Olá Jesus, bem-vindo! Você encontra no site www.soloequilibrado.com.br/sistema-analissolo Lá vc encontra as informações para obter acesso ao Sistema Analissolo.
Caramba, muito bom mesmo. Hoje temos muitas ferramentas para ajudar nesse calculo, mas mostrar que você sabe fazer o negocio na mão, com certeza mostra o tipo de profissional que você é.
Professor como eu faço pra conseguir seu contato pois vou começar esse ano a fazer correção de slo na minha propriedade que fica em nova Lacerda mato grosso
Boa tarde professor!!!! 55% Cá, 15% MG , 4% K mais os 26% de ( H + Al ) são % constantes que posso utilizar para qualquer cultura, ou não? Parabéns pela aula objetiva, porém rica em explicação!!!
Olá Jônatas, obrigado e seja bem-vindo. Exato, vc pode se basear nesses percentuais para quase todas as culturas. A exceção fica para algumas poucas culturas que toleram solos mais ácidos, como é o caso do arroz. Porém, mesmo para culturas mais tolerantes à acidez, ainda assim esses percentuais são indicados, uma vez que a sustentação da produtividade ao longo do tempo exige a adoção de um manejo adequado de rotação de culturas. E essas culturas que vão entrar na rotação, com certeza, vão exigir solos com a acidez corrigida.
Gostaria de mais informações, quando compramos software do curso, ele é seu vc pode rever as informações quando quiser a qualquer hora qualquer tempo para tirar dúvidas assim como outros curso que são oferecidos no mercado.
Olá Claudio, o curso fica disponível por 3 anos. Para o software, vc tem acesso vitalício, podendo consultar as análises e rever as informações quando quiser, a qualquer hora. Não tem taxa de manutenção da conta. Para tirar dúvidas vc tem a área do aluno do curso e também via WhatsApp, 24 horas por dia, 7 dias por semana.
Boa tarde! Professor Valdir Colpo Parabéns Professor! seu canal é muito bom, sou seu seguidor no RUclips; gostaria de saber como chegou o valor de 3,52 ton/ha de CaO (calcáreo calcítico) e 1,63 ton/ha de MgO (calcáreo dolomítico) para que Ca = 3,67 cmolc/dm3 e Mg= 1,63 cmolc/dm3? já que os valores calculados anteriormente era 1.471 kg/ha de Ca e 250 kg/ha de Mg . Para o Melão fertirrigado no semiárido nordestino na região de Mossoró; e tenho outra dúvida! quais os melhores dados, tabelas de macro e micro nutrientes para serem usados na nossa região semiárida para o melão fertirrigado? o sistema Analissolo serve para eu usar na minha região para altas produções de melão? O sistema Analissolo fornece as quantidades ideais de macro e micronutrientes para a cultura do melão?
Olá Pedro, em primeiro lugar obrigado pelos elogios! Para chegar a essas quantidades dos calcários dolomítico e calcítico fui "ajudado" pelo Sistema Analissolo. Fiz usando a plataforma.Esses valores podem ser obtidos fazendo as contas na ponta do lápis? Sim é possível. Com alguns cálculos, complexos demais para explicar nesse espaço, é possível chegar a esses valores, sem dúvida. O problema é o tempo demandado para a execução. Então é preferível ter um programa de computador que faça isso pela gente. Quanto ao Sistema Analissolo, sim é possível usar o programa para fazer a correção do solo aí de sua região para alcançar o equilíbrio dos nutrientes no solo. Como já citei em outra dúvida no canal, o programa também faz as recomendações de adubação da cultura do melão baseado nas tabelas de SP e MG. Agora, quanto à obtenção de altas produções, não é possível garantir isso, uma vez que esse objetivo (altas produções) depende de diversas fatores, como regime e quantidade de chuvas, ataque de pragas e doenças, presença de doenças radiculares, ataque de nematóides, dentre outras centenas de variáveis possíveis. Não é só a fertilidade do solo que conta!
olá professor parabéns pela ferramenta .me tire uma duvida. A correção não será de acordo com cada cultura eu vou utilizar? ex: PH ideal para determinada cultura.
Olá Edmar, a correção visa elevar os teores de cálcio, magnésio e potássio aos valores mais indicados para a maioria das culturas. Algumas culturas são mais tolerantes à acidez do solo, como é o caso do arroz, e outras culturas são mais sensíveis à acidez exigindo saturações maiores. Porém, de modo geral, a maioria das culturas exige valores de pH próximos à 6,0 em água.
