Desmascarando o Mito: O Que a Bíblia REALMENTE Diz Sobre o Purgatório
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- Опубликовано: 9 фев 2025
- MINHA BIBLIOTECA ANTI-CATÓLICA
O Nascimento do Purgatório: amzn.to/41ZQUd6
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Quando comecei a estudar a biblia eu era católico, vi que Rm 3,23-25 falava pra mim que a justifição é pela fé em Jesus Cristo. Então eu era criança e deixei o catolicismo,hoje tenho quse 40 anos estudei , sou bacharel e atualmente estudo para teologo .e percebo que a tradição numca pode substituir a palavra. .......
"stf da bíblia" foi ótimo. Agora, o termo católico é sempre bom, ser dito acompanhado do termo, ROMANO, para não abrir brechas para folclores e engodos costumeiros dos romanos....
Na verdade, não. Usar o terno romano é unicamente pejorativo, o simples uso de católico basta. É incrível como vocês só blasfemam contra a "IGREJA UNA, SANTA, CATÓLICA E APOSTÓLICA" (Credo niceno-constantinopolitano), na qual eu CREIO firmemente, e Igreja esta que é o "sustentáculo da verdade" (1Tm 3:15). Contudo, pode-se usar o termo romano, apesar de vcs o distorcerem para o favorecimento de uma heresia/revolução originada no século XVI, iniciada por um louco escrupuloso chamado Martinho Lutero.... Chamam-nos de romanos pagãos, enquanto vcs são um bando de judaizantes condenados pelo bem aventurado apóstolo Paulo várias vezes....
Os videos mais longos estao sendo ótimos
ótimo para quem quer ouvir só o que agrada. Sou protestante e quanto mais vejo os video do Pablo mais tenho vontade de virar católico. Porque ao ver os argumentos dos protestantes e depois os dos católicos me convenço mais e mais de que os católicos estão certos. Se vc é honesto e quer somente saber qual a verdade, então analise os dois lados, não só um. Boa sorte!
@@Juazeiro10 Fale com Deus, peça a Ele a real direção. Faça uma prova com Deus.
Clareza, responsabilidade, honestidade e Fé no Espírito Santo que conduz as Escrituras com temor e tremor. Parabéns Rafael. E o tamanho do vídeo está Ótimo.
O catolicismo não tem sentido nenhum, dizem que "fizeram" a Bíblia, mas não a obedecem, não a colocam em prática. Dizem que os protestantes pegam versículo isolados, que criamos heresias, mas não olham as próprias práticas. Ao ler a Bíblia sem a tradição e o magistério (ambos feito de homens tão pecadores quanto nós com corações corruptos) verão o quanto as doutrinas e dogmas estão BEM DISTANTES das Escrituras.
Eu li a Bíblia e não encontrei nenhuma destas doutrinas e práticas protestantes:
- justificação somente pela fé;
- dupla predestinação;
- expiação limitada;
- ordenação de mulheres (apóstolas, bispas, presbíteras, pastoras);
- maldição hereditária;
- teologia da prosperidade;
- confissão positiva;
- ato profético;
- arrebatamento secreto;
- santa ceia puramente simbólica;
- batismo somente de adultos;
- e muitas outras;
Meu Deus sempre esse discurso, se você tirar o magistério e tradição e ficar só com a bíblia você cria milhares de denominações e interpretações diferentes, a bíblia não pode estar sozinha, ela não interpreta a si mesma, ela, o magistério e a tradição são um conjunto da igreja católica, o tripé da igreja
"Se a obra de alguém se queimar, sofrerá prejuizo; ESTE, PORÉM, SERÁ SALVO, MAS COMO QUE ATRAVÉS DO FOGO." (1Cor 3,15), ou seja, passando por uma purificação espiritual. Simples.
Protestante é wue não segue a Biblia. Jesus disse tu es Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja. E os protestantes preferem as igrejolas fundadas pelos "pastores".
@@JorgeHenrique79eu também. Mas o diabo que foi o professor de Biblia deles sabe isso de cor.
Refutação sensacional!
Muito bom, Rafael. Continue com esses vídeos longo...
Olá meu irmão, graça e paz , não sou de comentar em vídeos, não tenho esse hábito, mas hj quebrarei essa " regra" ...primeiro, te acompanho faz um tempo (anos)...e vc evoluiu bastante, parabéns pela evolução do conhecimento, para a Glória de Deus, tem se tornado um grande expositor da Palavra...segundo, essa sua análise foi primordial, me deu alguns insights para expor aqui com os meus irmãos...obg ...Q o Soberano continue te abençoando grandemente....e.....SOLA SCRIPTURA..kkk
Obrigado!
Até parece !
@@gledsonpedro1062 verdade meu amigo descobrir a pouco tempo o canal de Rafael muito bom mesmo não só ele também como os canal de Lucas bazzoli Paulo Cristiano dos defensores tenho aprendido muito
OS RABINOS AFIRMAM QUE A ORIGEM DO PURGATÓRIO VEM DO JUDAÍSMO. Veja o vídeo e o texto abaixo.
ruclips.net/video/LHabxZd_74w/видео.html
HÁ PURGATÓRIO NA CRENÇA JUDAICA?
Noutras palavras, o Purgatório tem raízes judaicas? Explorando o conceito e a declaração do rabino Aharon Shlezinger.
Na teologia católica, o Purgatório é um estado (ou "lugar") de purificação temporário para almas que morreram em graça, mas ainda precisam expiar pecados menores (veniais) ou satisfazer penas de pecados graves perdoados antes de entrarem na presença de Deus. Entretanto, a ideia de purificação após a morte não é exclusiva do Cristianismo, pois se têm notícias de que esse conceito já aparece na tradição judaica, especialmente nos ensinamentos do judaísmo rabínico e do misticismo judaico. Mas para a Igreja Católica, é um dado divinamente revelado nas Escrituras e na Tradição, confirmado infalivelmente pelo Magistério.
Rabino Aharon Shlezinger e o Purgatório
O rabino Aharon Shlezinger afirma que "o Purgatório tem raízes judaicas, não é uma invenção da Igreja Católica". Shlezinger, conhecido por seus ensinamentos sobre a lei e a espiritualidade judaicas, referia-se à existência de um processo de purificação de almas no judaísmo, a qual tem certas semelhanças com o Purgatório professado na Igreja Católica. Sua declaração gerou interesse e discussão, pois explora uma conexão histórica e teológica entre as duas religiões quanto ao que acontece após a morte.
A purificação da alma no judaísmo: Gehinom
Na tradição judaica, o "Gehinom" (também conhecido como Gehenna ou Geena) é um conceito que se assemelha ao Purgatório. O Gehinom é considerado um lugar ou estado onde as almas dos mortos passam por uma fase de correção e purificação. Essa purificação, entretanto, não é eterna e geralmente dura no máximo doze meses, de acordo com o Talmud (tratado Rosh Hashanah 17a). Após esse período, as almas que foram purificadas podem entrar no "Gan Eden" ou "Paraíso", enquanto as almas que não podem ser purificadas, de acordo com algumas tradições, são destruídas ou experimentam um estado permanente de separação de Deus (Inferno propriamente dito).
A ideia do Gehinom sugere um processo de expiação temporário e limitado no tempo. Na visão católica do Purgatório, ele também é como uma "antecâmara" do Inferno, mas sem condenação eterna por causa de pecados; antes é uma purificação das consequências dos pecados já perdoados precedente à entrada no Céu. No entanto, a noção de que a alma deve expiar certas falhas após a morte mostra semelhanças, o que converge para o desenvolvimento do conceito de Purgatório na teologia cristã primitiva.
Fontes textuais na tradição judaica
Várias fontes da literatura judaica discutem a correção das almas e o Gehinom:
1.Talmud: Em várias passagens do Talmud, é mencionado que os pecadores passarão um tempo no Gehinom para se purificarem antes de irem para o Gan Eden. De acordo com o Talmud em Rosh Hashanah 17a, o período máximo no Gehinom é de doze meses. Essa duração é vista como um processo de misericórdia para com as almas.
2. Mishnah: A Mishnah também menciona a ideia de que as almas que não são completamente justas podem precisar de uma fase de correção após a morte. O conceito não é tão detalhado como no Talmud, mas a ideia de que as ações em vida têm repercussões após a morte está estabelecida.
3. Cabala: no misticismo judaico, especialmente na Cabala, o processo de purificação após a morte é mais desenvolvido. Os ensinamentos cabalísticos sustentam que a alma precisa expiar seus pecados para alcançar a união completa com Deus. O Zohar, uma das principais obras da Cabala, descreve essa purificação de forma semelhante a um "fogo espiritual" que purifica a alma.
Diferenças entre o Gehinom e o Purgatório
O Gehinom compartilha algumas semelhanças com o Purgatório, mas há algumas diferenças entre os dois conceitos:
• Duração: Enquanto o Purgatório não tem um limite de tempo específico na doutrina católica, o judaísmo estabelece um limite de até doze meses para a permanência no Gehinom. Por esse motivo, os enlutados costumam dizer o Kaddish (oração pelos falecidos) por onze meses, para não dar a entender que seus entes queridos sejam relegados ao tempo máximo de purificação.
• Propósito: O Purgatório na Igreja Católica tem como objetivo final a entrada no Céu; é um período de transição para aqueles que estão em graça. No judaísmo, o Gehinom é um local de correção ou destruição, e não é necessário que todas as almas com alguma escória estejam no Purgatório, como na doutrina católica, pois para os judeus as almas que tiveram uma vida substancialmente justa podem ir direto para o Gan Eden sem a necessidade de purificação. Todavia, na concepção católica, o mínimo de resquício de mancha pecaminosa deve ser purificado, dada a infinita santidade de Deus que rejeita o menor labéu no Santuário Celestial.
• Conceito de punição: No judaísmo, o Gehinom pode ser interpretado como um ato de justiça e correção divina, não como punição eterna. Não existe a concepção de um "Inferno eterno" semelhante ao apregoado no Cristianismo, pois a destruição total da alma é considerada uma possibilidade para aqueles que cometeram falhas graves. Já a Igreja Católica não endossa esta tese de aniquilamento da alma, posto crer na imortalidade desta substância imaterial e espiritual; assim, entende que o justo castigo à alma réproba se dá eternamente no Inferno.
Influências no Cristianismo primitivo
As ideias judaicas sobre o Gehinom e a purificação após a morte projetaram-se de modo mais desenvolvido no credo dos primeiros cristãos, especialmente porque o judaísmo do Segundo Templo (contemporâneo ao surgimento do Cristianismo) tinha uma grande variedade de crenças sobre a vida após a morte. Os fariseus, um grupo influente no judaísmo da época, acreditavam na ressurreição e na existência de um julgamento divino. Essa crença, de certo modo, confluiu para uma precursora ideia cristã do Purgatório. E de fato, se tomarmos as Escrituras Sagradas num conjunto completo da Revelação Divina -- o Antigo e o Novo Testamento --, não é difícil compreender porque na tradição judaica o conceito de Purgatório ainda é imperfeito e impreciso. Somente com o advento da Boa Nova de Cristo, no Novo Testamento, é que a idéia do Purgatório se torna mais nítida, palpável e teologicamenre desenvolvida. Daí sempre ter havido, desde o primeiro momento da fundação da Igreja por Nosso Senhor Jesus Cristo, a necessidade do Magistério desta mesma Igreja para dirimir dúvidas e definir doutrinalmente artigos de fé. E o Purgatório se insere neste quesito.
O rabino Aharon Shlezinger, sobre as raízes judaicas do Purgatório, destaca a complexidade e as conexões entre as duas religiões. No judaísmo, o conceito de Gehinom tem paralelos com a doutrina católica. Em ambos os casos, há a noção de que a alma precisa de um processo de purificação para se aproximar do divino. As fontes judaicas, tanto o Talmud quanto a Cabala, oferecem uma visão da vida após a morte que aponta para o desenvolvimento doutrinal do Purgatório na Igreja Católica. E, como dissemos atrás, é o Novo Testamento que lança definitivas luzes sobre a questão. Não é sem razão que, pelos textos inspirados neotestamentários, a noção de Geena sai da obscuridade do pensamento judaico e adquire a definição atual de Inferno dos réprobos, superando a antiga crença talmúdica, cabalística e mishnática do termo Geena como "lugar" temporário máximo de 12 meses de correção anímica.
Vale ressaltar, entretanto, que originalmente Geena indicava um vale a sul de Jerusalém no qual se sacrificava ao deus Moloc e, depois, se lançava o lixo da cidade, tornara-se símbolo de maldição eterna (Mt 18,8; Lv 18,21; Ne 11,30; Is 30,33; Jr 7,31-34; Mc 9,43-48). E o Evangelista São Mateus usa a palavra dez vezes nesse sentido de condenação eterna. Portanto, houve um grande salto conceitual do termo, ainda que seja empregado em sentido figurado para expressar uma realidade espiritual e escatológica: o Inferno, que na corrente teologia da Igreja se distingue do Purgatório, conforme explanado acima.
Referências:
- Talmud Bavli, Rosh Hashanah 17a.
- Zohar, seção sobre Gehinom.
- Jewish Views of the Afterlife (Visões judaicas da vida após a morte), de Simcha Paull Raphael.
- "The Origins of Purgatory", de Jacques Le Goff, para uma perspectiva histórica sobre como o purgatório se desenvolveu no cristianismo.
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Excelente trabalho, os canais romanos tem enganado muita gente
Excelente exposição, aprendi muito, assistindo com abiblia aberta em I corintios, lendo todo o capítulo, impressionante como está claro q Paulo está tratando das obras, de onde esse povo tirou a ideia de purgatório? E de proposito p deixar as pessoas ignorantes do assunto. Valeu❤
Aprendeu errado!!! Estude mais porque ele só está distorcendo e atacando a Igreja.
O movimento da reforma protestante, mesmo tendo sido expurgado pela igreja católica romana, ainda serve à Igreja no sentido de uma valorização das escrituras e um conhecimento mais aproximado delas. O próprio papa mencionou isso, a importância da reforma protestante para a igreja.
Uma pergunta:
Quem separou e decretou os livros das escrituras como canônicos?
@franciscodeassisdossantos7603 Os bispos da igreja católica! E desde quando você acha que o movimento da reforma protestante é um movimento de antagonismo à igreja como um todo? Existe muita desinformação dos dois lados, seja por ignorância ou má fé (que Deus nos julgue).
Mas a questão é que o movimento protestante é um movimento de REFORMA. Ninguém reforma algo que gostaria de destruir, concorda? Lutero tem inúmeros defeitos, mas ele amava a igreja. O objetivo da reforma era exatamente o retorno à observância das sagradas escrituras e dos pais da igreja (patrística).
Agora, o movimento foi expurgado pelo líder da igreja da época que não foi capaz de fazer uma autocrítica. Não que o movimento foi perfeito. Muitos problemas também. Mas existia uma essência legítima.
O próprio papa ultimamente reconheceu a importância da reforma protestante para a igreja, como um movimento que trouxe a igreja de VOLTA às sagradas escrituras.
Nunca foi sobre desmerecer a igreja; sempre foi sobre preservar os fundamentos dela contra as novidades distorcidas que estavam entrando, sobretudo após a hegemonia do escolasticismo. Não esqueça que Lutero era um monge agostiniano.
Então, nunca diga que um protestante é revolucionário ou que condena absolutamente a igreja. Isso é ignorância histórica.
@@franciscodeassisdossantos7603 a igreja de Cristo, com a atuação de várias comunidades cristãs de vários países. Por que a dúvida?
