Essas perguntas exigem uma resposta em várias partes: (1) eu sou positivista; evidentemente, para mim só há um filosófo a ser "seguido", isto é, que fornece os parâmetros morais, intelectuais e práticos para condução da vida: Augusto Comte. Se não fosse assim, eu não seria positivista. Nesse sentido, a sua primeira pergunta não admite, nem poderia admitir, nenhuma outra resposta. (2) Adotar os parâmetros propostos por Augusto Comte não implica, nem poderia implicar - haja vista o caráter histórico e relativista do Positivismo -, rejeitar a leitura e a reflexão de outros pensadores, que podem inspirar-nos pensamentos bons, úteis, reais etc. Augusto Comte mesmo recomendava a leitura de vários autores, não somente filosóficos, mas também (e às vezes até mais) poéticos: por exemplo, uma VERSÃO HUMANISTA de Tomás de Kempis, ou a Divina comédia - além dos livros presentes na seção de "Síntese" da Biblioteca Positivista (para ficarmos apenas com autores filosóficos). (3) Além dos autores citados nominalmente no item anterior, é possível citar ainda, por exemplo, Vauvenargues, Aristóteles, Diderot, David Hume, além de toda a tradição dos positivistas ortodoxos. (4) Eu referi-me apenas a autores que são propriamente filósofos e que estão no âmbito da tradição recomendada pela Religião da Humanidade; mas é claro que há ainda muitos outros cuja leitura suscita reflexões interessantes; por exemplo, no âmbito das Ciências Sociais, eu tenho grande admiração pelo Raymond Aron, pelo Claude Lévi-Strauss, pelo Louis Dumont, pelo Giovanni Sartori, pelo Tony Judt, pelo Darcy Ribeiro, pelo Mércio Gomes, pelo Anísio Teixeira. (5) Adotando-se o Positivismo e a Religião da Humanidade, há autores que não faz sentido nenhum admirar: por exemplo, Henri Bergson e o jurista oficial de Hitler, Carl Schmitt, além da tradição metafísica alemã que se desenvolveu após Hegel (como Nietzsche e Oswald Spengler).
Posso seguir outro filósofo além de comte? Se sim qual você mim recomendaria?
Essas perguntas exigem uma resposta em várias partes:
(1) eu sou positivista; evidentemente, para mim só há um filosófo a ser "seguido", isto é, que fornece os parâmetros morais, intelectuais e práticos para condução da vida: Augusto Comte. Se não fosse assim, eu não seria positivista. Nesse sentido, a sua primeira pergunta não admite, nem poderia admitir, nenhuma outra resposta.
(2) Adotar os parâmetros propostos por Augusto Comte não implica, nem poderia implicar - haja vista o caráter histórico e relativista do Positivismo -, rejeitar a leitura e a reflexão de outros pensadores, que podem inspirar-nos pensamentos bons, úteis, reais etc. Augusto Comte mesmo recomendava a leitura de vários autores, não somente filosóficos, mas também (e às vezes até mais) poéticos: por exemplo, uma VERSÃO HUMANISTA de Tomás de Kempis, ou a Divina comédia - além dos livros presentes na seção de "Síntese" da Biblioteca Positivista (para ficarmos apenas com autores filosóficos).
(3) Além dos autores citados nominalmente no item anterior, é possível citar ainda, por exemplo, Vauvenargues, Aristóteles, Diderot, David Hume, além de toda a tradição dos positivistas ortodoxos.
(4) Eu referi-me apenas a autores que são propriamente filósofos e que estão no âmbito da tradição recomendada pela Religião da Humanidade; mas é claro que há ainda muitos outros cuja leitura suscita reflexões interessantes; por exemplo, no âmbito das Ciências Sociais, eu tenho grande admiração pelo Raymond Aron, pelo Claude Lévi-Strauss, pelo Louis Dumont, pelo Giovanni Sartori, pelo Tony Judt, pelo Darcy Ribeiro, pelo Mércio Gomes, pelo Anísio Teixeira.
(5) Adotando-se o Positivismo e a Religião da Humanidade, há autores que não faz sentido nenhum admirar: por exemplo, Henri Bergson e o jurista oficial de Hitler, Carl Schmitt, além da tradição metafísica alemã que se desenvolveu após Hegel (como Nietzsche e Oswald Spengler).
@@ThePositivism ok.