Na minha região não tem engenheiro agrônomo, preciso de alguém para fazer uma leitura de uma análise de solo que mandei fazer em Goiânia. Sou do uma região do Pará de difícil acesso!
Ola, parabéns pelos seus vídeos estou assistindo todos, prof. Tenho uma dúvida, no sul, não se incorpora calcário pois se utiliza mais a camada superior do solo e sistema plantio direto, mas no norte, no cerrado, se incorpora o calcário em um sistema de "cultivo mínimo do solo" tentando evitar a perda da matéria orgânica já escassa nós solos arenos, alguns agricultores utilizam adubadores de perfil, mas enfim, minha pergunta é... Como calcular a QUANTIDADE de calcário, baseado na profundidade de corte, por exemplo prático, uma terra recém destocada, onde será usado uma grade de 36" ou arado para cortar 40cm de solo, isto "dobraria" a quantidade de calcário de uma recomendação para a formação do chamado "perfil de solo"? A quantidade de calcário então varia de acordo com o implemento de incorporação e profundidade de trabalho?
Olá Caremir, obrigado! A quantidade de calcário calculada pela fórmula NC ou mesmo pela elevação qualificada de cálcio, magnésio e potássio, leva em conta um perfil de 20 cm de profundidade de solo. Sem dúvida, vc poderia considerar o perfil de 20-40 cm de profundidade no cálculo da calagem, porém esse perfil de solo normalmente tratamos diferentemente do perfil de 0-20 cm. Enquanto no perfil de 0-20 cm corrigimos a acidez do solo com uso de calcário, na camada de 20-40 cm, aumentamos a saturação de cálcio e consequentemente diminuímos o efeito nocivo do alumínio pela aplicação do gesso. Agora, se sua intenção for fazer a incorporação do calcário até os 30/40 cm de profundidade, então sim, o cálculo deve ser aferido para essas profundidades. Para incorporação até 30 cm de profundidade, multiplicar o valor obtido por 1,5 e se for para incorporação até 40 cm, a quantidade calculada deve ser multiplicada por 2.
Caremir, cuidado com a amostragem do solo. Se quer corrigir na profundidade de 0-30 cm, a amostragem do solo deve respeitar a profundidade de 0-30 cm, e se a correção for para 0-40 cm, a amostragem deve respeitar a profundidade de 0-40 cm.
Prezado Dr. Valdir, primeiramente muito obrigada por compartilhar seus conhecimentos e experiências conosco. Tenho uma dúvida quanto a questão do potássio. Não seria arriscado utilizar toda essa quantidade de KCl no solo ? Devido aos altos níveis de salinidade e também aos teores de cloro do KCl.
Olá Anarelly, seja bem vinda! O cloro somente vai ser problema se for utilizado para o cultivo do tabaco ou da batata, pois a presença do mesmo vai interferir na qualidade final do produto. Nas demais culturas, o cloro não é problema no desenvolvimento das plantas. Quanto ao aspecto de salinidade do potássio, a resposta é não, pois vc não vai aplicar o potássio na linha de plantio na implantação das culturas e sim em área total, a fim de abastecer a CTC e equilibrar o nutriente em relação aos demais cátions no solo. Essa é a chamada adubação de correção de potássio. Na linha de plantio será feita a adubação de manutenção, cuja finalidade é de restituir os nutrientes exportados pela cultura.
Bom dia trabalho em uma granulação de fertilizantes,queria saber sobre empedramento, como saber eficiência do secador, resfriamento, incompatibilidade das matérias primas .
Anderson, isso é praticamente um segredo industrial muito bem guardado. Trabalhei numa indústria de adubo organo-mineral e, para eles obterem uma granulação adequada para atender às exigências do mercado e compatibilizar os custos de produção com o valor de venda do produto, foram anos de pesquisa até atingirem o estágio ideal de qualidade do produto.
Olá Eliseu, como o calcário calcítico do exemplo tem 45% de CaO, precisamos transformar esse valor em cmolc/dm3 de Ca por tonelada de calcário. Em 1 ton desse calcítico temos 450 kg de CaO. De cálcio temos 450 x 0,7146, pois uma parte desse CaO é oxigênio. Fazendo o cálculo temos 321,57 kg de cálcio nessa tonelada de calcítico. Para cada tonelada por hectare aplicada desse calcítico, estamos colocando 321,57 kg/ha de cálcio. Vamos transformar agora esse cálcio em mg/dm3 e para isso dividimos 321,57 por 2 e temos assim 160,78 mg/dm3 de Ca. Fazendo uma regra de três, como 1 cmolc/dm3 de cálcio é igual a 200,04 mg/dm3 então 160,78 mg/dm3 de cálcio é igual a 0,80229 cmolc/dm3 de cálcio. Houve um pequeno ajuste por aproximação nas casas decimais, mas que não interfere no resultado final.