A importância da reforma foi pro diabo. Hoje tem 50 mil igrejas cada uma pregando um evangelho diferente em cada esquina. Coisa do diabo. O divisor na Biblia
@@TheGFBatsa igreja era catolica naquela epoca. O protestantismo imundo só surgiu em 1517. Nada a ver com Biblia
Já viu o canal do Lucas Banzoli, sempre tem debates de católicos X protestantes, gostaria de ver Rafael lá 😊
Eu já. Só tem mentiras como no protestantismo em geral
Apoiado ❤
O Rafael já fez uma live com o Lucas. Tem ela em ambos os canais, é só procurar, vale a pena!
@AsserMartins deve ser de amargar. Dois mentirosos numa live só.
@@JoseVinicioLeite se for chorar, manda áudio
O catóx vive falando que a sola scriptura(Bíblia) não existe ou é heresia. Mas quando é pra defender uma mentira ou heresia, o catóx só usa a Bíblia(sola scriptura). Já é do costume catóx a desonestidade de separar um texto qualquer do seu contexto, só pra construir um argumento que justifique seu dogma.
Vdd! E haja paciência com a apologia católica viu rsrsrs
Esse negócio de apologia protestante e católica é um caminho sem volta kkkkk
Mas tem que ter paciência pq dá vontade de surtar vendo os católicos falando tanta asneira pra defender uma teologia baseada na tradição (e no paganismo, diga-se de passagem)
@@renatamarques1253Exatamente, chega a ser Agoniante! KKKKKKK
É tipo uma lavagem cerebral
@@renatamarques1253todo crente fala asneiras. A bíblia é um livro contraditório do começo ao fim, então é impossível ser coerente se baseando nela.
Em que se baseia o ensinamento do purgatório?
Depois de examinar o que os escritores católicos disseram sobre textos como 2 Macabeus 12:39-45, Mateus 12:32 e 1 Coríntios 3:10-15, a New Catholic Encyclopedia (1967, Vol. XI, p. 1034) admite: “Em última análise, a doutrina católica do purgatório baseia-se na tradição, não na Escritura Sagrada.”
“A igreja se valeu da tradição para apoiar um meio-termo entre o céu e o inferno.” - U.S. Catholic, março de 1981, p. 7.
Detalhe.... Só apareceu tardiamente na tradição blasfêma dos romanos
Na tradição e na bíblia, pois cita-se sempre versiculos biblicos, então tá na biblia também.
O que é a tradição? A tradição nada mais é do que aquilo que os discipulos ouviram de Jesus e transmitiram oralmente, portanto a tradição não é uma coisa qualquer.
@@matheusloriato1594"Se alguém se afasta deste mundo com falhas e pecados, ele será purificado pelo fogo antes de entrar no descanso eterno."
(Comentário sobre Romanos, 6,6). Orígenes 185- 253) isso para você é tardio? Orígenes certamente conheceu pessoas que conheceram pessoas que conheceram os apóstolos.
@@Juazeiro10 só acho estranho uma coisa: se realmente e importante, será mesmo que Jesus deixaria de enfatizar esse fato tão importante na Bíblia. Será mesmo que Deus não teria uma providencia?!
OS RABINOS AFIRMAM QUE A ORIGEM DO PURGATÓRIO VEM DO JUDAÍSMO. Veja o vídeo e o texto abaixo.
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HÁ PURGATÓRIO NA CRENÇA JUDAICA?
Noutras palavras, o Purgatório tem raízes judaicas? Explorando o conceito e a declaração do rabino Aharon Shlezinger.
Na teologia católica, o Purgatório é um estado (ou "lugar") de purificação temporário para almas que morreram em graça, mas ainda precisam expiar pecados menores (veniais) ou satisfazer penas de pecados graves perdoados antes de entrarem na presença de Deus. Entretanto, a ideia de purificação após a morte não é exclusiva do Cristianismo, pois se têm notícias de que esse conceito já aparece na tradição judaica, especialmente nos ensinamentos do judaísmo rabínico e do misticismo judaico. Mas para a Igreja Católica, é um dado divinamente revelado nas Escrituras e na Tradição, confirmado infalivelmente pelo Magistério.
Rabino Aharon Shlezinger e o Purgatório
O rabino Aharon Shlezinger afirma que "o Purgatório tem raízes judaicas, não é uma invenção da Igreja Católica". Shlezinger, conhecido por seus ensinamentos sobre a lei e a espiritualidade judaicas, referia-se à existência de um processo de purificação de almas no judaísmo, a qual tem certas semelhanças com o Purgatório professado na Igreja Católica. Sua declaração gerou interesse e discussão, pois explora uma conexão histórica e teológica entre as duas religiões quanto ao que acontece após a morte.
A purificação da alma no judaísmo: Gehinom
Na tradição judaica, o "Gehinom" (também conhecido como Gehenna ou Geena) é um conceito que se assemelha ao Purgatório. O Gehinom é considerado um lugar ou estado onde as almas dos mortos passam por uma fase de correção e purificação. Essa purificação, entretanto, não é eterna e geralmente dura no máximo doze meses, de acordo com o Talmud (tratado Rosh Hashanah 17a). Após esse período, as almas que foram purificadas podem entrar no "Gan Eden" ou "Paraíso", enquanto as almas que não podem ser purificadas, de acordo com algumas tradições, são destruídas ou experimentam um estado permanente de separação de Deus (Inferno propriamente dito).
A ideia do Gehinom sugere um processo de expiação temporário e limitado no tempo. Na visão católica do Purgatório, ele também é como uma "antecâmara" do Inferno, mas sem condenação eterna por causa de pecados; antes é uma purificação das consequências dos pecados já perdoados precedente à entrada no Céu. No entanto, a noção de que a alma deve expiar certas falhas após a morte mostra semelhanças, o que converge para o desenvolvimento do conceito de Purgatório na teologia cristã primitiva.
Fontes textuais na tradição judaica
Várias fontes da literatura judaica discutem a correção das almas e o Gehinom:
1.Talmud: Em várias passagens do Talmud, é mencionado que os pecadores passarão um tempo no Gehinom para se purificarem antes de irem para o Gan Eden. De acordo com o Talmud em Rosh Hashanah 17a, o período máximo no Gehinom é de doze meses. Essa duração é vista como um processo de misericórdia para com as almas.
2. Mishnah: A Mishnah também menciona a ideia de que as almas que não são completamente justas podem precisar de uma fase de correção após a morte. O conceito não é tão detalhado como no Talmud, mas a ideia de que as ações em vida têm repercussões após a morte está estabelecida.
3. Cabala: no misticismo judaico, especialmente na Cabala, o processo de purificação após a morte é mais desenvolvido. Os ensinamentos cabalísticos sustentam que a alma precisa expiar seus pecados para alcançar a união completa com Deus. O Zohar, uma das principais obras da Cabala, descreve essa purificação de forma semelhante a um "fogo espiritual" que purifica a alma.
Diferenças entre o Gehinom e o Purgatório
O Gehinom compartilha algumas semelhanças com o Purgatório, mas há algumas diferenças entre os dois conceitos:
• Duração: Enquanto o Purgatório não tem um limite de tempo específico na doutrina católica, o judaísmo estabelece um limite de até doze meses para a permanência no Gehinom. Por esse motivo, os enlutados costumam dizer o Kaddish (oração pelos falecidos) por onze meses, para não dar a entender que seus entes queridos sejam relegados ao tempo máximo de purificação.
• Propósito: O Purgatório na Igreja Católica tem como objetivo final a entrada no Céu; é um período de transição para aqueles que estão em graça. No judaísmo, o Gehinom é um local de correção ou destruição, e não é necessário que todas as almas com alguma escória estejam no Purgatório, como na doutrina católica, pois para os judeus as almas que tiveram uma vida substancialmente justa podem ir direto para o Gan Eden sem a necessidade de purificação. Todavia, na concepção católica, o mínimo de resquício de mancha pecaminosa deve ser purificado, dada a infinita santidade de Deus que rejeita o menor labéu no Santuário Celestial.
• Conceito de punição: No judaísmo, o Gehinom pode ser interpretado como um ato de justiça e correção divina, não como punição eterna. Não existe a concepção de um "Inferno eterno" semelhante ao apregoado no Cristianismo, pois a destruição total da alma é considerada uma possibilidade para aqueles que cometeram falhas graves. Já a Igreja Católica não endossa esta tese de aniquilamento da alma, posto crer na imortalidade desta substância imaterial e espiritual; assim, entende que o justo castigo à alma réproba se dá eternamente no Inferno.
Influências no Cristianismo primitivo
As ideias judaicas sobre o Gehinom e a purificação após a morte projetaram-se de modo mais desenvolvido no credo dos primeiros cristãos, especialmente porque o judaísmo do Segundo Templo (contemporâneo ao surgimento do Cristianismo) tinha uma grande variedade de crenças sobre a vida após a morte. Os fariseus, um grupo influente no judaísmo da época, acreditavam na ressurreição e na existência de um julgamento divino. Essa crença, de certo modo, confluiu para uma precursora ideia cristã do Purgatório. E de fato, se tomarmos as Escrituras Sagradas num conjunto completo da Revelação Divina -- o Antigo e o Novo Testamento --, não é difícil compreender porque na tradição judaica o conceito de Purgatório ainda é imperfeito e impreciso. Somente com o advento da Boa Nova de Cristo, no Novo Testamento, é que a idéia do Purgatório se torna mais nítida, palpável e teologicamenre desenvolvida. Daí sempre ter havido, desde o primeiro momento da fundação da Igreja por Nosso Senhor Jesus Cristo, a necessidade do Magistério desta mesma Igreja para dirimir dúvidas e definir doutrinalmente artigos de fé. E o Purgatório se insere neste quesito.
O rabino Aharon Shlezinger, sobre as raízes judaicas do Purgatório, destaca a complexidade e as conexões entre as duas religiões. No judaísmo, o conceito de Gehinom tem paralelos com a doutrina católica. Em ambos os casos, há a noção de que a alma precisa de um processo de purificação para se aproximar do divino. As fontes judaicas, tanto o Talmud quanto a Cabala, oferecem uma visão da vida após a morte que aponta para o desenvolvimento doutrinal do Purgatório na Igreja Católica. E, como dissemos atrás, é o Novo Testamento que lança definitivas luzes sobre a questão. Não é sem razão que, pelos textos inspirados neotestamentários, a noção de Geena sai da obscuridade do pensamento judaico e adquire a definição atual de Inferno dos réprobos, superando a antiga crença talmúdica, cabalística e mishnática do termo Geena como "lugar" temporário máximo de 12 meses de correção anímica.
Vale ressaltar, entretanto, que originalmente Geena indicava um vale a sul de Jerusalém no qual se sacrificava ao deus Moloc e, depois, se lançava o lixo da cidade, tornara-se símbolo de maldição eterna (Mt 18,8; Lv 18,21; Ne 11,30; Is 30,33; Jr 7,31-34; Mc 9,43-48). E o Evangelista São Mateus usa a palavra dez vezes nesse sentido de condenação eterna. Portanto, houve um grande salto conceitual do termo, ainda que seja empregado em sentido figurado para expressar uma realidade espiritual e escatológica: o Inferno, que na corrente teologia da Igreja se distingue do Purgatório, conforme explanado acima.
Referências:
- Talmud Bavli, Rosh Hashanah 17a.
- Zohar, seção sobre Gehinom.
- Jewish Views of the Afterlife (Visões judaicas da vida após a morte), de Simcha Paull Raphael.
- "The Origins of Purgatory", de Jacques Le Goff, para uma perspectiva histórica sobre como o purgatório se desenvolveu no cristianismo.
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A igreja católica, sim, precisa muito da exegese bíblica dos exegetas protestantes!
Qual exegeta protestante a igreja católica precisa? De Calvino com a predestinação sem livre arbítrio? Ou Arminio e John Wesley enfatizando mais a participação do homem na salvação? Ou de Lutero com sua própria hamartiologia e soteriologia? São tantos exegetas com tantas interpretações diferentes
@AlexFerreira-og8fj N.T. Wright; R.C. Sprou; F.F. Bruce; Karl Barth; John Gill; Willian Tyndale; Gordon Fee; D.A. Carson; J.P. Gabler... Só pra citar alguns.. Se precisar de mais pra você se aprofundar no conhecimento das escrituras, é só pedir, que eu te passo.
Cara, você pode ser uma pessoa do bem, um verdadeiro cristão, mas não cai nessa falácia de gente que só tá querendo causar confusão entre católicos e protestantes, sendo que o que importa é o assunto e não diferenças humanas.
O argumento que você usou é fraco, pois divergências teológicas específicas, não fundamentais, são comuns na história da Igreja e também não é diferente na igreja católica romana. Talvez você esteja romantizando por estar deslumbrado com a Igreja. E, sim, não é porque somos protestantes que rechaçamos qualquer coisa que seja católica romana. A reforma protestante não é uma igreja, ao contrário da desinformação que alguns fazem. O protestantismo, como ficou conhecido, é um movimento de reforma da própria igreja romana, que em determinada época foi expurgada da igreja pela própria igreja. Esse movimento pressupunha o retorno à observância das sagradas escrituras e dos pais da igreja (patrística), em detrimento de ideias do escolasticismo que havia ganho homogeneidade naquela época. Lutero como um monge agostiniano fez 97 teses contra o escolasticismo. Te convido a pesquisar e ler. Não confundir com as 95 teses que ficou famosa em filme. Aquilo é apenas uma lista de pontos a serem debatidos numa disputa teológica, atividade comum entre doutores em teologia da época.
Então, esse movimento, ao ser expurgado pela própria igreja foi se desdobrando. Em primeiro lugar, foram estabelecidas unidades eclesiais administrativas específicas relativas ao contexto geográfico por onde o movimento passou, então, igreja reformada na Alemanha, na Escócia, na Holanda, na suíça. Igrejas que existem até hoje. Posteriormente, essas unidades se desdobraram a partir de diferenças doutrinárias particulares, como forma de administração dos sacramentos, formas de governo da igreja e soteriologia. Ultimamente, de 100 anos pra cá, houve desdobramentos em função da atualidade ou não de determinados dons espirituais.
Porém, todas essas divergências não afetam o núcleo central da fé. Não são divergências que rompem a unidade da fé.
Se você não sabe, apesar da igreja romana ter um poder centralizado e ofuscar as divergências teológicas em áreas centrais, elas existem dentro da igreja romana. Ou você acha que foi Calvino que inventou a predestinação da alma no contexto da salvação?
Meu irmão, estude um pouco mais e, mesmo sendo católico ou protestante, isso de fato pra mim não importa, saia da superficialidade e vamos servir à Cristo que, afinal é o que dizemos que estamos fazendo. Cada um com sua vocação, cada um com seu "carisma"😉
Pra aprender a mentir como os protestantes. Obrigado em nome da unica igreja que Jesus fundou.
Esquizofrênico não e Paulo mas esses protestantes que queren dar lições aos catolicos ,sendo que a sua biblia em completa é. Ja da pra perceber quando fala do stf falando esse bla bla bla tendencioso.
@ceciliagottin1872 isso mesmo. Nenhum catolico precisa de blábláblá protestante que na verdade é tudo mentira.
Aqui estão alguns dos principais Padres Latinos que trataram do tema:
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1. Tertuliano (160-220 d.C.)
Tertuliano foi um dos primeiros escritores latinos a mencionar a ideia de uma purificação após a morte. Ele reconhecia a prática de orar pelos mortos e falava sobre um estado intermediário para as almas:
> "As almas permanecem no Hades, aguardando o julgamento, mas algumas podem receber alívio por meio das orações dos vivos."
