Congonhas MG, imagens aéreas em 4k

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  • Опубликовано: 13 окт 2024
  • Centro histórico de Congonhas, MG, com destaque para O Santuário Bom Jesus do Matosinhos com suas famosas esculturas dos 12 profetas em tamanho natural, em pedra sabão, esculpidas pelo Aleijadinho. No dia da filmagem (17 SET 23), estava acontecendo as comemorações do jubileu do Santuário, o que dificultou o acesso para as filmagens.
    Por volta de 1700, alguns portugueses povoaram a Vila Real de Queluz (hoje Conselheiro Lafaiete). Muitos se fixaram na Vila Real de Queluz e outros saíram em busca de ouro, fundando novos arraiais e organizando núcleos populacionais às margens do Rio Maranhão.
    Há alguma controvérsia sobre a data da criação da Freguesia de Congonhas. Xavier da Veiga cita sua criação por Alvará Régio de 03 de abril de 1745. Entretanto, o Cônego Trindade menciona o ano de 1734 e, segundo ele, a Freguesia foi elevada à condição de Colativa por Alvará de 06 de novembro de 1749. O livro de Lotação das Freguesias do Arquivo Eclesiástico de Mariana registra informação mais detalhada e confiável: “Foi erigida por ordem de Sua Majestade em 1734 e depois, pelo Ordinário, em curato e, pelo Alvará de 13 de abril de 1745, foi mandada declarar natureza colativa, em lugar da Nossa Senhora da Conceição do Ribeirão do Carmo que, pela sua elevação à Cabeça da Diocese, passou a ser curato amovível a arbítrio do Prelado”.
    Devido à quantidade de ouro encontrada, esse importante centro de mineração gerou fortunas para muitos homens que aqui se instalaram. Em 1746, numa lista secreta dos homens mais abastados da Capitania constaram dez nomes da Freguesia de Congonhas e todos eram mineiros. O historiador Augusto de Lima Júnior, na Revista de História e Arte, nº 01, afirmou que as lavras das Goiabeiras, Boa Esperança, Casa de Pedra, do Pires, da Forquilha e do Veeiro são indicadores de um passado de larga prosperidade, além do famoso Batateiro, assim chamado pelo tamanho avultado dos grandes granetes de ouro, que fizeram a riqueza de inúmeros mineradores.
    O nome da cidade de Congonhas deve-se ao fato de existir em seus campos, a planta congonha, um arbusto medicinal e ornamental.
    Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos (iniciado em 1757)
    A iniciativa da construção do templo se deve ao minerador Feliciano Mendes, que acompanhava a bandeira de Bartolomeu Bueno quando caiu em uma grave enfermidade. Desesperado, o minerador fez uma promessa a Bom Jesus de Matosinhos, jurando trabalhar exclusivamente a seu serviço caso melhorasse. Ficando curado, Feliciano Mendes teria passado a colher esmolas para a construção do templo, que não chegou a ver completado.
    A história repetida de geração em geração sobre a devoção de Feliciano Mendes não é, porém, o aspecto mais célebre do Santuário. O que fez a UNESCO declarar o Santuário como Patrimônio Cultural da Humanidade é a participação em sua construção, ao longo de todo o século XVIII (só foi completada no final do século XIX), de alguns dos mais brilhantes artistas da época: João Nepomuceno Correia e Castro (pintor), Jerônimo Félix (entalhador), Francisco de Lima Cerqueira (construtor), Manuel da Costa Ataíde (pintor), João de Carvalhais (dourador), Antônio Roiz Falcato, Antônio G. Rosa (construtores), Bernardo Pires (pintou o teto do altar-mor), além de Aleijadinho. As imagens de autoria deste, no Santuário, são consideradas como sua realização máxima.
    Passos da Paixão (que não foi possivel fazer a filmagem)
    Em frente ao Santuário estão os Passos da Paixão de Cristo, distribuídos em seis capelas, que abrigam as 66 peças esculpidas em cedro por Aleijadinho e sua equipe e pintadas por Manoel da Costa Ataíde e Francisco Xavier Carneiro. Datam entre 1796 a 1799.

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