@@SoloEquilibrado Boa tarde Professor, tenho uma duvida, de onde saiu o valor de 0,7146 que multiplica os 450 Kg de CaO? Parabéns pelo trabalho, ótimo profissional.
@@joeltonsimionatto3204 Olá Joelton, o valor de 0,7146 saiu usando o peso atômico do oxigênio e do cálcio. O oxigênio tem peso atômico igual a 15,9999 unidades de massa atômica e o cálcio tem 40,08 unidades de massa atômica. Somando cálcio e oxigênio temos o valor de 56,08 unidades de massa atômica para a molécula de CaO. A parte que corresponde ao cálcio é de 40,08 unidades de massa atômica. Então dividindo o peso atômico do cálcio pelo peso atômico da molécula do CaO obtemos o valor de 0,7146 conforme explicado no vídeo (40,08/56,08= 0,7146).
Boa noite, tudo bem. Na minha região trabalhamos com a cultura do amendoim 100% mecanizada, preciso fazer a correção do potássio. Minha pergunte é: Devo fazer a aplicação do KCl antes do preparo do solo para incorporá-lo, fazer a aplicação após a última gradagem e antes da semeadura, ou fazer a aplicação após o plantio da cultura? Lembrando que o preparo do solo aqui é feito 2 meses antes da semeadura do amendoim. Tenho essa dúvida por medo de salinizar e afetar a germinação e desenvolvimento das plantas. O potássio da área está Muito Baixo, com menos de 0,07 cmolc. Obrigado!
Olá Nessoto, bem vindo ao canal! Vc pode realizar o preparo do solo normalmente como sempre tem feito. Visando equilibrar o nutriente no solo, a aplicação corretiva do potássio pode ser feita imediatamente antes do plantio, em área total em superfície. A adubação da cultura (de manutenção) deve ser feita na linha de plantio, de acordo com a meta de produtividade esperada. Chamo a atenção de que em solos arenosos (com menos de 20% de argila), não é aconselhado fazer a adubação corretiva do potássio pela possibilidade de lixiviação do nutriente. Nesse caso fazer a aplicação do potássio em cobertura, durante o desenvolvimento da cultura, parceladas em duas vezes, a fim de complementar a necessidade da cultura.
Olá Helder, bem-vindo! O PN (poder de neutralização) do cálcio vem da concentração do nutriente no corretivo. Esse valor é variável e depende da rocha que dá origem ao calcário. É expresso em porcentagem de CaO e para calcular o PN do calcário que deriva do cálcio, é só multiplicar o valor de CaO por 1,78 e temos, assim, o valor do PN que depende do cálcio. A associação de calcários manualmente se faz através do uso de sistemas de equações. Já adianto que dá bastante trabalho sendo, ainda, muito demorado, por isso opta-se por fazer essas operações através do uso de programas de computador.
@@SoloEquilibrado mas então seria interessante passar esse cálculo manualmente, professor. No início do vídeo o senhor lançou 5 questionamentos sobre, e um deles era o primeiro "Que tipo de calcário?". Esperava ver os cálculos dos valores de cada tipo de calcário e pq optar por um e não por outro. Faltou isso, professor. Mas o vídeo é ótimo! Parabéns!
@Helder o desenvolvimento do Sistema Analissolo foi feito por programadores que, através do uso de algoritmos, desenvolveram a fórmula que é utilizada para fazer os cálculos usados na associação dos calcários, alternativa indispensável para obter o equilíbrio dos nutrientes no solo.
@Marcelo, não existe um cálculo específico para determinar a quantidade de corretivo necessário para elevar o pH do solo de 5,0 para 6,0 devido à capacidade tampão do solo. É possível estimar quanto de calcário é necessário aplicar para elevar a saturação de bases a 70% da CTC, por exemplo, porém não sabemos exatamente qual o valor do pH que será atingido com essa correção da acidez do solo pela ação do corretivo.
A alguns tempo a trás tinha esse vídeo q explicava como fazer o cálculo manualmente porém parece q a parte q explicava esse cálculo foi cortada e eu perdi o vídeo poderia posta ele completo
Doutor parabéns pelo video, sou fã do seu trabalho, mas gostaria de saber sobre esse calculo a profundidade na qual é calculada essa calagem, haja visto que eu trabalho com pastagens com alta tx de lotação, e sempre faço a incorporação do calcário a no mínimo 30 cm???
