arrependimentos, meu problema é estender campanhas "ad infinitum". Com quase três décadas de RPG esse mau hábito resultou em muitas campanhas que duraram anos, mas acabaram não tendo conclusão. Aí o integrantes do grupo vão dispersando e fico sem conseguir retomar. Enfim, atualmente estou sem jogadores, mas em alguma mesa futura o foco será em aventuras mais contidas, vou parar com essa mania de ficar inflando com sidequests. Bom vídeo!
O meu grupo e acostumado com campanhas longas, quando fui mestra um one-shot, no proximo já me perguntaram: "mas e aquele inimigo? a historia não vai continuar?" kskks bem não, gosto de fazer varias historias no mesmo universo, enriquecendo o mundo e fazendo os players não se sentirem o centro do universo.
Cara, quando você falou das modificações que você fez na 5e pra jogar sua proxima campanha, achei muita coincidencia, tenho um documento onde estava anotando as modificações que vou usar na proxima campanha de 5e e varias foram parecidas com as suas :) E o ToA foi legal, mas eu errei feio a mão, acabou ficando meio chato no final, me fez até desistir de campanha pronta.
Muito legal, a gente usava antes. Em determinado momento acabei doando o livro 😢 mas hoje estamos usando Shadowdark, tem coisa do dnd velho que não gosto muito, os subsistemas todos
Meus maior arrependimento atualmente foi ter anunciado a campanha muito antes. Em 2020 eu falei pros jogadores que iria fazer uma campanha espacial no mesmo cenário então ali eles fizeram personagens, a campanha começou a 3 meses e dos 6 jogadores só 2 ainda curtem os próprios personagens pq os outros 4 ja não gostam mais do que gostavam quando tiveram as ideias pro personagens, e se o cara não curte o próprio personagem ele não vai curtir a campanha. Tirando as campanhas que eu ja foram anunciadas eu não vou anunciar mais que 2 semanas antes da campanha começar.
@@encrackens pior que eu ja faço isso, os cara podem sair e trocar o personagem mas eles não o fazem e eu não vou ficar matando personagens pq eles tão fora do meu agrado. Na campanha anterior a essa um dos jogadores jogou de guerreiro do novo dnd e o outro jogou de guerreiro de 2014 e ao ver a imensa diferença de poder o cara do guerreiro de 2014 trocou o personagem pra uma curandeira (que o grupo não tinha) e aproveitou bem mais a campanha
"Apontar a câmera" é essencial mesmo, eu trabalho na área de cinema e jogos, muita coisa que aprendi nos anos de trabalho eu tento aplicar de alguma forma no jogo pra dar essa separada e deixar mesmo o que importa e o filé mignon pro jogo. Os vídeos aqui estão muito bons cara, muito obrigado mesmo!
Eu discordo da parte das "cenas inúteis", mas entendo que esse é o meu estilo de mestrar. Minha campanha é muito mais sandbox do que qualquer outra coisa e, tenho inclusive um exemplo "extremo" que já me aconteceu in-game. Passamos quase uma sessão inteira com os personagens cozinhando no acampamento e "descansando". Mas não jogo D&D e minha party é muito experiente.
Concordo com quase tudo desse video. Porém nos 6:30 nas minhas mesas eu sempre curto descrever tudo, e é algo muito elogiado pelos jogadores, sempre termina a sessão com comentários como "nossa eu conseguia imaginar direitinho como era" ou "cara esse rpg foi igual um filme". No mais, ótimo vídeo!
Conteúdo nota 10! Segunda-feira já não é um dia tão ruim sabendo que pode chegar vídeo seu! Não relacionado com o vídeo, mas vou compartilhar aqui uma experiência minha. Em uma mesa que jogo o mestre colocou um personagem na partida como sendo dele, e ele o controla em combate e outros desafios. Por mais de uma vez esse personagem do mestre se mostrou mais forte ou mais apto pra lidar com os problemas, chegando a acabar com combates antes de começarem e resolver conflitos sem interação dos jogadores. Sei que as vzs os mestres não conseguem jogar, mas jogar dessa forma tem sido bem chato.
Fala Cesoide! Sobre a campanha de Chult o que eu achei que tornou um pouco cansativo não foi nem tanto o fato de ser longa, por que a campanha de Tiamat teve um tempo parecido e rolou super bem, eu achei que o que deu uma desanimada foi o fato dela sempre se passar dentro daquele mesmo cenário tropical e no final aquela dungeon infinita com umas armadilhas meio frustrantes que tiravam um pouco a vontade de interagir, ter pouca variação acho que torna um pouco repetitivo as vezes, agora com o Dolmenwood eu to bem animado com o lance de descobrir mais sobre aquele mundo por parecer ter mais variação de biomas, vilarejos e cidades... Pessoalmente eu até quero que a campanha se estenda por que tenho vontade de clicar em cada cidadezinha do mapa e ver o que está rolando. E parabéns pelo canal mano, produção fina demais!!
Pode crer, Dani, acho que ficar sempre no mesmo lugar cansou mesmo, tem tudo a ver mesmo! No Dolmenwood com certeza as coisas não são parecidas umas com as outras! Vamo estender o quanto fizer sentido! Daora mano, valeu por compartilhar, me ajuda muito de verdade!
Citou Lazy Dungeon Master já me senti em casa! Acabei de conhecer o canal por esse vídeo. Muito maneira a postura de compartilhar essas falhas, bicho. Bem legal mesmo. Muito do tu falou ecoa na minha experiência também, o que evidencia a importância da gente falar dessas coisas. Curioso perceber também, como uma reflexão mesmo, que a maior parte desses problemas estão relacionados com os jogos que a gente escolhe jogar. Quando mais novo eu era do time "sistema não importa", mas com o tempo você percebe que não é bem assim. Tirar o peso do sistema na escolha do grupo é botar muita responsabilidade nas costas do narrador/mestre/juiz, porque fica parecendo que um bom narrador vai narrar bem qualquer jogo. Eu sempre termino frustrado quando narro D&D (especialmente da 3ª pra frente. Faz muito tempo que não jogo um AD&D pra ver como ele pega hoje em dia pra mim). O sistema é essa interface do jogador, né? Como tu bem apontou com relação às perícias, o jogador vai buscar na sua ficha que maneiras ele pode interagir com aquele mundo, então o sistema, por si só, na sua ficha, já estimula comportamento x ou y. A gente pode discutir o quanto narradores podem mitigar, dar uma aliviada nesse determinismo das regras, mas não dá pra negar que o sistema importa.