(De Monogamia, capítulo 10).
Ele também interpretava 1 Coríntios 3,13-15 como uma referência a um "fogo" que purifica a alma.
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2. Santo Cipriano de Cartago (200-258 d.C.)
Santo Cipriano via a expiação após a morte como uma forma de purificação dos pecados menores:
> "As faltas menores são purificadas pelo fogo no mundo vindouro, e os que são purificados recebem a recompensa eterna mais rapidamente."
(Epístola 55, 20).
Ele também enfatizava a importância de orar pelos mortos, acreditando que essas orações ajudariam as almas em sua purificação.
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3. Santo Ambrósio de Milão (340-397 d.C.)
Santo Ambrósio acreditava na purificação das almas após a morte, especialmente para aqueles que haviam morrido em estado de arrependimento, mas ainda com imperfeições:
> "O fogo não destrói a substância, mas consome o que de pecaminoso existe na alma, para que ela seja salva."
(Comentário sobre o Salmo 118, 20, 42).
Ele também incentivava a prática de orar pelos mortos como uma forma de interceder em seu favor.
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4. Santo Agostinho de Hipona (354-430 d.C.)
Santo Agostinho foi um dos maiores teólogos latinos a desenvolver o conceito de purificação após a morte. Ele acreditava que havia um estado intermediário onde as almas eram purificadas para entrar no céu:
> "Algumas almas são purificadas por um fogo temporário, de acordo com a gravidade de seus pecados, para que possam entrar na vida eterna."
(Enquirídio, capítulo 69).
Ele também defendia fortemente a oração pelos mortos:
> "Não se deve negligenciar a prática de oferecer sacrifícios pelos mortos, pois eles podem ser aliviados em suas penas."
(Sermão 172).
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5. São Gregório Magno (540-604 d.C.)
São Gregório foi fundamental para o desenvolvimento posterior da doutrina do purgatório. Ele escreveu extensivamente sobre a purificação das almas após a morte e sobre a eficácia das orações e missas pelos falecidos:
> "Muitas vezes, as almas são purificadas após a morte pelo fogo, para que possam entrar no descanso eterno."
(Diálogos, Livro 4, capítulo 39).
Ele narrou vários episódios que reforçavam a crença na existência de um estado purgatorial.
Aqui estão alguns dos principais Padres Gregos que abordaram o tema:
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1. Clemente de Alexandria (150-215 d.C.)
Clemente via o fogo como um elemento purificador, tanto em vida quanto após a morte, para levar as almas à santidade:
> "Aqueles que viveram de maneira mais negligente serão punidos até que tenham pago por seus pecados, mesmo após a morte."
(Stromata, Livro 7, capítulo 6).
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2. Orígenes (185-253 d.C.)
Orígenes ensinava que o processo de purificação pelo fogo se aplicava tanto aos pecadores quanto aos justos que ainda necessitavam ser purificados:
> "Se o pecado não for consumido completamente nesta vida, será consumido no mundo vindouro através de um fogo purificador."
(Homilias sobre Jeremias, Livro 1, capítulo 16).
Ele também interpretava 1 Coríntios 3,15 como uma referência a esse fogo purificador que prepara as almas para a visão de Deus.
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3. São Basílio Magno (330-379 d.C.)
Embora não tenha mencionado o purgatório diretamente, São Basílio reconheceu a prática de orar pelos mortos e viu a purificação como parte da misericórdia divina:
> "A Igreja oferece orações pelos que morreram em pecado, crendo que uma grande ajuda lhes é proporcionada enquanto enfrentam sua purificação."
(Homilia sobre os Mortos).
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4. São Gregório de Nissa (335-395 d.C.)
São Gregório desenvolveu uma visão clara sobre a purificação após a morte. Ele acreditava que as almas passavam por um processo de "fogo espiritual" que eliminava suas imperfeições:
> "A alma que carrega manchas deve ser purificada por um fogo, para que, assim limpa, possa estar em comunhão com Deus."
(Sobre a Alma e a Ressurreição).
Ele via o processo como um ato de misericórdia divina, permitindo que a alma alcance sua plena perfeição.
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5. São Cirilo de Jerusalém (313-386 d.C.)
São Cirilo incentivava orações pelos mortos e acreditava que essas orações poderiam ajudá-los na purificação:
> "Oferecemos orações a Deus por aqueles que partiram, mesmo que tenham sido pecadores, para que possam receber alívio e perdão."
(Catequeses Mistagógicas, 5,9).
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6. São João Crisóstomo (349-407 d.C.)
São João Crisóstomo ensinava que os mortos poderiam ser ajudados pelas orações e pela Eucaristia oferecida em seu nome:
> "Levemos a eles socorro, realizemos súplicas por eles. Não duvidemos de que nossas orações lhes trarão algum consolo e alívio."
(Homilias sobre Filipenses, 3,9-10).
Ou seja a crença de uma purificação pego fogo é uma crença tanto dos Padres Gregos e latinos ou seja uma crença de toda a igreja universal isso só prova que essa crença tem uma origem em comum que é os apóstolos.
Com todo respeito! Nenhuma citação de Jesus ou dos apóstolos, sobre quem a nossa fé é construída! Vc poderia citar 100 pessoas, mas nada adianta. A fé Cristã é fundamentada nos ensinos de CRISTO E DOS APÓSTOLOS! Novamente… DE CRISTO E DOS APÓSTOLOS!
que Deus te abençoe!!
@heliofilho9626 Eu citei Bispos da terceira geração apostólica como Tertuliano, Clemente de Alexandria e Orígenes. Esse homens receberam a sucessão apostólica da geração de homens como Policarpo de Esmirna, Clemente Romano, Inácio de Antioquia que por sua vez foram discípulos dos Apóstolos.
@@paulocesararaujo4364 Entendo. Mas esses escritos aí não são inspirados, não é mesmo! A tradição tem que ter chancela das escrituras. estas, sim, inspiradas e transmitidas a nós!
Oração dirigida aos mortos, por exemplo, é ensino estranho a toda Escritura(AT E NT). Ao contrário, inúmeras vezes somos exortados a orar a Deus! O próprio Jesus ensinou: “Portanto, vós orareis assim: Pai nosso que estás nos céus…”.
Pra que se aventurar em ensinamentos ESTRANHOS ao que foi revelado???? Não há nenhum sentido!
@@heliofilho9626 O que os apóstolos transmitiram aos seus sucessores, os bispos, por meio da tradição oral, também é considerado parte do Evangelho. Na teologia católica, o Evangelho não se restringe apenas ao texto escrito das Escrituras, mas engloba toda a Revelação Divina confiada por Cristo aos apóstolos, que, por sua vez, a transmitiram de forma oral e escrita.
São Paulo, em suas cartas, reforça a importância da Tradição:
"Irmãos, ficai firmes e guardai as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por carta nossa" (2Ts 2,15).
Jesus também confiou sua mensagem aos apóstolos para que fosse transmitida:
"Quem vos ouve, ouve a mim" (Lc 10,16).
Tradição e Escritura:
A Tradição é anterior ao Novo Testamento, já que os apóstolos pregavam e ensinavam oralmente antes de os Evangelhos e as Epístolas serem escritos.
A Igreja entende que a Tradição e a Escritura são duas formas complementares de transmitir o único Evangelho, ambas inspiradas pelo Espírito Santo.
A transmissão aos bispos:
Os apóstolos ordenaram bispos para serem seus sucessores, confiando-lhes a missão de preservar, interpretar e ensinar a fé autêntica. Este é o fundamento do Magistério da Igreja, que garante a fidelidade à Revelação.
Assim, o Evangelho transmitido por meio da Tradição oral não é algo secundário ou inferior ao Evangelho escrito, mas uma parte essencial da Revelação de Deus à humanidade.
No texto sagrado de 2 Tessalonicences 2: 15, em que Paulo cita sobre tradições, o Apóstolo NÃO estava falando de novas doutrinas que surgiriam no catolicismo, mas sim do próprio Evangelho de Cristo e de boas obras e ações que ele mesmo pregava oralmente e por cartas; basta ler o contexto que você verá isso.
Vamos analisar todo o contexto da passagem:
"E pelo anúncio do NOSSO EVANGELHO vos chamou para tomardes parte na glória de nosso Senhor Jesus Cristo. Assim, pois, irmãos, ficai firmes e conservai os ensinamentos que de NÓS APRENDESTES, seja por palavras, seja por carta NOSSA" (2 Tessalonicenses 2: 14-15).
Como eu disse, as tradições que Paulo se referiu são as boas práticas e os bons costumes passados de pessoa para pessoa, de grupo para grupo, seja oralmente ou por cartas, e foi sobre isso que Paulo fala aos cristãos.
E QUAIS BOAS PRÁTICAS E COSTUMES ERAM ESSAS QUE PAULO SE REFERIA???
Ele mesmo citou várias dessas boas práticas e costumes em suas Cartas; vou citar algumas no próprio contexto de 2 Tessalonicenses 2: 15. Pule aí para 2 Tessalonicenses 3 e veja que ele vai falar novamente sobre tradições no verso 6 e vai citar algumas logo a seguir, VEJA:
"Intimamo-vos, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que eviteis a convivência de todo irmão que leve vida ociosa e contrária à tradição que de nós tendes recebido" (2 Tessalonicenses 3: 6). PAULO FALA SOBRE A TRADIÇÃO E OS BONS COSTUME DE:
- Não viver desregradamente (verso 7)
- Não ser pesado a ninguém (verso 8)
- Ter uma vida exemplar (verso 9)
- Não ter preguiça(verso 10)
- Não ser desordeiros e vadios (verso 11)
- Que ganhe o seu próprio dinheiro (verso 12)
- Que não se cansem de fazer o bem (verso 13)
Viu?! O catolicismo cita esse texto para dizer que se trata da sua Tradição recheada de doutrinas e dogmas que surgiram depois de Cristo e dos Apóstolos, mas, Paulo não falou nada disto, e para saber isso basta ler todo o contexto. As TRADIÇÕES que o Apóstolo citou, entre outras, são essas daí acima descritas, E NÃO DOUTRINAS !!! E depois de citá-las, Paulo encerra dizendo o seguinte:
"Se alguém não obedecer ao que ordenamos por ESTA CARTA, notai-o e, para que ele se envergonhe, deixai de ter familiaridade com ele" (2 Tessa 3: 14).
Portanto, eu repito: as tradições que Paulo citou, NADA TEM A VER COM AS DOUTRINAS E DOGMAS QUE SURGIRIAM NO CATOLICISMO, mas, sim, sobre boas práticas e bons costumes que os Apóstolos ensinaram aos demais cristãos, oralmente e em cartas.
Quando se refere a doutrinas: os verdadeiros cristãos seguem e cumprem apenas a DOUTRINA DE CRISTO E DOS APÓSTOLOS que se encontra nas Escrituras, no Evangelho, que foi o que o Senhor ordenou que seus servos, os cristãos, anunciassem e pregassem (veja sobre isso em Mateus 28: 19-20; Marcos 1: 14-15; Marcos 16: 15-16.
A Tradição, que conta a história do povo de Deus ao longo do tempo, é válida e importante. Mas, a Tradição são os relatos, as histórias, os testemunhos do que Deus fez e tem feito ao longo do tempo por meios dos cristãos, além de boas práticas e bons costumes passados de cristão para cristão, de uma comunidade cristã para outra e assim sucessivamente, E NÃO OUTRAS DOUTRINAS ALÉM DAS QUE SE ENCONTRAM NAS ESCRITURAS.
ALIÁS, o Apóstolo alertou que, se alguém ensinar qualquer outra doutrina que não esteja no Evangelho de Cristo, não importa quem seja, o tal é anátema, é maldito (Gálatas 1: 8-9).
Oi Rafael, parabéns pela explanação, foi fantástica. Certa vez um católico me indicou a leitura do livro O nascimento do purgatório do autor Jaque Le Goff, você já leu esse livro? Se sim, o que achou dos argumentos dele?
11:57 depois a gnt diz q o Livre Exame das escrituras é fruto do sola SCRIPTURA, aí dizem q não, q estamos deturpando tudo, tirando do contexto, etc
Tanto o livre exame quanto o sola scriptura é uma invenção protestante. Não está na Bíblia.
OS RABINOS AFIRMAM QUE A ORIGEM DO PURGATÓRIO VEM DO JUDAÍSMO. Veja o vídeo e o texto abaixo.
ruclips.net/video/LHabxZd_74w/видео.html
HÁ PURGATÓRIO NA CRENÇA JUDAICA?
Noutras palavras, o Purgatório tem raízes judaicas? Explorando o conceito e a declaração do rabino Aharon Shlezinger.
Na teologia católica, o Purgatório é um estado (ou "lugar") de purificação temporário para almas que morreram em graça, mas ainda precisam expiar pecados menores (veniais) ou satisfazer penas de pecados graves perdoados antes de entrarem na presença de Deus. Entretanto, a ideia de purificação após a morte não é exclusiva do Cristianismo, pois se têm notícias de que esse conceito já aparece na tradição judaica, especialmente nos ensinamentos do judaísmo rabínico e do misticismo judaico. Mas para a Igreja Católica, é um dado divinamente revelado nas Escrituras e na Tradição, confirmado infalivelmente pelo Magistério.
Rabino Aharon Shlezinger e o Purgatório
O rabino Aharon Shlezinger afirma que "o Purgatório tem raízes judaicas, não é uma invenção da Igreja Católica". Shlezinger, conhecido por seus ensinamentos sobre a lei e a espiritualidade judaicas, referia-se à existência de um processo de purificação de almas no judaísmo, a qual tem certas semelhanças com o Purgatório professado na Igreja Católica. Sua declaração gerou interesse e discussão, pois explora uma conexão histórica e teológica entre as duas religiões quanto ao que acontece após a morte.
A purificação da alma no judaísmo: Gehinom
Na tradição judaica, o "Gehinom" (também conhecido como Gehenna ou Geena) é um conceito que se assemelha ao Purgatório. O Gehinom é considerado um lugar ou estado onde as almas dos mortos passam por uma fase de correção e purificação. Essa purificação, entretanto, não é eterna e geralmente dura no máximo doze meses, de acordo com o Talmud (tratado Rosh Hashanah 17a). Após esse período, as almas que foram purificadas podem entrar no "Gan Eden" ou "Paraíso", enquanto as almas que não podem ser purificadas, de acordo com algumas tradições, são destruídas ou experimentam um estado permanente de separação de Deus (Inferno propriamente dito).
A ideia do Gehinom sugere um processo de expiação temporário e limitado no tempo. Na visão católica do Purgatório, ele também é como uma "antecâmara" do Inferno, mas sem condenação eterna por causa de pecados; antes é uma purificação das consequências dos pecados já perdoados precedente à entrada no Céu. No entanto, a noção de que a alma deve expiar certas falhas após a morte mostra semelhanças, o que converge para o desenvolvimento do conceito de Purgatório na teologia cristã primitiva.
Fontes textuais na tradição judaica
Várias fontes da literatura judaica discutem a correção das almas e o Gehinom:
1.Talmud: Em várias passagens do Talmud, é mencionado que os pecadores passarão um tempo no Gehinom para se purificarem antes de irem para o Gan Eden. De acordo com o Talmud em Rosh Hashanah 17a, o período máximo no Gehinom é de doze meses. Essa duração é vista como um processo de misericórdia para com as almas.
