A HISTÓRIA DO FOLCLÓRICO "FIO MARAVILHA"

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  • Опубликовано: 22 июн 2024
  • A HISTÓRIA DO FOLCLÓRICO "FIO MARAVILHA"
    Feio, dentuço e desengonçado… Assim, de forma pouco convencional, a revista Placar de 12 de junho de 1970 iniciou o texto da matéria “Fio, o Bem Amado”.
    João Batista de Sales, o famoso “Fio Maravilha”, nasceu na cidade de Conselheiro Pena, Minas gerais, no dia 19 de janeiro de 1945.
    Em 1960, quando contava com 15 anos de idade, João Batista foi levado ao Flamengo por seu irmão Germano, que já estava no clube e mais tarde defendeu o Milan e o Palmeiras.
    Fio só foi aproveitado na equipe principal em meados de 1968. Participou da partida final da Taça Guanabara do mesmo ano, quando o Botafogo foi o campeão.
    Atacante oportunista e valente, o carismático jogador, que até hoje é lembrado, atuava como centroavante, ponta de lança ou ainda nas extremas direita ou esquerda.
    O surgimento do apelido “Fio” teria acontecido mais ou menos assim: Sua mãe, que ia aos treinamentos na Gávea, incentivava o filho em altos brados:
    - Vai, meu fio… Vai, meu fio.
    Sua voluntariedade e dedicação conquistou os torcedores. Apesar da fama de perder “gols feitos”, Fio foi determinante na conquista da Taça Guanabara de 1970.
    Ele foi o “homem do jogo” no confronto diante do Vasco da Gama no dia 10 de maio, quando anotou os dois gols da vitória por 2 a 0. Depois, no dia 31 de maio, foi o autor do gol de empate contra o Fluminense (1 a 1) que deu o título ao Flamengo.
    Mas foi em janeiro de 1972, na conquista do Torneio Internacional de Verão, que surgiu o mito envolvendo seu nome. Foi na segunda etapa da partida contra o Sport Lisboa e Benfica, quando o placar ainda apontava um entediante 0 a 0.
    O jogo estava difícil e a torcida em coro pedia pela entrada de Fio. O técnico Mário Jorge Lobo Zagallo atendeu ao pedido da massa e colocou o jogador em campo.
    Aos 33 minutos, Fio se transformou no lendário “Fio Maravilha” ao fazer o golaço que deu a vitória ao Rubro Negro por 1 a 0… Tabelou, driblou dois zagueiros, deu um toque, driblou o goleiro. Só não entrou com bola e tudo porque teve humildade e gol…
    Jorge Ben Jór, que estava no Maracanã naquela partida, ficou inspirado e fez a música homenageando seu ídolo, que definitivamente acrescentou o “Maravilha” no apelido de Fio.
    E assim, Fio virou o campeão de correspondências no Flamengo. Envelopes e mais envelopes chegavam aos montes na portaria do clube.
    Eram cartas escritas por inúmeras mocinhas, que sonhavam em conhecer o homem cantado na música que fazia sucesso em qualquer canto.
    Embalado nos encantos da música, também interpretada por Maria Alcina, Fio caiu de produção e foi parar no banco de reservas.
    Em outubro de 1972 o Flamengo não sabia direito o que fazer com o jogador. Fio era uma fonte promocional muito boa, um jogador querido e aprovado pela maioria da torcida, que nem o imaginava fora da Gávea.......
    FONTE;
    tardesdepacaembu.wordpress.co...
    historiafutebolbrasiliense.blo...
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