#DígochoEu

Поделиться
HTML-код
  • Опубликовано: 25 окт 2024

Комментарии • 129

  • @diogorodrigues747
    @diogorodrigues747 4 года назад +88

    Eu raramente abordo este tema, já que é incrivelmente polémico, tanto na Galiza como em Portugal, mas sendo este vídeo um especial sobre o tema, acho que vale a pena partilhar o meu raciocínio.
    Na minha opinião, considero o galego e o português como variantes de um mesmo idioma. O galego e o português, na realidade, nunca se separaram totalmente - as pessoas é que se separaram. O galego e o português são próximos o suficiente para serem o mesmo idioma, pois as diferenças entre as duas línguas são poucas (na sintaxe, então, a diferença é nula, sobretudo se estivermos a falar de uma pessoa de Portugal).
    Esta questão do idioma é muito antiga. Na Idade Média, o condado Portucalense e o reino da Galiza eram autênticos rivais. Isso fez com que os galegos do sul (portugueses) criassem uma identidade diferente da dos galegos do norte (galegos), mas que na realidade não passava duma ilusão. Portugal tornou-se independente com a Batalha de São Mamede, foi reconhecida a independência pelo imperador de Leão em 1143, no Tratado de Zamora, e pouco a pouco Portugal foi-se expandindo para o sul, adquirindo novos vocábulos (arabismos), inexistentes ainda hoje na língua galega.
    Portugal e a Galiza viveram muito (demasiado) tempo virados de costas, e os Séculos Escuros ainda pioraram as coisas. Só no século XIX é que a elite galega começa a reparar que Portugal é mais parecido com a Galiza de que com Castela. Nessa altura, infelizmente, já era tarde demais - Espanha entra num regime ainda mais autoritário, desintegrando os dois reinos dependentes que ainda restavam (Galiza e Navarra) e, um século depois, vem outro período mau para a língua galega: uma guerra civil, seguida de uma ditadura que proíbe o uso da língua galega, transformando-a na "mescla" de português com espanhol que ouvimos hoje.
    Em Portugal, séculos e séculos de despotismo, ditadura e absolutismo também fizeram o seu papel. Criou-se um estereótipo de "espanhol", muito baseado na cultura da Andaluzia e do Levante, e não tanto em culturas como a galega (até porque os chefes de estado queriam diferenciar a cultura "lusitana" da cultura "hispânica"). A Galiza é completamente ignorada durante anos e anos, e só agora é que as pessoas em Portugal estão a abrir a cabeça. Mesmo assim, há ainda quem escreva, por exemplo, "La Coruña" em vez de "A Coruña", ou "Tuy" em vez de "Tui" porque considera que as formas oficiais, as galegas, são estranhas. Claramente há ainda muito desconhecimento do galego por parte dos portugueses, mas pouco a pouco isso parece que vai mudar...
    Também queria combater outro mito que tenho reparado que passa muito na Galiza: o mito de Portugal ser um país muito centralizado e sem proteção de línguas minoritárias.
    Vejamos uma coisa: Portugal é um país centralizado porque há muita polémica em relação a esse assunto. Na realidade, Portugal até tem uma constituição que permite a criação de regiões autónomas dos mais diversos tipos, e até bem mais autónomas que as "espanholas", com salários próprios e regimes fiscais próprios, e sem a imposição de uma língua central (sim, porque em Portugal não é propriamente obrigatório uma pessoa saber falar português, ou melhor, não é um princípio fundamental da constituição). O problema, claro está, é este: durante muito tempo, Salazar criou a ideia de um "país unido e lusitano", e portanto a questão da regionalização é muito, muito polémica, e suscita diferentes pontos de vista consoante a região de Portugal.
    Peço desculpa pelo comentário enorme! :)