2. Mishnah: A Mishnah também menciona a ideia de que as almas que não são completamente justas podem precisar de uma fase de correção após a morte. O conceito não é tão detalhado como no Talmud, mas a ideia de que as ações em vida têm repercussões após a morte está estabelecida.
3. Cabala: no misticismo judaico, especialmente na Cabala, o processo de purificação após a morte é mais desenvolvido. Os ensinamentos cabalísticos sustentam que a alma precisa expiar seus pecados para alcançar a união completa com Deus. O Zohar, uma das principais obras da Cabala, descreve essa purificação de forma semelhante a um "fogo espiritual" que purifica a alma.
Diferenças entre o Gehinom e o Purgatório
O Gehinom compartilha algumas semelhanças com o Purgatório, mas há algumas diferenças entre os dois conceitos:
• Duração: Enquanto o Purgatório não tem um limite de tempo específico na doutrina católica, o judaísmo estabelece um limite de até doze meses para a permanência no Gehinom. Por esse motivo, os enlutados costumam dizer o Kaddish (oração pelos falecidos) por onze meses, para não dar a entender que seus entes queridos sejam relegados ao tempo máximo de purificação.
• Propósito: O Purgatório na Igreja Católica tem como objetivo final a entrada no Céu; é um período de transição para aqueles que estão em graça. No judaísmo, o Gehinom é um local de correção ou destruição, e não é necessário que todas as almas com alguma escória estejam no Purgatório, como na doutrina católica, pois para os judeus as almas que tiveram uma vida substancialmente justa podem ir direto para o Gan Eden sem a necessidade de purificação. Todavia, na concepção católica, o mínimo de resquício de mancha pecaminosa deve ser purificado, dada a infinita santidade de Deus que rejeita o menor labéu no Santuário Celestial.
• Conceito de punição: No judaísmo, o Gehinom pode ser interpretado como um ato de justiça e correção divina, não como punição eterna. Não existe a concepção de um "Inferno eterno" semelhante ao apregoado no Cristianismo, pois a destruição total da alma é considerada uma possibilidade para aqueles que cometeram falhas graves. Já a Igreja Católica não endossa esta tese de aniquilamento da alma, posto crer na imortalidade desta substância imaterial e espiritual; assim, entende que o justo castigo à alma réproba se dá eternamente no Inferno.
Influências no Cristianismo primitivo
As ideias judaicas sobre o Gehinom e a purificação após a morte projetaram-se de modo mais desenvolvido no credo dos primeiros cristãos, especialmente porque o judaísmo do Segundo Templo (contemporâneo ao surgimento do Cristianismo) tinha uma grande variedade de crenças sobre a vida após a morte. Os fariseus, um grupo influente no judaísmo da época, acreditavam na ressurreição e na existência de um julgamento divino. Essa crença, de certo modo, confluiu para uma precursora ideia cristã do Purgatório. E de fato, se tomarmos as Escrituras Sagradas num conjunto completo da Revelação Divina -- o Antigo e o Novo Testamento --, não é difícil compreender porque na tradição judaica o conceito de Purgatório ainda é imperfeito e impreciso. Somente com o advento da Boa Nova de Cristo, no Novo Testamento, é que a idéia do Purgatório se torna mais nítida, palpável e teologicamenre desenvolvida. Daí sempre ter havido, desde o primeiro momento da fundação da Igreja por Nosso Senhor Jesus Cristo, a necessidade do Magistério desta mesma Igreja para dirimir dúvidas e definir doutrinalmente artigos de fé. E o Purgatório se insere neste quesito.
O rabino Aharon Shlezinger, sobre as raízes judaicas do Purgatório, destaca a complexidade e as conexões entre as duas religiões. No judaísmo, o conceito de Gehinom tem paralelos com a doutrina católica. Em ambos os casos, há a noção de que a alma precisa de um processo de purificação para se aproximar do divino. As fontes judaicas, tanto o Talmud quanto a Cabala, oferecem uma visão da vida após a morte que aponta para o desenvolvimento doutrinal do Purgatório na Igreja Católica. E, como dissemos atrás, é o Novo Testamento que lança definitivas luzes sobre a questão. Não é sem razão que, pelos textos inspirados neotestamentários, a noção de Geena sai da obscuridade do pensamento judaico e adquire a definição atual de Inferno dos réprobos, superando a antiga crença talmúdica, cabalística e mishnática do termo Geena como "lugar" temporário máximo de 12 meses de correção anímica.
Vale ressaltar, entretanto, que originalmente Geena indicava um vale a sul de Jerusalém no qual se sacrificava ao deus Moloc e, depois, se lançava o lixo da cidade, tornara-se símbolo de maldição eterna (Mt 18,8; Lv 18,21; Ne 11,30; Is 30,33; Jr 7,31-34; Mc 9,43-48). E o Evangelista São Mateus usa a palavra dez vezes nesse sentido de condenação eterna. Portanto, houve um grande salto conceitual do termo, ainda que seja empregado em sentido figurado para expressar uma realidade espiritual e escatológica: o Inferno, que na corrente teologia da Igreja se distingue do Purgatório, conforme explanado acima.
Referências:
- Talmud Bavli, Rosh Hashanah 17a.
- Zohar, seção sobre Gehinom.
- Jewish Views of the Afterlife (Visões judaicas da vida após a morte), de Simcha Paull Raphael.
- "The Origins of Purgatory", de Jacques Le Goff, para uma perspectiva histórica sobre como o purgatório se desenvolveu no cristianismo.
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Boa tarde, graça e paz! Gostei bastante das explicações. Parabéns prlo seu trabalho. Avpaz.
OS RABINOS AFIRMAM QUE A ORIGEM DO PURGATÓRIO VEM DO JUDAÍSMO. Veja o vídeo e o texto abaixo.
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HÁ PURGATÓRIO NA CRENÇA JUDAICA?
Noutras palavras, o Purgatório tem raízes judaicas? Explorando o conceito e a declaração do rabino Aharon Shlezinger.
Na teologia católica, o Purgatório é um estado (ou "lugar") de purificação temporário para almas que morreram em graça, mas ainda precisam expiar pecados menores (veniais) ou satisfazer penas de pecados graves perdoados antes de entrarem na presença de Deus. Entretanto, a ideia de purificação após a morte não é exclusiva do Cristianismo, pois se têm notícias de que esse conceito já aparece na tradição judaica, especialmente nos ensinamentos do judaísmo rabínico e do misticismo judaico. Mas para a Igreja Católica, é um dado divinamente revelado nas Escrituras e na Tradição, confirmado infalivelmente pelo Magistério.
Rabino Aharon Shlezinger e o Purgatório
O rabino Aharon Shlezinger afirma que "o Purgatório tem raízes judaicas, não é uma invenção da Igreja Católica". Shlezinger, conhecido por seus ensinamentos sobre a lei e a espiritualidade judaicas, referia-se à existência de um processo de purificação de almas no judaísmo, a qual tem certas semelhanças com o Purgatório professado na Igreja Católica. Sua declaração gerou interesse e discussão, pois explora uma conexão histórica e teológica entre as duas religiões quanto ao que acontece após a morte.
A purificação da alma no judaísmo: Gehinom
Na tradição judaica, o "Gehinom" (também conhecido como Gehenna ou Geena) é um conceito que se assemelha ao Purgatório. O Gehinom é considerado um lugar ou estado onde as almas dos mortos passam por uma fase de correção e purificação. Essa purificação, entretanto, não é eterna e geralmente dura no máximo doze meses, de acordo com o Talmud (tratado Rosh Hashanah 17a). Após esse período, as almas que foram purificadas podem entrar no "Gan Eden" ou "Paraíso", enquanto as almas que não podem ser purificadas, de acordo com algumas tradições, são destruídas ou experimentam um estado permanente de separação de Deus (Inferno propriamente dito).
A ideia do Gehinom sugere um processo de expiação temporário e limitado no tempo. Na visão católica do Purgatório, ele também é como uma "antecâmara" do Inferno, mas sem condenação eterna por causa de pecados; antes é uma purificação das consequências dos pecados já perdoados precedente à entrada no Céu. No entanto, a noção de que a alma deve expiar certas falhas após a morte mostra semelhanças, o que converge para o desenvolvimento do conceito de Purgatório na teologia cristã primitiva.
Fontes textuais na tradição judaica
Várias fontes da literatura judaica discutem a correção das almas e o Gehinom:
1.Talmud: Em várias passagens do Talmud, é mencionado que os pecadores passarão um tempo no Gehinom para se purificarem antes de irem para o Gan Eden. De acordo com o Talmud em Rosh Hashanah 17a, o período máximo no Gehinom é de doze meses. Essa duração é vista como um processo de misericórdia para com as almas.
2. Mishnah: A Mishnah também menciona a ideia de que as almas que não são completamente justas podem precisar de uma fase de correção após a morte. O conceito não é tão detalhado como no Talmud, mas a ideia de que as ações em vida têm repercussões após a morte está estabelecida.
3. Cabala: no misticismo judaico, especialmente na Cabala, o processo de purificação após a morte é mais desenvolvido. Os ensinamentos cabalísticos sustentam que a alma precisa expiar seus pecados para alcançar a união completa com Deus. O Zohar, uma das principais obras da Cabala, descreve essa purificação de forma semelhante a um "fogo espiritual" que purifica a alma.
Diferenças entre o Gehinom e o Purgatório
O Gehinom compartilha algumas semelhanças com o Purgatório, mas há algumas diferenças entre os dois conceitos:
• Duração: Enquanto o Purgatório não tem um limite de tempo específico na doutrina católica, o judaísmo estabelece um limite de até doze meses para a permanência no Gehinom. Por esse motivo, os enlutados costumam dizer o Kaddish (oração pelos falecidos) por onze meses, para não dar a entender que seus entes queridos sejam relegados ao tempo máximo de purificação.
• Propósito: O Purgatório na Igreja Católica tem como objetivo final a entrada no Céu; é um período de transição para aqueles que estão em graça. No judaísmo, o Gehinom é um local de correção ou destruição, e não é necessário que todas as almas com alguma escória estejam no Purgatório, como na doutrina católica, pois para os judeus as almas que tiveram uma vida substancialmente justa podem ir direto para o Gan Eden sem a necessidade de purificação. Todavia, na concepção católica, o mínimo de resquício de mancha pecaminosa deve ser purificado, dada a infinita santidade de Deus que rejeita o menor labéu no Santuário Celestial.
• Conceito de punição: No judaísmo, o Gehinom pode ser interpretado como um ato de justiça e correção divina, não como punição eterna. Não existe a concepção de um "Inferno eterno" semelhante ao apregoado no Cristianismo, pois a destruição total da alma é considerada uma possibilidade para aqueles que cometeram falhas graves. Já a Igreja Católica não endossa esta tese de aniquilamento da alma, posto crer na imortalidade desta substância imaterial e espiritual; assim, entende que o justo castigo à alma réproba se dá eternamente no Inferno.
Influências no Cristianismo primitivo
As ideias judaicas sobre o Gehinom e a purificação após a morte projetaram-se de modo mais desenvolvido no credo dos primeiros cristãos, especialmente porque o judaísmo do Segundo Templo (contemporâneo ao surgimento do Cristianismo) tinha uma grande variedade de crenças sobre a vida após a morte. Os fariseus, um grupo influente no judaísmo da época, acreditavam na ressurreição e na existência de um julgamento divino. Essa crença, de certo modo, confluiu para uma precursora ideia cristã do Purgatório. E de fato, se tomarmos as Escrituras Sagradas num conjunto completo da Revelação Divina -- o Antigo e o Novo Testamento --, não é difícil compreender porque na tradição judaica o conceito de Purgatório ainda é imperfeito e impreciso. Somente com o advento da Boa Nova de Cristo, no Novo Testamento, é que a idéia do Purgatório se torna mais nítida, palpável e teologicamenre desenvolvida. Daí sempre ter havido, desde o primeiro momento da fundação da Igreja por Nosso Senhor Jesus Cristo, a necessidade do Magistério desta mesma Igreja para dirimir dúvidas e definir doutrinalmente artigos de fé. E o Purgatório se insere neste quesito.
O rabino Aharon Shlezinger, sobre as raízes judaicas do Purgatório, destaca a complexidade e as conexões entre as duas religiões. No judaísmo, o conceito de Gehinom tem paralelos com a doutrina católica. Em ambos os casos, há a noção de que a alma precisa de um processo de purificação para se aproximar do divino. As fontes judaicas, tanto o Talmud quanto a Cabala, oferecem uma visão da vida após a morte que aponta para o desenvolvimento doutrinal do Purgatório na Igreja Católica. E, como dissemos atrás, é o Novo Testamento que lança definitivas luzes sobre a questão. Não é sem razão que, pelos textos inspirados neotestamentários, a noção de Geena sai da obscuridade do pensamento judaico e adquire a definição atual de Inferno dos réprobos, superando a antiga crença talmúdica, cabalística e mishnática do termo Geena como "lugar" temporário máximo de 12 meses de correção anímica.
Vale ressaltar, entretanto, que originalmente Geena indicava um vale a sul de Jerusalém no qual se sacrificava ao deus Moloc e, depois, se lançava o lixo da cidade, tornara-se símbolo de maldição eterna (Mt 18,8; Lv 18,21; Ne 11,30; Is 30,33; Jr 7,31-34; Mc 9,43-48). E o Evangelista São Mateus usa a palavra dez vezes nesse sentido de condenação eterna. Portanto, houve um grande salto conceitual do termo, ainda que seja empregado em sentido figurado para expressar uma realidade espiritual e escatológica: o Inferno, que na corrente teologia da Igreja se distingue do Purgatório, conforme explanado acima.
Referências:
- Talmud Bavli, Rosh Hashanah 17a.
- Zohar, seção sobre Gehinom.
- Jewish Views of the Afterlife (Visões judaicas da vida após a morte), de Simcha Paull Raphael.
- "The Origins of Purgatory", de Jacques Le Goff, para uma perspectiva histórica sobre como o purgatório se desenvolveu no cristianismo.
ruclips.net/video/LHabxZd_74w/видео.html
É lindo , lindo ser católico de verdade, viva cristo rei e a sua mãe a virgem Maria
Verdade me sinto realizada com a fé que tenho em Deus e Maria santíssima amém MG
cada vez mais percebo que católicos não cristãos. são mariolatras. de duas uma: ou vc comentou por aqui, sem ter visto o vídeo ou é isso que afirmo.
Refutou fácil essa falsa religião idólatra!
Gostei, estava esperando algo desse tipo para mim
É difícil entender como que os católicos enxergam purgatório nesse texto, é impossível..
"Se a obra de alguém se queimar, sofrerá prejuizo; ESTE, PORÉM, SERÁ SALVO, MAS COMO QUE ATRAVÉS DO FOGO." (1Cor 3,15), ou seja, passando por uma purificação espiritual.
@@CarlosSouza-nj8vo Em outras palavras Purgatório.
@@CarlosSouza-nj8voErrado. A doutrina do Purgatório não diz que a pessoa será salva nele. Os perdidos irão direto para o inferno. Os salvos vão para o purgatório e depois de um tempo, serão transferidos para o céu. Segundo a igreja romana, só vai direto para o céu os santos. Portanto, o suposto fogo do suposto purgatório não salva ninguém. Quem salva é Jesus. Essa passagem definitivamente não ensina sobre um lugar de tormento para purificar pessoas através do fogo porque restaram culpas a serem expiadas. Isso não existe nas Escrituras.
Há dois mil anos essa é a nossa doutrina.
Se você entender que antes das escrituras nós temos a tradição, todo entendimento muda.
