“Aprender a ser relacionar acreditando que o outro talvez não vá te abandonar, e se te abandonar você vai continuar a sobreviver. Talvez o outro não vá te agredir, mas se ele te agredir você pode ir embora e sobreviver sem ele. O seu desejo pode te ameaçar, mas não vai te destruir.” Ditas pelo Emanuel no vídeo “Tá fugindo do que?” (Eu automaticamente depois de vê o vídeo indo na notas do cll e botei)
@@atoanalitico pois então, as vezes sim e as vezes não! Tô no processo pra saber como lidar com isso. Acho que eu ter consciência sobre isso já é um passo...
eu morro de preguiça de qualquer tipo de relação ultimamente, parece que sugam seu tempo e no final não dão em absolutamente em nada. melgor gastar tempo com uma boa leitura ou uma boa série
Eu sei que nada substitui uma terapia com um profissional ali dando suporte pro nosso caso especifico, mas olha Manu vc consegue conversar comigo e me fazer pensar de um jeito que me alivia bastante no fim. Tira um pouco essas neuroses da cabeça de achar que eu to errada, que tá tudo errado, que eu sou culpada de tudo e que nada tem jeito haha Obrigada por essa série de vídeos, desde o ano passado é como se estivéssemos evoluindo em temas que ja apareceram antes e cada vez mais vamos aprofundando. Por aqui continuo trabalhando e elaborando, bjs pra vc, pra flor e pra todo mundo que ler isso tb o/
"Tenho muito medo de beijar alguém e depois essa pessoa ir embora sem dizer tchau". Um medo coerente, afinal o que mais tem é gente indo embora sem dar tchau.
Os vídeos de quarta eu assisto com caderninho e caneta na mão, como um curso, e depois pesquiso mais e encho o saco de todo mundo falando o que aprendi aqui. Manu me contaminou
Descobri o medo de amar no Natal do ano passado. Foi algo difícil de aceitar, pois eu acreditava que eu não tinha problema em me relacionar. E comecei a buscar os porquês meio que obsessivamente ate. E tive que voltar mesmo a minha infância. Fui um bebê que foi fisicamente espancada e posteriormente abandonada pelo pai biológico. Minha mãe se relacionou novamente e fui novamente rejeitada pelo meu padastro. E eh muito contraditório por que tudo o que eu mais quero eh amar e ser amada, mas o medo e tão real que eu inconscientemente busco ou quem vai me abandonar ou quem não vai se relacionar verdadeiramente comigo. E ao me relacionar e perceber que o outro não vai me abandonar eu busco mecanismo para despertar no outro o ódio e consequentemente reviver o abandono. E, quando o abandono se repete tenho a sensação de alivio como se tivesse atingido de fato um objetivo, vivo o luto e torno a querer a pessoa de volta.... O que ainda eu não consegui compreender em mim eh onde esta o meu lucro nisso tudo?
esse comentário me despertou muuuuuuuuito!!!! eu sempre buscava os porquês e agr tô começando a entender o que leva uma coisa à outra. muito obrigada por isso, de verdade!
Querida Fran, me desculpe se estou sendo invasiva, mas senti no coração de te dizer que entendo essa dor, pois já vivi esse padrão repetitivo na minha vida durante muitos anos. Também são muitos anos me trabalhando nisso. É possível sair desse padrão! Te envio muito amor e luz! ♥️
meu deus, é muito a minha história! muito bom se sentir um pouco menos sozinha lendo seu relato, mesmo que não seja nada fácil pra ti vivenciar tudo isso. estou passando por um término que eu mesma causei com uma pessoa maravilhosa que me ama muito, mas a angústia e a ansiedade de estar com ela estavam me consumindo. também fui abandonada pelo meu pai e abusada/abandonada pelo meu padrasto, parece que não consigo confiar em homem nenhum. sempre estou em desespero em relação a figura masculina, e me entendi como lésbica por muito tempo. um abraço virtual em você franciene, espero que você consiga aos poucos vencer essas barreiras e vivenciar o amor de forma mais tranquila...
meu deus... a ultima parte do video , sobre a repressão, a vontade de controle e o medo do apaixonamento ta sensacional ." .. e em terapia, entender como lidar de maneiras mais saudáveis (...) aprendendo que talvez o outro não vá te abandonar, e se te abandonar, você vai sobreviver. aprendendo que talvez o outro não vá te agredir, e se te agredir você pode ir embora e vai sobreviver e aprendendo que o seu desejo pode te ameaçar mas não vai te destruir", MANU 2020. - (espero um dia também aprender.)
Olá! No meu caso, tenho horror de me apaixonar. Eu associo paixão a incapacidade de lidar com a minha vida de maneira autônoma. Sou muito focada nos meus estudos e escolhi a carreira acadêmica justamente para poder estudar todo dia. Há outro fator que contribuiu para a minha decisão de evitar a qualquer custo a paixão. Meu pai tentou me estuprar várias quando eu comecei a sofrer modificações no meu corpo, entre os 12 e 13 anos. Tive de lidar com a frustração de ficar diferente dos meus irmãos (são dois homens) e perceber que essa mudança significava virar presa do meu algoz. Tanto que passei a adolescência tentando me vestir e me comportar da maneira mais andrógina possível. David Bowie foi minha inspiração. Ao mesmo tempo, meus pais faziam questão de reforçar a ideia de que eu deveria ser assexuada. O que eles não contavam é que o curso de Graduação em História, na UFMG, mudaria a minha vida. A UFMG me deu asas. Devo tudo o que sou de bom a UFMG, tanto que quando eu morrer as minhas cinzas serão jogadas nos jardins da Reitoria da UFMG.
Entendo bem você passei por situações iguais você , principalmente na questão de abuso , só da pessoa tentar algo com você sem o seu consentimento é abuso sexual , você está certa em focar em sua vida acadêmica , e com o estudo e leitura sobre vários assuntos você com certeza está no caminho certo , e aos poucos você vai melhorando e se libertando das emoções ruins que essas situações te causaram . E entender que você cresceu e agora tem o poder de se proteger.
Me identifiquei, de certa forma, com as três categorias de medo de amar. Chorei muito assistindo esse vídeo por reviver vários dos traumas que me provocaram esses medos. Chorei por me sentir como a pessoa com esse estresse pós traumático. Mas o que mais mexeu com meus sentimentos nem foi isso. Foi o final, numa citação não exata: "vc pode até ser abandonado, mas vai sobreviver. O outro pode até te agredir, mas vc tem a capacidade de dizer 'chega', sair disso e superar. Seu desejo pode até te assustar, mas ele não vai te destruir". Essas três frases simplesmente pegaram um rasgo em mim e sugeriram uma forma de costurar.
Será que existe alguém que não tem marcas de abandono tão intensas na infância? Ou será que, por sermos humanos, naturalmente desamparados, todos temos?
Karlla, ja pensei muuuuuito sobre isso durante muitos anos da minha vida. Ainda penso, mas bem menos e elas conversas que já tive com pessoas das mais variadas e por ser bastante observadora, poderia afirmar que todo ser humano tem marcas intensas de abandono na infancia. Desde os mais amados aos menos amados.