Pois é cara, o sistema importa um tanto mesmo! Sistemas menos complexos estão me agradando mais, porque me parece um pouco mais fácil você modificar pra agradar o seu grupo partindo de uma base simples. E o que tem de mais valioso na sessão pra mim é o quanto tempo consigo manter o fluxo do jogo sem engasgos, e quando tem muita regra, eventualmente da uma travada, ou por dúvida ou porque o jogador que fazer a escolha ótima ao máximo na situação, ou até mesmo pra ler um statblock, enfim, é legal tb, mas acaba reduzindo o tempo prático de jogo qdo tem muita complicação no sistema
@@DungeonMasterQuest Perfeito, cara. E eu acho muito legal o exemplo que você deu com o 13ª Era. Dessa vez não deu certo, mas essas lições que a gente tira de outros jogos são boas. Acho que esses engasgos, como tu apontou, são evitáveis também. Por vezes não dá e, dependendo do grupo, pessoal nem liga, por entender que é parte do jogar também, em certa medida. Ajuda quando você tem bons jogadores, no sentido deles conhecerem seus próprios personagens, pra que não recaia sempre na responsa do narrador ficar lembrando cada detalhe das mil e uma habilidades que todo mundo pode fazer. Eu esqueço até dos monstros, que dirá dos personagens. Sou rei de esquecer ação lendária. Só não deixa essa experiência te privar de fazer umas experimentações. Tem muita coisa dos D&D like oldschool que são valiosíssimas pra gente usar em qualquer mesa, assim como de jogos mais "narrativos".
Eu considero que sou um bom mestre, desde minha primeira campanha eu ja ia bem, eu narrei umas 10 campanhas e só uma foi ruim e o motivo foi o mais surpreendente. Era uma campanha maligna que os meus jogadores pediram, como unica regra eu exigi que eles fizessem vilões (alinhamentos maus) e escolhi um lugar no universo que eu narrei quase todas as campanhas. O nível era entre 1 a 11, desse modo eles poderiam fazer vilões super fortes (ja que os combates estariam balanceados pro nível médio, então da pra jogar de Abominável por ex). Como o local da campanha era pouco explorado eu dei liberdade pra eles mudarem quase tudo na região. Eu peguei a lore dos personagens e fiz um linha de quest pra cada (com vilões de nível variado pra que independete do nível a luta seja justa) e quando chegou a campanha, dos 5 jogadoes, 4 desistiram dos objetivos dos personagens e foram seguir o jogador que não desistiu. Eles fizeram uns personagens mecanicamente muito fracos e não estavam bolando estratégias como normalmente fazem. Devido a isso, os jogadores só fizeram planos ruins e a campanha foi horrível, ninguém se divertiu (exceto 1 jogador) e em mais de 12 sessões de dnd eles conseguiram não upar, mesmo tendo personagens lv5 no grupo. Desde então eu vi que dar muita liberdade pros jogadores pode dar bem errado, desde então eu planejo por "rotas" pra seguir em um objetivo muito bem definido, óbvio que eles PODEM fazer diferente, mas ao menos tem um objetivo, história e caminhos ja colocados pra se eles não criarem os próprios caminhos.
Vídeo interessante! Os problemas de recursos, mecânicas e campanhas longas que você citou foram alguns dos problemas que me fizeram migrar da 5e pro DCC RPG.
Meu velho já cometi todos esses erros nesses longos anos mestrando, todos! Hahahaha me sinto representado. Essa dica das compras, eu tô fazendo direito, durante a semana, off do jogo eu falo pra moçada escolher o que quer, desconta na ficha, e sexta a noite a gente só joga ou faz o mínimo do mínimo, alguma coisinha que ficou na dúvida e só. Ajuda muito mesmo.
Antes de tudo, obrigado pelo conteudo! Continue, por favor! Estou mestrando uma mesa presencial de Dragonlance 5e, que tranformei num sandbox doido que envolver Avernus e Toril. A galera esta curtindo muito e a ideia é culminar com a campanha do Vecna (que já vi que vou adaptar muuuuuito). Quem sabe até criar uma segunda party na campanha. Enfim, sobre as habilidades, skills, da ficha de personagem. Eu concordo com voce sobre elas limitarem as opcoes sim! Porem, acho que elas sao boas para dar referencia a jogadores iniciantes e tambem acho que elas seguem como boas referencias que diferenciam classes, manja? Um mago saber que tem altoa bonus em arcana e baixos bonus em atletismo dá a ele uma referencia objetiva daquilo qie ele é "bom" ou "ruim". Na pratica, eu tento rolar dados quando acho legal rolar! E, ao inves de usar o mecanismo basico de falha ou acerto, eu sempre tento dar informacoes e narrar o exito de acordo com o numero no dado. Exemplo: se a dificuldade era 15 e o cara tirou 35 e dou mais informacoes que o livro dá (se eu conseguir, claro!). Se o cara tira 1 no dado e o rolamento for velado, posso dar uma informacao falsa (o personagem esta convicto de que recordou algo, mas esta errado). Enfim, apenas ideias que acho que podem ser uteis sobre esse tema. Abracos!
Ah, que legal! ta funcionando bem seu sandbox? Fez alguma adaptação pra usar a 5e? Maneira aideia de transitar entre Avernus e Toril! Sobre os skills, você não ta errado não, acho que o que me incomoda mesmo é quando cria um hábito ruim no jogador de não só pedir pra rolar skill pra não precisar interagir. Gostei da sua ideia de se o cara falhar critico ele entender algo errado, divertido!
Aeeeee! O conteudo eh bom, eu sempre tenho alguns eventos aleatorios interessantes que podem acontecer pra me dar um tempo de pensar uma solucao da historia principal.
Sou um jovem mestre, e estou treinando com one shots. Na primeira história que narrei, os jogadores gostaram de eu não pedir rolamento de dado para um personagem fazer uma certa ação, eles acharam interessante. E agora eu estou escrevendo outra one shot, e já vi que coloquei muito rolamento de dado para coisas que eu quero falar. Então, acho que irei rever essa parte do jogo, até para tornar o jogo mais dinâmico. Obrigado pelas dicas.
Cara, aposto que vc vai gostar mais de pedir menos rolamentos. só pede mesmo quando realmente não da pra saber! E faz muito bem em testar com one shots, muito bom cara. Você vai ver que logo mais consegue ir expandindo, de repente uma dessas suas one-shots vira uma campanha! vai fazendo jogo a jogo, eu considero o jeito mais divertido de jogar!