Não devemos a existência da Igreja sobre um livro mas sim sobre uma pessoa que é Jesus.
No início do cristianismo a bíblia não estava pronta, aliás, o novo testamento sequer tinha sido escrito e existia somente a Igreja, aquela "única "que Cristo fundou .
Os cânones ficaram prontos por volta do ano quatrocentos e a Igreja sobreviveu graças à tradição.
Para o protestante que com suas milhares de divisões lêem as escrituras ao pé da letra fica fácil, mas o entendimento vai muito além.
Para irmos para o céu é necessário sermos santos, caso uma pessoa não morra perfeita na santidade irá para o purgatório, não por uma vontade divina, mas porque aquela pessoa se achará indigna de estar diante de Deus.
A questão está no entendimento e não ao pé da letra.
@@pedrohenriquebatista1862 amigo , o texto que vc citou está falando não de pessoas e sim de obras , as obras que foram feitas ao longo da vida , esse é o tribunal para galardão (recompensa) e não de salvação,,, e outra coisa , se essas história de purgatório fosse verdade o sangue de Cristo não seria suficiente, pq a bíblia diz que o sangue de Jesus nos purifica de todo pecado , seja grande ou pequeno
1 João 1 7-9
Se andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado. Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos enganamos, e a verdade não está em nós...
Observe o próprio apóstolo João reconhece que temos pecado mesmo estando em Cristo, porém ele não diz que temos q passar em nenhum purgatório, mas ele diz q o sangue nos purifica de todos eles..
Excelente pastor 🙏
O "Magistério inerrante" tem sempre as interpretações mais aberrantes que existe, perdem até pros neopentecostais.
coitado dos romanistas
A questão é ter ensinos dos apóstolos primários, pois depois surgiram muitos falsos ensinamentos, o próprio apóstolo João, o último apóstolo em suas cartas já denunciava esses falsos ensinamentos, o que dizer depois de sua morte? É por isso que Paulo pediu pra não ir além das escrituras...
Fala Rafael 🎉
Eu gosto assim,idólatra refutadinho
De acordo com a heresia romana, A morre na segunda, na segunda mesmo irá pro purgatório. B morre na terça, na terça mesmo irá pro purgatório, Etc. Porém, o texto é claro quando fala 'O DIA O DECLARARÁ' obviamente falando do dia dos galardões. Até nisso são tapados, leigos e cegos.
Mente não. Falando do que não sabe.
Presunção grande a sua.
A igreja segue as escrituras, o magistério e a tradição.
Em Fátima a Virgem Maria mostrou aos pastorinhos o céu, o inferno e o purgatório.
Quem traz toda iluminação iluminação, quem ensina é revela toda verdade como disse Jesus é o Espírito Santo que mantém a Igreja na unidade até hoje.
@MariaFerreira-ut5lw falou bem. E o "espirito santo" protestante ao invés de manter a unidade na igreja provoca divisões. Por isso hoje tem 50 mil igrejas cada uma pregando um evangelho diferente em cada esquina. Obra do diabo. O Espirito Santo passa longe.
Boa tarde Rafael
JÁ LÍ A BÍBLIA 23 VEZES NÃO EXISTE NENHUMA PASSAGEM QUE APONTE PARA PURGATÓRIO
Leu uma Bíblia incompleta e não a leu direito,
A Bíblia Clara não Existe Purgatório Roma Invetou Doutrina Invetou DEUSA Maria Roma. INVETOU AS. APARIÇÕES DE MULHER QUE JA Morreu OK
sola escriptura vc encontrou quantas vezes ?
@@JorgeHenrique79 Fala aí onde na Bíblia Católica que está descrito o purgatório.
@@everttonterra2572 A Escritura divinamente inspirada de 2 Macabeus recomenda que se ore pelos mortos. Essa é a base bíblica da purificação final dos eleitos.
Bom vídeo
O purgatório é um dogma, assim como o dogma da trindade. Se vc não crer em dogmas, então terá que deixar de crer na trindade pois ela tbm é um dogma.
Não se esqueça de que a igreja católica é uma igreja dogmática, isso quer dizer que muitos dos seus ensinos são dogmas, isso é, os ensinos estão na bíblia mas não de maneira explicita, mas sim implicita (doutrinas escondidinhas por trás da letras...). Quem ler a biblia de maneira fundamentalista ou querendo tudo ao pé da letra não conseguirá entender a doutrina católica. Os protestantes leem tudo ao pé da letra, por isso essa guerra toda contra a igreja católica.
Católico sabe o que é Bíblia? Interessante isso.
Sabem sim, inclusive eles que compilaram e protegeram
@@renatohelmer3952 Católicos não seguem a bíblia, eles preferem as fábulas criada pela ICAR
@@renatohelmer3952hahahahah compilaram da massoretica e da Septuaginta?
Kkkk, acho que naum
@@renatohelmer3952 Não foi não. Vou te dizer uma coisa. Foi Deus. Ou vai discordar ?
Pablo a sabedoria dos romanistas sao tao verificáveis, que a primeira vez que ouvem falar de Exegese Bíblica, Hermenêutica e Homiletica quando debatem com os cristãos....eles dependem de nós pra comecar a se familiarizar com a ciencia da Interpretação Bíblica...!!!
Quando Lutero nasceu, a Santa Igreja Católica já tinha 16 séculos de exegese bíblica.
Se os protestantes fossem peritos em interpretação bíblica, não estariam divididos em milhares de denominações e seitas com doutrinas conflitantes.
@@JorgeHenrique79 16 séculos roubando, matando, desterrado, tomando imensas porções de terra das famílias, usando DOCUMENTOS FALSOS COMO A "DOAÇÃO DE CONSTANTINO" as "FALSAS DECRETAIS DE ISIDORO"....papas ateus, pederastas, assassinos...se for citar tudo vou ter que fazer vários textos...além de 16 séculos adentrando os romanistas como você!!!
@@JorgeHenrique79 ....e desde quando Exegese e Hermeutica divide alguém??? Homens pecadores com as MESMAS MANIAS ROMANISTAS DE DOMÍNIO E PODER SE DIVIDEM....como Roma fez na Cristandade!!!
VCs conhecem tão bem a Bíblia que hj tem + de 50.000 SEITAS PROTESTANTES cada uma com suas idéias malucas tiradas da cabeça!! 😂
Não é verdade. As divisões evangélicas se dão por muitos outros interesses. A minoria por questões doutrinárias ou erros de interpretação bíblica.
Respostas para defender as mazelas do Protestantismo VCs tem... kkkkkkkk
Vale lembrar que os DOGMAS e os SACRAMENTOS católicos são Bíblicos!!! 👏🏻
@joserobertotassotti9440 Defendi não. Só não seja bobão.
Apareceu o papagaio repetindo a mentira dos 50 mil, outros dizem 30 outros 35 outros 70 mil kakakaka
O quê eu vou dizer é muito simples: se não há dois evangelhos e nem dois Batismos.
Isso quer dizer que:
Há somente a Igreja de Cristo, una e Santa Católica que o próprio Espírito Santo no qual revela os segredos da Bíblia.
A Igreja falsa:(Protestante, a denominação joio, fruto da divisão, tendo como fundador Lutero).
É bom saber que, quem interpreta a Bíblia protestante é o próprio homem, pela iluminação da mente humana...
Perceberam a diferença?
Não quero feri-los com a minha sinceridade mas a verdade tem que ser dita...
Deus os abençoe e faça cair por terra a ignorância deles...
Pega eles Maria Mãe de Jesus!!!!❤❤❤❤❤❤❤❤😂😂😂😂😂
Mas assim, se é uma seita, não seria facil desmontá-la com argumentos bíblicos? Tenta, vai!
O que a Bíblia realmente diz sobre o Purgatório. QUAL BÍBLIA?
- a Bíblia Hebraica com 24 livros?
- a Bíblia Católica com 73 livros?
- a Bíblia Protestante com 66 livros?
- a Bíblia Ortodoxa com +- 78 livros?
- a Bíblia Etíope com 81 livros?
- a TNM das Testemunhas de Jeová?
E quem tem autoridade para interpretar a Bíblia infalivelmente?
NENHUM protestante pode responder essa pergunta kkkk
@@AlexFerreira-og8fj Simples.
A Bíblia protestante é composta pela Bíblia Hebraica e pelo Novo Testamento Cristão.
Por quê?
Porque as revelações de Deus foram entregues aos profetas judeus antes da vinda do Cristo, e depois foram levadas em consideração apenas os escritos dos apóstolos e de outros dois discípulos que acompanharam os apóstolos em suas viagens. Sendo esses, livros e cartas reconhecidas pela igreja desde o princípio.
Já em relação à interpretação dos livros, apenas o Espírito Santo pode interpretar infalivelmente, até porque há partes que simplesmente não foram reveladas e há profecias de difícil interpretação. Porém, em sua maior parte a própria Bíblia contém as chaves de interpretação de seu conteúdo, visto que foi inspirada pelo próprio Espírito, o qual não mente.
Agora, convenhamos que é um abuso descomunal pensar que a palavra de Deus só é palavra de Deus se um grupo de homens der o aval.
@@everttonterra2572 Errado, a igreja católica dos tempos dos apóstolos usava a SEPTUAGINTA, com os livros deutorocanônicos que os judeus não reconhecem e que os protestantes não usam. E porque justamente a sua bíblia é a inspirada por Deus e as outras não, sendo que as outras também passaram por rigorosos debates?
Você disse que só o Espírito Santo interpreta infalivelmente a bíblia, mas como e por meio de quem? Pra nós ele interpreta por meio da Tradição e o Magistério, e pra vocês? É por meio dos reformados? Calvinistas? Arminianos? Arminianos clássicos? Calvinistas de 4 pontos? Pentecostais? Anglicanos? Batistas? Metodistas?
@@everttonterra2572 Não, a igreja católica dos tempos dos apóstolos usava a SEPTUAGINTA, com os livros deutorocanônicos que os judeus não reconhecem e que os protestantes não usam. E porque justamente a sua bíblia é a inspirada por Deus e as outras não, sendo que as outras também passaram por rigorosos debates?
Você disse que só o Espírito Santo interpreta infalivelmente a bíblia, mas como e por meio de quem? Pra nós ele interpreta por meio da Tradição e o Magistério, e pra vocês? É por meio dos reformados? Calvinistas? Arminianos? Arminianos clássicos? Calvinistas de 4 pontos? Pentecostais? Anglicanos? Batistas? Metodistas?
@@everttonterra2572Errado, a igreja católica dos tempos dos apóstolos usava a septuaginta, com os livros deutorocanônicos. E porque justamente a sua bíblia é a inspirada por Deus e as outras não, sendo que as outras também passaram por rigorosos debates?
Você disse que só o Espírito Santo interpreta infalivelmente a bíblia, mas como e por meio de quem? Pra nós ele interpreta por meio da Tradição e o Magistério, e pra vocês? É por meio dos reformados? Calvinistas? Arminianos? Arminianos clássicos? Calvinistas de 4 pontos? Pentecostais? Anglicanos? Batistas? Metodistas?
Critica construtiva:
Você está sendo muito repetitivo nos seus vídeos, Rafael. 15 minutos de vídeo ja e praticamente quase nada foi respondido, digo, oq vc falou até aqui poderia ter sido elaborado de forma eficaz com apenas 5/6 minutos. Todo o restante do tempo vc ficou repetindo e repetindo oq ja foi dito, isso fica muito chato e massivo. Tente ser menos repetitivo nos próximos vídeos pfvr.
Também sinto isso do Rafael. Admiro sua didática, mas por vezes ele fica repetitivo e isso pode cansar.
@@semprequevcleroscomentario2915 mas se ele reduzir o tempo de vídeo, como ele vai fazer pra conseguir tecer comentários irônicos e sarcásticos contra a fé católica? Realmente, se ele se preocupasse apenas em argumentar, esse vídeo teria duração de 8-10 min. Mas não creio que seja esse o objetivo dele.
@matheusmelo731 n tô falando sobre isso, tô falando sobre a repetição. É claro q cabe um pouco de sarcasmo e brincadeiras kkkkk só q o mano tá muito repetitivo. Repetindo e repetindo a msm coisa dando a sensação de q o vídeo não tá avançando, tlgd?
Sou protestante batista e estudante bacharel em teologia. Estou investigando a doutrina católica a tenho achado muito profunda. Os argumentos do Pablo contra o purgatório são interessantes, mas lembrei de umas interpretações que vi de teologos católicos e as achei bem mais profundas. Não me leve a mal, eu só estou sendo sincero. Eu vejo os argumentos dos teologos católicos e são muito bons. Note que eu sigo teologos catolicos bem formados e não qualquer um por ai que ensinam a doutrina apenas superficialmente e por "chavões".
Por favor, compartilhe os argumentos dos teólogos católicos para enriquecer o debate.
"Você poderia ficar ETERNAMENTE no fogo e mesmo assim não seria purificado". Excelente!
Até porque o lago de fogo é o inferno, destinado ao diabo e todos os seus seguidores e não aos seguidores de Cristo.
É uma doutrina que abriu brecha para muitos acharem que seriam salvos por causa do purgatório e não uma vida de arrependimento e redenção em Jesus.
Pense comigo: crer ou não crer numa etapa transitória, qual favorece mais a vontade do nosso inimigo?
O magisterio do catolicismo romano é o STF da biblia ...boa kkkkķk
Que nada rapaz vcs protestantes é que querem ser os salvos os certos e que estão salvos no céu, mas só se for no céu da boca de uma ONÇA
Você acha certo um cidadão comum que não tem conhecimento nenhum sobre direito e pegar a constituição federal e interpretar de qualquer jeito? A mesma coisa é com a bíblia
@@nasaguasdorioflores9538 Não fale asneiras, não é vc que define quem é salvo ou não.
@@AlexFerreira-og8fj é dever de todo cidadão pegar os códigos legais e conhecer seus direitos, para saber se o Estado não está cometendo nenhuma injustiça ou engano com ele, coisa nada rara de acontecer no Brasil. Essa comparação só fortalece a Sola Scriptura, que obriga o dogma passar pelo crivo das Escrituras pra ser aceito
@@TheGFBatsEita, que resposta!
O pessoal quer Limitar o Espírito Santo meu amigo. O Espírito Santo traz uma iluminação verdadeira, é bíblico isso. Infelizmente muitooos crentes seguem linhas de pensamento que aprendem em cursos, pregações, livros, mas antes esquecem de Pedir sempre a Deus a direção correta. A bíblia em 1 João diz que O Espírito Santo ensinará todas as coisas, ou seja, guiará mas muitos não o pedem direção e acabam entendendo a bíblia de maneira errônea.
Refutação irrefutável, parabéns Pablo.
@englishandotherthings304 obrigado! Estudarei.
"Se a obra de alguém se queimar, sofrerá prejuizo; ESTE, PORÉM, SERÁ SALVO, MAS COMO QUE ATRAVÉS DO FOGO." (1Cor 3,15), ou seja, passando por uma purificação espiritual. Simples.
@CarlosSouza-nj8vo ERRADO, nesse texto, quem passa por um teste de pureza, são as obras de alguém e não esse alguém. O apostolo Paulo, está falando de galardão, que é a recompensa que Deus dará, pelas boas obras de cada salvo. Não tem nada a ver com purificação de alguém. Leia o texto com atenção e não caia na conversa de falsos pregadores.
@@lauriferreira4921 Cárcere = prisão passageira que simboliza o estado de purificação = Purgatório. Confira mais em: (1 Coríntios 3, 11-15) e (Mateus 5, 25-26)."