Todos somos abandonados de uma forma ou de outra. Eu fui muito amada na infância, mas me marcou uma professora que me detestava e uma amiguinha a quem eu queria muito bem mas ela me humilhava. Conforme vamos crescendo, isso se intensifica nos relacionamentos que não dão certo, então acho que o medo do abandono é algo comum ao ser humano mesmo. Hoje tenho muita facilidade de me entregar a um relacionamento romântico mas todas minhas amizades são bizarras, quando as tenho morro de receio de tudo, de falar algo errado, de qualquer coisa e principalmente, de começar a gostar muito da pessoa e ela ir embora.
jesus! que criança de 6 anos é essa que fala essas coisas!? parabéns Manu, vc tá criando um filho muito lindo e profundo, vai ser melhor que vc, que já é tudo de bom nessa vida difícil que andamos levando, vc não sabe o quanto salva meus dias e minha alma! te desejo vida longa, feliz, saudável e produtiva, egoisticamente para poder aproveitar bastante desse seu conhecimento e reflexões, que vc faz com tanto afeto e humanidade e por isso mesmo traz esperança de um mundo melhor, é possível! muito muito grata por vc, meu querido amigo dos cafés da manhã filosóficos por aqui...😉😘🙏
Adorei o tema trabalhado nesse vídeo. Eu tenho duas variantes nisso. Sou meio tímida então só me relaciono com quem mostre interesse por mim. Depois eu tento agradar as pessoas de certa forma (presentes pequenos que me lembra a pessoa, bastante contato físico, etc), mas, de certa forma se percebo que a pessoa não retribui na mesma intensidade, caio desgosto da relação. E é nesse momento que eu abandono a pessoa sem explicações concretas desse meu sentimento. Fui diagnóstica com borderline no começo da vida adulta e isso se encaixa no meu quadro. Tenho medo de ser abandonada ainda gostando da pessoa, então, eu a abandono por esse medo. É muito 8 ou 80 e isso desgasta bastante o meu emocional. As vezes tenho vontade de me fechar para qualquer tipo de relacionamento e assim não ser ferida.
Sinto esse medo sem objeto, as vezes me sufoca. Passei a vida fugindo das pessoas, a sensação quando alguém se aproxima da minha intimidade, ultrapassa a superficialidade, eu tenho uma reação física de incômodo, de sufocamento, de dor mesmo, então, minha primeira atitude sempre é me afastar e me isolar. É muito difícil administrar isso e tentar superar essas questões. Seu vídeo fez muito sentido, me deu clareza sobre as minhas questões.
Fiz terapia por duas vezes com psicólogas diferentes (por uns 3 meses cada uma). Interrompi o tratamento todas as vezes que a profissional insistiu que preciso tentar me relacionar. Faz 6 anos que não me envolvo amorosamente com ninguém e costumo fugir disso. Com os demais tipos de relação eu também tenho dificuldade, mas consigo lidar melhor; ainda assim, prefiro não criar novos vínculos. A impressão que tenho é que me acostumei a ser sozinha. Normalmente sou eu que abandono, talvez para não ser abandonada.
Menina por mais triste que seja isso, eu acho que somos almas gêmeas de pensamentos kk... eu já tem 5 anos isso, 6 na verdade... de tanto tempo só juro que estou bem “obrigada”... e sempre digo que não quero ninguém porque não quero cozinhAr pra ele kk( minha desculpa eterna)... não sei até quando vai durar kk. Eu não gosto de nada casual também, então nem me “divertir” eu consigo, sabe aproveitar o momento ? Não faço isso também... o “momento” eu nem deixo rolar kkk
Super me identifiquei Tive um namoro que me fez sofrer muito, durou 2 anos e terminei, agora estou solteira e não me abro emocionalmente pra ninguém por medo, sempre me envolvo apenas sexualmente, as pessoas me pedem em namoro e eu digo não. Só agora quase 3 anos depois quero me abrir novamente pro amor.
O medo de amar é o medo de ser Livre para o que der e vier Livre para sempre estar onde o justo estiver O medo de amar é o medo de ter De a todo momento escolher Com acerto e precisão a melhor direção O sol levantou mais cedo e quis Em nossa casa fechada entrar pra ficar O medo de amar é não arriscar Esperando que façam por nós O que é nosso dever: recusar o poder O sol levantou mais cedo e cegou O medo nos olhos de quem foi ver Tanta luz (Beto Guedes)
Fui diagnosticada: sou uma apaixonada serial. A boa notícia é que eu nunca tive medo de me apaixonar ou de me relacionar, por mais que eu já tenha dito isso. Ou eu seria viciada em sofrer, sabendo que aquele que eu me apaixono inevitavelmente vai embora? Fica aqui meu questionamento.
Quando estava ouvindo a palestra sobre medo de amar, e vc falava do medo do abandono tive uma crise de ansiedade que me levou a crise epiletica, depois um sono muito forte. Quis deixar meu relato. Estava ouvindo como estudante de psicologia, mas fui afetada pela minha história de vida. Muito obrigada, Flor e Manu.
As pessoas têm primeiramente medo do sofrimento, medo da dor, pois acreditam na felicidade, esse soma intelectual e afetivo dos tempos modernos. Depois, acreditam que a felicidade é o não-sofrimento, o não-padecer, portanto elas querem evitar a dor e o sofrimento, pois acreditam que assim serão felizes. Ergo, evitam o amor e as relações mais duradouras e com laços mais fortes pois receiam a dor e o sofrimento da possível desilusão e do possível fim que sequer existem todavia.
Terapia, conversa, entendimento, segurança, construção de laços, construção de vínculos, construção de campos de segurança. Obrigada Manu pelas preciosidades nos seus vídeos ✨
são 01:43 da manhã e eu estou vendo esse vídeo enquanto tento entender o que, na minha cabeça, condicionou meu relacionamento passado - que deu errado - a ser o último. sofro de transtorno afetivo bipolar com episódios depressivos moderados e de transtorno ansiodepressivo misto e é uma tortura tentar decifrar como eu mesmo funciono. é complicado lembrar que eu fui abandonado por telefone e que, dia após dia, eu perco oportunidades de recomeçar por um medo que, no final das contas, eu não sei se existe de fato ou se é só autossabotagem. "medo de algo que não está".
E o mais interessante é que todos procuram ou desejam o amor o entendendo como a chave da felicidade, mas também entendendo que também há o risco do (sentimento) de abandono. Quão paradoxal é isso?
Eu vejo o medo como algo bom, para mim foi o que sempre me ajudou a manter os pés no chão, não perder o controle de mim, e isso é importantíssimo para me sentir bem. Meu medo é não sentir medo e depois ficar a deriva... Na terapia já foi abordado isso e ainda assim no meu caso só consigo ver como algo positivo.
Não terminei de ver o vídeo ainda, mas parei na parte de alguns medos poderem ser transgeracionais, e haver a suposição que em humanos isso também ocorre. Essa fala me traz a ideia da epigenética, que se comprovou como o "gene social", ou seja, algumas mudanças na forma e etc do DNA que é passado por gerações, fizeram estudos com ratos e perceberam que os netos de uma ratinha que foi condicionada ao susto com um barulho X com o cheiro de comida Y sentiam medo ao sentir o cheiro da comida Y, sem nunca terem levado "sustos" com isso. (Se não me engano, quando aprendi isso, havia uma pesquisa em humanos que viveram o holocausto e como algumas marcas deles ficaram transgeracionais, mas precisaria retomar isso) não sei se faz sentido com toda a colocação até agora, mas me surgiu muito forte essa questão ao te ouvir.
O que você falou sobre o Martin me fez lembrar de um questionamento que eu tenho. Da onde vem esse constrangimento infantil diante de cenas românticas? O meu tem 9 agora e só de ver um beijinho ou um casal mais amoroso em filmes ele fica beeem constrangido. Mas pq? Falamos de sexo e relacionamento abertamente com ele e ele também faz perguntas de forma bem aberta e também nunca refreamos demonstrações de afeto (eu e o pai dele). Nunca imaginei que a criança já sentisse essa carga emocional ao pensar na vida afetiva futura como o Martin demonstrou. Seria tão legal um vídeo sobre isso. Bjo Manu.
Sim, existe, e é isso o medo da dor nos impede de sentir dor novamente e nos faz perder várias oportunidades positivas, mas é uma escolha de cada um , eu escolhi viver sozinha e "hoje" tenho paz , comigo, com amigos, com família, no trabalho, porque eu vivia numa constante ansiedade, insegurança, expectativas... Coisas que criamos na nossa mente e passamos a exigir que o outro adivinhe o que queremos no momento. Não me apaixonei mais nestes 4 anos sozinha.
Eu acho incrível sua capacidade de entender o que está passando em nossa cabeça no momento exato do vídeo. E seu cuidado em fazer a gente entender o processo completo. Parabéns!
Isso me lembrou uma experiência que tive, comecei a me interessar por uma pessoa que antes conversava normalmente, qdo comecei a sentir atração comecei a fugir, pois falar com ela já dava uma sensação de ataque de pânico, mesmo ela correspondendo evitava o máximo possível, pois morria de medo de ter um ataque de pânico na frente dela, isso depois de sair de uma relação amorosa muito traumática, abusiva.