Conteúdo de muitíssima qualidade, se posso dar uma dica aos mestres é que busquem evoluir suas mestragens, tive experiências com mestres de cabeça dura que jogam da mesma forma há 15 anos e que surtam com feedback, eu já tive o problema de não ter jogadores pra formar uma mesa, chegando a mestrar pra duas pessoas, hoje a minha dificuldade é ter muita gente querendo jogar e eu não conseguir mestrar pra todos. Seja atento aos anseios dos seus jogadores!
Em casos de mesa com historia infinita, tenho 2 coisas que levo em consideração, meus jogadores são tudo velho e pais, então eles não querem aprender nada novo só querem DnD e nao querem fazer ficha nova pra novas histórias, ai na mesa nova que montei, trabalho ahora usando arcos, e deixo fragmentos de histórias para algo futuro pra dar uma missao grande pra encerrar a mesa.
Eu ia na Tiragem, conheci jogadores lá. O Rodrigo Ovelha conheci por outros meios, por jogadores de BloodBowl. Eu era frequentador da Forbidden Planet desde que abriu em 91, não ia muito na Tiragem. Bons tempos, não tem mais isso ...
Um cara que estudou com ele no Liceu Pasteur foi meu primeiro mestre, de Olho Negro, em 90. Conheci o Gregoire na Forbidden em 92. Muito louco. Tentamos jogar uma campanha de FR na loja mas acabou se perdendo.
9:08 Eu compartilho uma pasta no Google Drive com resumos do que aconteceu em cada sessão, dando ênfase em elementos importantes para o andamento da campanha (lugares, npcs e jogadas)! Até os faltosos ficam sabendo o que aconteceu!
@@DungeonMasterQuest concordo tava usando o espadas afiada e feitiço sinistro em cima dessa ideia, mas resolvi dar uma olhada no Old Dragon e por ter mais material eu tô pensando em ficar por ele mesmo.
Ah, a intenção foi boa! Me parece que você tava ligado na diversão da galera e quis preservar o grupo, mas acho que tudo bem deixar morrer se for coerente com os acontecimentos do jogo!
Fiz um sistema improvisado que usa o d20 e só uma lista bem enxuta de perícias que eu filtrei vendo diversos sistemas e organizando melhor as mais importantes e seus reais significados, o sistema funciona com uma ideia de vantagem e desvantagem acumulativos para poder rolar o dado mais vezes, e sendo um desafio de dado do jogador contra o dado do mestre, ou seja, tudo no aleatório, mas permitindo mais chance de sucesso pro player se sentir aproveitando a campanha e sem muita burocracia pro mestre, fiz essa ideia pra poder ter algo simples em mãos e que me facilitasse improvisar, deu muito certo. Pra mais linha de raciocínio da galera poder criar personagens, fiz um complemento de classes base e algumas ramificações pra poder dar uma noção do que o personagem ia conseguir ou não fazer, e 10 pontos de vida pra ver até onde aguentam nesse sistema (inimigos com uma média de 2, 3 e 5 pontos de vida dependendo da quantidade e importância)
Quanto as campanhas mais curtas concordo plenamente. Eu mestrei uma campanha de quase 2 anos e 3 meses. Foi muito longa, muitas seções eram viagens, não gostei. Agora to mestrando uma camapnha de 1 ano até agora eu to dividindo ela em 4 sagas. Ja acabou a primeira e eles estão jogando a segunda, meti um time skipp de 2 anos de campanha. Entre sagar eu ja apresento uma nova historia ja no novo lugar e ja começando direto no que interessa, e ja deixei claro que se eles quiserem trocar de personagem entre sagas ta valendo também. Ta muito mais fluido e muito mais divertido.
Muito bom! É loco esse lance de perceber se ta se estendendo demais né? De repente tem um jeito de manter interessante a campanha sendo longa, mas se for pra eu errar no futuro, vai ser primeiro pra encurtar as campanhas e ir testando!
Sou novato como mestre e gosto de sistema mais realista com um tema de terror, onde as ações dos personagens tem consequências nas historias e principalmente nos combates. Uso o sistema de kult para combate e rolamento de dados, pq não acho que fique mecânico além do acerta e erra. E sim gosto de campanhas mais curtas, onde posso trabalhar personagens diferentes, historias diferentes e assim por diante; com isso posso pensar em coisas diferentes. Para o rolamento de dados os jogadores geralmente vão quase sempre fazer o que querem desde que faça sentido ou tem consequências pelos resultados do dado, sempre avançando a luta, deixando o combate imprevisível. essa e opinião mas não curto muito poderes em historias, e quando tem gosto de deixar com um alto valor para usa-los e etc. só opinião mesmo esse final :)
@@DungeonMasterQuest kskks exatamente, gosto de trabalhar com humanos, seres que são vulneráveis e que precisam pensar e não querer resolver tudo na força bruta. O vídeo ficou show, esqueci de mencionar
Acho que já está atrasado mas beleza kkk. Referente ao ponto de relembrar oq aconteceu na sessão passada eu costumo fazer tipo "No último episódio de ..." E faço uma recapitulação com a ajuda dos jogadores
essa da lembrança eu normalmente coloco algum personagem pra indicar (sugerir alguma coisa) e no local destino mais X personagens contendo o resto da info. Assim n sou eu quem passo a informaçao, mas sim os NPC e os jogadores tem a sensação q foi merito deles
Quant aos skills, o problema que vc descreve é característico de sistemas modernos mesmo. Nos OSRs não tem isso. Se vc gosta de 5e mas vê nesse tipo de coisa uma perda na jogabilidade, procure Shadowdark RPG. Esse sistema pretende ser uma ponte entre old school e os jogos mais atuais. Me parece ser exatamente o que procura.
@@Rodgarcia666 Nossa, sem dúvida, eu pirei no Dolmenwood, muito legal, foi ficando mais legal conforme eu fui me familiarizando com os hexes, qdo uma coisa começou a se conectar à outra é que comecei a ficar vidrado no setting. muita ideia boa, muito legal mesmo.
Já que mencionou direção de filmes, vou cometer a audácia de dizer que sou mais como o Tarantino, que vê valor num diálogo sobre massagem nos pés kkkkkkkkkkkk.
Como é que você faz quando alguém não vai poder jogar, mas os outros estão querendo jogar? Mantém a sessão? Se sim, o que fazer com o personagem do jogador que faltou? Se não, a opção é adiar? Ou fazer uma mesa paralela?