Cárcere = PRISÂO
@@lauriferreira4921 Cárcere = prisão passageira que simboliza o estado de purificação = Purgatório. Confira mais em: (1 Coríntios 3, 11-15) e (Mateus 5, 25-26).
O texto em questão refere-se a indivíduos que "construíam" doutrinariamente sobre fundamentos lançados por outros. Nada tem a ver com purgatório, basta ler o contexto imediato.
Graça e paz Rafael Pablo que maravilha de explicação viu essa é a explicação do texto correto Rafael ele se esqueceu desses dois textos que eu vou colocar aí ( 1 João 1.1-9 o foco principal é o versículo 7; e também Rafael o salmos 51 fala sobre purificação quando ele pecou
Muitíssimo obrigado, por refutar as divisões protestantes. Realmente, não faz sentido se dividir em grupinhos, seguindo líderes.
Por favor, faça uma exegese de Romanos 16, 20 também, ensinando os romanistas idólatras à interpretar a briba.
Ainda bem, que na Igreja Católica, ninguém não há esse tipo de grupinhos como conservadores, tradicionalistas, liberais, teologia da libertação e coisas do tipo. Deus protegeu a "verdadeira igreja" desse tipo de divisão.
@@RafaelPablo há brigas entre grupinhos sim, como em Corinto, mas seguimos todos tendo um único líder, como os corintios.
@@CanaldoRobson20 *Um único líder mortal e pecador que diz que todas as religiões levam a Deus! Kkkkkkkkkkk* 😂😂😂
@EderEudesdaSilva ppis, mortal e pecador, como Paulo, mencionado no vídeo.
@@CanaldoRobson20e qual líder a igreja de Corinto seguia Paulo ou Pedro?
Quando o ser-humano morre segue-se a juízo. Por isso Deus disse que a tradição anula a sua pslavra. Sigamos a Deus e não a tradição católica.
OS RABINOS AFIRMAM QUE A ORIGEM DO PURGATÓRIO VEM DO JUDAÍSMO. Veja o vídeo e o texto abaixo.
ruclips.net/video/LHabxZd_74w/видео.html
HÁ PURGATÓRIO NA CRENÇA JUDAICA?
Noutras palavras, o Purgatório tem raízes judaicas? Explorando o conceito e a declaração do rabino Aharon Shlezinger.
Na teologia católica, o Purgatório é um estado (ou "lugar") de purificação temporário para almas que morreram em graça, mas ainda precisam expiar pecados menores (veniais) ou satisfazer penas de pecados graves perdoados antes de entrarem na presença de Deus. Entretanto, a ideia de purificação após a morte não é exclusiva do Cristianismo, pois se têm notícias de que esse conceito já aparece na tradição judaica, especialmente nos ensinamentos do judaísmo rabínico e do misticismo judaico. Mas para a Igreja Católica, é um dado divinamente revelado nas Escrituras e na Tradição, confirmado infalivelmente pelo Magistério.
Rabino Aharon Shlezinger e o Purgatório
O rabino Aharon Shlezinger afirma que "o Purgatório tem raízes judaicas, não é uma invenção da Igreja Católica". Shlezinger, conhecido por seus ensinamentos sobre a lei e a espiritualidade judaicas, referia-se à existência de um processo de purificação de almas no judaísmo, a qual tem certas semelhanças com o Purgatório professado na Igreja Católica. Sua declaração gerou interesse e discussão, pois explora uma conexão histórica e teológica entre as duas religiões quanto ao que acontece após a morte.
A purificação da alma no judaísmo: Gehinom
Na tradição judaica, o "Gehinom" (também conhecido como Gehenna ou Geena) é um conceito que se assemelha ao Purgatório. O Gehinom é considerado um lugar ou estado onde as almas dos mortos passam por uma fase de correção e purificação. Essa purificação, entretanto, não é eterna e geralmente dura no máximo doze meses, de acordo com o Talmud (tratado Rosh Hashanah 17a). Após esse período, as almas que foram purificadas podem entrar no "Gan Eden" ou "Paraíso", enquanto as almas que não podem ser purificadas, de acordo com algumas tradições, são destruídas ou experimentam um estado permanente de separação de Deus (Inferno propriamente dito).
A ideia do Gehinom sugere um processo de expiação temporário e limitado no tempo. Na visão católica do Purgatório, ele também é como uma "antecâmara" do Inferno, mas sem condenação eterna por causa de pecados; antes é uma purificação das consequências dos pecados já perdoados precedente à entrada no Céu. No entanto, a noção de que a alma deve expiar certas falhas após a morte mostra semelhanças, o que converge para o desenvolvimento do conceito de Purgatório na teologia cristã primitiva.
Fontes textuais na tradição judaica
Várias fontes da literatura judaica discutem a correção das almas e o Gehinom:
1.Talmud: Em várias passagens do Talmud, é mencionado que os pecadores passarão um tempo no Gehinom para se purificarem antes de irem para o Gan Eden. De acordo com o Talmud em Rosh Hashanah 17a, o período máximo no Gehinom é de doze meses. Essa duração é vista como um processo de misericórdia para com as almas.
2. Mishnah: A Mishnah também menciona a ideia de que as almas que não são completamente justas podem precisar de uma fase de correção após a morte. O conceito não é tão detalhado como no Talmud, mas a ideia de que as ações em vida têm repercussões após a morte está estabelecida.
3. Cabala: no misticismo judaico, especialmente na Cabala, o processo de purificação após a morte é mais desenvolvido. Os ensinamentos cabalísticos sustentam que a alma precisa expiar seus pecados para alcançar a união completa com Deus. O Zohar, uma das principais obras da Cabala, descreve essa purificação de forma semelhante a um "fogo espiritual" que purifica a alma.
Diferenças entre o Gehinom e o Purgatório
O Gehinom compartilha algumas semelhanças com o Purgatório, mas há algumas diferenças entre os dois conceitos:
• Duração: Enquanto o Purgatório não tem um limite de tempo específico na doutrina católica, o judaísmo estabelece um limite de até doze meses para a permanência no Gehinom. Por esse motivo, os enlutados costumam dizer o Kaddish (oração pelos falecidos) por onze meses, para não dar a entender que seus entes queridos sejam relegados ao tempo máximo de purificação.
• Propósito: O Purgatório na Igreja Católica tem como objetivo final a entrada no Céu; é um período de transição para aqueles que estão em graça. No judaísmo, o Gehinom é um local de correção ou destruição, e não é necessário que todas as almas com alguma escória estejam no Purgatório, como na doutrina católica, pois para os judeus as almas que tiveram uma vida substancialmente justa podem ir direto para o Gan Eden sem a necessidade de purificação. Todavia, na concepção católica, o mínimo de resquício de mancha pecaminosa deve ser purificado, dada a infinita santidade de Deus que rejeita o menor labéu no Santuário Celestial.
• Conceito de punição: No judaísmo, o Gehinom pode ser interpretado como um ato de justiça e correção divina, não como punição eterna. Não existe a concepção de um "Inferno eterno" semelhante ao apregoado no Cristianismo, pois a destruição total da alma é considerada uma possibilidade para aqueles que cometeram falhas graves. Já a Igreja Católica não endossa esta tese de aniquilamento da alma, posto crer na imortalidade desta substância imaterial e espiritual; assim, entende que o justo castigo à alma réproba se dá eternamente no Inferno.
Influências no Cristianismo primitivo
As ideias judaicas sobre o Gehinom e a purificação após a morte projetaram-se de modo mais desenvolvido no credo dos primeiros cristãos, especialmente porque o judaísmo do Segundo Templo (contemporâneo ao surgimento do Cristianismo) tinha uma grande variedade de crenças sobre a vida após a morte. Os fariseus, um grupo influente no judaísmo da época, acreditavam na ressurreição e na existência de um julgamento divino. Essa crença, de certo modo, confluiu para uma precursora ideia cristã do Purgatório. E de fato, se tomarmos as Escrituras Sagradas num conjunto completo da Revelação Divina -- o Antigo e o Novo Testamento --, não é difícil compreender porque na tradição judaica o conceito de Purgatório ainda é imperfeito e impreciso. Somente com o advento da Boa Nova de Cristo, no Novo Testamento, é que a idéia do Purgatório se torna mais nítida, palpável e teologicamenre desenvolvida. Daí sempre ter havido, desde o primeiro momento da fundação da Igreja por Nosso Senhor Jesus Cristo, a necessidade do Magistério desta mesma Igreja para dirimir dúvidas e definir doutrinalmente artigos de fé. E o Purgatório se insere neste quesito.
O rabino Aharon Shlezinger, sobre as raízes judaicas do Purgatório, destaca a complexidade e as conexões entre as duas religiões. No judaísmo, o conceito de Gehinom tem paralelos com a doutrina católica. Em ambos os casos, há a noção de que a alma precisa de um processo de purificação para se aproximar do divino. As fontes judaicas, tanto o Talmud quanto a Cabala, oferecem uma visão da vida após a morte que aponta para o desenvolvimento doutrinal do Purgatório na Igreja Católica. E, como dissemos atrás, é o Novo Testamento que lança definitivas luzes sobre a questão. Não é sem razão que, pelos textos inspirados neotestamentários, a noção de Geena sai da obscuridade do pensamento judaico e adquire a definição atual de Inferno dos réprobos, superando a antiga crença talmúdica, cabalística e mishnática do termo Geena como "lugar" temporário máximo de 12 meses de correção anímica.
Vale ressaltar, entretanto, que originalmente Geena indicava um vale a sul de Jerusalém no qual se sacrificava ao deus Moloc e, depois, se lançava o lixo da cidade, tornara-se símbolo de maldição eterna (Mt 18,8; Lv 18,21; Ne 11,30; Is 30,33; Jr 7,31-34; Mc 9,43-48). E o Evangelista São Mateus usa a palavra dez vezes nesse sentido de condenação eterna. Portanto, houve um grande salto conceitual do termo, ainda que seja empregado em sentido figurado para expressar uma realidade espiritual e escatológica: o Inferno, que na corrente teologia da Igreja se distingue do Purgatório, conforme explanado acima.
Referências:
- Talmud Bavli, Rosh Hashanah 17a.
- Zohar, seção sobre Gehinom.
- Jewish Views of the Afterlife (Visões judaicas da vida após a morte), de Simcha Paull Raphael.
- "The Origins of Purgatory", de Jacques Le Goff, para uma perspectiva histórica sobre como o purgatório se desenvolveu no cristianismo.
ruclips.net/video/LHabxZd_74w/видео.html
Amém SENHOR Jesus eu ti amo pai
Esse cara só dá furo e fora, vocês protestante não consegue explicar mesmo sobre o purgatório, e dizer que a igreja católica tem algo que não tá na bíblia é o cara não entender a fé católica aí fica dando pitaco a onde a pessoa não entende, e esse cara é um deles....
Prove biblicamente que ele tá errado uai😊
Não refutou nada pq sabemos que seremos salvo ou condenado pelas boas ou más obras não somente pela fé essa é a diferença para entender este versículo ele mesmo afirma que as obra ou a construção serão provado isso não seguinifica que não será por alguma maneira ser provado pelo fogo e fogo tem um seguinificado tanto para se referir ao i ferro e também se refere a purificação como por exemplo como que a terra será purificada nois fins do tempo
Da vergonha de ver um católico tentar explicar sobre Bíblia.
O diabo não dorme, ele sussurra nos ouvidos dos protestantes que seguem suas mais de 40 mil denominações.
ERRO GROSSEIRO DE INTERPRETAÇÃO DE SUA PARTE RAFAEL.😂. Um professor corrige a prova (obra) do aluno (autor). O professor corrige a prova e não o aluno. Se a prova não atingir a nota mínima, quem será reprovado, a prova ou o aluno, autor da prova? Óbvio que é o aluno. Logo, no texto bíblico se a obra for reprovada , queimada pelo fogo, quem será condenado? Lógico que é o autor da obra. Rafael, sua argumentação é por demais descabida e não resiste a um pouquinho só de raciocínio.
Excelente vídeo Rafael.
A fé é o elemento mais nobre e importante para a construção do edifício espiritual. Veja o está escrito em João 6:28-29:
28 Disseram-lhe, pois: Que faremos para executarmos as obras de Deus?
29 Jesus respondeu e disse-lhes: A obra de Deus é esta: que creiais naquele que ele enviou.
Romanos 4:3 Pois, que diz a Escritura? Creu Abraão em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça.
A Bíblia em lugar nenhum fala que o ser humano é que tem que pagar a dívida, ou tem condições de pagá-la.
Abraão não pagou nada. Simplesmente creu no único que tinha condição de pagá-la.
Ora, se DEUS declara justa uma pessoa que creu nEle, qual o sentido da existência de um purgatório para purificá-la, se ela já está declarada justa?
É como se um juiz declarasse que a pessoa não deve nada, mas ainda tem de pagar alguma coisa. São situações mutuamente excludentes.
Os católicos devem ter mergulhado nos livros de Allan Kardec 😂😂😂😂😅😅
Purgatório é: "eu salvador de mim mesmo".
Jesus disse"será julgado na prisão e não sairá de lá, enquanto não pagar o último centavo". Que lugar é este? Não é o céu, tanbém não é o inferno, então que lugar é este? Purgatório.
Me deparei com o vídeo desse cara tem 1h30. Respondi com texto dentro de contexto, e ele ficou calado.
Se alguem precisava de um enterro para a heresia do purgatório, aí está!
OS RABINOS AFIRMAM QUE A ORIGEM DO PURGATÓRIO VEM DO JUDAÍSMO. Veja o vídeo e o texto abaixo.
ruclips.net/video/LHabxZd_74w/видео.html
HÁ PURGATÓRIO NA CRENÇA JUDAICA?
Noutras palavras, o Purgatório tem raízes judaicas? Explorando o conceito e a declaração do rabino Aharon Shlezinger.
Na teologia católica, o Purgatório é um estado (ou "lugar") de purificação temporário para almas que morreram em graça, mas ainda precisam expiar pecados menores (veniais) ou satisfazer penas de pecados graves perdoados antes de entrarem na presença de Deus. Entretanto, a ideia de purificação após a morte não é exclusiva do Cristianismo, pois se têm notícias de que esse conceito já aparece na tradição judaica, especialmente nos ensinamentos do judaísmo rabínico e do misticismo judaico. Mas para a Igreja Católica, é um dado divinamente revelado nas Escrituras e na Tradição, confirmado infalivelmente pelo Magistério.
Rabino Aharon Shlezinger e o Purgatório
O rabino Aharon Shlezinger afirma que "o Purgatório tem raízes judaicas, não é uma invenção da Igreja Católica". Shlezinger, conhecido por seus ensinamentos sobre a lei e a espiritualidade judaicas, referia-se à existência de um processo de purificação de almas no judaísmo, a qual tem certas semelhanças com o Purgatório professado na Igreja Católica. Sua declaração gerou interesse e discussão, pois explora uma conexão histórica e teológica entre as duas religiões quanto ao que acontece após a morte.
A purificação da alma no judaísmo: Gehinom
Na tradição judaica, o "Gehinom" (também conhecido como Gehenna ou Geena) é um conceito que se assemelha ao Purgatório. O Gehinom é considerado um lugar ou estado onde as almas dos mortos passam por uma fase de correção e purificação. Essa purificação, entretanto, não é eterna e geralmente dura no máximo doze meses, de acordo com o Talmud (tratado Rosh Hashanah 17a). Após esse período, as almas que foram purificadas podem entrar no "Gan Eden" ou "Paraíso", enquanto as almas que não podem ser purificadas, de acordo com algumas tradições, são destruídas ou experimentam um estado permanente de separação de Deus (Inferno propriamente dito).
