Águas do Xingu: fonte de vida em risco de morte

No Parque Indígena do Xingu, rios e lagos são artérias naturais que sustentam a vida de animais e povos originários, servindo como base para alimentação, banho, interações sociais e refúgio em tempos de seca.
As águas do Xingu, porém, encontram-se ameaçadas pelas lavouras de monocultura do entorno do parque, que secam as nascentes e poluem os rios com agrotóxicos; mudanças climáticas vêm agravando os períodos de estiagem.
Neste vídeo, o repórter Ricardo Teles mostra a relação que os povos do Xingu têm com as águas que banham seu território.
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[@a.r.amaral1870]

Com o avanço imparável do agronegócio no Brasil, me parece que algumas práticas ancestrais dos povos originários devem ser repensadas. Beber água do rio sem tratamento, por exemplo, pode causar prejuízos para a saúde dessa população. Continua sendo muito desafiadora a vida dos indígenas brasileiros que se propõem em manter sua cultura e, consequentemente, cosmovisão operantes. Apesar de servirem como exemplo mundial de resistência, frente à hegemonia cultural do Ocidente, suas terras ricas em recursos naturais diversos são, todavia, um enorme objeto de cobiça para os capitalistas que têm a ganância econômica como verdadeira religião. O colonialismo acabou faz tempo, não obstante, a exploração inconsequente dos recursos naturais e o desrespeito por culturas não cristãs estão sempre vigorando e se fortalecendo. Ao menos Tucunaré está tendo no rio, por enquanto!