Blues (pain created to heal pain) Documentário

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  • Опубликовано: 3 ноя 2024
  • 1990. Para a maioria das pessoas, a palavra BLUES se confunde com nomes como B. B. King, Robert Cray ou Buddy Guy. Sem dúvida, estes músicos merecem o destaque que recebem: são mestres incontestáveis do gênero. Mas mestres não nascem de geração espontânea. Um dia, evidentemente, eles também já foram discípulos. De quem? Esta é a pergunta que este documentário procura responder.
    Aqui estão alguns dos mestres dos mestres, nomes desconhecidos do grande público mas absolutamente essenciais para quem deseja conhecer a sonoridade autêntica do BLUES. De Chicago ao Delta do Mississippi, esta coletânea reúne alguns dos últimos expoentes daquilo que convencionou-se chamar de BLUES da raiz: uma música extraordinariamente bela porque extraordinariamente simples - às vezes um violão, às vezes uma gaita, quase sempre uma voz rouca. Em comum, a capacidade de transformar em música a memória de toda uma raça. O BLUES é uma criação essencialmente negra, e a história do negro na América não é uma aventura suave. Como contá-la? Certamente não com as palavras do branco. Nas plantações de algodão do Sul dos EUA, pessoas como James Son Thomas, Jack Owens e Sunnyland Slim ajudaram a inventar um novo idioma para recitar sua própria memória. Com palavras precárias e um inglês alquebrado conseguiram render com justiça a história de uma existência quase sempre sombria.
    Este idioma, capaz de transformar em dor cantada a dor sentida, ganhou um nome. Nós o conhecemos como BLUES.
    (João Moreira Salles)
    Ficha Técnica:
    uma produção videofilmes
    direção e produção executiva: joão moreira salles
    direção de produção: monika piotrowska aranha
    editor e câmera super 8: joão paulo de carvalho
    diretor de fotografia e câmera super 8: walter carvalho
    assistente de câmera: flavio zangrandi
    gravado em chicago, illinois e clarksdale, mississippi (maio junho 1990)
    engenheiro de som: stuart deutsch
    editado e mixado no: seagrape recording studio, chicago, illinois engenheiros: (seagrape) tom haban e david trumfio
    masterização: michael frank
    montagem/masterização final: denilson campos
    honeyboy edwards, sam carr e big jack johnson gentilmente cedidos por earwig music company, chicago, illinois
    agradecimentos especiais:
    michael frank / earwig music company
    jim o'neal / stackhouse /rooster
    blues records/ clarksdale
    unibanco/new york
    v&j lounge / chicago
    dave sorensen / post effects
    direção de arte: marcia ramalho
    assistida por: ricardo leite
    fotos do encarte: walter carvalho
    foto da capa: joão paulo de carvalho

Комментарии • 6

  • @ZiggyMisty
    @ZiggyMisty 3 месяца назад

    muito obrigado por esse documentário 🤘🏾

  • @ClovisRibeiro2014
    @ClovisRibeiro2014 3 месяца назад +2

    Maravilhosa memória de um templo blues

  • @SylvioPassos02
    @SylvioPassos02 3 месяца назад

    UAU! Assisti na extinta TV Manchete. Tenho ainda o LP. Obrigado por resgatar material tão precioso e raro. ❤❤❤

  • @oyemimelaza
    @oyemimelaza 3 месяца назад

    Wow! This is fantastic! Thank you so much for sharing this!! I'm a university lecturer who has taught João Moreira Salles' documentaries in class in the past, and a huge blues fan. I've often wondered why this documentary wasn't available in the United States. It was long overdue for this project to show up on here.

  • @stuartknowles8206
    @stuartknowles8206 3 месяца назад

    Hi Ricardo, thanks for posting this. I am on the team for The Riverside Hotel restoration and revitalisation and this documentary has some significant historical value. In particular, the Riverside reference and footage of the family who are the proprietors and custodians. There is interview footage with Miss ZL Hill of special note. My key question is to find out if there is additional footage that would be helpful to compiling more historical information. Thank you again for posting this. Yours Sincerely, Stuart Knowles

  • @ClovisRibeiro2014
    @ClovisRibeiro2014 3 месяца назад +2

    Quase um profeta do blues ...1990. Para a maioria das pessoas, a palavra BLUES se confunde com nomes como B. B. King, Robert Cray ou Buddy Guy. Sem dúvida, estes músicos merecem o destaque que recebem: são mestres incontestáveis do gênero. Mas mestres não nascem de geração espontânea. Um dia, evidentemente, eles também já foram discípulos. De quem? Esta é a pergunta que este documentário procura responder.
    Aqui estão alguns dos mestres dos mestres, nomes desconhecidos do grande público mas absolutamente essenciais para quem deseja conhecer a sonoridade autêntica do BLUES. De Chicago ao Delta do Mississippi, esta coletânea reúne alguns dos últimos expoentes daquilo que convencionou-se chamar de BLUES da raiz: uma música extraordinariamente bela porque extraordinariamente simples - às vezes um violão, às vezes uma gaita, quase sempre uma voz rouca. Em comum, a capacidade de transformar em música a memória de toda uma raça. O BLUES é uma criação essencialmente negra, e a história do negro na América não é uma aventura suave. Como contá-la? Certamente não com as palavras do branco. Nas plantações de algodão do Sul dos EUA, pessoas como James Son Thomas, Jack Owens e Sunnyland Slim ajudaram a inventar um novo idioma para recitar sua própria memória. Com palavras precárias e um inglês alquebrado conseguiram render com justiça a história de uma existência quase sempre sombria.
    Este idioma, capaz de transformar em dor cantada a dor sentida, ganhou um nome. Nós o conhecemos como BLUES.
    (João Moreira Salles)