    • @diogorodrigues747
      @diogorodrigues747 4 года назад +3

      @@motoqueirocometa3096 Verdade... Mas tinha muita coisa em mente! 😁

    • @DavidPereira-ot2xi
      @DavidPereira-ot2xi 4 года назад +7

      @@diogorodrigues747 e no Canada existe uma ilha que se chama labrador não tem nome de inglês nem de francês e muito menos de castelhano só é parecido com o português, mas se vieres cá ao norte de Portugal vais ver que a um agricultor se chama LABRADOR além que também existe uma raça de cães que se chama LABRADOR, mas o português que só reconhece o português e mirandés em Portugal a palabra labrador não existe mas sim lavrador ou agricultor, eu posso numerar várias palavras que não existe no vocabulário português e sim no norte de Portugal e se usares a fonética vão te apelidar de galego ou espanhol embora saibam que D.Afonso Henriques falava galego e todo o seu pobo e a origem do português está mais que comprovado que é o galego, na minha primeira aula de português o professor disse assim,, turma vamos ter a primeira aula de luso-galaico,,,, não podia dizer simplesmente de português,,, só passado uns anos é que vim a saber o que ele queria realmente dizer foi quando foi viver para Lisboa

    • @diogorodrigues747
      @diogorodrigues747 4 года назад +2

      @@DavidPereira-ot2xi Em galego diz-se, se não estou em erro, "labrador" ou "labrego".

    • @artursampayomunoz2105
      @artursampayomunoz2105 4 года назад +4

      @@motoqueirocometa3096 nao estamos a favor da colonizaçao

    • @bilbohob7179
      @bilbohob7179 4 года назад +7

      Non tes por qué disculparte. É unha ledicia ver comentarios longos e ben artellados nestes tempos de "clicks baits ". Máis por favor

  • @theboringsadmannews4105
    @theboringsadmannews4105 4 года назад +31

    Um abraço desde Portugal! Esperamos voltar à normalidade e passear pelo belíssimo território galego!

  • @DanielMonteiroNit
    @DanielMonteiroNit 3 года назад +10

    Me confesso inicialmente cético com movimento reintegracionista, mas estou cada vez mais convencido de que faz total sentido. Força! :)

  • @aquiestamos3567
    @aquiestamos3567 4 года назад +16

    eu gostei da ideia !!! o que o Amil disse faz muito sentido !!! todos continuamos falando como antes. se considerarmos as diferenças entre o açoriano, o portuense, o carioca, o paulista, gaúcho. por exemplo, percebemos que o galego só não se inclui, pela forma diferente de se escrever.

  • @leacarvalho3394
    @leacarvalho3394 4 года назад +12

    Sou do Brasil o galego e o português é mesma língua eu entendi tudo que ela falou mormal

  • @steniowoneyramosdasilva9238
    @steniowoneyramosdasilva9238 4 года назад +10

    Reintegracionismo num dos meus programas preferidos: digochoeu.
    Isso fijo meu dia! ❤

  • @gafarmamudodaud6328
    @gafarmamudodaud6328 2 года назад +2

    Abraços de Moçambique
    Viva o Galego

  • @marcoslibenmor
    @marcoslibenmor 3 года назад +9

    Pois eu sou do Brasil e para mim galego(com grafia e sons castelhanos), é português com sotaque dos argentinos falando português;o reentregacionismo é voltar a ter uma identidade galaica original,pois galiza não é castela...acho eu.