Fala Tomas, jogo normal por aqui. O personagem do jogador que faltou entra no espelho da zona fantasma do superhomem e volta imediatamente qdo o jogador voltar, não ligro muito pra complicar esas coisas. Eu não ligo de deixar o xp igual também, o mais importante é reunir os amigos e jogar Se o jogador falta muito, eu considero que não está mais na mesa e dou o lugar para outra pessoa jogar, que queira mais. Se faltarem muitos jogadores aí sim jogamos uma one shot ou algo assim, as vezes o desfalque pode ser que inviabilize a sessão, aí a gente joga uma one shot, sem problemas :)
@@DungeonMasterQuestisso é você que decide ou foi combinado com entre todos? Nas minhas mesas, em geral, as pessoas não gostam de marcar sessão quando alguém não vai poder participar, mas aconteceu algumas vezes. Nas últimas vezes que isso aconteceu eu consegui fazer uma _one shot_ relacionada ao _background_ de algum personagem e, ao mesmo tempo, relacionada com a aventura. Naturalmente que eu preparei tudo antes, não foi no improviso, mas foi ótimo! Descobri que essa ideia funciona também para acrescentar novas informações sobre a história que podem ser bem interessantes
@@DungeonMasterQuest Sim, com certeza. Porém, ser jogador às vezes é bom também. Não sei se aconteceu o mesmo com você, mas uma vez que alguém assume o escudo do Mestre, as pessoas meio que esperam que essa pessoa seja sempre o Mestre
Primeira vez q eu mestrei Curse of Strahd coloquei muita coisa pra enriquecer a historia mas travou mto a campanha. agora dependendo da situaçao eu nem rolo encontro entre um ponto e outro, apenas coisas q enriquecem a lore do jogo e deixo as viagens entre um ponto e outro mais rapido. Os jogadores curtem quando a coisa fica mais dinamica neh
Pois é, tem que concentrar nas partes divertidas ao máximo. Encontro aleatório na 5e às vezes não é bom, as vezes vai só arrastar demais o jogo, os combates são longos demais. Encontro aleatório combina mais (na minha humilde opinião) quando você não associa o xp à matar monstro exclusivamente, porque aí não precisa se preocupar em equilibrar o combate, e fugir é uma opção. Eu acho que combina mais com outros sistemas pra falar a verdade, mas de repente tem um jeito maneiro de fazer na 5e também que eu não conheço :)
@@DungeonMasterQuest acho q upar pelo decorrer da historia eh mais facil, ficar somando XP é mto complicado rs mas eh isso, eh melhor focar na historia mesmo e nao ficar perdendo tanto tempo com a viagem e tantos encontros aleatorios, até pq uma campanha geralmente dura mais de ano e depois de um tempo vai ficando massante pra gente e pros jogadores eu sinto
@@paulinhomusika parece melhor mesmo, eu to jogando Curse of Strahd como jogador, e acho legal o lance dos milestones, mas o lado menos legal é que vc não tem ideia qdo vai passar de level, ver um progresso parece que tem um efeito positivo. mas já gosto bem mais do que do xp no monstro, porque o xp no monstro faz todo encontro virar combate
To usando o Shadowdark, que é super simples, mas é parecido com a 5e. Nele, ninguém enxerga no escuro, equipamento nao é calculado usando peso, mas sim slots, cada personagem consegue carregar perto de 10 slots, não adiciona bonus de atributo no dano e nem no rolamento de hp entre outras coisas
Vc explica muito bem. Cara para os mestres novos isto aqui vale ouro.
Muito obrigado, fico feliz em ajudar!
Seu canal é muito bom e honesto, gosto do fato de você compartilhar experiências enquanto dá dicas, da mais peso pro que você está falando e faz a gente pensar na prática nas coisas. Parabéns otimo conteúdo.
Olha na parte de voce escolher dar enfoco apenas para o que importa, é bom. Mas depende do estilo de jogadores, existem players que gostam do Filler, da narração do dia - a- dia. da interação entre npcs, e as vezes meu erro foi rushar tanto isso achando que era inutil para historia que alguns players ficaram sentindo falta depois.
Eu já tive muito problema e muito arrependimento com RPG!
Eu joguei uma mesa de 3.4 com um casal que me apresentou ao RPG mas depois disso quase sempre eu fui mestre, e senti falta de ter alguém me ensinando muita coisa simples ou me aconselhasse a ser um mestre melhor.
Eu tentando deixar mais "realista ou épico" algumas coisas, e adicionando mecânicas que só deixaram as mesas mais complexas, truncadas e tediantes.
Eu como alguém que gosta de RP, demorei muito para aprender a equilibrar o rp e o combate, e aprender a montar combates que são para ser simples e outros que realmente precisam ser fáceis. Aprender a trazer variações nas nuances de uma mesa.
Mas o que mais me arrependo é que no começo eu seguia a risca as regras, e acabava não incentivando um jogador que quer tentar algo criativo fora de batalha, fazer algo engenhoso mesmo que quebre algumas regras. Se está divertido e é aceitável, não importa se a regra deixa ou não! Estamos nos divertindo e isso que importa!
Mas outro arrependimento que vale a pena mencionar, é o tanto de tempo que demorei para ter um hábito de sessão 0, ou um momento entre arcos para dar uma pausa e conversar com a mesa, pedir um feedback, ver o que acharam da mesa e do arco.
Quebrar a regra pra deixar o jogo legal é de boa mesmo! se for justo, com critério, é de boa e todo mundo fica feliz!
No meu caso, desses arrependimentos, meu problema é estender campanhas "ad infinitum". Com quase três décadas de RPG esse mau hábito resultou em muitas campanhas que duraram anos, mas acabaram não tendo conclusão. Aí o integrantes do grupo vão dispersando e fico sem conseguir retomar. Enfim, atualmente estou sem jogadores, mas em alguma mesa futura o foco será em aventuras mais contidas, vou parar com essa mania de ficar inflando com sidequests. Bom vídeo!
O meu grupo e acostumado com campanhas longas, quando fui mestra um one-shot, no proximo já me perguntaram: "mas e aquele inimigo? a historia não vai continuar?" kskks bem não, gosto de fazer varias historias no mesmo universo, enriquecendo o mundo e fazendo os players não se sentirem o centro do universo.
Meu grupo também teve problemas com a tumba da aniquilação, no final a gente não aguentava mais.
Cara, quando você falou das modificações que você fez na 5e pra jogar sua proxima campanha, achei muita coincidencia, tenho um documento onde estava anotando as modificações que vou usar na proxima campanha de 5e e varias foram parecidas com as suas :) E o ToA foi legal, mas eu errei feio a mão, acabou ficando meio chato no final, me fez até desistir de campanha pronta.
Sugestão: experimente D&D Enciclopédia de Regras.