Olá Guilherme, obrigado pelo incentivo! O cálculo da calagem, por padrão, é para corrigir o solo na profundidade de 20 cm. No seu caso, como a incorporação é feita nos 30 cm de profundidade, basta multiplicar a quantidade encontrada por 1,5 e vc terá a quantidade de calcário a incorporar no perfil de 0-30 cm. Por exemplo, se no cálculo obteve-se a necessidade de 3 ton/ha de calcário, então NC (para 30cm) = 3 ton/ha x 1,5 e fazendo a operação obtém-se a quantidade de 4,5 ton/ha de calcário.
Olá Carlos, geralmente as recomendações são para atingir entre 3 a 5% de potássio, 55% de Ca e 15% de Mg. Mas esses valores são bastante contestados pelas observações atuais, visto que esses parâmetros foram introduzidos aqui no Brasil há de meio século e não levavam em conta uma série de fatores. Em nossas recomendações, trabalhamos com a elevação da saturação de bases em torno de 85%, com o devido cuidado de manter as relações de Ca, Mg e K em equilíbrio. Ficamos assim, Ca com 60%, Mg com 20% e K com 5%. E as plantas agradecem.
@@SoloEquilibrado Prezado Dr. @Valdir Colpo, gostaria de parabeniza-lo pelas explanações e posicionamento, realmente, muito esclarecedor e educativa suas posições, apesar da minha formação em veterinária, muito tenho aprendido com suas aulas. Aproveitando a pergunta do Sr. @Carlos Cainto Silva, como em uma propriedade particular temos solos com CTC entre 5,01 e 6,45 cmolc/dm3 e 297 a 398 gr./kg de argila, na região norte de Mato Grosso, é recomendável trabalhar com as saturações de bases de 85%, como explanada na resposta acima? Quais a implicações que podem existir em trabalhar com altas saturações? E por fim, pergunto, uma vez corrigido o solo com as proporções desejadas em Ca, Mg, K e P, se fizermos uma aplicação de gesso agrícola, o Calcio do mesmo deve ser considerado como corretivo para a camada arável (0 -20)? Atenciosamente, grato pela atenção e também por seus ensinamentos, Carlos Augusto Abascal Shiguihara
Olá Carlos Augusto, obrigado pelos elogios! É o que comentei na resposta ao Carlos Cainto. No nosso caso trabalhamos com a saturação citada. Acredito que na sua região também é possível trabalhar com essa saturação de bases. Quanto ao gesso agrícola, uma vez que o solo foi corrigido com calcário, o cálcio proveniente do gesso agrícola não atua na camada de 0-20 cm. O gesso não tem a capacidade de deslocar o hidrogênio do complexo de troca do solo. Então o sulfato de cálcio é levado para camadas mais profundas do solo (20-40 cm) elevando a saturação de cálcio e diminuindo a saturação de alumínio tóxico pela formação do par iônico AlSO4+ que não é tóxico para as culturas.
@Adelmor, se tiver aí próximo de sua região fontes de calcário de conchas, vc pode substituir com vantagens o uso do calcário calcítico com esse corretivo.
Como que o PRNT dos calcários pode influenciar na quantidade de calcário a ser distribuída ? Um exemplo, se depois de todas as contas, chegamos a conclusão de que precisa de 4 toneladas de calcário dolomítico, se o calcário que tenho for de 90 % de PRNT ou for de 70 % vai ter diferença, certo? Devo fazer 4/0.9 = 4,44 ton e 4/0.7 = 5,7 Ou se não for assim, como devo fazer ? Desde já agradeço!
@danielguibson1476, exato. Vc precisa fazer o ajuste em função do PRNT, pois as quantidades de calcários são definidas como se o corretivo tivesse PRNT igual a 100%. Então é preciso ajustar para o PRNT real do corretivo e usando uma regra de 3 simples chega-se aos valores que vc encontrou (4x100)/90 e (4x100)/70.
Olá Sebastião, bem-vindo! Faça um levantamento da fertilidade com uma análise de solo. Verifica como estão os nutrientes, principalmente o potássio. É possível que esteja ocorrendo desequilíbrio nutricional. Teores altos de cálcio e magnésio e baixos de potássio. É importante que os teores sejam comparados em porcentagem na CTC do solo. Às vezes o teor de potássio parece estar bom em cmolc/dm3, no entanto, quando se analisa o nutriente em porcentagem na CTC, nem sempre apresenta valores adequados ao desenvolvimento das culturas.