  • @danielconde13
    @danielconde13 Год назад +1

    É uma questão mais pertinente que aquilo que aparente à primeira vista.
    Comecemos pelo mais importante: não confundir reintegracionismo ortográfico, com reintegracionismo político - ou seja, defender uma grafia galega mais aproximada à grafia portuguesa, não equivale a defender que a Galiza deveria fazer parte de Portugal. Não somos os únicos povos do mundo a partilhar características culturais, de lados diferentes de uma fronteira política - e eu vivo perfeitamente confortável com isso.
    Pronto, agora que afastámos este elefante da sala, vamos ao restante, e igualmente importante.
    Prosseguiria por outra questão óbvia a favor do reintegracionismo galego: escrever é uma coisa, falar é outra. A palavra "chave" em Português universal é dita de uma determinada forma. Mas no dia a dia, será mais que normal ouvir no Nordeste Trasmontano alguém perguntar pelas "tchabes" (com africanismo "tch", e o "v" com som de "b"). Mesma grafia, pronúncia diferente.
    De onde que não me causaria impressão nenhuma que a palavra "igreja", que por terras trasmontanas pode ouvir pronunciada "igreija" ou mesmo "ergueija", fosse pronunciada na Galiza como "igrexa". "Hoje" é um "hoije" em Trás-os-Montes, e um "hoxe" na Galiza. Mesma grafia, pronúncia diferente.
    Outra característica, da qual existe precedente há praticamente um século, são as diferenças ortográficas que já coexistem entre o português de Portugal e o do Brasil. Enquanto que no Brasil podemos divertir-nos com as aventuras da Turma da Mônica, em Portugal encontraremos as mesmas aventuras da Turma da Mónica (notaram a diferença?).
    Portanto, se o mesmo "hoje" fizer mais sentido na Galiza como um "hoxe", não impede que em diversos outros vocábulos exista uma reaproximação na sua grafia - ainda que não necessariamente na sua pronúncia! Exemplos desses vocábulos seriam aqueles que usam "ll" em galego, e que são "lh" em português, ou "ñ" em galego e "nh" em português, e aí sim uma grafia diferente representa um claro afastamento entre os dialectos de cá e de lá.
    Depois, passamos ainda pelos regionalismos. Como vinhaense, rapidamente ouço expressões ou formas de dizer uma mesma frase no Galego, que identifico como mais próximas do dialecto da minha terra do que do Português Universal. Um universal "ontem" é um "onte", tanto no galego como no dialecto vinhaense, só para citar um exemplo.
    Como português galaico, e não lusitano, e ainda por cima raiano, sinto intrinsecamente uma proximidade natural com a cultura galega. Sou a favor do reintegracionismo ortográfico.
    Um abraço da Galécia do Sul.

  • @Bsol79
    @Bsol79 4 года назад +5

    Olhar para a professora é um miminho para os olhos 😄. Agora mais sério, gosto muito do galego, pessoalmente acho que falamos a mesma língua mas escrevemos línguas diferentes e, dentro de todos os falantes da nossa língua há pessoas mais difíceis de entender. Uma vez falei com um madeirense do centro da ilha e não entendi nada.

  • @andradejr17
    @andradejr17 4 года назад +1

    Sou brasileiro da divisa do Estado de Minas Gerais com o de São Paulo(região Sudeste) . Entendo o galego com muito mais facilidade que o português de Portugal e que o português de várias regiões do Brasil...

    • @diogorodrigues747
      @diogorodrigues747 4 года назад +5

      Tinha que aparecer o brasileiro com a retórica de sempre...

  • @familiasegadevilachan9823
    @familiasegadevilachan9823 4 года назад +4

    Esther encantame Jon Amil . ¿ Podrías metelo en mais videos ?

  • @thiagorbrandao
    @thiagorbrandao 4 года назад +4

    Eu acho que isso de considerar a mesma língua ou outra língua é algo cultural. Tradicionalmente se diz que galego e português são línguas diferentes, e apesar de quase iguais há termos que só há em uma ou em outra língua, isso é verdade, porém o alemão é uma só língua, e o alemão do norte da Alemanha, do sul da Alemanha, da Suíça e da Áustria, é igual?O Árabe fala no Marrocos, na Palestina e no Iraque é igual? Creio que essas outras línguas talvez tenham variações maiores que a do português para o galego

    • @diogorodrigues747
      @diogorodrigues747 4 года назад +3

      Há diferenças abismais. O galego e o português começaram a divergir quando Lisboa passou a ter o controlo dos meios de comunicação portugueses e o galego começou a ser reprimido na Galiza, isto no século XX. Já o alemão das terras baixas e o alemão padrão divergiram há mais de 1000 anos, quando o começou o processo denominado de "Mudança Consonantal do Germânico Meridional". De facto, o alemão das terras altas e o das terras baixas ao nível do léxico divergem entre 5 e 9%, já o galego e o português divergem entre 1 a 3%. Não tem nada a ver...

    • @bilbohob7179
      @bilbohob7179 4 года назад +5

      Ha ha OS alemáns suizos nin se entenden uns cos outros e tenhen que usar o Hochdeutsch coma lingua franca... Mais dicen que todo é alemán....

