Mestre Mateus Aleluia na abertura do Rede Capoeira 2025 manda a mensagem

Rede Capoeira 2025
Aleluia, foi este nome que meu pai me deu...
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"Agora que estamos entre nós, é dificil se calar quando nos sentimos bem entre os nossos. É necessário que falemos e certamente não seremos nós a falar. As forçcas que nos movem, elas falam. Eu sinto a ancestralidade em vocês". Com esta fala e um violão de fundo Mestre Mateus Aleuia, um dos dez Heróis populares homenageados pelo Rede Capoeira, que aconteceu entre os dias 22 e 25 de janeiro em Salvador e reuniu Mestres e capoeiristas de todos os continentes deu o tom da importância da herança "trazida pelos nosso ancestrais", frisou. Com poesia, o Mestre nos atentou para a importância do ritual. "A energia que emana em vocês repercute em mim. Nós somos os nossos pais, nossos avós, tataravós, assim como, somos nossos filhos, netos e bisnetos. Nós somos natureza. Nós somos Capoeira. Ancestralidade viva. Advogamos o princípio que a cultura advem do culto. Se não houvesse um culto, não haveria uma cultura. É o culto que nos disciplina para a vida".
Mais que falar sobre a Capoeira, Aleluia cantou a sua ligação com o peso da diáspora cultural em nossa história. "Capoeira: a cultura ancestral trazidas pelos nossos ancestrais que aqui pisaram na terra antes de nós existirmos. Capoeira: cada dança viva dela é uma diversão dos nossos Encantados". Agradeceu ao anfritrião com a mesma melodia de leveza mas com frases certeiras. "Teria que ser um pássaro sagrado, o Sabiá a nos trazer este canto: - o canto da ancestralidade repercutida nessa cultura nossa do Candomblé. É a ancestralidade ritualistica do Candomblé, o ritual, a cultura. E a Capoeira, que é a parte nossa social que trás para todos nós que os nossos ancestrais existem. Eles não existiram: eles existem. Eles não existirão: eles existem", arremata.
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Texto e imagens: @LeandroCouri
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