A ideia do Gehinom sugere um processo de expiação temporário e limitado no tempo. Na visão católica do Purgatório, ele também é como uma "antecâmara" do Inferno, mas sem condenação eterna por causa de pecados; antes é uma purificação das consequências dos pecados já perdoados precedente à entrada no Céu. No entanto, a noção de que a alma deve expiar certas falhas após a morte mostra semelhanças, o que converge para o desenvolvimento do conceito de Purgatório na teologia cristã primitiva.
Fontes textuais na tradição judaica
Várias fontes da literatura judaica discutem a correção das almas e o Gehinom:
1.Talmud: Em várias passagens do Talmud, é mencionado que os pecadores passarão um tempo no Gehinom para se purificarem antes de irem para o Gan Eden. De acordo com o Talmud em Rosh Hashanah 17a, o período máximo no Gehinom é de doze meses. Essa duração é vista como um processo de misericórdia para com as almas.
2. Mishnah: A Mishnah também menciona a ideia de que as almas que não são completamente justas podem precisar de uma fase de correção após a morte. O conceito não é tão detalhado como no Talmud, mas a ideia de que as ações em vida têm repercussões após a morte está estabelecida.
3. Cabala: no misticismo judaico, especialmente na Cabala, o processo de purificação após a morte é mais desenvolvido. Os ensinamentos cabalísticos sustentam que a alma precisa expiar seus pecados para alcançar a união completa com Deus. O Zohar, uma das principais obras da Cabala, descreve essa purificação de forma semelhante a um "fogo espiritual" que purifica a alma.
Diferenças entre o Gehinom e o Purgatório
O Gehinom compartilha algumas semelhanças com o Purgatório, mas há algumas diferenças entre os dois conceitos:
• Duração: Enquanto o Purgatório não tem um limite de tempo específico na doutrina católica, o judaísmo estabelece um limite de até doze meses para a permanência no Gehinom. Por esse motivo, os enlutados costumam dizer o Kaddish (oração pelos falecidos) por onze meses, para não dar a entender que seus entes queridos sejam relegados ao tempo máximo de purificação.
• Propósito: O Purgatório na Igreja Católica tem como objetivo final a entrada no Céu; é um período de transição para aqueles que estão em graça. No judaísmo, o Gehinom é um local de correção ou destruição, e não é necessário que todas as almas com alguma escória estejam no Purgatório, como na doutrina católica, pois para os judeus as almas que tiveram uma vida substancialmente justa podem ir direto para o Gan Eden sem a necessidade de purificação. Todavia, na concepção católica, o mínimo de resquício de mancha pecaminosa deve ser purificado, dada a infinita santidade de Deus que rejeita o menor labéu no Santuário Celestial.
• Conceito de punição: No judaísmo, o Gehinom pode ser interpretado como um ato de justiça e correção divina, não como punição eterna. Não existe a concepção de um "Inferno eterno" semelhante ao apregoado no Cristianismo, pois a destruição total da alma é considerada uma possibilidade para aqueles que cometeram falhas graves. Já a Igreja Católica não endossa esta tese de aniquilamento da alma, posto crer na imortalidade desta substância imaterial e espiritual; assim, entende que o justo castigo à alma réproba se dá eternamente no Inferno.
Influências no Cristianismo primitivo
As ideias judaicas sobre o Gehinom e a purificação após a morte projetaram-se de modo mais desenvolvido no credo dos primeiros cristãos, especialmente porque o judaísmo do Segundo Templo (contemporâneo ao surgimento do Cristianismo) tinha uma grande variedade de crenças sobre a vida após a morte. Os fariseus, um grupo influente no judaísmo da época, acreditavam na ressurreição e na existência de um julgamento divino. Essa crença, de certo modo, confluiu para uma precursora ideia cristã do Purgatório. E de fato, se tomarmos as Escrituras Sagradas num conjunto completo da Revelação Divina -- o Antigo e o Novo Testamento --, não é difícil compreender porque na tradição judaica o conceito de Purgatório ainda é imperfeito e impreciso. Somente com o advento da Boa Nova de Cristo, no Novo Testamento, é que a idéia do Purgatório se torna mais nítida, palpável e teologicamenre desenvolvida. Daí sempre ter havido, desde o primeiro momento da fundação da Igreja por Nosso Senhor Jesus Cristo, a necessidade do Magistério desta mesma Igreja para dirimir dúvidas e definir doutrinalmente artigos de fé. E o Purgatório se insere neste quesito.
O rabino Aharon Shlezinger, sobre as raízes judaicas do Purgatório, destaca a complexidade e as conexões entre as duas religiões. No judaísmo, o conceito de Gehinom tem paralelos com a doutrina católica. Em ambos os casos, há a noção de que a alma precisa de um processo de purificação para se aproximar do divino. As fontes judaicas, tanto o Talmud quanto a Cabala, oferecem uma visão da vida após a morte que aponta para o desenvolvimento doutrinal do Purgatório na Igreja Católica. E, como dissemos atrás, é o Novo Testamento que lança definitivas luzes sobre a questão. Não é sem razão que, pelos textos inspirados neotestamentários, a noção de Geena sai da obscuridade do pensamento judaico e adquire a definição atual de Inferno dos réprobos, superando a antiga crença talmúdica, cabalística e mishnática do termo Geena como "lugar" temporário máximo de 12 meses de correção anímica.
Vale ressaltar, entretanto, que originalmente Geena indicava um vale a sul de Jerusalém no qual se sacrificava ao deus Moloc e, depois, se lançava o lixo da cidade, tornara-se símbolo de maldição eterna (Mt 18,8; Lv 18,21; Ne 11,30; Is 30,33; Jr 7,31-34; Mc 9,43-48). E o Evangelista São Mateus usa a palavra dez vezes nesse sentido de condenação eterna. Portanto, houve um grande salto conceitual do termo, ainda que seja empregado em sentido figurado para expressar uma realidade espiritual e escatológica: o Inferno, que na corrente teologia da Igreja se distingue do Purgatório, conforme explanado acima.
Referências:
- Talmud Bavli, Rosh Hashanah 17a.
- Zohar, seção sobre Gehinom.
- Jewish Views of the Afterlife (Visões judaicas da vida após a morte), de Simcha Paull Raphael.
- "The Origins of Purgatory", de Jacques Le Goff, para uma perspectiva histórica sobre como o purgatório se desenvolveu no cristianismo.
ruclips.net/video/LHabxZd_74w/видео.html
No minuto 7:49 seguinte você compara os poucos comentários católico em um determinado versículo da Bíblia, com a imensidão de comentários protestantes a respeito do mesmo versículo.
O fato é que cada cabeça de um protestante é uma igreja, é cada um tem uma visão diferente do outro a respeito do mesmo versículo, esse é o motivo de ter muito mais comentários protestantes que Católicos. Pra comprovar essa verdade é só assistir por dez minutos um programa Veja só no canal da Rit (tv do RRS) que verar como pensa um protestante, uma confusão eterna.
Enquanto que na Igreja Católica, quando é definido a respeito de uma passagem bíblica, todos os católicos aceitam como ovelhas dócil e obediente.
Não tem nenhuma necessidade de ficar postando mais e mais textos sobre a passagem.
E quando o padre Paulo Ricardo diz que discutir biblia com um protestante sempre estaremos em desvantagens, é exatamente por isso, porque os protestantes não tem nada definido, você debate com ele a exaustão, e pra por fim na discussão concorda com ele, aí ele discorda imediatamente de tudo que disse anteriormente!!!
*O purgatório do crente é o sangue de Jesus! Esse sim purifica e purga os pecados!*
Como os valentinianos pervertem as Escrituras para apoiar suas próprias opiniões piedosas
Contra as Heresias (Livro I, Capítulo 8)
Se você fosse Espiritual não entraria em Assunto que não lhe diz respeito. Mais como não é, vale tudo. Até blasfemar.
o diabo não aceita a purificação dos pecados pelo sangue de Jesus. então ele criou dois lugares para purificar os pecados dos rebeldes beberão e adúlteros e mundanos. ele criou dois lugares/purgatório pra os católicos desregrado. e o umbral pra os espíritas de Alan kardek
Pablo... o purgatório não é para pagar pecados e sim para pagar as penas TEMPORAIS(conseguencias) dos pecados. Vc comete um grande equivoco ao achar que purgatório é para pagar pecados. Eu acho que esse equivoco mostra que vc não conhece o dogma de purgatório da maneira correta.
Ele será salvo, porém passando de alguma maneira através do fogo (1Cor 3, 12-15). As dores do Purgatório são comparadas ao fogo. Não é, porém, o fogo do inferno [3]; é o “fogo devorador” do próprio Deus (Hb 12, 29).
Outra, pega um trecho do Pe Paulo Ricardo e distorce o sentido da explicação dele. Essa é a soberba do protestantismo “ EU DOMÍNIO A BÍBLIA”. Esse é o fruto da ignorância.
Mas não existe sola scriptura na bíblia. Pode procurar.
Também não existe Igreja Católica.
Os católicos presida ter um encontro com jesus, e não com a igreja católica como tem muitos. que são mais a igreja do que jesus.
só uma pergunta, desde quando as obras se separam do construtor ? Não vai saber responder né...........
O inferno é chamado de lago de fogo😂😂, o cara simplesmente inventou que o purgatório ali, nem tem este nome ali
. "Se a obra de alguém se queimar, sofrerá prejuizo; ESTE, PORÉM, SERÁ SALVO, MAS COMO QUE ATRAVÉS DO FOGO." (1Cor 3,15), ou seja, passando por uma purificação espiritual. Este é o conceito de Purgatório: a purificação final dos salvos/eleitos. Não precisa complicar o que é simples.
. Além disso, Jesus fala que existe uma prisão/cárcere espiritual do qual não se sair antes de se pagar a dívida até o último ceitil/centavo (conferir Mt 5,26 e Mt 18,34).
Essa passagem explica que a pessoa será salva semelhantemente alguém que escapou ou foi resgatado do fogo, não que é através do fogo que ela será salva (o "como que" deixa isso claríssimo).
A complicação aí é feita por parte dos católicos, pois em uma leitura ordinária do texto você nunca vai perceber o purgatório nessa passagem. O texto fala claramente que essa purificação se dará no Dia do Juízo, não durante a morte.
"Como que através do fogo" deve ser lido levando em conta o contexto, nessa passagem as obras infrutíferas são comparadas a materiais que queimam quando expostos ao fogo, enquanto as obras frutíferas são comparadas a materiais purificados pelo fogo. Não é a pessoa que queima, pois a pessoa já está salva, o que queima são suas obras.
Parece que vc não conhece nem mesmo a doutrina do purgatório de sua igreja. Quanto menos o que é hermenêutica e interpretação de texto.
Purificação das obras? E a sola fide protestante?
Esse Apologeta Protex não cansa de ser REFUTADO. Ele é horrível em interpretar a Bíblia!!
Cadê seus argumentos?
O Protestantismo é uma babel de HERESIAS dos Primeiros Séculos do Cristianismo!!
kkkkkkkkkkk cadê seus argumentos?
@RF-ht4xr kkkkkkkkkk ele é muito mentiroso!!
@RF-ht4xr Ele mesmo acaba se refutando! 😅
Sola escriptura ou a suficiência das escrituras!
Além do mais é de uma grande irresponsabilidade alguém dar uma interpretação totalmente diversa da realmente correta, porque está induzindo outros a acreditar em um erro, ou seja, uma doutrina inventada. Coisa realmente de crianças espirituais e que será cobrado no dia do julgamento.
*João Crisostomo*
- Homilias sobre Primeira Coríntios
Esse moço concorda com o Rafael Pablo!
Pois bem, muitos católicos sem nenhum conhecimento e o devido aprofundamento, tornam-se evangélicos. Agora explique como e o porquê, de um número imenso de Pastores se renderam ao catolicismo?. Pastores estes, com profundo conhecimento bíblico, mas que não conheciam quase nada da criação da Igreja Verdadeira. E, após conhecerem a patrística, o magistério, a formação do canon, os concílios e o catecismo; eles não só converteram-se e ainda, ficaram deslumbrados e apaixonados por tamanha riqueza contida na história da Igreja.Por conseguinte, defendem ferrenhamente em seus canais do youtube e outros. Rasgaram toda a lista do espantalho criado, sobre: - dogmas, imagens, sacramentos, batismo, os santos, purgatório, Eucaristia. São mais de 30 vídeos de depoimentos, de ex- renomados pastores. Tenho a lista deles. Espero ter ajudado!
Número imenso só no marketing de internet kkkkk. E eu te explico, money... Católicos viralizam muito mais na internet.
O " Protestante " tem a bíblia na mão. Ele pode pedir a Deus sabedoria e discernimento do Espírito Santo pois é BÍBLICO.
O " protestante " não é obrigado a pensar e concordar com a sua Igreja quando vê que ela nao esta dentro dos parâmetros bíblicos.
Que religião é essa que diz ter uma ÚNICA INTERPRETAÇÃO e faz com que TODOS pensem somente como eles ?
que pena.
@hempmax744 hahahahah 😆🥳
Reitero. Evangélicos e não protestantes, que é um termo pejorativo na sua origem.
Ótimo video, Rafael. Seus argumentos são excelentes. Assisti a um video de uma moça que se converteu do Catolicismo para o Protestantismo com o estudo da Biblia. Você poderia comentar este vídeo?
ruclips.net/video/KKXRB2QXoxE/видео.htmlsi=oQkHivYbrRauRis3
Poderia gravar um vídeo sobre a fala de Jesus que supostamente fundamentaria a existência do purgatório.
Tá bom seu Rafael continue conduzindo essas seitas que é protestante e apóstata, mas não minta sobre a santa igreja católica apostólica romana, a única deixada por nosso senhor Jesus Cristo,esta que tem 2000 anos de santidade.
Grande babilonia!
ainda tentando entender pq católico esta querendo usar bíblia kkkkkkk
Kkkkkkkk você gastou minutos e mais minutos falando sobre a condenação de Paulo sobre a divisão e não percebe que lutreo fez e vocês replicam até hoje....DIVIDIU A IGREJA kkkkkkkkk
Eu devo concordar que os caras são bons mesmo, porque conseguir conduzir essas seitas por mais de 500 anos, eu devo concordar que os caras são bons mesmo, o cara fez tanto malabarismo pra conseguir o seu plano, essas seitas será desmascarada.
Católico nem lê as Escrituras quanto mais interpretação! '“Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus'' Rm8.1 Segundo o STF da Bíblia, o sacríficio de Cristo não foi o suficiente, tem que ter um purgatório pra pruficar os pecados e ''completar'' a obra de Jesus.
Assista uma missa e depois venha nos contar se lemos a Bíblia ou não. Com certeza deixará de falar o que não sabe por aí.
O que eles repetem: " o que a Bíblia ensina"
O que eles realmente dizem: "o que eu acho que a Bíblia ensina segundo o que me convém"
Protestantismo é uma piada.
Oq o católico pensa "........." Ahh deixa que o Papa infalível pense por mim.
Gente, o Alexandre de Moraes, é do STF e está na Bíblia protestante. 😂 foi o Rafael Pablo que disse. Kkkkkkkk
15:00 n é exatamente este o comportamento protestante ao ler MT 16,18? Cristo diz diretamente a São Pedro q findará sobre ele a Sua Igreja, dá a ele o poder de perdoar os pecados, entrega a ele as chaves do reino, mas no pensamento protestante a pedra da qual Cristo está se referindo, é Ele mesmo.
