Emicida - Principia part. Pastor Henrique Vieira, Fabiana Cozza, Pastoras do Rosário

Поделиться
HTML-код
  • Опубликовано: 5 сен 2024
  • Emicida - Principia part. Pastor Henrique Vieira, Fabiana Cozza e Pastoras do Rosário
    Com o cheiro doce da arruda
    Penso em buda, calmo
    Tenso, busco uma ajuda
    As vezes me vem um salmo
    Tira a visão que iluda
    É tipo um oftalmo
    E eu, que vejo além de um palmo
    Por mim, tu, ubuntu, algo almo
    Se for pra crer no terreno
    Só no que nóiz ta veno memo
    Resumo do plano é baixo, pequeno
    Mundano, sujo, inferno e veneno
    Frio, inverno, sereno
    Repressão e regressão
    É um luxo ter calma, a vida escalda
    Tento ler almas para além de pressão
    Nações em declive na mão desse barrabás
    Onde o milagre jás
    Só prova a urgência de livros
    Perante o estrago que um sabre faz
    Imersos em dívidas ávidas
    Sem noção do que são dádivas
    Num tempo onde a única que ainda corre livre aqui
    São nossas lágrimas
    Eu voltei pra matar tipo infarto
    Depois fazer renascer, estilo um parto
    Eu me refaço, farto, descarto
    De pé no chão, homem comum
    Se a benção vem a mim, reparto
    Invado cela, sala, quarto
    Rodei o globo, hoje tô certo de que
    Todo mundo é um
    Tudo, tudo, tudo, tudo
    Que nóiz tem é nóiz
    Tudo, tudo, tudo
    Que nóiz tem é
    Tudo, tudo, tudo
    Que nóiz tem é nóiz
    Tudo, tudo, tudo
    Que nóiz tem é
    Tudo, tudo, tudo, tudo
    Que nóiz tem é nóiz
    Tudo, tudo, tudo
    Que nóiz tem é
    Tudo, tudo, tudo
    Que nóiz tem é nóiz
    Tudo, tudo, tudo
    Que nóiz tem é
    Cale o cansaço
    Refaça o laço
    Ofereça um abraço quente
    A música é só uma semente
    Um sorriso ainda é a única língua que todos entendem
    Cale o cansaço
    Refaça o laço
    Ofereça um abraço quente
    A música é só uma semente
    Um sorriso ainda é a única língua que todos entendem
    Tipo um girassol, meu olho busca o sol
    Mano, crer que o ódio é solução
    É ser sommelier de anzol
    Barco a deriva sem farol
    Nem sinal de Aurora Boreal
    Minha voz corta a noite igual um rouxinol
    No foco de por o amor no hall
    Tudo que é bate tambor
    Todo tambor vem de lá
    Se o coração é o senhor
    Tudo é África
    Pus em prática
    Essa tática
    Matetemátia, falô?
    Enquanto a terra não for livre, eu também não sou
    Enquanto ancestral de quem tá por vir, eu vou
    E cantar com as menina enquanto germina o amor
    É empírico, meio onírico
    Meio Kiriku, meu espírito
    Quer que eu tire de tu a dor
    É mil volts a descarga de tanta luta
    Adaga que rasga com força bruta
    Deus, por que a vida é tão amarga
    Na terra que é casa da cana de açúcar?
    E essa sobrecarga frustra o gueto
    Embarga e assusta ser suspeito
    Recarga que pus, é que igual Jesus
    No caminho da luz, todo mundo é preto
    Ame pois
    Simbora que o tempo é rei, vive agora não há depois
    Ser templo da paz, como cais que vigora nos maus lençóis
    É um dos dois, um dois
    Longe do playboy
    Como monge sois
    Fonte como sóis
    No front sem bois
    Forte como nóiz
    Lembra a rua é noiz
    Tudo, tudo, tudo tudo
    Que nóiz tem é nóiz
    Tudo, tudo, tudo
    Que nóiz tem é
    Tudo, tudo, tudo tudo
    Que nóiz tem é nóiz
    Tudo, tudo, tudo
    Que nóiz tem é
    Tudo, tudo, tudo tudo
    Que nóiz tem é nóiz
    Tudo, tudo, tudo
    Que nóiz tem é
    Vejo a vida passar num instante
    Será tempo o bastante que tenho pra viver?
    Não sei, não posso saber
    Quem segura o dia de amanhã na mão?
    Não há quem possa acrescentar um milímetro a cada estação
    Então, será tudo em vão? Banal? Sem razão?
    Seria. Sim, seria se não fosse o amor
    O amor cuida com carinho, respira o outro, cria o elo
    No vínculo de todas as cores dizem que o amor é amarelo
    É certo na incerteza
    Socorro no meio da correnteza
    Tão simples como um grão de areia
    Confunde os poderosos a cada momento
    Amor é decisão, atitude
    Muito mais que sentimento
    Além de fogueira amanhecer
    O amor perdoa o imperdoável
    Resgata dignidade do ser
    É espiritual
    Tão carnal quanto angelical
    Não tá num dogma, ou preso numa religião
    É tão antigo quanto a eternidade
    Amor é espiritualidade
    Latente, potente, preto, poesia
    Um ombro na noite quieta
    Um colo para começar o dia
    Filho, abrace sua mãe
    Pai, perdoe seu filho
    Pais é reparação, fruto de paz
    Paz não se constrói com tiro
    Mas eu o miro, de frente, na minha fragilidade
    Eu não tenho a bolha da proteção
    Queria guardar tudo que amo
    Num castelo da minha imaginação
    Mas eu vejo a vida passar num instante
    Será tempo o bastante que tenho para viver?
    Eu não sei, eu não posso saber
    Mas enquanto houver amor
    Eu mudarei o curso da vida
    Farei um altar para comunhão
    Nele eu serei um com um
    Até ver o ubuntu da emancipação
    Porque eu descobri o segredo que me faz humano
    Já não está mais perdido o elo
    O amor é o segredo de tudo
    E eu pinto tudo em amarelo
    Ouça AmarElo: smb.lnk.to/Ama...

Комментарии • 1,4 тыс.