768 PRÁTICAS DE AITOCUIDADO: UM ENVELHECER SAUDÁVEL

Autores: VICTORIA LAIS DOS SANTOS CARMO1, Sylla Figueredo da Silva1
Instituição 1 Unitins - Universidade Estadual do Tocantins
Resumo
Introdução: A compreensão do que se constitui o bom envelhecer e o seu conceito tem se tornado uma associação entre velhice, perdas, danos e inatividade versus autocuidado, exercício fisico e hábitos alimentares saudáveis. O estilo de vida, comportamento e subjetividade das pessoas são aspectos representativos para escolhas saudáveis no processo de envelhecimento, pressupondo que as pessoas se cuidam porque pretendem viver mais e melhor, destacam-se as ações de autocuidado. A estratégia do autocuidado fundamenta-se na concepção do individuo como um ser capaz de refletir sobre si mesmo e seus ambientes, simbolizar aquilo que experimenta, desenvolver e manter a motivação essencial para cuidar de si mesmo. Essa pratica está intrinsecamente ligada à Promoção da Saúde. Considerando o autocuidado como promotor de saúde, bem como, uma das ferramentas mais importantes para a prevenção de complicações decorrentes das doenças crônicas, o presente resumo tem por objetivo expor e sintetizar percepções a respeito da experiencia acadêmica sobre autocuidado em idosos. Metodologia ou descrição da experiência: O estudo é do tipo descritivo e foi baseado nas oficinas do PIBIEX (Programa Institucional de Bolsas de Extensão) com a temática “Oficinas educativas e de autocuidado para idosos do Município de Augustinópolis - TO”. Resultados: O grupo alvo do projeto detém características que fazem parte da maioria da realidade da população idosa brasileira da região do Bico do Papagaio-TO. Houve estímulo aos idosos do grupo a manterem o conceito interno de gostar-se, respeitar-se, crescer e investir no seu autocuidado, tendo como premissa a conduta de promoção à saude e educação popular em saúde. Observou-se comportamentos embasados no próprio conhecimento em saúde adquiridos, a exemplo, uso de chás, garrafadas e infusões de fitoterápicos. Os indivíduos foram estimulados também a praticar hábitos como banho de sol, uso de protetor solar, caminhada e socializações. Conclusão ou hipóteses: A partir do desenvolvimento do projeto, concluiu-se que o autocuidado exige do idoso conhecimentos e também a observação de si próprio para a tomada de consciência daquilo que lhe faz mal no seu hábito de agir e de pensar. Além de ser uma forma de valorização como sujeito, o autocuidado estimula que o próprio idoso conhecendo-se, expresse sua percepção sobre as suas reais necessidades de saúde, facilitando a relação medico-paciente.