Olá Fabio, como foi explicado no vídeo, utilizei o Sistema Analissolo para fazer o cálculo das quantidades de calcário calcítico e calcário dolomítico que seria necessário aplicar ao solo para obter o equilíbrio dos nutrientes cálcio e magnésio. E para a soma de Cálcio + Magnésio em relação ao Potássio também usei o programa para determinar as quantidades de cloreto de potássio para equilibrar a relação (Ca + Mg)/K.
@@SoloEquilibrado pra Milho: Na CtC: ca: 54 . mg: 18. K : 4 Utilizando o Calcário Dolomitico. 31Cao e 21 mgo... 97 PRNT Onde... 1. 450 kg/ha supri Ca E 450 supriria mg... Esta ultrapassando ... 01 ton. Do Calcário e 210 kg de mg... Pode aplicar ou qual a ideia... Agradeço... Por favor
@Fábio nesse caso vc poderia utilizar um calcário que tenha menores teores de MgO. É sempre aconselhável monitorar a saturação de cálcio e magnésio dependendo do calcário a ser utilizado. Por isso que um programa que permita o acompanhamento das relações de equilíbrio, observando o antes (como está na análise de solo) e o após (como vai ficar após a aplicação do corretivo) é importante para evitar excesso ou deficiência dos nutrientes. O excesso é tão prejudicial quanto sua deficiência.
Olá Matheus, o valor utilizado para o Mg foi 0,603. Esses valores são obtidos utilizando o mol dos elementos químicos em relação ao mol do CaO e MgO. Veja por exemplo o cálculo do cálcio. O mol do Ca é igual a 40,078 g e o mol do CaO é igual a 56,077 g. Então com uma regra de três em que consideramos o CaO como índice igual a 1 o valor relativo apenas ao Ca corresponde a 0,7146 (40,078 x 1/56,078).
Olá Maic, bem vindo ao canal! Normalmente aplica-se o potássio alguns dias antes do plantio da cultura. Em solos arenosos, com risco de lixiviação do nutriente, a aplicação do potássio deve ser feita, parceladamente, durante o desenvolvimento das culturas.
boa tarde, parabens pela alta qualidade da aula, foi muito esclarecedora porem, tenho uma duvida, ao se calcular os percentuais de 11,45 de MgO do calcario dolomitico daria 186,86 Kg/ha mais 1,8% de MgO do calcario calcitico daria 45,3 Kg/ha perfazendo um total de 232,16 e não os 250 Kg/ha do exercicio, no que estou errando?
Olá Marcio, obrigado pelo incentivo. Vc está errando no cálculo do magnésio do calcário calcítico. Esse valor de 45,3 kg/ha é que está errado. O resultado calculado para o calcário calcítico foi de 3.517 kg/ha. Resolvendo com uma regra de três, o valor correspondente a 1,8% de Mg no calcítico, dá como resultado 63,3 kg/ha de Mg. Esse valor de 63,3 kg/ha somado ao valor calculado de Mg para o calcário dolomítico de 186,86 kg/ha de Mg, tem como resultado da soma o valor de 250,16 kg/ha de Mg.
@@SoloEquilibrado é verdade, comi bola em 1 t, muito obrigado pelo pronto esclarecimento, boa noite Poderia me esclarecer porque o sistema não calcula calcario magnesiano e nem cal virgem, que poderia diminuir a tonelagem?
Obrigado pelas orientações. Me diga uma coisa, essa dosagem de 1,632 t/ha de dolomítico e 3,517 t/ha de calcitico já foram corrigidos do PRNT? Porque eu entendi, aqui nos meus cálculos, que a dosagem de aplicação será de 1,649 t/ha e 4,013 t/ha, respectivamente, sendo estes valores elevados pela correção via PRNT.
Olá Jônathas, obrigado pelos comentários! O cálculo de 1.632 kg/ha de dolomítico é para PRNT igual ao PN que no caso é de 98,93%. Para corrigir pelo PRNT real do calcário é necessário fazer o ajuste. No caso de um PRNT do calcário igual a 80%, a quantidade vai ser NC (t/ha) = (1632 x 98,83)/80 com resultado igual a 2.016 kg/ha de dolomítico. Já para o calcítico, o valor calculado é com PRNT igual ao PN de 87,73%. Da mesma forma deverá ser feito o ajuste para o PRNT real do calcário. Seguindo o mesmo raciocínio, para um PRNT do calcítico igual a 75%, a quantidade de calcário calcítico deverá ser ajustado de acordo com a fórmula NC (t/ha) = (3517 x 87,73)/75 resultando no valor de 4.113 kg/ha de calcítico.