Tava fazendo nada, hoje nem pensei sobre medo e agora o vídeo acabou... to fazendo nada de novo mas bem mais tranquilo! Adoro os vídeos longos e teóricos, como comunicador já gosto de ouvir só q ouvir explicações do porque sermos tão complexos é, para mim, algo quase surreal e/ou fascinante!
Ai Manu que video! Para mim é super difícil desatrelar o desejo com a minha “auto-destruição”. Então vivo essa vida totalmente estranha onde, se eu desejo algo logo entro em pânico. Então ou vivo uma vida me cerceando do desejo e, acho, sem graça. Ou assumo o desejo e tento controlar o pânico... difícil
Acho que a gente aqui desse cantinho [canal] só tem a te agradecer manu. de verdade. minha vida foi praticamente toda pautada pelo abandono, me fechei para amizades há 5 anos após sofrê-lo de uma relação muito valorosa para mim. atualmente esse medo se dá não somente em amizades; tenho medo de qualquer laço profundo pois, comigo, sempre tem terminado em um único fim. enfim, repetições... foi através de vídeos teus [como esse] que eu coloquei muitas coisas no lugar. e sou grata por isso. continue. estamos aqui.
Manu!! Me identifico muito com esse tema também - porque eu o experiencio. Até compus uma música sobre isso! Se chama "Goodbye". Já citando uma frase aqui: "Sinto muito pela recusa, o amor me assusta. Por vezes cogito: talvez não saiba amar". E, enfim, falo justamente sobre a despedida de alguém que não conseguiu mais ficar [numa relação] e escolhe partir.
ouço uma parte do vídeo, pauso, reflito...ouço mais outra parte, pauso novamente e reflito outra vez...por isso amo esse tipo de vídeo haha. Nos faz questionarmos coisas sobre nossa própria existência e nossa história, nos fazendo pensar e abrindo campos mentais que, eu sozinha, dificilmente abriria.
Amo a forma que você fala! Didática, direta e profunda. Clareou minha mente em vários aspectos, principalmente analisando em uma perspectiva de raça. A forma que o racismo opera na infância da criança negra fomenta muitas desses exemplos que você deu. Obrigada pelo conteúdo 🙌🏾👏🏾
A paixão e o desejo como ameaças é um tópico de reflexão muito bom. Fiquei pensando se faz sentido sentir medo de se apaixonar e desejar por se sentir medo de ser uma ameaça ao outro. Certamente, isso deve estar relacionado ao medo do abandono. #gratidao (brincadeira)
Esse vídeo vem num momento em que esse assunto está latente pra mim. E, assim como tantos outros, me fez refletir, de maneira menos aflita, sobre mim mesma. Seu trabalho é incrível, Manu. Beijo p vcs!
As pessoas precisam trabalhar em si pra não se iludir que a pessoa tá fugindo que muitas vezes a realidade dela é não ser desmascarada pelas máscaras sociais e de hipocrisia que carrega. Não seja cura de ninguém mas não deixe pra se curar nos outros ambos perdem.
Acredito que tenho sim um medo de me apaixonar em si, porque todas as vezes em que isso aconteceu no passado veio acompanhado de um sofrimento muito intenso de não ser correspondida nesse sentimento. Nesse sentido, o medo de pensar em passar por essa experiência de novo me paralisa ao ponto de eu nem tentar me relacionar ou conhecer alguém. Ainda assim é claro que não dá pra ter o controle absoluto e eventualmente esse interesse por alguém pode aparecer e imediatamente quando eu percebo que não é recíproco volto o pensamento pro "isso não é pra mim, eu não deveria me interessar por ninguém", etc.. o que acaba reforçando de novo o medo que já existia, e me parece que ele vai se tornando cada vez maior, como se a cada nova decepção fosse ganhando mais força.
Excelente videio! me senti representada aqui, tenho muiiiito medo e sofro demais com isso. Carrego muitos traumas desde a infancia, a vida adulta e mesmo depois de muitos anos estando sozinha,essa liberdade tem sido o ponto crucial pra me ajudar nesse processo de solidao e solitude. essa minha liberdade aconteceu a pouco mais de 16 anos atras. ja me apoaixonei algumas vezes, mas nunca se concretizou, por varias razoes e a maoir delas, a sintonia! onde sempre volto de onde estou, so comigo mesma! Adorei o tema! gratidao!
Eu cresci em um contexto muito religioso, e quando descobri minha sexualidade fui muito “julgada” pelo povo da minha igreja, minha mãe tambem n reagiu muito bem a situação, ficou até agressiva, pq eu era nova e meu pai tinha acabado de sair de casa, com o tempo eu fui desenvolvendo algum nível de fobia social imaginando que o tempo todo estão me julgando, agora estou morando sozinha, não me sinto abandonada, tenho pessoas que gostam de mim, me acertei com meus pais na medida do possível, mas principalmente agora durante essa quarentena eu tenho percebido como a presença do outro me afeta, me deixa desconfortável, e quase em pânico mesmo ( coração acelerado etc) estou tendo que voltar pras minhas atividades, então esses encontros com outras pessoas tem ficado mais constante Não sei se estou mais ok com meus traumas de abandono, mas tenho gostado muito de ficar só, e de tirar um espaço pra mim, mas o que fazer com essa angústia e a sensação constante de julgamento dos outros ? Até quando estou no meu apartamento sozinha, de vez em quando faço algum barulho já acho que meus vizinhos estão pensando algo... é péssimo. Enfim, obrigada pelo vídeo, você é a flor tem sido uma das minhas notificações preferidas haha
Os vídeos do “Manu” ( já peguei intimidade pois acompanho desde inícios do vídeo) kkkkk são incríveis. Ele tem uma capacidade de tornar assuntos tão complexos em ligações fáceis de fazer! Obrigada pelo seu conteúdo, amo os vídeos da Flor também, a inteligência com humor e sinceridade é tudo pra mim ! Muitas felicidades pra vocês, e por favor continuem pois ajuda muita gente! ❤️
Adoraria te ouvir falar mais do medo e das tuas experiências. Teus vídeos são ótimos e transformadores... é muito bom se abrir pra esse processo de se observar e entender da onde surgem os medos e expandir as perspectivas sobre si mesmo.
Eu tenho uma vaga lembrança de que quando eu criança, houve uma repressão por um apaixonamento por colegas de escola (pré escola) e rejeição naquela época. Também houve os adultos mandando eu fechar os olhos quando tinha uma cena na TV (ao invés deles mesmos mudarem de canal ou assistir noutro momento). E muita repressão na infância, oh céus! Hoje em dia 0 relações saudáveis. Não tenho medo do abandono, pois as relações me assustam muito mais pela violência que representam.
Amei o vídeo, Manu. Fico tão feliz quando percebo que o vídeo é mais longo. Obrigada por propor reflexões tão válidas. Fiquei pensando sobre o medo de não ser aceito e validado. Poderia se desdobrar nos três tópicos citados também. Um abraço.
Manu, podemos dizer que o medo é dosável? Aplicação em uma frase hahaha: quando uma criança experimenta o medo do escuro, por exemplo, mas ela se sente (recebe dos pais talvez) incentivada à ir naquele cômodo escuro, e percebe que basta acender a luz pro medo passar, ela está, de certa forma, 'dosando' o medo? O controlando? Ou se os pais riem do medo da criança e apagam a luz de propósito para sacanea-la, tudo isso obviamente vai somando praquele trauma, mas até que ponto é controlável? Pergunto porque entendo que sempre teremos medo, em maior ou menor instância, mas até quando é uma negação ao medo? Espero ter me feito entender. Abraço!
Manu! Apenas muito agradecida pelo seu vídeo. Pelo seu canal. Que você possa manter-se sempre aqui. Tem sido minha melhor compahia, terapia, fonte de aprendizado sobre a pesquisa de mim mesmo.
Emanuel é um entusiasta do conhecimento que contamina a gente de uma forma tão avassaladora... gosto do seu tom de voz...dessa sempre latente forma cheia de perguntas e de quase nada de rasas certezas!! Que delícia!!!