A Bíblia é um conjunto harmônico de textos.
No texto que você citou em Mateus, Jesus não diz que sobre Pedro edificaria a Igreja.
Jesus diz: Simão tu és Cefas e sobre esta Petra. Jesus usou uma palavra diferente. Pode ser parecido em português, mas no original grego são bem diferentes.
Se você tem duvida de que Jesus se referia à afirmação dita por Pedro, ou seja, de que Jesus é o Messias prometido nas escrituras, o Cristo, então veja o que o próprio Pedro escreveu em sua primeira carta (1 Pe 2:4-5):
Chegando-se a ele, a pedra que vive, rejeitada, sim, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa, também vocês, como pedras que vivem, são edificados casa espiritual para serem sacerdócio santo, a fim de oferecerem sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por meio de Jesus Cristo.
Não são os protestantes que afirmam que não é Pedro a "pedra" sobre a qual construiria a sua Igreja. É o próprio Pedro quem diz isso.
Pedro ouviu o que Jesus disse e sabia exatamente qual o sentido de suas palavras.
@Salvador-t9p ah sim, pq Cristo é um brincalhão, em todo momento ele fala diretamente a Pedro ("tu és Pedro...", "te darei as chaves...", "o que tu ligares...") mas ao falar sobre o fundamento da Igreja, Cristo olha pra si mesmo e depois volta a falar com São Pedro. Parafraseando nosso pastor, Cristo é esquizofrênico?
@@Salvador-t9p uai, mas a bíblia n é um conjunto harmônico de textos? Então, hora um fala uma coisa e em outra hora alguém desdiz o q foi dito?
37:35 pastor, que tradução é esta q o senhor está utilizando, que adota este "escapa pelo fogo"?
"se a obra de alguém se queimar, sofrerá ele dano; mas ESSE MESMO será salvo, todavia, como que ATRAVÉS DO FOGO" (ARA)
"Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas O TAL será salvo, todavia como PELO FOGO." (ARC)
"se a obra de alguém se queimar, sofrerá ele dano; mas O TAL será salvo, todavia, como ATRAVÉS DO FOGO" (TB)
"Se de algum homem a obra será completamente- queimada, ele sofrerá perda (de galardão); ELE MESMO, porém, será salvo (todavia, de modo como que ATRAVÉS DO FOGO)."(LTT)
"Si cujus opus arserit, detrimentum patietur : IPSE autem salvus erit, sic tamen quasi PER IGNEM."(VULG)
Não adianta, eles estão cegos espiritualmente.
"[...] como que [...]" (ARA)
"[...] como [...]" (ARC)
"[...] como [...]" (TB)
"[...] de modo como que [...]" (LTT)
"[...] não sei latim [...]" (VULG)
Essa passagem explica que a pessoa será salva semelhantemente alguém que escapou ou foi resgatado do fogo, não que é através do fogo que ela será salva (os "como", em todas as versões, deixam isso claríssimo).
A versão que adota "escapa" é a NVI.
@GustavoMendonçaSilva este "através" utilizado aí por São Paulo é o grego διά (diá) (dee-ah'), e segundo o dicionário, isto é uma
preposição primária que denota o CANAL DE UM ATO.
E pode ser substituído por:
através de
de lugar
com
em, para
de tempo
por tudo, do começo ao fim
durante
de meios
atrave/s, pelo
por meio de
por causa de
o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
por razão de
por causa de
por esta razão
consequentemente, portanto
por este motivo
Entre os mts significados, parece estar mto distante de "escapa", que denota que a pessoa n passaria POR este canal.
Ser "resgatado do fogo", a mim, parece mto distante de "escapou do fogo".
@@hempmax744 Talvez eu não me tenha feito claro, mas eu estava me referindo ao que vem antes do "através".
Ainda que o "através" tenha esses significados, ele foi inserido num contexto de exemplificação.
Pelo menos é essa a conclusão que eu chego ao aplicar a interpretação de texto (ou seja, posso ter interpretado errado)...
@@hempmax744 " .... e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado.' 1 João 1:7.
Para que Deus iria criar um lugar para purificar pecados se o filho dele , através do seu sangue nos purifica de todo o pecado? SE EXISTISSE REALMENTE ESSE LOCAL, JESUS TERIA DITO, COMO DISSE SOBRE O CÉU E O INFERNO.ALÉM DISSO, DEUS NÃO TERIA MANDADO O SEU FILHO SOFRER NA CRUZ POR NÓS, BASTARIA TER CRIADO O PURGATÓRIO, portanto, fica claro que Paulo se referiu aos galardões e a NÃO A UM SUPOSTO PURGATÓRIO!!!
Os católicos acham uma besteira esse negócio de que "tudo precisa estar na bíblia". Eles tem as suas tradições e a autoridade do magistério... E durante 1500 anos só existia igreja católica! Eu não sou catolico, mas vejo muito ignorância no protestantismo!
Ignorância sua achar que só havia a ICAR.
Meu amigo, o que efetivamente não pode é contrariar a biblia.
OS RABINOS AFIRMAM QUE A ORIGEM DO PURGATÓRIO VEM DO JUDAÍSMO. Veja o vídeo e o texto abaixo.
ruclips.net/video/LHabxZd_74w/видео.html
HÁ PURGATÓRIO NA CRENÇA JUDAICA?
Noutras palavras, o Purgatório tem raízes judaicas? Explorando o conceito e a declaração do rabino Aharon Shlezinger.
Na teologia católica, o Purgatório é um estado (ou "lugar") de purificação temporário para almas que morreram em graça, mas ainda precisam expiar pecados menores (veniais) ou satisfazer penas de pecados graves perdoados antes de entrarem na presença de Deus. Entretanto, a ideia de purificação após a morte não é exclusiva do Cristianismo, pois se têm notícias de que esse conceito já aparece na tradição judaica, especialmente nos ensinamentos do judaísmo rabínico e do misticismo judaico. Mas para a Igreja Católica, é um dado divinamente revelado nas Escrituras e na Tradição, confirmado infalivelmente pelo Magistério.
Rabino Aharon Shlezinger e o Purgatório
O rabino Aharon Shlezinger afirma que "o Purgatório tem raízes judaicas, não é uma invenção da Igreja Católica". Shlezinger, conhecido por seus ensinamentos sobre a lei e a espiritualidade judaicas, referia-se à existência de um processo de purificação de almas no judaísmo, a qual tem certas semelhanças com o Purgatório professado na Igreja Católica. Sua declaração gerou interesse e discussão, pois explora uma conexão histórica e teológica entre as duas religiões quanto ao que acontece após a morte.
A purificação da alma no judaísmo: Gehinom
Na tradição judaica, o "Gehinom" (também conhecido como Gehenna ou Geena) é um conceito que se assemelha ao Purgatório. O Gehinom é considerado um lugar ou estado onde as almas dos mortos passam por uma fase de correção e purificação. Essa purificação, entretanto, não é eterna e geralmente dura no máximo doze meses, de acordo com o Talmud (tratado Rosh Hashanah 17a). Após esse período, as almas que foram purificadas podem entrar no "Gan Eden" ou "Paraíso", enquanto as almas que não podem ser purificadas, de acordo com algumas tradições, são destruídas ou experimentam um estado permanente de separação de Deus (Inferno propriamente dito).
A ideia do Gehinom sugere um processo de expiação temporário e limitado no tempo. Na visão católica do Purgatório, ele também é como uma "antecâmara" do Inferno, mas sem condenação eterna por causa de pecados; antes é uma purificação das consequências dos pecados já perdoados precedente à entrada no Céu. No entanto, a noção de que a alma deve expiar certas falhas após a morte mostra semelhanças, o que converge para o desenvolvimento do conceito de Purgatório na teologia cristã primitiva.
Fontes textuais na tradição judaica
Várias fontes da literatura judaica discutem a correção das almas e o Gehinom:
1.Talmud: Em várias passagens do Talmud, é mencionado que os pecadores passarão um tempo no Gehinom para se purificarem antes de irem para o Gan Eden. De acordo com o Talmud em Rosh Hashanah 17a, o período máximo no Gehinom é de doze meses. Essa duração é vista como um processo de misericórdia para com as almas.
2. Mishnah: A Mishnah também menciona a ideia de que as almas que não são completamente justas podem precisar de uma fase de correção após a morte. O conceito não é tão detalhado como no Talmud, mas a ideia de que as ações em vida têm repercussões após a morte está estabelecida.
3. Cabala: no misticismo judaico, especialmente na Cabala, o processo de purificação após a morte é mais desenvolvido. Os ensinamentos cabalísticos sustentam que a alma precisa expiar seus pecados para alcançar a união completa com Deus. O Zohar, uma das principais obras da Cabala, descreve essa purificação de forma semelhante a um "fogo espiritual" que purifica a alma.
Diferenças entre o Gehinom e o Purgatório
O Gehinom compartilha algumas semelhanças com o Purgatório, mas há algumas diferenças entre os dois conceitos:
• Duração: Enquanto o Purgatório não tem um limite de tempo específico na doutrina católica, o judaísmo estabelece um limite de até doze meses para a permanência no Gehinom. Por esse motivo, os enlutados costumam dizer o Kaddish (oração pelos falecidos) por onze meses, para não dar a entender que seus entes queridos sejam relegados ao tempo máximo de purificação.
• Propósito: O Purgatório na Igreja Católica tem como objetivo final a entrada no Céu; é um período de transição para aqueles que estão em graça. No judaísmo, o Gehinom é um local de correção ou destruição, e não é necessário que todas as almas com alguma escória estejam no Purgatório, como na doutrina católica, pois para os judeus as almas que tiveram uma vida substancialmente justa podem ir direto para o Gan Eden sem a necessidade de purificação. Todavia, na concepção católica, o mínimo de resquício de mancha pecaminosa deve ser purificado, dada a infinita santidade de Deus que rejeita o menor labéu no Santuário Celestial.
• Conceito de punição: No judaísmo, o Gehinom pode ser interpretado como um ato de justiça e correção divina, não como punição eterna. Não existe a concepção de um "Inferno eterno" semelhante ao apregoado no Cristianismo, pois a destruição total da alma é considerada uma possibilidade para aqueles que cometeram falhas graves. Já a Igreja Católica não endossa esta tese de aniquilamento da alma, posto crer na imortalidade desta substância imaterial e espiritual; assim, entende que o justo castigo à alma réproba se dá eternamente no Inferno.
Influências no Cristianismo primitivo
As ideias judaicas sobre o Gehinom e a purificação após a morte projetaram-se de modo mais desenvolvido no credo dos primeiros cristãos, especialmente porque o judaísmo do Segundo Templo (contemporâneo ao surgimento do Cristianismo) tinha uma grande variedade de crenças sobre a vida após a morte. Os fariseus, um grupo influente no judaísmo da época, acreditavam na ressurreição e na existência de um julgamento divino. Essa crença, de certo modo, confluiu para uma precursora ideia cristã do Purgatório. E de fato, se tomarmos as Escrituras Sagradas num conjunto completo da Revelação Divina -- o Antigo e o Novo Testamento --, não é difícil compreender porque na tradição judaica o conceito de Purgatório ainda é imperfeito e impreciso. Somente com o advento da Boa Nova de Cristo, no Novo Testamento, é que a idéia do Purgatório se torna mais nítida, palpável e teologicamenre desenvolvida. Daí sempre ter havido, desde o primeiro momento da fundação da Igreja por Nosso Senhor Jesus Cristo, a necessidade do Magistério desta mesma Igreja para dirimir dúvidas e definir doutrinalmente artigos de fé. E o Purgatório se insere neste quesito.
O rabino Aharon Shlezinger, sobre as raízes judaicas do Purgatório, destaca a complexidade e as conexões entre as duas religiões. No judaísmo, o conceito de Gehinom tem paralelos com a doutrina católica. Em ambos os casos, há a noção de que a alma precisa de um processo de purificação para se aproximar do divino. As fontes judaicas, tanto o Talmud quanto a Cabala, oferecem uma visão da vida após a morte que aponta para o desenvolvimento doutrinal do Purgatório na Igreja Católica. E, como dissemos atrás, é o Novo Testamento que lança definitivas luzes sobre a questão. Não é sem razão que, pelos textos inspirados neotestamentários, a noção de Geena sai da obscuridade do pensamento judaico e adquire a definição atual de Inferno dos réprobos, superando a antiga crença talmúdica, cabalística e mishnática do termo Geena como "lugar" temporário máximo de 12 meses de correção anímica.
Vale ressaltar, entretanto, que originalmente Geena indicava um vale a sul de Jerusalém no qual se sacrificava ao deus Moloc e, depois, se lançava o lixo da cidade, tornara-se símbolo de maldição eterna (Mt 18,8; Lv 18,21; Ne 11,30; Is 30,33; Jr 7,31-34; Mc 9,43-48). E o Evangelista São Mateus usa a palavra dez vezes nesse sentido de condenação eterna. Portanto, houve um grande salto conceitual do termo, ainda que seja empregado em sentido figurado para expressar uma realidade espiritual e escatológica: o Inferno, que na corrente teologia da Igreja se distingue do Purgatório, conforme explanado acima.
Referências:
- Talmud Bavli, Rosh Hashanah 17a.
- Zohar, seção sobre Gehinom.
- Jewish Views of the Afterlife (Visões judaicas da vida após a morte), de Simcha Paull Raphael.
- "The Origins of Purgatory", de Jacques Le Goff, para uma perspectiva histórica sobre como o purgatório se desenvolveu no cristianismo.
ruclips.net/video/LHabxZd_74w/видео.html
Purgatório está no segundo livro de macabeus cap 12 ,só não está na sua pq este livro não existe na sua Bíblia
🙏🏻🙌🏻
DESNECESSÁRIO! Sua doutrina não é cristã, tão pouco importa o que você protestante, pensa, o que sua doutrina mundana ensina. Viva sua doutrina, e deixe os Católicos em paz
Como se a doutrina católica fosse cristã, *negativo*
A interpretação pessoal da biblia por cada crente e pastor afronta claramente a biblia. De acordo com a santa palavra de Deus, interpretação alguma é de caráter individual. Examinar a biblia não é o mesmo que interpreta-la. Posso Examinar uma pessoa e lhe informar que encontrei uma mancha na sua pele. Mas o diagnóstico deve ser feito pelo médico e não por mim, que sou leigo. Se o pregador ensina tolices e princípios contrário ao verdadeiro cristianismo, porque eu deveria ouvir o que ele diz?
Vc poderia citar que passagem da Bíblia seria essa que vc menciona sobre interpretação pessoal? Fiquei curioso.
Essa besteira que a livre interpretação significa que cada pessoa interpreta a bíblia como quer é coisa de pré jardim de infância.
Ah coitdo. Protestante fazendo o que sabe fazer, protestar.
Protestante se acha pronto ; puro para se encontrar Deus .
"Bons de biblia" e centenas de interpretações kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
PURGATÓRIO, UMA DAS MEMTIRAS CATÓLICA ROMANA, POIS SÃO MUITAS!!!!
Salvação por obras? Pastor, isso não é doitrina protestante.
Não é salvação por obras, é destruição das impurezas nos salvos.
O texto é direcionado àqueles que já estão salvos, entretanto, nem todos são igualmente eficazes na edificação da igreja. No Dia do Juízo, as obras edificadoras de cada um serão como joias, enquanto as obras infrutíferas serão completamente desprezadas.
Interpretação,e que nem STF. Cada um tem a sua ,que lhe convém