Uma vez já corrigido o solo com as bases equilibradas de acordo com Malavolta, é preciso ainda realizar a adubaçao de manutençao de potássio? Mesmo aplicando 528 Kg/ha como no exemplo?
Olá Frederico, exato, a adubação de manutenção tem a finalidade de repor os nutrientes exportados pelas culturas, então é preciso, sim, adubar a cultura para manter os níveis de fertilidade do solo. Essa quantidade de 528 kg/ha de potássio tem a finalidade de elevar os níveis de fertilidade do solo. A adubação de manutenção é para repor as quantidades de nutrientes exportados, seja na forma de grãos, massa verde, massa seca ou outra forma de exploração econômica da propriedade que implique na retirada de nutrientes da área.
@@SoloEquilibrado professor, esse valor de 528 kg do potássio foi tirado se onde? pois na recomendação deu 258 kg. Aquela equação onde o senhor pega e multiplica 528 por 0,60 do kcl e dividi pela multiplicação do 2 por 471. Esse 471 em parentes diz que o resultado de K2O x 10, mas o K2O não é 94,2 x 10, que dá 942 e não 471?
@@eliseuma8644 observe Eliseu que 258 kg é de K. Precisamos transformar o K em K2O e fazendo os cálculos obtemos 310,8 kg de K2O. Transformando K2O em KCl obtemos 518 kg de KCl (aqui realmente tem um pequeno erro, coloquei 528 kg de KCl quando o correto é 518 kg de KCl). A informação entre parêntesis (p.eq. K2O x 10) é para alertar o espectador de que o valor do peso equivalente é igual a 471 (47,1 x 10), ou seja, o valor da multiplicação do peso equivalente por 10 é que dá o valor de 471. Lembre-se que o peso equivalente do K2O é peso atômico da molécula (94,2 g) dividido pela sua valência (94,2 g ÷ 2 = 47,1 g). A valência da molécula do K2O é 2.
Excelente aula, acredito ser a primeira vez que vejo uso de dois tipos de calcários associados. Na prática esses calcários associados seriam misturados ou jogados separadamente na área?
@Vieira Obrigado pelo incentivo. Os calcários são aplicados separadamente em duas aplicações, primeiro aplica-se um dos calcários e em seguida aplica-se o outro. Alguns acham que é um gasto adicional desnecessário, porém sob a ótica do equilíbrio de nutrientes proposto por William Albrecht, esse custo acaba se tornando um investimento no aumento do potencial produtivo do solo.
Olá Eduardo, acessa www.soloequilibrado.com.br/sistema-analissolo lá vc vai ter todas as informações sobre preço, características do programa, etc. Espero vc lá!
Olá Eduardo, sem dúvida que tem. O que vc precisa observar são as garantias dos produtos dadas pelos fabricantes e comerciantes desses produtos. Desde que atendam a legislação, não há qualquer problema em recomendar esses adubos.
Bom dia professor. Notei que todo o cálculo para definir a quantidade de Ca, Mg e K necessário a manutenção dos percentuais em relação a CTC, leva em consideração o que o solo possui de cada elemento, e o que cada calcário fornece. É correto afirma que o PRNT do calcário passa a ser irrelevante para esse modelo de cálculo?
Olá Ilton, não, muito pelo contrário. Quem vai fornecer cálcio e magnésio ao solo para reequilibrar o sistema é o calcário e o parâmetro que define quanto de cálcio e magnésio será acrescentado ao solo, além dos teores de Ca e Mg presentes no corretivo, é o PRNT. É esse parâmetro que vai indicar quanto do cálcio e magnésio presente no corretivo estará liberado no solo, no período de três meses.
@@ivjunior sim e não kk, esses 20% vão sim ser liberados como Ca e Mg, porém, vai demorar mais, se vc quer corrigir o solo e liberar os nutrientes em um espaço de tempo menor, é recomendado utilizar um calcário com PRNT maior
Bom dia. Na minha situação Ca e Mg estão em níveis altos no solo e em boa proporção , não há presença de Al. Porém o solo está com pH 4,1 e K muito baixo. Pela concentração de Ca, Mg e ausência de alumínio não seria necessário aplicar calcário, apenas corrigir o K. Minha pergunta é: Preciso aumentar o PH, a única maneira de corrigir será apenas aplicando calcário? Quando eu aplicar o K para fazer a correção o K não vai deslocar o H e aumentar o pH?