Entrei aqui buscando algo pra diminuir a crise de pânico que estou sentindo. Gosto de uma pessoa há uns 6 anos, porém nunca assumi ele como namorado. Sempre foram momentos de "fica " e todas as vezes que ele me cobrou algo mais sério, eu me afastava. Nos reencontramos e novamente ele quer relacionamento sério e estou em pânico, pois sei que dessa vez é ou não é
Quando você disse que não precisava ver o vídeo porque talvez não tivesse medo, quis ver mesmo assim, porque adoro ouvir seu conteúdo e aí fui me identificando porque achei que por continuar tentando me relacionar, não sentia medo. Mas lembrei que em toda relação, como a que estou agora, vivo sempre com medo de que a pessoa vá deixar de falar comigo, não me ver mais, me ignorar e tem sido muito difícil trabalhar isso, especialmente quando me pego chorando por medo de a pessoa me "abandonar" a qualquer momento.
Muito bom e muito obrigado, Manu! Como algumas pessoas já disseram, a forma que você faz os vídeos explicando conceitos um tanto complexos é impressionante! Adoraria se você fizesse mais vídeos falando sobre o medo não só em relação ao "amor" mas também como um afeto que, pra quem tem uma sensibilidade maior (acho que é o meu caso -> medo do abandono e TAG moderada), atrapalha em várias faces da vida. Também me indiquei total em relação a tua fala sobre os "apaixonados seriais" e seria muito bom entender e refletir um pouquinho sobre isso também. rs
Obrigada por dividir tanto das suas próprias vidas e somar às nossas. Esse vídeo me ajudou a conectar algumas peças e fez todo sentido pro momento de vida no qual estou. Adulta, 30 e muitos, histórico familiar meio cagado, tentando descobrir como Ser nos dias de hoje. Vida longa pra vcs, sorte para todos nós 🖤
Nossa Manu...acompanho o canal de vcs desde o começo do ano e sempre me trazem reflexões muito boas. Tanto os vídeos junto com a Flor, como também os seus sozinho!! Olha, esse vídeo merece uma parte 2, pq na melhor parte...sobre como "dialogar" com os medos,acabou o vídeo! Volta e traz mais informações sobre isso, por favor...tô afim de saber mais sobre essas estratégias possíveis. Muito obrigada por sempre ser tão cheio de conhecimento e ao mesmo tempo tão simples.❤️
Vc esta vigiando minha vida por um acaso 🤔 parabéns pelo vídeo sempre muitíssimo bem explicado. Me recuperei de um processo de termino de relacionamento com a reflexão de seus vídeos no passado, e agr estou aqui tentando achar uma luz no fim do túnel pro trauma que ficou 🥴
Eu preciso muito de terapia. Tenho vários sintomas que estão me prejudicando, sentimento de perseguição, raiva, nojo de muitos homens, isolamento, obsessão por uma pessoa onde o relacionamento vai ser impossível. Eu sempre fui depressiva. Mas eu não estou conseguindo me tratar. Pq é muito caro pra mim! 😓
Fiquei brisante com o terceiro caso, porque é onde eu me encaixo. E não é só com o amor romântico, é com várias facetas do prazer. Um medo de aproveitar o momento e ele ser tão bom que não vou conseguir parar e seguir com a minha vida e a minha rotina. Causa muito sofrimento, porque o efeito que causa em mim é o de quase nunca conseguir descansar ou aproveitar o presente. Meio doido, né?
O vídeo tá maravilhoso, meu lado evolução espiritual agradece pelo conteúdo maravilhoso. O problema é o meu lado safado, pois tenho que apenas ouvir o áudio, já que se eu me sujeitar a ver o Manuzinho cada dia mais lindo, eu me perco e qnd eu vejo fiquei meia hora admirando esse rostinho bonito com esse decote em V embaixo. Por favor, seja menos bonito, sua beleza perturba meu autoconhecimento!🥺🥺😔
Acho que meu caso se encaixa na necessidade de controle. Não tenho um medo com causas físicas de me apaixonar, mas não gosto da sensação de quando estou apaixonado,pois quando isso ocorre, não consigo ver as coisas com clareza. Tudo reluz com muita intensidade e vc não vê o outro como ele é. E eu não ligo em perceber, depois que o apaixonamento passa, o outro como ele é, mas no meu histórico de relacionamentos, meus parceiros parecem se desinteressar quando me vêem como sou. Nesse sentido, fica uma sensação de tempo desperdiçado, um amargor em ter se iludido mais uma vez e perceber que o movimento em direção ao outro, pode ter uma dialética um tanto cruel.
O meu medo de me apaixonar, é o medo do meu sentindo, é que sou muito doadora quando apaixonada, me colocando em segundo plano e acabei fazendo escolhas erradas, de parceiros narcisistas ou abusivos, nestes casos também me coloquei em perigo. Eu fico quase uma marionete apaixonada. Então agora eu tenho medo
Seria tão bom um podcast seu pro mundo.
Seria maravilhoso!
simmm
necessário!
Um sonho!!!
Simmmmmmm
“Aprender a ser relacionar acreditando que o outro talvez não vá te abandonar, e se te abandonar você vai continuar a sobreviver.
Talvez o outro não vá te agredir, mas se ele te agredir você pode ir embora e sobreviver sem ele.
O seu desejo pode te ameaçar, mas não vai te destruir.”
Ditas pelo Emanuel no vídeo “Tá fugindo do que?”
(Eu automaticamente depois de vê o vídeo indo na notas do cll e botei)
Eu sempre anoto várias coisas num bloco de notas tbm hahahahahaha vários insights pra qdo eu tiver dinheiro pra terapia 😅
Eu evito me relacionar porque acho que uma relaçao vai atrapalhar meus planos pessoais..
@Debora Cordeiro sim medo e resistência
então é um ego meio narcisista ...
Eu também! Fujo pelo medo de atrapalhar meus planos e por não querer me mostrar vulnerável para alguém
@@carolbonfanti5119 e tá feliz fazendo isso ? Pq se tiver tá tudo certo
@@atoanalitico pois então, as vezes sim e as vezes não! Tô no processo pra saber como lidar com isso. Acho que eu ter consciência sobre isso já é um passo...
eu morro de preguiça de qualquer tipo de relação ultimamente, parece que sugam seu tempo e no final não dão em absolutamente em nada. melgor gastar tempo com uma boa leitura ou uma boa série
"O amor é a destruição do meu corpo" (Martin, 6 anos)
- Futuro Freudinho ❤
Hahahaha
Bota fobia! Tenho tanto medo que saboto todas as possibilidades de um relacionamento.
Tenho medo de você. Parece que você sabe o que se passa na minha cabeça 😮
Sinto o mesmo Raquel. Kkkkkkkkkk....
Eu sei que nada substitui uma terapia com um profissional ali dando suporte pro nosso caso especifico, mas olha Manu vc consegue conversar comigo e me fazer pensar de um jeito que me alivia bastante no fim. Tira um pouco essas neuroses da cabeça de achar que eu to errada, que tá tudo errado, que eu sou culpada de tudo e que nada tem jeito haha
Obrigada por essa série de vídeos, desde o ano passado é como se estivéssemos evoluindo em temas que ja apareceram antes e cada vez mais vamos aprofundando. Por aqui continuo trabalhando e elaborando, bjs pra vc, pra flor e pra todo mundo que ler isso tb o/
"Tenho muito medo de beijar alguém e depois essa pessoa ir embora sem dizer tchau". Um medo coerente, afinal o que mais tem é gente indo embora sem dar tchau.
Pois é
Nossa ... eu de fazer amor... não faço a uns bons anos 😬por medo ... muitos dizem tchau depois disso e prefiro evitar... 😿...