  • @albcas4997
    @albcas4997 4 года назад +8

    E non terá insta esta rapaza? (E retórico pero podedes responder xD)

  • @blackcrow7049
    @blackcrow7049 3 года назад +9

    A evolución dunha lingua non pode nen debe ser forzada . Negar a influencia do castelán no galego sería o mesmo que tratar de invalidar a influencia que tiveron outras culturas ao longo da historia , chámense visigodos , árabes ou calquer pobo que tivo contacto ca nosa terra . Ónde temos que poñer o punto de revisión histórica , na fundación do estado portugués no 1139 ? ou cando se adoptou o portugués como lingua oficial dese estado 100 anos despois ? . Galiza xa levaba esistindo como reino de seu dende o 449 , con capital administrativa en Braga . Porqué unha lingua debe involucionar ? É un proceso completamente antinatural ; está ben correxir erros , castelanismos , lusismos ... pero non retroceder no tempo . Qué facemos ca xente do rural que case non tiveron contacto oral co castelán e falan o galego que aprenderon dos seus avós e dos avós destes ?? Miña avóa non falaba nen tan sequera unha palabra en castelán , e podo asegurarlle a calquer reintegracionista que dubido moito que os antergos da miña avóa falaran castelán . Entón dónde está o erro do galego que fala o pobo ? Aacaso é unha boa opción falar un galego culto que non coñece a meirande parte da xente ? Estades cometendo unha gran equivocación . Respeto moito a galeguistas ilustrados como Carvalho Calero , Risco ou Otero Pedrayo , pero debérades repasar a súa vida mais que a súa obra ... moitos deles falaban castelán no seu día a día , Castelao entre eles . Miña avóa falaba galego ata dormindo . O reintegracionismo nace nas universidades de fillos de familias que falaban castelán , e agora me veñen a decir que miña avóa fala un galego errado .

    • @ene_n
      @ene_n 3 года назад

      ninguém dijera que é errado. por isso a AGAL fala sempre do binormativismo! a AGAL promove a coexistência do galego normativo co reintegrado, mais a RAG não quisser nem falar do último. ademáis, a fala é igual, a diferença é ortográfica.

    • @blackcrow7049
      @blackcrow7049 3 года назад +2

      @@ene_nNos anos 80, cando introduciúse o galego no ensino, aos alunos de Bacharelato dábasenos a escolla de poder elexir entre a normativa lusista e a da Xunta, as dúas válidas, pero que causou estragos nas asinaturas de lingua galega e literatura galega, porque nen o alunado tiña criterios suficientes para optar por unha das dúas normativas, nen os propios mestres e libros estaban adaptados para acometer esa partición da nosa lingua. A desfeita durou uns anos, os alunos da mesma lingua separados en grupos, coma se unha lingua poidérase partir en dous. Aquilo rematou mal, coma era lóxico, até xurdiron diferencias entre os mestres e os propios alunos dun mesmo grupo... Que se esta palabra debe ser así ou aquel verbo non respeita tal cousa. O galego non ten hoxe por hoxe a forza suficiente para que convivan dúas normativas, e iso divide e confunde ao galegofalante que non ten que ver con ambientes cultos e moitos decántase por deixar de escribilo por medo a enganarse. A nosa lingua ten un problema moi grave ca influenza do castelán, e cada día diminúe o número de falantes. Se a iso engadímoslle dúas normativas, xa temos escrito o certificado de defunción nun futuro non moi lonxano.

  • @andremenezes3213
    @andremenezes3213 4 года назад +2

    Muito interessante ela pronuncia os artigos "o", "a", "os", "as", mas como é a vida dos galegos na prática? no cotidiano a maioria deles fala espanhol ou galego?

    • @diogorodrigues747
      @diogorodrigues747 4 года назад +5

      Infelizmente, 1/3 dos jovens nunca fala galego, e mais de metade aprende-a como segunda língua, e não como primeira.
      Claramente esta realidade passa completamente ao lado da maior parte dos galegos. Numa geração a língua está em risco de se extinguir...

    • @bilbohob7179
      @bilbohob7179 4 года назад +4

      @@diogorodrigues747 hai apenas 50 anos o 80 por cen falaba galego habitualmente

    • @diogorodrigues747
      @diogorodrigues747 4 года назад +2

      @@bilbohob7179 Se há 50 anos era 80%, hoje em dia é menos.