Muito legal, a gente usava antes. Em determinado momento acabei doando o livro 😢 mas hoje estamos usando Shadowdark, tem coisa do dnd velho que não gosto muito, os subsistemas todos
Meus maior arrependimento atualmente foi ter anunciado a campanha muito antes.
Em 2020 eu falei pros jogadores que iria fazer uma campanha espacial no mesmo cenário então ali eles fizeram personagens, a campanha começou a 3 meses e dos 6 jogadores só 2 ainda curtem os próprios personagens pq os outros 4 ja não gostam mais do que gostavam quando tiveram as ideias pro personagens, e se o cara não curte o próprio personagem ele não vai curtir a campanha.
Tirando as campanhas que eu ja foram anunciadas eu não vou anunciar mais que 2 semanas antes da campanha começar.
Uma coisa que faco eh dar a oportunidade de aposentar os personagens e fazerem novos personas. por que a vida eh uma caixa de surpresa!
@@encrackens pior que eu ja faço isso, os cara podem sair e trocar o personagem mas eles não o fazem e eu não vou ficar matando personagens pq eles tão fora do meu agrado.
Na campanha anterior a essa um dos jogadores jogou de guerreiro do novo dnd e o outro jogou de guerreiro de 2014 e ao ver a imensa diferença de poder o cara do guerreiro de 2014 trocou o personagem pra uma curandeira (que o grupo não tinha) e aproveitou bem mais a campanha
Concordo com tudo que vc falou. Vou recomendar seu canal para outros rpgistas. Parabéns pelo canal e pena experiência. Deve ser um show jogar com vc.
"Apontar a câmera" é essencial mesmo, eu trabalho na área de cinema e jogos, muita coisa que aprendi nos anos de trabalho eu tento aplicar de alguma forma no jogo pra dar essa separada e deixar mesmo o que importa e o filé mignon pro jogo. Os vídeos aqui estão muito bons cara, muito obrigado mesmo!
Muito obrigado! Fico feliz que esteja gostando!
@@DungeonMasterQuest muito mesmo. Tem sido um prazer acompanhar e maratonar os videos =)
Eu discordo da parte das "cenas inúteis", mas entendo que esse é o meu estilo de mestrar. Minha campanha é muito mais sandbox do que qualquer outra coisa e, tenho inclusive um exemplo "extremo" que já me aconteceu in-game. Passamos quase uma sessão inteira com os personagens cozinhando no acampamento e "descansando".
Mas não jogo D&D e minha party é muito experiente.
A cena só é inútil se estive rno caminho da diversão, se foi legal pra todo mundo, já não é inutil!
Concordo com quase tudo desse video. Porém nos 6:30 nas minhas mesas eu sempre curto descrever tudo, e é algo muito elogiado pelos jogadores, sempre termina a sessão com comentários como "nossa eu conseguia imaginar direitinho como era" ou "cara esse rpg foi igual um filme". No mais, ótimo vídeo!
Se a galera ta ligadona, tem mais é que descrever mesmo
Eba novo vídeo!
Não tem jeito mais, já tá num nível de ver que saiu vídeo do canal e sair clicando pra ver na hora 😁
muito obrigado pelo carinho!
Gostei muito deste vídeo! É uma sequência de "tapas na cara"!
Conteúdo nota 10! Segunda-feira já não é um dia tão ruim sabendo que pode chegar vídeo seu!
Não relacionado com o vídeo, mas vou compartilhar aqui uma experiência minha. Em uma mesa que jogo o mestre colocou um personagem na partida como sendo dele, e ele o controla em combate e outros desafios. Por mais de uma vez esse personagem do mestre se mostrou mais forte ou mais apto pra lidar com os problemas, chegando a acabar com combates antes de começarem e resolver conflitos sem interação dos jogadores. Sei que as vzs os mestres não conseguem jogar, mas jogar dessa forma tem sido bem chato.
ah, eu não ia achar legal também :)
Fala Cesoide! Sobre a campanha de Chult o que eu achei que tornou um pouco cansativo não foi nem tanto o fato de ser longa, por que a campanha de Tiamat teve um tempo parecido e rolou super bem, eu achei que o que deu uma desanimada foi o fato dela sempre se passar dentro daquele mesmo cenário tropical e no final aquela dungeon infinita com umas armadilhas meio frustrantes que tiravam um pouco a vontade de interagir, ter pouca variação acho que torna um pouco repetitivo as vezes, agora com o Dolmenwood eu to bem animado com o lance de descobrir mais sobre aquele mundo por parecer ter mais variação de biomas, vilarejos e cidades... Pessoalmente eu até quero que a campanha se estenda por que tenho vontade de clicar em cada cidadezinha do mapa e ver o que está rolando. E parabéns pelo canal mano, produção fina demais!!
Pode crer, Dani, acho que ficar sempre no mesmo lugar cansou mesmo, tem tudo a ver mesmo! No Dolmenwood com certeza as coisas não são parecidas umas com as outras! Vamo estender o quanto fizer sentido! Daora mano, valeu por compartilhar, me ajuda muito de verdade!
Citou Lazy Dungeon Master já me senti em casa! Acabei de conhecer o canal por esse vídeo. Muito maneira a postura de compartilhar essas falhas, bicho. Bem legal mesmo. Muito do tu falou ecoa na minha experiência também, o que evidencia a importância da gente falar dessas coisas. Curioso perceber também, como uma reflexão mesmo, que a maior parte desses problemas estão relacionados com os jogos que a gente escolhe jogar. Quando mais novo eu era do time "sistema não importa", mas com o tempo você percebe que não é bem assim. Tirar o peso do sistema na escolha do grupo é botar muita responsabilidade nas costas do narrador/mestre/juiz, porque fica parecendo que um bom narrador vai narrar bem qualquer jogo. Eu sempre termino frustrado quando narro D&D (especialmente da 3ª pra frente. Faz muito tempo que não jogo um AD&D pra ver como ele pega hoje em dia pra mim). O sistema é essa interface do jogador, né? Como tu bem apontou com relação às perícias, o jogador vai buscar na sua ficha que maneiras ele pode interagir com aquele mundo, então o sistema, por si só, na sua ficha, já estimula comportamento x ou y. A gente pode discutir o quanto narradores podem mitigar, dar uma aliviada nesse determinismo das regras, mas não dá pra negar que o sistema importa.