Além do medo de me apaixonar kkk, cheguei nessa parte do vídeo e acho que sofro apaixonada... tenho ciúmes e a mente muito imaginativa kkk
Que engraçado pq eu tenho medo de me relacionar. Então meu medo é a pessoa não ir embora. Se ela não der tchau, por mim tá ótimo hahaha
@@EuartistaemeuNoahBorder olha o ato falho ali hahaha
Os vídeos de quarta eu assisto com caderninho e caneta na mão, como um curso, e depois pesquiso mais e encho o saco de todo mundo falando o que aprendi aqui. Manu me contaminou
Descobri o medo de amar no Natal do ano passado. Foi algo difícil de aceitar, pois eu acreditava que eu não tinha problema em me relacionar. E comecei a buscar os porquês meio que obsessivamente ate. E tive que voltar mesmo a minha infância. Fui um bebê que foi fisicamente espancada e posteriormente abandonada pelo pai biológico. Minha mãe se relacionou novamente e fui novamente rejeitada pelo meu padastro. E eh muito contraditório por que tudo o que eu mais quero eh amar e ser amada, mas o medo e tão real que eu inconscientemente busco ou quem vai me abandonar ou quem não vai se relacionar verdadeiramente comigo. E ao me relacionar e perceber que o outro não vai me abandonar eu busco mecanismo para despertar no outro o ódio e consequentemente reviver o abandono. E, quando o abandono se repete tenho a sensação de alivio como se tivesse atingido de fato um objetivo, vivo o luto e torno a querer a pessoa de volta.... O que ainda eu não consegui compreender em mim eh onde esta o meu lucro nisso tudo?
Funciono assim tb. Mas cansada dessa historia.
Sinto a mesma coisa, mas não tive nenhum caso de abandono na infância, não que eu me lembre pelo menos
esse comentário me despertou muuuuuuuuito!!!! eu sempre buscava os porquês e agr tô começando a entender o que leva uma coisa à outra. muito obrigada por isso, de verdade!
Querida Fran, me desculpe se estou sendo invasiva, mas senti no coração de te dizer que entendo essa dor, pois já vivi esse padrão repetitivo na minha vida durante muitos anos. Também são muitos anos me trabalhando nisso. É possível sair desse padrão! Te envio muito amor e luz! ♥️
meu deus, é muito a minha história! muito bom se sentir um pouco menos sozinha lendo seu relato, mesmo que não seja nada fácil pra ti vivenciar tudo isso. estou passando por um término que eu mesma causei com uma pessoa maravilhosa que me ama muito, mas a angústia e a ansiedade de estar com ela estavam me consumindo. também fui abandonada pelo meu pai e abusada/abandonada pelo meu padrasto, parece que não consigo confiar em homem nenhum. sempre estou em desespero em relação a figura masculina, e me entendi como lésbica por muito tempo. um abraço virtual em você franciene, espero que você consiga aos poucos vencer essas barreiras e vivenciar o amor de forma mais tranquila...
meu deus... a ultima parte do video , sobre a repressão, a vontade de controle e o medo do apaixonamento ta sensacional ." .. e em terapia, entender como lidar de maneiras mais saudáveis (...) aprendendo que talvez o outro não vá te abandonar, e se te abandonar, você vai sobreviver. aprendendo que talvez o outro não vá te agredir, e se te agredir você pode ir embora e vai sobreviver e aprendendo que o seu desejo pode te ameaçar mas não vai te destruir", MANU 2020. - (espero um dia também aprender.)
Nessa parte ele fecha com “chave de ouro” todo o desenrolar da grande aula que ele deu. Haha, manu é manu ^^
Olá! No meu caso, tenho horror de me apaixonar. Eu associo paixão a incapacidade de lidar com a minha vida de maneira autônoma. Sou muito focada nos meus estudos e escolhi a carreira acadêmica justamente para poder estudar todo dia. Há outro fator que contribuiu para a minha decisão de evitar a qualquer custo a paixão. Meu pai tentou me estuprar várias quando eu comecei a sofrer modificações no meu corpo, entre os 12 e 13 anos. Tive de lidar com a frustração de ficar diferente dos meus irmãos (são dois homens) e perceber que essa mudança significava virar presa do meu algoz. Tanto que passei a adolescência tentando me vestir e me comportar da maneira mais andrógina possível. David Bowie foi minha inspiração. Ao mesmo tempo, meus pais faziam questão de reforçar a ideia de que eu deveria ser assexuada. O que eles não contavam é que o curso de Graduação em História, na UFMG, mudaria a minha vida. A UFMG me deu asas. Devo tudo o que sou de bom a UFMG, tanto que quando eu morrer as minhas cinzas serão jogadas nos jardins da Reitoria da UFMG.
Entendo bem você passei por situações iguais você , principalmente na questão de abuso , só da pessoa tentar algo com você sem o seu consentimento é abuso sexual , você está certa em focar em sua vida acadêmica , e com o estudo e leitura sobre vários assuntos você com certeza está no caminho certo , e aos poucos você vai melhorando e se libertando das emoções ruins que essas situações te causaram . E entender que você cresceu e agora tem o poder de se proteger.
Me identifiquei, de certa forma, com as três categorias de medo de amar. Chorei muito assistindo esse vídeo por reviver vários dos traumas que me provocaram esses medos. Chorei por me sentir como a pessoa com esse estresse pós traumático. Mas o que mais mexeu com meus sentimentos nem foi isso. Foi o final, numa citação não exata: "vc pode até ser abandonado, mas vai sobreviver. O outro pode até te agredir, mas vc tem a capacidade de dizer 'chega', sair disso e superar. Seu desejo pode até te assustar, mas ele não vai te destruir". Essas três frases simplesmente pegaram um rasgo em mim e sugeriram uma forma de costurar.
Será que existe alguém que não tem marcas de abandono tão intensas na infância? Ou será que, por sermos humanos, naturalmente desamparados, todos temos?
Karlla, ja pensei muuuuuito sobre isso durante muitos anos da minha vida. Ainda penso, mas bem menos e elas conversas que já tive com pessoas das mais variadas e por ser bastante observadora, poderia afirmar que todo ser humano tem marcas intensas de abandono na infancia. Desde os mais amados aos menos amados.
Basicamente então haja análise
Todos somos abandonados de uma forma ou de outra. Eu fui muito amada na infância, mas me marcou uma professora que me detestava e uma amiguinha a quem eu queria muito bem mas ela me humilhava. Conforme vamos crescendo, isso se intensifica nos relacionamentos que não dão certo, então acho que o medo do abandono é algo comum ao ser humano mesmo. Hoje tenho muita facilidade de me entregar a um relacionamento romântico mas todas minhas amizades são bizarras, quando as tenho morro de receio de tudo, de falar algo errado, de qualquer coisa e principalmente, de começar a gostar muito da pessoa e ela ir embora.
jesus! que criança de 6 anos é essa que fala essas coisas!? parabéns Manu, vc tá criando um filho muito lindo e profundo, vai ser melhor que vc, que já é tudo de bom nessa vida difícil que andamos levando, vc não sabe o quanto salva meus dias e minha alma! te desejo vida longa, feliz, saudável e produtiva, egoisticamente para poder aproveitar bastante desse seu conhecimento e reflexões, que vc faz com tanto afeto e humanidade e por isso mesmo traz esperança de um mundo melhor, é possível! muito muito grata por vc, meu querido amigo dos cafés da manhã filosóficos por aqui...😉😘🙏
Adorei o tema trabalhado nesse vídeo. Eu tenho duas variantes nisso.
Sou meio tímida então só me relaciono com quem mostre interesse por mim.
Depois eu tento agradar as pessoas de certa forma (presentes pequenos que me lembra a pessoa, bastante contato físico, etc), mas, de certa forma se percebo que a pessoa não retribui na mesma intensidade, caio desgosto da relação.
E é nesse momento que eu abandono a pessoa sem explicações concretas desse meu sentimento.
Fui diagnóstica com borderline no começo da vida adulta e isso se encaixa no meu quadro. Tenho medo de ser abandonada ainda gostando da pessoa, então, eu a abandono por esse medo. É muito 8 ou 80 e isso desgasta bastante o meu emocional. As vezes tenho vontade de me fechar para qualquer tipo de relacionamento e assim não ser ferida.
Sinto esse medo sem objeto, as vezes me sufoca. Passei a vida fugindo das pessoas, a sensação quando alguém se aproxima da minha intimidade, ultrapassa a superficialidade, eu tenho uma reação física de incômodo, de sufocamento, de dor mesmo, então, minha primeira atitude sempre é me afastar e me isolar. É muito difícil administrar isso e tentar superar essas questões. Seu vídeo fez muito sentido, me deu clareza sobre as minhas questões.
