Podcast 35 Livro: Benção de Paz - Capitulo 35 - Ouçamos Também
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- Опубликовано: 31 янв 2025
- Este trecho de "Ouçamos Também" utiliza a passagem bíblica da cura do surdo e gago por Jesus (Marcos 7:34) como ponto de partida para uma reflexão sobre a necessidade de abertura espiritual e prática na vida do ser humano.
A cura milagrosa, simbolizada pela palavra "Efatá" - que significa "abre-te" - é interpretada como um chamado para que as faculdades do espírito se abram para a vida. O autor questiona quantos de nós, assim como o homem da passagem bíblica, ignoramos o "divino apelo" e permanecemos presos em nossos próprios problemas e ilusões.
O texto critica a tendência humana ao egocentrismo, que nos aprisiona em um "poço do eu" e nos impede de enxergar as oportunidades de aprendizado e libertação que a vida oferece. Em vez de desperdiçarmos tempo e energia em lamentações, o autor nos convida a abrir caminhos em nosso mundo interior para que a "Espiritualidade Superior" nos ilumine e nos traga alegria.
"Encerrados, quase sempre, no poço do eu, nada mais lobrigamos que a sombra das ilusões a que nos afazemos, esbanjando tempo e força em lamentáveis reclamações."
O autor, então, enumera diversas áreas da vida em que a abertura se faz necessária:
Sentimentos e raciocínios: Devemos abrir nosso coração à bondade e nossa mente à compreensão.
Ações: Devemos abrir nossa existência ao trabalho e nossos passos ao bem.
Comunicação: Devemos abrir nossos lábios à fraternidade.
Engajamento: Devemos abrir o livro edificante ao estudo, a bolsa à beneficência, nossa capacidade à cooperação e o caminho à hospitalidade.
Essa abertura, comparada ao Sol que precisa de horizontes abertos para sustentar o mundo, é fundamental para o nosso desenvolvimento espiritual e prático. Assim como Jesus disse "Abre-te" ao homem aprisionado em sua própria condição, o autor nos convoca a romper com as barreiras do egoísmo e acolher o "Infinito Amor de Deus".
"Diante do enfermo de espírito, encarcerado em si próprio, disse Jesus: 'Abre-te.'" Saibamos acolher a advertência sublime e, perante a luz do Infinito Amor de Deus, rompamos a clausura do eu e ouçamo-la também."
O trecho, portanto, nos convida a uma profunda reflexão sobre a importância da abertura em todos os aspectos da vida, abandonando o egoísmo e acolhendo a luz da espiritualidade e do amor ao próximo.