Pois é cara, o sistema importa um tanto mesmo! Sistemas menos complexos estão me agradando mais, porque me parece um pouco mais fácil você modificar pra agradar o seu grupo partindo de uma base simples. E o que tem de mais valioso na sessão pra mim é o quanto tempo consigo manter o fluxo do jogo sem engasgos, e quando tem muita regra, eventualmente da uma travada, ou por dúvida ou porque o jogador que fazer a escolha ótima ao máximo na situação, ou até mesmo pra ler um statblock, enfim, é legal tb, mas acaba reduzindo o tempo prático de jogo qdo tem muita complicação no sistema
@@DungeonMasterQuest Perfeito, cara. E eu acho muito legal o exemplo que você deu com o 13ª Era. Dessa vez não deu certo, mas essas lições que a gente tira de outros jogos são boas. Acho que esses engasgos, como tu apontou, são evitáveis também. Por vezes não dá e, dependendo do grupo, pessoal nem liga, por entender que é parte do jogar também, em certa medida. Ajuda quando você tem bons jogadores, no sentido deles conhecerem seus próprios personagens, pra que não recaia sempre na responsa do narrador ficar lembrando cada detalhe das mil e uma habilidades que todo mundo pode fazer. Eu esqueço até dos monstros, que dirá dos personagens. Sou rei de esquecer ação lendária. Só não deixa essa experiência te privar de fazer umas experimentações. Tem muita coisa dos D&D like oldschool que são valiosíssimas pra gente usar em qualquer mesa, assim como de jogos mais "narrativos".
Eu considero que sou um bom mestre, desde minha primeira campanha eu ja ia bem, eu narrei umas 10 campanhas e só uma foi ruim e o motivo foi o mais surpreendente.
Era uma campanha maligna que os meus jogadores pediram, como unica regra eu exigi que eles fizessem vilões (alinhamentos maus) e escolhi um lugar no universo que eu narrei quase todas as campanhas.
O nível era entre 1 a 11, desse modo eles poderiam fazer vilões super fortes (ja que os combates estariam balanceados pro nível médio, então da pra jogar de Abominável por ex).
Como o local da campanha era pouco explorado eu dei liberdade pra eles mudarem quase tudo na região.
Eu peguei a lore dos personagens e fiz um linha de quest pra cada (com vilões de nível variado pra que independete do nível a luta seja justa) e quando chegou a campanha, dos 5 jogadoes, 4 desistiram dos objetivos dos personagens e foram seguir o jogador que não desistiu.
Eles fizeram uns personagens mecanicamente muito fracos e não estavam bolando estratégias como normalmente fazem.
Devido a isso, os jogadores só fizeram planos ruins e a campanha foi horrível, ninguém se divertiu (exceto 1 jogador) e em mais de 12 sessões de dnd eles conseguiram não upar, mesmo tendo personagens lv5 no grupo.
Desde então eu vi que dar muita liberdade pros jogadores pode dar bem errado, desde então eu planejo por "rotas" pra seguir em um objetivo muito bem definido, óbvio que eles PODEM fazer diferente, mas ao menos tem um objetivo, história e caminhos ja colocados pra se eles não criarem os próprios caminhos.
Pow Mestre, muito bom o conteúdo e muita experiencia pra compartilhar! Valeu!
Eu que agradeço o carinho, fico feliz em ajudar!
Vídeo interessante! Os problemas de recursos, mecânicas e campanhas longas que você citou foram alguns dos problemas que me fizeram migrar da 5e pro DCC RPG.
O Dcc parece muito legal, adoro as aventuras de dcc, a gente migrou pra shadowdark aqui. O Dcc acho que vou mestrar na sequência!
Meu velho já cometi todos esses erros nesses longos anos mestrando, todos! Hahahaha me sinto representado. Essa dica das compras, eu tô fazendo direito, durante a semana, off do jogo eu falo pra moçada escolher o que quer, desconta na ficha, e sexta a noite a gente só joga ou faz o mínimo do mínimo, alguma coisinha que ficou na dúvida e só. Ajuda muito mesmo.
Po, bem melhor, ficar fazendo RP do vendedor, só se o cara tiver alguma coisa pra agregar no jogo!
Antes de tudo, obrigado pelo conteudo! Continue, por favor!
Estou mestrando uma mesa presencial de Dragonlance 5e, que tranformei num sandbox doido que envolver Avernus e Toril. A galera esta curtindo muito e a ideia é culminar com a campanha do Vecna (que já vi que vou adaptar muuuuuito). Quem sabe até criar uma segunda party na campanha.
Enfim, sobre as habilidades, skills, da ficha de personagem.
Eu concordo com voce sobre elas limitarem as opcoes sim!
Porem, acho que elas sao boas para dar referencia a jogadores iniciantes e tambem acho que elas seguem como boas referencias que diferenciam classes, manja?
Um mago saber que tem altoa bonus em arcana e baixos bonus em atletismo dá a ele uma referencia objetiva daquilo qie ele é "bom" ou "ruim".
Na pratica, eu tento rolar dados quando acho legal rolar!
E, ao inves de usar o mecanismo basico de falha ou acerto, eu sempre tento dar informacoes e narrar o exito de acordo com o numero no dado. Exemplo: se a dificuldade era 15 e o cara tirou 35 e dou mais informacoes que o livro dá (se eu conseguir, claro!).
Se o cara tira 1 no dado e o rolamento for velado, posso dar uma informacao falsa (o personagem esta convicto de que recordou algo, mas esta errado).
Enfim, apenas ideias que acho que podem ser uteis sobre esse tema.
Abracos!
Ah, que legal! ta funcionando bem seu sandbox? Fez alguma adaptação pra usar a 5e? Maneira aideia de transitar entre Avernus e Toril! Sobre os skills, você não ta errado não, acho que o que me incomoda mesmo é quando cria um hábito ruim no jogador de não só pedir pra rolar skill pra não precisar interagir. Gostei da sua ideia de se o cara falhar critico ele entender algo errado, divertido!
Aeeeee! O conteudo eh bom, eu sempre tenho alguns eventos aleatorios interessantes que podem acontecer pra me dar um tempo de pensar uma solucao da historia principal.
muito obrigado!
Sou um jovem mestre, e estou treinando com one shots. Na primeira história que narrei, os jogadores gostaram de eu não pedir rolamento de dado para um personagem fazer uma certa ação, eles acharam interessante. E agora eu estou escrevendo outra one shot, e já vi que coloquei muito rolamento de dado para coisas que eu quero falar. Então, acho que irei rever essa parte do jogo, até para tornar o jogo mais dinâmico. Obrigado pelas dicas.