"aprendendo que o seu desejo pode te ameaçar, mas ele não vai te destruir."
Sério, que bom que você existe e compartilha teu conhecimento. Obrigada ❤️
Fiz terapia por duas vezes com psicólogas diferentes (por uns 3 meses cada uma). Interrompi o tratamento todas as vezes que a profissional insistiu que preciso tentar me relacionar. Faz 6 anos que não me envolvo amorosamente com ninguém e costumo fugir disso. Com os demais tipos de relação eu também tenho dificuldade, mas consigo lidar melhor; ainda assim, prefiro não criar novos vínculos. A impressão que tenho é que me acostumei a ser sozinha. Normalmente sou eu que abandono, talvez para não ser abandonada.
Menina por mais triste que seja isso, eu acho que somos almas gêmeas de pensamentos kk... eu já tem 5 anos isso, 6 na verdade... de tanto tempo só juro que estou bem “obrigada”... e sempre digo que não quero ninguém porque não quero cozinhAr pra ele kk( minha desculpa eterna)... não sei até quando vai durar kk.
Eu não gosto de nada casual também, então nem me “divertir” eu consigo, sabe aproveitar o momento ? Não faço isso também... o “momento” eu nem deixo rolar kkk
Eu uso essa frase também : não crio vínculos kkk, nem no trabalho por medo de ser traída profissionalmente ...
Super me identifiquei
Tive um namoro que me fez sofrer muito, durou 2 anos e terminei, agora estou solteira e não me abro emocionalmente pra ninguém por medo, sempre me envolvo apenas sexualmente, as pessoas me pedem em namoro e eu digo não. Só agora quase 3 anos depois quero me abrir novamente pro amor.
O Martin definiu exatamente o que eu sinto quando to apaixonada. "O amor destrói o meu corpo". Pior que destrói quase que concretamente mesmo rs :(
Amor é entrega
O medo de amar é o medo de ser
Livre para o que der e vier
Livre para sempre estar onde o justo estiver
O medo de amar é o medo de ter
De a todo momento escolher
Com acerto e precisão a melhor direção
O sol levantou mais cedo e quis
Em nossa casa fechada entrar pra ficar
O medo de amar é não arriscar
Esperando que façam por nós
O que é nosso dever: recusar o poder
O sol levantou mais cedo e cegou
O medo nos olhos de quem foi ver Tanta luz
(Beto Guedes)
Amando esses vídeos mais teóricos e mais longos!! Pode fazer mais! Essa tal de neurociência afetiva já transformou meu jeito de ver as coisas!
Fui diagnosticada: sou uma apaixonada serial. A boa notícia é que eu nunca tive medo de me apaixonar ou de me relacionar, por mais que eu já tenha dito isso. Ou eu seria viciada em sofrer, sabendo que aquele que eu me apaixono inevitavelmente vai embora? Fica aqui meu questionamento.
Quando estava ouvindo a palestra sobre medo de amar, e vc falava do medo do abandono tive uma crise de ansiedade que me levou a crise epiletica, depois um sono muito forte. Quis deixar meu relato. Estava ouvindo como estudante de psicologia, mas fui afetada pela minha história de vida. Muito obrigada, Flor e Manu.
As pessoas têm primeiramente medo do sofrimento, medo da dor, pois acreditam na felicidade, esse soma intelectual e afetivo dos tempos modernos.
Depois, acreditam que a felicidade é o não-sofrimento, o não-padecer, portanto elas querem evitar a dor e o sofrimento, pois acreditam que assim serão felizes.
Ergo, evitam o amor e as relações mais duradouras e com laços mais fortes pois receiam a dor e o sofrimento da possível desilusão e do possível fim que sequer existem todavia.
Terapia, conversa, entendimento, segurança, construção de laços, construção de vínculos, construção de campos de segurança. Obrigada Manu pelas preciosidades nos seus vídeos ✨
são 01:43 da manhã e eu estou vendo esse vídeo enquanto tento entender o que, na minha cabeça, condicionou meu relacionamento passado - que deu errado - a ser o último. sofro de transtorno afetivo bipolar com episódios depressivos moderados e de transtorno ansiodepressivo misto e é uma tortura tentar decifrar como eu mesmo funciono. é complicado lembrar que eu fui abandonado por telefone e que, dia após dia, eu perco oportunidades de recomeçar por um medo que, no final das contas, eu não sei se existe de fato ou se é só autossabotagem.
"medo de algo que não está".
E o mais interessante é que todos procuram ou desejam o amor o entendendo como a chave da felicidade, mas também entendendo que também há o risco do (sentimento) de abandono. Quão paradoxal é isso?
Plinio Bastos meio que como o Emanoel disse sobre o prazer e desprazer que temos, parece yin-yang
Eu vejo o medo como algo bom, para mim foi o que sempre me ajudou a manter os pés no chão, não perder o controle de mim, e isso é importantíssimo para me sentir bem. Meu medo é não sentir medo e depois ficar a deriva...
Na terapia já foi abordado isso e ainda assim no meu caso só consigo ver como algo positivo.
Não terminei de ver o vídeo ainda, mas parei na parte de alguns medos poderem ser transgeracionais, e haver a suposição que em humanos isso também ocorre. Essa fala me traz a ideia da epigenética, que se comprovou como o "gene social", ou seja, algumas mudanças na forma e etc do DNA que é passado por gerações, fizeram estudos com ratos e perceberam que os netos de uma ratinha que foi condicionada ao susto com um barulho X com o cheiro de comida Y sentiam medo ao sentir o cheiro da comida Y, sem nunca terem levado "sustos" com isso. (Se não me engano, quando aprendi isso, havia uma pesquisa em humanos que viveram o holocausto e como algumas marcas deles ficaram transgeracionais, mas precisaria retomar isso) não sei se faz sentido com toda a colocação até agora, mas me surgiu muito forte essa questão ao te ouvir.
Sim! Falei mais sobre isso em vídeos passados!
O que você falou sobre o Martin me fez lembrar de um questionamento que eu tenho. Da onde vem esse constrangimento infantil diante de cenas românticas? O meu tem 9 agora e só de ver um beijinho ou um casal mais amoroso em filmes ele fica beeem constrangido. Mas pq? Falamos de sexo e relacionamento abertamente com ele e ele também faz perguntas de forma bem aberta e também nunca refreamos demonstrações de afeto (eu e o pai dele). Nunca imaginei que a criança já sentisse essa carga emocional ao pensar na vida afetiva futura como o Martin demonstrou. Seria tão legal um vídeo sobre isso. Bjo Manu.
Sim, existe, e é isso o medo da dor nos impede de sentir dor novamente e nos faz perder várias oportunidades positivas, mas é uma escolha de cada um , eu escolhi viver sozinha e "hoje" tenho paz , comigo, com amigos, com família, no trabalho, porque eu vivia numa constante ansiedade, insegurança, expectativas... Coisas que criamos na nossa mente e passamos a exigir que o outro adivinhe o que queremos no momento. Não me apaixonei mais nestes 4 anos sozinha.
Eu acho incrível sua capacidade de entender o que está passando em nossa cabeça no momento exato do vídeo. E seu cuidado em fazer a gente entender o processo completo. Parabéns!
Isso me lembrou uma experiência que tive, comecei a me interessar por uma pessoa que antes conversava normalmente, qdo comecei a sentir atração comecei a fugir, pois falar com ela já dava uma sensação de ataque de pânico, mesmo ela correspondendo evitava o máximo possível, pois morria de medo de ter um ataque de pânico na frente dela, isso depois de sair de uma relação amorosa muito traumática, abusiva.
Tava fazendo nada, hoje nem pensei sobre medo e agora o vídeo acabou... to fazendo nada de novo mas bem mais tranquilo! Adoro os vídeos longos e teóricos, como comunicador já gosto de ouvir só q ouvir explicações do porque sermos tão complexos é, para mim, algo quase surreal e/ou fascinante!
