Estou num processo de derrubar alguns totens do pensamento social brasileiro. Conceitos como polarização e populismo caíram. Outros como democracia racial, homem cordial e patrimonialismo caíram antes. Obrigado Caio Prado Jr por derrubar um dos últimos! A papagaiada ainda muito repetida hoje do Brasil Feudal
O BR não é capitalista . Continua sendo um país Colonial. Um país que vive as custas de dinheiro estrangeiro, sua produção é para mercado externo , sua exportação é de matéria prima e sua indústria não é nacional não pode ser considerado CAPITALISTA de fato
19:25 4 MARCAS FORTES do PROCESSO COLONIZADOR: 1. Colocada como empresa. 2. Tem que ter lucrativa. 3. Voltada para o mercado externa. 4. Avassaladoramente devassastadora do trabalhador.
Assisto a Sra. Fontes pelo menos uma vez por dia, juntamente com as leituras do Caio. Ela o defende, mas não está, contudo, de acordo com tudo o que ele escreve. Eu a defendo e não concordo com ela. A teoria do Caio é brilhante e definitiva, acontece que um acadêmico não pode reconhecer isso tão facilmente, ou simplesmente se nega a reconhecer. A exposição inicial que apresenta o autor e o esboço teórico da obra, é magistral, mas a historiadora esbarra no métier ao mediar certas questões inconvenientes, propostas pelo intérprete não-acadêmico. Considero realmente arrojada, corajosa ao extremo a tese sobre o Sentido da Colonização, mas reconheço igualmente, não ser de fácil aceitação. Quando o Caio afirma que o Brasil é capitalista desde o início, nos coloca numa emboscada conceitual que desafia os nossos pruridos mais secretos. O Brasil era escravista, portanto não podia ser capitalista, esta parece ser a refutação cabal à tese, mas segundo o autor para os primeiros capitalistas aqui chegados não havia diferença entre o maquinário, as ferramentas, e os escravos utilizados. Escravo era coisa e o capital se realizava na metrópole. Devemos levar em conta, portanto, apenas a realização do capital na sua destinação, sendo os desdobramentos além-mar mero pano de fundo. O Brasil não era capitalista, simplesmente, não havia Brasil. É impertinente, hoje, tratar da tese do Sr. Caio Prado, imaginemos no momento em que foi proferida!
Estou num processo de derrubar alguns totens do pensamento social brasileiro. Conceitos como polarização e populismo caíram. Outros como democracia racial, homem cordial e patrimonialismo caíram antes. Obrigado Caio Prado Jr por derrubar um dos últimos! A papagaiada ainda muito repetida hoje do Brasil Feudal
Que aula. A professora é mestre em ensinar algo tão complexo de forma didática.
Muito bom.
Parabéns Professora Virgínia Fontes, pela exposição brilhante que nos seduz ao estudo e aprofundamento das matrizes teóricas da sociedade brasileira.
os cortes cortou meu coração
Muito boa a palestra. Elucidou bastante sobre Caio Prado Jr.
43:15 Caio Padro Junior abre um novo caminho teórico, INTEGRANDO A EXPANSÃO COLONIAL DO CAPITALISMO.
5:00 TRÍADE FORMADORA DO BRASIL MODERNO CONTEMPORÂNEO
Um debate extremamente contemporâneo, adorei. O Brasil tem uma burguesia pró-imperialista, isso é um fator permanente no nosso subdesenvolvimento.
"burguesia pró-imperialista". Sério, vai ler mais e pára de repetir estes clichês.
@@lucianoteixeira3489 mais isso é um fato e reflete na representatividade política, olha o Congresso e os anseios de lá. Olha o Executivo.
@@pedrosouza5629 do jeito que sempre foi..
muito bom, parabéns!!!
Apresentação maravilhosa!
Amei a palestra! Me ajudou bastante. ;)
O BR não é capitalista . Continua sendo um país Colonial. Um país que vive as custas de dinheiro estrangeiro, sua produção é para mercado externo , sua exportação é de matéria prima e sua indústria não é nacional não pode ser considerado CAPITALISTA de fato
Muito boa a palestra
10:00 POR QUE SOMOS O QUE SOMOS NO PROCESSO HISTÓRICO?
54:56 AS CONDIÇÕES SOCIAIS: Um problema que não era para o Praio Prado... pois a virada do campo cidade se da nos anos 70
muito boa a palestra,porém faltou falar mais sobre o vídeo ,tipo onde ocorreu, quem é a palestrante e a data. vai a dica
Rafael Ribeiro veja na descrição do vídeo
Eu, lindo debate...
19:25
4 MARCAS FORTES do PROCESSO COLONIZADOR: 1. Colocada como empresa. 2. Tem que ter lucrativa. 3. Voltada para o mercado externa. 4. Avassaladoramente devassastadora do trabalhador.
31:10 Não ha FEUDALISMO NO BRASIL! O latifúndio não é feudal
23:10 NOSSAS CARACTERISTICAS PRINCIPAIS: 1. Fim do tráfico escravo. 2. Abolição 3 Entrada de Imigrantes.
24:15 Processos da libertação da força de trabalho
qual a fonte ? seminário, local , data .obg
✊🏾💗✊🏻
37:10 EXISTENCIA DO CAPITALISMO no "Nascimento do país"...
54:00OBSOLESCÊNCIA PROGRAMADA. Os produtos que mesmo funcionando muito bem e sendo útil é taxado como obsoleto e inútil.
39:20 Alguns vão dizer que a vocação brasileira é agrária...
19:00 O TRABALHADOR NAO É SUJEITO NO PROCESSO
44:45 TESE DO SENTIDO DA COLONIZAÇÃO. Costumado a maltratar o trabalho para ter lucro.
Em que ano foi?
muito bom......Mas alguém sabe quem é a palestrante?
Virgínia Fontes
É a Professora Virgínia Fontes da UFF
Pelo tom da voz dela, ela deve ser fumante. Apesar disso, a voz dela é muito bonita e agradável de se ouvir.
Assisto a Sra. Fontes pelo menos uma vez por dia, juntamente com as leituras do Caio. Ela o defende, mas não está, contudo, de acordo com tudo o que ele escreve. Eu a defendo e não concordo com ela. A teoria do Caio é brilhante e definitiva, acontece que um acadêmico não pode reconhecer isso tão facilmente, ou simplesmente se nega a reconhecer. A exposição inicial que apresenta o autor e o esboço teórico da obra, é magistral, mas a historiadora esbarra no métier ao mediar certas questões inconvenientes, propostas pelo intérprete não-acadêmico. Considero realmente arrojada, corajosa ao extremo a tese sobre o Sentido da Colonização, mas reconheço igualmente, não ser de fácil aceitação. Quando o Caio afirma que o Brasil é capitalista desde o início, nos coloca numa emboscada conceitual que desafia os nossos pruridos mais secretos. O Brasil era escravista, portanto não podia ser capitalista, esta parece ser a refutação cabal à tese, mas segundo o autor para os primeiros capitalistas aqui chegados não havia diferença entre o maquinário, as ferramentas, e os escravos utilizados. Escravo era coisa e o capital se realizava na metrópole. Devemos levar em conta, portanto, apenas a realização do capital na sua destinação, sendo os desdobramentos além-mar mero pano de fundo. O Brasil não era capitalista, simplesmente, não havia Brasil. É impertinente, hoje, tratar da tese do Sr. Caio Prado, imaginemos no momento em que foi proferida!
Excelente colocação!