    • @bilbohob7179
      @bilbohob7179 4 года назад +5

      @@diogorodrigues747 si é menos. A TV, a escola e a emigración causou estragos. Mais imolo levando...
      A lo menos hoxe en día non se condidera lingua de pobres e ignorantes..

  • @zurriellu
    @zurriellu 3 года назад +1

    O Henrique Monteagudo parece dizer "Gaɖego" como os cunqueiros do ocidente de Deganha e Astierna (Íbias) é normal esse traço astutiano em alguma fala galega?

  • @ignaciom.9805
    @ignaciom.9805 4 года назад +3

    Na minha opinião foram a mesma língua, porém faz muitos séculos que já não o são, se fosse só trocar o ñ pelo nh, ll pelo lh, z por ç etc seria muito simples. Mas como você troca formas verbais diferentes nas duas línguas como son/podo/teñen/fixen/veu/ etc pelas formas portuguesas sou/posso/têm/fiz/veio/ etc.
    Além dos sons nasais e os tempos compostos que não há em galego ou o futuro do subjuntivo e o infinitivo pessoal que são quase desconhecidos pelo povo galego-falante, nem muito vocabulário já diferenciado como terça/martes, voltar/volver, ficar/quedar, quais/cales, chá/té, presunto/xamón, loja/tenda, brinquedo/xoguete, você/vostede, joelho/xeonllo, cartão/tarxeta, açúcar/azucre, urso/oso, cinza/gris, alface/leituga, frango/polo etc.

    • @diogorodrigues747
      @diogorodrigues747 4 года назад +9

      Não concordo...
      Na realidade, os brasileiros também trocam formas verbais, e pior! Por exemplo, os brasileiros colocam os pronomes antes dos verbos, ao contrário de todos os outros dialetos. Os brasileiros também trocam verbos - regionalmente diz-se "tu é" em vez de "tu és", e é português à mesma.
      O vocabulário não interessa para nada para determinar uma língua. O inglês, por exemplo, tem mais vocabulário de origem latina e francesa do que de origem germânica, e mesmo assim o inglês é considerado uma língua germânica por causa da sintaxe. Claro que é um exemplo exagerado, mas o galego tem também imenso vocabulário partilhado sobretudo com o português europeu e também com o português brasileiro. O português brasileiro também tem o seu vocabulário próprio, e é considerado uma variante do português. Não sei, portanto...

    • @diogorodrigues747
      @diogorodrigues747 4 года назад +5

      E o vocabulário que falas não é diferenciado. Apenas se usa em diferentes contextos, mas isso é incrivelmente comum em falantes de diferentes variantes do português.
      Em português também temos "volver", "quedar", "tenda", "gris" e "leituga", só que não são tão utilizados, ou então são regionalismos. No caso de "xeonllo", "cales", "oso" ou "azucre", é algo apenas típico da pronúncia, que acho que se pode emendar.
      No galego também existe "terça-feira", e era inclusive a forma comum na Galiza, mas perdeu-se por influência do castelhano... No galego também existe "voltar" (e é um verbo bem utilizado na língua comum) e "ficar", e com o mesmo significado que em português.

    • @ignaciom.9805
      @ignaciom.9805 4 года назад +1

      @@diogorodrigues747 Mas "tu é" sempre foi considerado um erro no Brasil, não tem nada a ver com as formas galegas "eu son/podo/fago, el veu, eles teñen/veñen etc que são alheias ao português.
      E o que vc diz das palavras com som nasal que são milhares em pt e não há em galego, por exemplo "eles não são tão bons assim" em galego é "eles non son tan bos así" ou o imperfeito do subjuntivo "se eu fosse" que eles falam "se eu fora" geraria muita confusão, nem falar dos tempos compostos que não há nessa língua.
      E é verdade que em todas as línguas há diferenças de vocabulário por exemplo Brasil/Portugal, México/Espanha ou USA/UK mas as diferenças de vocabulário entre o pt e o galego são imensas por causa dos séculos escuros e da influência do espanhol.