Ai Manu que video! Para mim é super difícil desatrelar o desejo com a minha “auto-destruição”. Então vivo essa vida totalmente estranha onde, se eu desejo algo logo entro em pânico. Então ou vivo uma vida me cerceando do desejo e, acho, sem graça. Ou assumo o desejo e tento controlar o pânico... difícil
Acho que a gente aqui desse cantinho [canal] só tem a te agradecer manu. de verdade.
minha vida foi praticamente toda pautada pelo abandono, me fechei para amizades há 5 anos após sofrê-lo de uma relação muito valorosa para mim. atualmente esse medo se dá não somente em amizades; tenho medo de qualquer laço profundo pois, comigo, sempre tem terminado em um único fim. enfim, repetições...
foi através de vídeos teus [como esse] que eu coloquei muitas coisas no lugar. e sou grata por isso. continue. estamos aqui.
Manu!! Me identifico muito com esse tema também - porque eu o experiencio. Até compus uma música sobre isso! Se chama "Goodbye". Já citando uma frase aqui: "Sinto muito pela recusa, o amor me assusta. Por vezes cogito: talvez não saiba amar". E, enfim, falo justamente sobre a despedida de alguém que não conseguiu mais ficar [numa relação] e escolhe partir.
ouço uma parte do vídeo, pauso, reflito...ouço mais outra parte, pauso novamente e reflito outra vez...por isso amo esse tipo de vídeo haha. Nos faz questionarmos coisas sobre nossa própria existência e nossa história, nos fazendo pensar e abrindo campos mentais que, eu sozinha, dificilmente abriria.
Amo a forma que você fala! Didática, direta e profunda. Clareou minha mente em vários aspectos, principalmente analisando em uma perspectiva de raça. A forma que o racismo opera na infância da criança negra fomenta muitas desses exemplos que você deu. Obrigada pelo conteúdo 🙌🏾👏🏾
O vídeo chegou na hora certa!!!! ❤
CONCORDO FUCKING PLENAMENTE...
Muito muito ! Eu tinha acabado de pensar sobre isso, abri o RUclips e tava lá. Oxi, estranho como as coisas se conectam.
A paixão e o desejo como ameaças é um tópico de reflexão muito bom. Fiquei pensando se faz sentido sentir medo de se apaixonar e desejar por se sentir medo de ser uma ameaça ao outro. Certamente, isso deve estar relacionado ao medo do abandono. #gratidao (brincadeira)
Esse vídeo vem num momento em que esse assunto está latente pra mim. E, assim como tantos outros, me fez refletir, de maneira menos aflita, sobre mim mesma. Seu trabalho é incrível, Manu. Beijo p vcs!
Não consigo parar mais de ver seus vídeos! Sensacionais!! Literalmente, estão me salvando do que eu achava ser impossível mudar!🤩🤩🤩
As pessoas precisam trabalhar em si pra não se iludir que a pessoa tá fugindo que muitas vezes a realidade dela é não ser desmascarada pelas máscaras sociais e de hipocrisia que carrega. Não seja cura de ninguém mas não deixe pra se curar nos outros ambos perdem.
Acredito que tenho sim um medo de me apaixonar em si, porque todas as vezes em que isso aconteceu no passado veio acompanhado de um sofrimento muito intenso de não ser correspondida nesse sentimento. Nesse sentido, o medo de pensar em passar por essa experiência de novo me paralisa ao ponto de eu nem tentar me relacionar ou conhecer alguém. Ainda assim é claro que não dá pra ter o controle absoluto e eventualmente esse interesse por alguém pode aparecer e imediatamente quando eu percebo que não é recíproco volto o pensamento pro "isso não é pra mim, eu não deveria me interessar por ninguém", etc.. o que acaba reforçando de novo o medo que já existia, e me parece que ele vai se tornando cada vez maior, como se a cada nova decepção fosse ganhando mais força.
Eu associei medo dos sentimentos com desamparo logo na infância. Não experimentei segurança ao redor pra poder experimentar sentimentos.
Excelente videio!
me senti representada aqui, tenho muiiiito medo e sofro demais com isso.
Carrego muitos traumas desde a infancia, a vida adulta e mesmo depois de muitos anos estando sozinha,essa liberdade tem sido o ponto crucial pra me ajudar nesse processo de solidao e solitude.
essa minha liberdade aconteceu a pouco mais de 16 anos atras. ja me apoaixonei algumas vezes, mas nunca se concretizou, por varias razoes e a maoir delas, a sintonia! onde sempre volto de onde estou, so comigo mesma!
Adorei o tema!
gratidao!
"O amor é a destruição do meu corpo" que frase!!!
Eu cresci em um contexto muito religioso, e quando descobri minha sexualidade fui muito “julgada” pelo povo da minha igreja, minha mãe tambem n reagiu muito bem a situação, ficou até agressiva, pq eu era nova e meu pai tinha acabado de sair de casa, com o tempo eu fui desenvolvendo algum nível de fobia social imaginando que o tempo todo estão me julgando, agora estou morando sozinha, não me sinto abandonada, tenho pessoas que gostam de mim, me acertei com meus pais na medida do possível, mas principalmente agora durante essa quarentena eu tenho percebido como a presença do outro me afeta, me deixa desconfortável, e quase em pânico mesmo ( coração acelerado etc) estou tendo que voltar pras minhas atividades, então esses encontros com outras pessoas tem ficado mais constante
Não sei se estou mais ok com meus traumas de abandono, mas tenho gostado muito de ficar só, e de tirar um espaço pra mim, mas o que fazer com essa angústia e a sensação constante de julgamento dos outros ? Até quando estou no meu apartamento sozinha, de vez em quando faço algum barulho já acho que meus vizinhos estão pensando algo... é péssimo.
Enfim, obrigada pelo vídeo, você é a flor tem sido uma das minhas notificações preferidas haha
Assista vídeos do canal Foco no afeto ♡
Como vc tá hoje?
"tá com medo de amar é? Tá fugindo do amor e aí? Deixa página virar é.." 🎶
Que video maravilhoso! Netflix corre aqui, bora fazer uma série de videos do manu
Hahahaha
Adoro vídeos longos, amo demais! É quase uma vídeo aula, uma baita gama de referências.
Os vídeos do “Manu” ( já peguei intimidade pois acompanho desde inícios do vídeo) kkkkk são incríveis. Ele tem uma capacidade de tornar assuntos tão complexos em ligações fáceis de fazer! Obrigada pelo seu conteúdo, amo os vídeos da Flor também, a inteligência com humor e sinceridade é tudo pra mim ! Muitas felicidades pra vocês, e por favor continuem pois ajuda muita gente! ❤️
Adoraria te ouvir falar mais do medo e das tuas experiências. Teus vídeos são ótimos e transformadores... é muito bom se abrir pra esse processo de se observar e entender da onde surgem os medos e expandir as perspectivas sobre si mesmo.
Já diziam as coleguinhas: Tá com medo de amar é, tá com medo do amor e aí, deixa a página virar
Como o manu diz: não é tão simples assim 😢
Eu tenho uma vaga lembrança de que quando eu criança, houve uma repressão por um apaixonamento por colegas de escola (pré escola) e rejeição naquela época. Também houve os adultos mandando eu fechar os olhos quando tinha uma cena na TV (ao invés deles mesmos mudarem de canal ou assistir noutro momento). E muita repressão na infância, oh céus! Hoje em dia 0 relações saudáveis. Não tenho medo do abandono, pois as relações me assustam muito mais pela violência que representam.
Amei o vídeo, Manu. Fico tão feliz quando percebo que o vídeo é mais longo. Obrigada por propor reflexões tão válidas. Fiquei pensando sobre o medo de não ser aceito e validado. Poderia se desdobrar nos três tópicos citados também. Um abraço.
Manu, podemos dizer que o medo é dosável?
Aplicação em uma frase hahaha: quando uma criança experimenta o medo do escuro, por exemplo, mas ela se sente (recebe dos pais talvez) incentivada à ir naquele cômodo escuro, e percebe que basta acender a luz pro medo passar, ela está, de certa forma, 'dosando' o medo? O controlando?