Cara, aposto que vc vai gostar mais de pedir menos rolamentos. só pede mesmo quando realmente não da pra saber! E faz muito bem em testar com one shots, muito bom cara. Você vai ver que logo mais consegue ir expandindo, de repente uma dessas suas one-shots vira uma campanha! vai fazendo jogo a jogo, eu considero o jeito mais divertido de jogar!
Muito válido todos os elementos citados, gostei, já passei a seguir
Muito obrigado!
Conteúdo de muitíssima qualidade, se posso dar uma dica aos mestres é que busquem evoluir suas mestragens, tive experiências com mestres de cabeça dura que jogam da mesma forma há 15 anos e que surtam com feedback, eu já tive o problema de não ter jogadores pra formar uma mesa, chegando a mestrar pra duas pessoas, hoje a minha dificuldade é ter muita gente querendo jogar e eu não conseguir mestrar pra todos. Seja atento aos anseios dos seus jogadores!
Cara, muito obrigado pelo carinho, e é isso mesmo. "Um homem é incapaz de aprender aquilo que ele acha que já sabe." Tem que manter a humildade
adoro vídeo novo desse canal
Dicas muito válidas, obrigado
Em casos de mesa com historia infinita, tenho 2 coisas que levo em consideração, meus jogadores são tudo velho e pais, então eles não querem aprender nada novo só querem DnD e nao querem fazer ficha nova pra novas histórias, ai na mesa nova que montei, trabalho ahora usando arcos, e deixo fragmentos de histórias para algo futuro pra dar uma missao grande pra encerrar a mesa.
Teu canal é incrível
Muito obrigado!
pra começar o dia bem!
muito obrigado!
Eu ia na Tiragem, conheci jogadores lá. O Rodrigo Ovelha conheci por outros meios, por jogadores de BloodBowl. Eu era frequentador da Forbidden Planet desde que abriu em 91, não ia muito na Tiragem. Bons tempos, não tem mais isso ...
Po, que maneiro! Então você lembra de todos! Lembra do Greg? Muito legal aqueles tempos!
@@DungeonMasterQuest Greg que era francês ?
@@Rodgarcia666 Ele mesmo :)
Um cara que estudou com ele no Liceu Pasteur foi meu primeiro mestre, de Olho Negro, em 90. Conheci o Gregoire na Forbidden em 92. Muito louco. Tentamos jogar uma campanha de FR na loja mas acabou se perdendo.
9:08 Eu compartilho uma pasta no Google Drive com resumos do que aconteceu em cada sessão, dando ênfase em elementos importantes para o andamento da campanha (lugares, npcs e jogadas)! Até os faltosos ficam sabendo o que aconteceu!
Total isso ai do skills por isso que to migrando aos poucos de vez para o Old Dragon
Cara, muito legal. Eu tenho gostado mais de jogar os sistemas mais simples, acontece mais jogo em menos tempo.
@@DungeonMasterQuest concordo tava usando o espadas afiada e feitiço sinistro em cima dessa ideia, mas resolvi dar uma olhada no Old Dragon e por ter mais material eu tô pensando em ficar por ele mesmo.
Meu arrependimento foi colocar um NPC para salvar o grupo de problemas que eles mesmo arrumaram.
Ouro ou Glória aos merecedores!
Ah, a intenção foi boa! Me parece que você tava ligado na diversão da galera e quis preservar o grupo, mas acho que tudo bem deixar morrer se for coerente com os acontecimentos do jogo!
Fiz um sistema improvisado que usa o d20 e só uma lista bem enxuta de perícias que eu filtrei vendo diversos sistemas e organizando melhor as mais importantes e seus reais significados, o sistema funciona com uma ideia de vantagem e desvantagem acumulativos para poder rolar o dado mais vezes, e sendo um desafio de dado do jogador contra o dado do mestre, ou seja, tudo no aleatório, mas permitindo mais chance de sucesso pro player se sentir aproveitando a campanha e sem muita burocracia pro mestre, fiz essa ideia pra poder ter algo simples em mãos e que me facilitasse improvisar, deu muito certo. Pra mais linha de raciocínio da galera poder criar personagens, fiz um complemento de classes base e algumas ramificações pra poder dar uma noção do que o personagem ia conseguir ou não fazer, e 10 pontos de vida pra ver até onde aguentam nesse sistema (inimigos com uma média de 2, 3 e 5 pontos de vida dependendo da quantidade e importância)
que legal!
@@DungeonMasterQuest queria poder imprimir num panfleto ou marca página a ideia, que a estrutura é simples, mas ficou boa
Quanto as campanhas mais curtas concordo plenamente.
Eu mestrei uma campanha de quase 2 anos e 3 meses. Foi muito longa, muitas seções eram viagens, não gostei.
Agora to mestrando uma camapnha de 1 ano até agora eu to dividindo ela em 4 sagas.
Ja acabou a primeira e eles estão jogando a segunda, meti um time skipp de 2 anos de campanha.
Entre sagar eu ja apresento uma nova historia ja no novo lugar e ja começando direto no que interessa, e ja deixei claro que se eles quiserem trocar de personagem entre sagas ta valendo também.
Ta muito mais fluido e muito mais divertido.
Muito bom! É loco esse lance de perceber se ta se estendendo demais né? De repente tem um jeito de manter interessante a campanha sendo longa, mas se for pra eu errar no futuro, vai ser primeiro pra encurtar as campanhas e ir testando!
@@DungeonMasterQuest
Exatamente kkk
Ótimo vídeo...
Sou novato como mestre e gosto de sistema mais realista com um tema de terror, onde as ações dos personagens tem consequências nas historias e principalmente nos combates. Uso o sistema de kult para combate e rolamento de dados, pq não acho que fique mecânico além do acerta e erra.
E sim gosto de campanhas mais curtas, onde posso trabalhar personagens diferentes, historias diferentes e assim por diante; com isso posso pensar em coisas diferentes.
Para o rolamento de dados os jogadores geralmente vão quase sempre fazer o que querem desde que faça sentido ou tem consequências pelos resultados do dado, sempre avançando a luta, deixando o combate imprevisível.
essa e opinião mas não curto muito poderes em historias, e quando tem gosto de deixar com um alto valor para usa-los e etc. só opinião mesmo esse final :)
Também não tenho gostado de jogo onde fica todo mundo super herói!