    • @diogorodrigues747
      @diogorodrigues747 4 года назад +5

      @@ignaciom.9805 A nasalidade não há em galego nem em vários (imensos) dialetos do português. É uma característica do português contemporâneo, e somente das variantes padrão.
      O inglês americano conjuga os verbos de forma diferente do inglês britânica. "I didn't have" no Reino Unido é "I haven't got", por exemplo. E são a mesma língua...

    • @diogorodrigues747
      @diogorodrigues747 4 года назад +4

      @@ignaciom.9805 As diferenças não são imensas. O português europeu padrão e o galego estão afastados cerca de 2 a 3%, e o português do Norte de Portugal e das Beiras é quase o mesmo.

  • @migteleco
    @migteleco 4 года назад +11

    A palabra "Reintegracionismo" deriva do verbo "reintegrar", é dicir, volver a integrar, recuperar algo que se perdeu, que foi separado do seu corpo orixinal, por asi dicilo. Dito isto, se non me falla a memoria, foi Portugal quen se independizou de Galicia, non nós de Portugal. Sen embargo, non vexo que se intente que os portugueses deixen de chamarlle "presunto" ó xamón, senón que somos nós os que deberiamos facer cambios, polo visto.
    A día de hoxe, tras anos de separación e pertenza a nacións distintas, a que foi, fai moitos anos (mais de cincocentos), unha única lingua orixinal, derivou en duas linguas con moitas semellanzas, pero non exactamente iguais, e que tamén presentan algunhas diferencias. Os que apostan polo "reintegracionismo", argumentando que buscan protexer o idioma galego, paradóxicamente lévano a asimilarse co portugués. A que todos falemos portugués... e ninguén galego. Xenial.
    Así é moi fácil para os galegos comuns pensar que os "reintegracionistas", pode que algúns inconscientemente, e outros de xeito moi consciente, o que buscan é alonxarse do castelán desesperadamente. Aproximarse ó portugués é apropiado para eles, pero aproximarse ó español parece darlles "alerxia". Curioso, tendo en conta que estamos moi preto de Portugal, si, pero non menos de Asturias, León e Zamora.

    • @bilbohob7179
      @bilbohob7179 4 года назад +4

      Certo mais Asturias, leon e zamora falaban astur-leonés, non castelán.
      Tamén em Portugal estan a impoñer a variante lisboeta e a matar o portugués do norte que se asemella o noso.

    • @sergiopmigoya
      @sergiopmigoya 3 года назад +3

      migteleco, ía facer un comentario, mais leíchesme a mente, xa non fai falla que engada nada eu. Moi ben expresado.

    • @mikeold55
      @mikeold55 3 года назад +2

      Os portugueses nom vam mudar a sua lingua por que nom têm problemas de desapariçom nem de castelhanizaçom. Mas o galego sí. Nom tem sentido o que dis, porque na Galiza já sabemos castelám para comunicarnos com o resto do mundo Hispano. O galego-português abre também as portas ao mundo lusófono, mas tampouco estamos no Estado português, o que quere dizer que ninguém nos vai obrigar a nom conservar as nossas formas próprias galegas. Inclusive podemos ter as duas normas sem problema!

    • @thiagos7011
      @thiagos7011 2 года назад

      @@bilbohob7179 Eu acho que no Brasil ocorre algo parecido

  • @mujercomiendoensalda2221
    @mujercomiendoensalda2221 3 года назад +3

    Imaxinate vivir infinitamente nun apuntamento lusofono

  • @AlexandreOliveira1974
    @AlexandreOliveira1974 4 года назад +5

    Que bo ver o Prof. Monteagudo, con quen tiven clases en São Paulo fai xa uns cantos anos...! Non poido afirmar cal é o mellor, estranxeiro que sóuno... Pero ó meu ver o integracionismo trai un problema que resolvérselo: o cámbio de mirada cara á fortuna histórica do galego (desexada ou non, xusta ou non...) - que de feito ten as fortes marcas do castelán. Vexo o portugués e o galego como irmáns (o galego como mais vello, e o castelán como curmán de ambos), pero non a mesma lingua. Hai as implicacións socioeconómicas, claro; pero a História non pódese refacer. Que as línguas sexam intercomprensíbeis é unha cousa; xa que sejam unha só, é outra... Pero de feito, o galego ten que 'coidarse' para sobrevivir; e podedes contar coa axuda de moitos lusofalantes de ámbolos lados do Atlántico.