Ou se os pais riem do medo da criança e apagam a luz de propósito para sacanea-la, tudo isso obviamente vai somando praquele trauma, mas até que ponto é controlável?
Pergunto porque entendo que sempre teremos medo, em maior ou menor instância, mas até quando é uma negação ao medo?
Espero ter me feito entender.
Abraço!
Manu! Apenas muito agradecida pelo seu vídeo. Pelo seu canal.
Que você possa manter-se sempre aqui. Tem sido minha melhor compahia, terapia, fonte de aprendizado sobre a pesquisa de mim mesmo.
Nossa isso mesmo, na busca por me conhecer mais e entender meus sentimentos e ações, encontrei o canal.
Emanuel é um entusiasta do conhecimento que contamina a gente de uma forma tão avassaladora... gosto do seu tom de voz...dessa sempre latente forma cheia de perguntas e de quase nada de rasas certezas!! Que delícia!!!
Mais uma vez assistindo um vídeo seu despretensiosamente e fritando a mente com os pontos trazidos. Muito bom!
Os vídeos desse canal ❤️
Fala mais sobre o medo simm!!!
já amei esse vídeos só por esses 2minutos e 40segundos iniciais!! se a gente quer mudar algo, que se comece por nós mesmos! 💛
Hoje não tá tudo bem. Mas vamos em frente
Entrei aqui buscando algo pra diminuir a crise de pânico que estou sentindo. Gosto de uma pessoa há uns 6 anos, porém nunca assumi ele como namorado. Sempre foram momentos de "fica " e todas as vezes que ele me cobrou algo mais sério, eu me afastava. Nos reencontramos e novamente ele quer relacionamento sério e estou em pânico, pois sei que dessa vez é ou não é
O medo de amar é o medo de ser livre
Eu tenho muito desejo de compartilhar a vida com alguém, mas meu medo é maior, então fico sozinha que é mais seguro.
Como não encontrei esse conhecimento todo antes?!
Amar talvez seja também se perceber vulnerável diante do outro.
Quando você disse que não precisava ver o vídeo porque talvez não tivesse medo, quis ver mesmo assim, porque adoro ouvir seu conteúdo e aí fui me identificando porque achei que por continuar tentando me relacionar, não sentia medo. Mas lembrei que em toda relação, como a que estou agora, vivo sempre com medo de que a pessoa vá deixar de falar comigo, não me ver mais, me ignorar e tem sido muito difícil trabalhar isso, especialmente quando me pego chorando por medo de a pessoa me "abandonar" a qualquer momento.
Eu me identifiquei com absolutamente todos. E agora?
Acho Complexo mas bastante interessante 😅
Muito bom e muito obrigado, Manu! Como algumas pessoas já disseram, a forma que você faz os vídeos explicando conceitos um tanto complexos é impressionante! Adoraria se você fizesse mais vídeos falando sobre o medo não só em relação ao "amor" mas também como um afeto que, pra quem tem uma sensibilidade maior (acho que é o meu caso -> medo do abandono e TAG moderada), atrapalha em várias faces da vida. Também me indiquei total em relação a tua fala sobre os "apaixonados seriais" e seria muito bom entender e refletir um pouquinho sobre isso também. rs
Obrigada por dividir tanto das suas próprias vidas e somar às nossas. Esse vídeo me ajudou a conectar algumas peças e fez todo sentido pro momento de vida no qual estou. Adulta, 30 e muitos, histórico familiar meio cagado, tentando descobrir como Ser nos dias de hoje. Vida longa pra vcs, sorte para todos nós 🖤
Nossa Manu...acompanho o canal de vcs desde o começo do ano e sempre me trazem reflexões muito boas.
Tanto os vídeos junto com a Flor, como também os seus sozinho!!
Olha, esse vídeo merece uma parte 2, pq na melhor parte...sobre como "dialogar" com os medos,acabou o vídeo!
Volta e traz mais informações sobre isso, por favor...tô afim de saber mais sobre essas estratégias possíveis.
Muito obrigada por sempre ser tão cheio de conhecimento e ao mesmo tempo tão simples.❤️
Meu Deus, me senti muito contemplada. Vou levar pra psicóloga
Não pare de fazer vídeos! Os seus vídeos são a minha terapia ^_^
eu sugeri esse tema numa llive rápida do instagram que o manu e a flor fizeram! tô bem feliz, precisava ouvir sobre :)
Vc esta vigiando minha vida por um acaso 🤔 parabéns pelo vídeo sempre muitíssimo bem explicado. Me recuperei de um processo de termino de relacionamento com a reflexão de seus vídeos no passado, e agr estou aqui tentando achar uma luz no fim do túnel pro trauma que ficou 🥴
Credooo... pensei que poderiam fazer um video com esse tema aiii entro aqui e vejo isso!!😲
Vídeo necessário!!
Eu preciso muito de terapia. Tenho vários sintomas que estão me prejudicando, sentimento de perseguição, raiva, nojo de muitos homens, isolamento, obsessão por uma pessoa onde o relacionamento vai ser impossível. Eu sempre fui depressiva. Mas eu não estou conseguindo me tratar. Pq é muito caro pra mim! 😓
Penso que experiências de abuso infantil também podem desencadear esse medo ou aversão aos próprios afetos. Mas, claro, não dá pra generalizar.
Verdade
Falar mais sobre o medo, em geral, seria ótimo! 😉 Adoro seus vídeos, obrigada pelas reflexões!
27:21 eu me encaixo nisto.
27:31 isso me apavora, mas eu tenho o querer de me apaixonar. E agora?
Conheço-me através de você. Eu sou um outro, um outro único mas único nessa maré que nós somos. Obrigado!
queria dizer " NÂO único nessa maré que somos".
Um dos melhores canais. Sem dúvidas!
Fiquei brisante com o terceiro caso, porque é onde eu me encaixo. E não é só com o amor romântico, é com várias facetas do prazer. Um medo de aproveitar o momento e ele ser tão bom que não vou conseguir parar e seguir com a minha vida e a minha rotina. Causa muito sofrimento, porque o efeito que causa em mim é o de quase nunca conseguir descansar ou aproveitar o presente. Meio doido, né?
Oie...se puder falar mais sobre medo é otimo...excelente vídeo bj
O vídeo tá maravilhoso, meu lado evolução espiritual agradece pelo conteúdo maravilhoso. O problema é o meu lado safado, pois tenho que apenas ouvir o áudio, já que se eu me sujeitar a ver o Manuzinho cada dia mais lindo, eu me perco e qnd eu vejo fiquei meia hora admirando esse rostinho bonito com esse decote em V embaixo. Por favor, seja menos bonito, sua beleza perturba meu autoconhecimento!🥺🥺😔
Tenho medo de perder o controle 😔
Perda de controle não significa descontrole.
Manu, você fez esse vídeo assim que acordou! Acertei? Tá com cara de sono hehe
Ótima explanação! Já pode ser professor acadêmico !! Hahaha
Acho que meu caso se encaixa na necessidade de controle. Não tenho um medo com causas físicas de me apaixonar, mas não gosto da sensação de quando estou apaixonado,pois quando isso ocorre, não consigo ver as coisas com clareza. Tudo reluz com muita intensidade e vc não vê o outro como ele é. E eu não ligo em perceber, depois que o apaixonamento passa, o outro como ele é, mas no meu histórico de relacionamentos, meus parceiros parecem se desinteressar quando me vêem como sou. Nesse sentido, fica uma sensação de tempo desperdiçado, um amargor em ter se iludido mais uma vez e perceber que o movimento em direção ao outro, pode ter uma dialética um tanto cruel.
Bingo! O controle
Nossa, isso foi realmente importante
O meu medo de me apaixonar, é o medo do meu sentindo, é que sou muito doadora quando apaixonada, me colocando em segundo plano e acabei fazendo escolhas erradas, de parceiros narcisistas ou abusivos, nestes casos também me coloquei em perigo. Eu fico quase uma marionete apaixonada. Então agora eu tenho medo
Eu às vezes fico bugada com seus vídeos Manu pq me reconheço nas suas endagações. É como ver um espelho. O que diria o querido Freud?
Vim correndo, rs. Manu, em breve te mandarei uma mensagem, espero que leia