@@DungeonMasterQuest kskks exatamente, gosto de trabalhar com humanos, seres que são vulneráveis e que precisam pensar e não querer resolver tudo na força bruta. O vídeo ficou show, esqueci de mencionar
Acho que já está atrasado mas beleza kkk. Referente ao ponto de relembrar oq aconteceu na sessão passada eu costumo fazer tipo "No último episódio de ..." E faço uma recapitulação com a ajuda dos jogadores
essa da lembrança eu normalmente coloco algum personagem pra indicar (sugerir alguma coisa) e no local destino mais X personagens contendo o resto da info. Assim n sou eu quem passo a informaçao, mas sim os NPC e os jogadores tem a sensação q foi merito deles
Maneiro, isso aí, só não deixar o jogo ficar parado porque ninguém lembra do que tem que fazer :)
meu maior erro foi colcoar golpe localizado em armaduras para cada tipo de arma e golpe localizado para sem proteção.
nossa, deve ter dado um trabalhão pra criar as regras e pra usar na mesa :) mas é uma ideia legal!
acho que todo mestre teve algum arrependimento, não importa o quão experiente um DM é sempre vai ter algo para descobrir
Quant aos skills, o problema que vc descreve é característico de sistemas modernos mesmo. Nos OSRs não tem isso. Se vc gosta de 5e mas vê nesse tipo de coisa uma perda na jogabilidade, procure Shadowdark RPG. Esse sistema pretende ser uma ponte entre old school e os jogos mais atuais. Me parece ser exatamente o que procura.
Pois é cara, estamos jogando um cenário maneirão que chama Dolmenwood, mas estamos usando as regras do shadowdark, não tem skill tb.
@@DungeonMasterQuest Eu peguei o KS do Dolmenwood tb. Lindo demais. Talvez o melhor setting desta década.
@@Rodgarcia666 Nossa, sem dúvida, eu pirei no Dolmenwood, muito legal, foi ficando mais legal conforme eu fui me familiarizando com os hexes, qdo uma coisa começou a se conectar à outra é que comecei a ficar vidrado no setting. muita ideia boa, muito legal mesmo.
Já que mencionou direção de filmes, vou cometer a audácia de dizer que sou mais como o Tarantino, que vê valor num diálogo sobre massagem nos pés kkkkkkkkkkkk.
kkk Daora!
Como é que você faz quando alguém não vai poder jogar, mas os outros estão querendo jogar? Mantém a sessão? Se sim, o que fazer com o personagem do jogador que faltou? Se não, a opção é adiar? Ou fazer uma mesa paralela?
Fala Tomas, jogo normal por aqui. O personagem do jogador que faltou entra no espelho da zona fantasma do superhomem e volta imediatamente qdo o jogador voltar, não ligro muito pra complicar esas coisas. Eu não ligo de deixar o xp igual também, o mais importante é reunir os amigos e jogar Se o jogador falta muito, eu considero que não está mais na mesa e dou o lugar para outra pessoa jogar, que queira mais. Se faltarem muitos jogadores aí sim jogamos uma one shot ou algo assim, as vezes o desfalque pode ser que inviabilize a sessão, aí a gente joga uma one shot, sem problemas :)
@@DungeonMasterQuestisso é você que decide ou foi combinado com entre todos?
Nas minhas mesas, em geral, as pessoas não gostam de marcar sessão quando alguém não vai poder participar, mas aconteceu algumas vezes. Nas últimas vezes que isso aconteceu eu consegui fazer uma _one shot_ relacionada ao _background_ de algum personagem e, ao mesmo tempo, relacionada com a aventura. Naturalmente que eu preparei tudo antes, não foi no improviso, mas foi ótimo! Descobri que essa ideia funciona também para acrescentar novas informações sobre a história que podem ser bem interessantes
Maior arrependimento foi mestrar a primeira mesa, é um caminho sem volta. Nunca mais fui o jogador desde então 😂😂😂
kkkk pois é, é muito legal mestrar mesmo :)
@@DungeonMasterQuest Sim, com certeza. Porém, ser jogador às vezes é bom também. Não sei se aconteceu o mesmo com você, mas uma vez que alguém assume o escudo do Mestre, as pessoas meio que esperam que essa pessoa seja sempre o Mestre
pedir rolamento eu só faço se o jogador pedir e o ND vira 20
Certíssimo
Nunca isso contei antes!
Nossa véio, pode crer kkk mandei mal aqui no teste, já troquei, se vc não fala eu ia deixar aí.
@@DungeonMasterQuest mandei na zueira, ri altão aqui com a notificação kkkkkkkkkkk
Primeira vez q eu mestrei Curse of Strahd coloquei muita coisa pra enriquecer a historia mas travou mto a campanha. agora dependendo da situaçao eu nem rolo encontro entre um ponto e outro, apenas coisas q enriquecem a lore do jogo e deixo as viagens entre um ponto e outro mais rapido. Os jogadores curtem quando a coisa fica mais dinamica neh
Pois é, tem que concentrar nas partes divertidas ao máximo. Encontro aleatório na 5e às vezes não é bom, as vezes vai só arrastar demais o jogo, os combates são longos demais. Encontro aleatório combina mais (na minha humilde opinião) quando você não associa o xp à matar monstro exclusivamente, porque aí não precisa se preocupar em equilibrar o combate, e fugir é uma opção. Eu acho que combina mais com outros sistemas pra falar a verdade, mas de repente tem um jeito maneiro de fazer na 5e também que eu não conheço :)
@@DungeonMasterQuest acho q upar pelo decorrer da historia eh mais facil, ficar somando XP é mto complicado rs mas eh isso, eh melhor focar na historia mesmo e nao ficar perdendo tanto tempo com a viagem e tantos encontros aleatorios, até pq uma campanha geralmente dura mais de ano e depois de um tempo vai ficando massante pra gente e pros jogadores eu sinto
@@paulinhomusika parece melhor mesmo, eu to jogando Curse of Strahd como jogador, e acho legal o lance dos milestones, mas o lado menos legal é que vc não tem ideia qdo vai passar de level, ver um progresso parece que tem um efeito positivo. mas já gosto bem mais do que do xp no monstro, porque o xp no monstro faz todo encontro virar combate
Qual sistema vc tem usado ultimamente? Tenho tentado achar alternativas para D&D 5 e PF 2..
To usando o Shadowdark, que é super simples, mas é parecido com a 5e. Nele, ninguém enxerga no escuro, equipamento nao é calculado usando peso, mas sim slots, cada personagem consegue carregar perto de 10 slots, não adiciona bonus de atributo no dano e nem no rolamento de hp entre outras coisas
@@DungeonMasterQuest show. Vou conferir
eu gosto muito de lamina afiada e feitiços sinistros + knave
Muito legal! O Knave eu peguei aqui, de vez em quando uso as tabelas dele pra ter ideias, pra criar uns monstros, super legal!