    • @diogorodrigues747
      @diogorodrigues747 4 года назад +1

      Como já disse noutro comentário, não foi a língua que se separou, mas sim as pessoas. Nos dias de hoje, seria inimaginável para 99% dos portugueses aprenderem uma língua que é falada também na vizinha Espanha.

    • @bilbohob7179
      @bilbohob7179 4 года назад

      @@diogorodrigues747 e pra nós e inimaxinable ter que falar coma os de Lisboa. Cousa que estan a lograr no norte de Portugal...

    • @diogorodrigues747
      @diogorodrigues747 4 года назад +1

      @@bilbohob7179 Eles logram porque lhes apetece, e digo-vos que é uma completa estupidez.

  • @roalbarro197800
    @roalbarro197800 3 года назад +1

    *A LINGUA GALEGA É MAIS ANTIGA QUE O PORTUGUES PODEMOS DIZER QUE O GALEGO É O PORTUGUES DO SECULO 16*

  • @txarrena2000
    @txarrena2000 3 года назад +2

    Bueno, carallo, bueno.

  • @quintaldagaliza
    @quintaldagaliza 4 года назад +12

    O dicionário RAG de facto não explica nada.

    • @diogorodrigues747
      @diogorodrigues747 4 года назад +7

      A palavra "reintegracionismo" aparece no dicionário português.

  • @luisteixeiraneves4211
    @luisteixeiraneves4211 3 года назад +4

    Mas "empezar" é muito espanhol! A gente entende, mas suspeita que, se é muito espanhol, não deve ser muito galego!

  • @lucaskanyo
    @lucaskanyo 4 года назад +6

    Eu acho que a Espanha não curte muita a ideia do Reintegracionismo...por outro lado "Estherinha"....em caso de que o reintegracionismo vire a norma, quase TODOS os vossos vídeos deverão ser jogados quase TODOS no arquivo histórico da TVG..."DIGOTE"

  • @steniowoneyramosdasilva9238
    @steniowoneyramosdasilva9238 4 года назад +2

    Há tempos que fago perguntas ao @emgalego e nom sabia quem era o seu gestor.

  • @joelbreogan9284
    @joelbreogan9284 4 года назад +6

    É un tema moi polémico!

    • @aquiestamos3567
      @aquiestamos3567 4 года назад +5

      Sim, é polêmico, mas eu gostei muito da ideia. se formos a diferentes lugares de Portugal, veremos as diferenças. Aqui no Brasil, por exemplo, o nordestino não fala igual ao gaúcho, só porque tem o mesmo idioma oficial. Nem o carioca, o mineiro, o paulista... inclusive os vocabulários são diferentes.

    • @DavidPereira-ot2xi
      @DavidPereira-ot2xi 4 года назад +4

      @@aquiestamos3567 Lisboa não é Portugal e se reparares vais ver que Portugal vai dos Açores até ao Minho, e só esses dois locais tem palavras e fonéticas que em Lisboa não existe é cosmopolita açambarca tudo que lhes agrada o que não lhes agrada distribuem pelo resto do país

    • @diogorodrigues747
      @diogorodrigues747 4 года назад +3

      @@DavidPereira-ot2xi Verdade, mas essa é uma realidade que, curiosamente, ninguém conhece em Lisboa. Eu próprio nem vivo muito longe de Lisboa (a 20 km, através da Ponte 25 de Abril) e noto bastante essa diferença de mentalidades...

    • @lucaskanyo
      @lucaskanyo 4 года назад +2

      O RAG VAI MATAR A LINGUA

  • @tomesgaliza1507
    @tomesgaliza1507 4 года назад +11

    Galego e Português e o mesmo

  • @nenovudu316
    @nenovudu316 3 года назад

    Apertas asépticas

  • @davidvazquez4043
    @davidvazquez4043 4 года назад +1

    Jajjaja

  • @zadigolindecifrabileironia5932
    @zadigolindecifrabileironia5932 4 года назад +1

    Carvalho hacia lo que le salia del caralho!