Olá Nessoto, bem-vindo ao canal! Não, de forma alguma, o K não tem qualquer ação sobre o pH. Como vc mesmo afirmou, a única maneira de aumentar o pH é aplicando calcário. O que significa mesmo esses "níveis altos" de Ca e Mg? Estando esses elementos em níveis altos, o pH deveria estar muito acima de 4,1!!
Agora está mais de acordo. Porém ainda o valor do pH igual a 5,1 é um valor relativamente baixo, considerando que cálcio e magnésio estão "altos". De qualquer forma, para elevar o pH somente utilizando um corretivo que libere bases (hidroxilas - OH), as quais irão se combinar com os H do solo, neutralizando a acidez com a consequente elevação do pH.
Olá Helder, bem-vindo ao canal! Estou preparando um vídeo para os próximos dias, especialmente sobre o assunto. Mas já posso lhe adiantar que é carbonato de cálcio e de magnésio. Fica a dica para assistir o vídeo para daqui alguns dias.
Olá . Minha análise deu 750 gramas de Calcário metro quadrado. A agrônoma me recomendou jogar duas vezes , 375 gramas agora e a outra parte daqui 3 meses , mas sem incorporar. Posso fazer assim?
PARABÉNS PROFESSOR. COMO FOI CALCULADO esses 4 valores? 0,8024,0,744, 0,5171 e 0,4712 ? tirei de uma pergunta que fizeram . Grato pela resposta .Cada ton do calcítico (45% CaO e 3% MgO) contribui com 0,8024 cmolc/dm3 de cálcio e 0,0744 cmolc/dm3 de magnésio. Cada ton do dolomítico (29% CaO e 19% MgO) contribui com 0,5171 cmolc/dm3 de cálcio e 0,4712 cmolc/dm3 de magnésio.
Olá Pedro, os valores são calculados levando em conta os teores de CaO e MgO dos corretivos e determinando o equivalente em carbonato de cálcio (CaCO3) do CaO e MgO presentes nos corretivos. Para isso usamos a fórmula teor de CaO x 1,783 para calcular e equivalente em carbonato de cálcio do CaO e para calcular o equivalente em carbonato de cálcio do MgO multiplicamos o teor de MgO por 2,48. Observe que os teores de CaO e MgO estão em porcentagem. Por exemplo com teor de CaO igual a 29% multiplicando por 1,783 teremos o valor de 51,71% em equivalente de carbonato de cálcio(aproximado). Eu também posso representar a porcentagem assim: 51,71% = 51,71/100 e fazenda a divisão de 51,71 por 100 eu tenho o valor de 0,5171. O mesmo raciocínio se aplica aos demais valores. Não esqueça que para obter o equivalente em carbonato de cálcio do MgO a porcentagem de MgO do corretivo deve ser multiplicado por 2,48.
Olá Natalia, você calcula usando os teores de CaO e MgO do calcário. Conforme explico nos vídeos "como calcular o cálcio no calcário" e "como calcular o magnésio no calcário" você determina quantos kg de cálcio e de magnésio está aplicando para cada tonelada de produto, em kg/ha. Dividindo kg/ha por 2 você obtém mg/dm3 de cálcio e magnésio. Com uma regra de três calcula quantos cmolc/dm3 está adicionando de cálcio e magnésio por hectare para cada ton de calcário aplicado. Considere o seguinte: 1 cmolc/dm3 de cálcio é igual a 200,4 mg/dm3 de cálcio e 1 cmolc/dm3 de magnésio é igual a 121,5 mg/dm3 de magnésio.
Olá Flora, vc não passou nenhuma informação adicional, então vou presumir que a CTC é igual a 15 cmolc/dm3, a saturação de bases desejada (V%) é de 60%, a saturação de bases do solo é igual a 25% e o calcário que vc está usando tem PRNT igual a 90%. Para resolver a equação, primeiro vc faz a operação entre parênteses pois ela tem prioridade. Então 60 menos 25 é igual a 35. Agora vc multiplica esses 35 por 15 e obtém o valor de 525. Em seguida multiplica esse valor por 100 e obtém 52500, a seguir divide esse valor por 90 e obtém 583,33 e em seguida divide 583,33 por 100 e obtém 5,8333 e por aproximação obtém o valor de 5,8 ton/ha. Apenas como informação, o valor exato desse cálculo é 5833 kg/ha de calcário, que por aproximação é de 5,8 ton/ha.