    • @spaliverpool71
      @spaliverpool71 4 года назад +2

      Moito coidadinho . . . Atraaash !!!

  • @sharonrmt
    @sharonrmt 3 года назад +2

    Do you really think you are speaking Galician and not Castillian?

    • @julioacevedo5127
      @julioacevedo5127 3 года назад +1

      Por que dis iso?

    • @sharonrmt
      @sharonrmt 3 года назад +1

      @@julioacevedo5127 dont you really realise this has an Castillian pronuncian?

    • @julioacevedo5127
      @julioacevedo5127 3 года назад +2

      @@sharonrmt Pero non é castelán, é galego. E con acento galego, moi distinto do acento castelán.

    • @77staers16
      @77staers16 2 года назад

      @@sharonrmt sooo, let me get this straight. If someone speaks English with a French accent, are they actually speaking French? That's interesting, for sure!

    • @noevs1Official
      @noevs1Official 2 года назад +1

      @@sharonrmt ruclips.net/video/7V7G63p1I8I/видео.html this is galician aswell. Does it sound "castilian"? not at all. Spanish language is affecting and changing galician phonology. People in the villages (the older the better) speak original galician witouth this influence. Just like happens with for example basque in france and spain. If you don't know french or spanish, you would think they are speaking or french or spanish respectively.

  • @iagomosquera5054
    @iagomosquera5054 4 года назад +15

    Galeguista dende pequeno, mais non reintegracionista. O galego é unha lingua propia cunha cultura propia tan diferente á de España e a de Portugal.

    • @diogorodrigues747
      @diogorodrigues747 4 года назад +7

      Será que a cultura galega é assim tão diferente da portuguesa? A gastronomia é semelhante, há um contínuo linguístico, os costumes são idênticos, a arquitetura é idêntica, até o humor é idêntico!

    • @iagomosquera5054
      @iagomosquera5054 4 года назад +8

      Diogo Rodrigues Eu penso que non, os costumes son moi diferenetes, é certo que a gastronomía é semellante mais as expresións empregadas en galego e a forma de ser son moi particulares dos galegos e galegas. Encántame Portugal e o Brasil mais penso que somos nacións diferentes. Non son independentista, apoio a unha Galicia dentro dunha España que respete as diferentes nacións do Estado, así como as súas costumes e linguas.

    • @fernandorodrigues7159
      @fernandorodrigues7159 4 года назад +11

      Estás enganado. A minha mãe fala um galego prefeito do lado de cá da raia. A mim em Lisboa dizem-me que pareço galego pela pronuncia e olha que sou professor. Mas tenho orgulho ser um português com raízes da Galiza do sul.

    • @oscar314
      @oscar314 4 года назад +8

      Galiza é umha naçom diferente da Espanha e de Portugal, ainda que tenha similitudes innegáveis coa sua regiom norte. Agora bem, o feito de ser umha naçom diferente e ter umha cultura própria nom implica que nom falemos a mesma língua que no Porto ou em São Paulo. Na Argentina, em Andaluzia e em México tenhem culturas moi diferentes e nom constituem umha única naçom, pero falam todos tamém a mesma língua, cos seus sotaques e particularidades próprias, por suposto.

    • @diogorodrigues747
      @diogorodrigues747 4 года назад +5

      @@oscar314 Certo, mas por exemplo se de facto haver mesmo uma nação diferente na Galiza, também existem nações diferentes em Portugal, até porque o sentimento de identidade nas diferentes regiões do país é diferente...

  • @ÁRivas-Fer
    @ÁRivas-Fer 3 года назад +1

    Nazionalistas.Nunca existeu o galego-portugues.O galego e unha lingua que ven do latín,e o portugués ven do galego.Cando no que hoxe e Galicia xa se comenzaba a falar galego Portugal ainda non existía.
    E moi sinxelo de entender.O único fin aquí e a confrontación co resto de España.

    • @mikeold55
      @mikeold55 3 года назад +4

      O único fim aquí dos nazionalistas espanhois é que o galego continue a se castelhanizar, nom é? 😉