Os gráficos e tabelas eu não consegui enxergar muito bem, mesmo virando a tela do celular na horizontal não melhorou deveria ter aproximado mais da câmera ou ampliado mais a tela. I
Olá tudo bem, entendi todos os cálculos só nao entendi como o senhor chegou a 3,52 ton de calcitico e 1,63 ton de dolomitico, fiz as contas e daria 3,16 ton de calcitico e 2,2 ton de dolomitico sem fazer a correcao do PRNT ainda. Se puder me ajudar nesse ponto agradeço. E continue com mais videos assim.
Olá Guilherme, seja bem vindo ao canal! Para calcular a contribuição dos corretivos no acréscimo de Ca e Mg é sempre recomendável usar o PRNT com o mesmo valor do PN, isso facilita os cálculos. Cada ton do calcítico (45% CaO e 3% MgO) contribui com 0,8024 cmolc/dm3 de cálcio e 0,0744 cmolc/dm3 de magnésio. Cada ton do dolomítico (29% CaO e 19% MgO) contribui com 0,5171 cmolc/dm3 de cálcio e 0,4712 cmolc/dm3 de magnésio. Aplicando 3,16 ton de calcítico e 2,2 ton de dolomítico dos calcários citados no exemplo, vc estará adicionando 3,67 cmolc/dm3 de cálcio e 1,27 cmolc/dm3 de magnésio. Portanto, um excesso de 0,24 cmolc/dm3 de magnésio em relação ao solicitado no exercício.
Onde encomtramos o sistema analisessolos
Olá Jesus, bem-vindo! Você encontra no site www.soloequilibrado.com.br/sistema-analissolo
Lá vc encontra as informações para obter acesso ao Sistema Analissolo.
Olá Guilherme, desculpe, é que mudamos o endereço da página. Acessa www.soloequilibrado.com.br/sistema-analissolo
Quando, o banco de dados e montado corretamente.
Tudo e facilitado para a seguranca das recomendacoes.
E otimos resultados.
Meus parabens!
Caramba, muito bom mesmo.
Hoje temos muitas ferramentas para ajudar nesse calculo, mas mostrar que você sabe fazer o negocio na mão, com certeza mostra o tipo de profissional que você é.
Professor, obrigado por compartilhar seus conhecimentos conosco! Deus te abençoe!
Olá Nei, obrigado pelas suas palavras de incentivo!!! Que Deus te abençoe também!
*Bom dia. Sua explicação é clara, concisa e precisa.*
Olá Sebastião, bem vindo ao canal! Obrigado pelo incentivo!
Muito bem explicado professor 😃
Obrigado pelo elogio!
Ótimo sistema, parabéns a toda equipe.
Obrigado 👍@Wilson Costa Pilé
Vídeo excelente
Vlw, obrigado!
Q assim seja valeu
Muito bom! Professor vc pode fornecer o PDF dos slides da apresentação do vídeo acima?
Professor como eu faço pra conseguir seu contato pois vou começar esse ano a fazer correção de slo na minha propriedade que fica em nova Lacerda mato grosso
Aí combinamos pra que o senhor faça os cálculos pra eu saber a quantidade certa por hc pra fazer correção
Boa tarde!
Eu gostaria de saber como se determina as quantidades de calcário calcítico e dolomítico sem o auxílio do "Sistema Analissolo"?
Obrigado.
Boa tarde professor!!!! 55% Cá, 15% MG , 4% K mais os 26% de ( H + Al ) são % constantes que posso utilizar para qualquer cultura, ou não?
Parabéns pela aula objetiva, porém rica em explicação!!!
Olá Jônatas, obrigado e seja bem-vindo. Exato, vc pode se basear nesses percentuais para quase todas as culturas. A exceção fica para algumas poucas culturas que toleram solos mais ácidos, como é o caso do arroz. Porém, mesmo para culturas mais tolerantes à acidez, ainda assim esses percentuais são indicados, uma vez que a sustentação da produtividade ao longo do tempo exige a adoção de um manejo adequado de rotação de culturas. E essas culturas que vão entrar na rotação, com certeza, vão exigir solos com a acidez corrigida.
Gostaria de mais informações, quando compramos software do curso, ele é seu vc pode rever as informações quando quiser a qualquer hora qualquer tempo para tirar dúvidas assim como outros curso que são oferecidos no mercado.
Olá Claudio, o curso fica disponível por 3 anos. Para o software, vc tem acesso vitalício, podendo consultar as análises e rever as informações quando quiser, a qualquer hora. Não tem taxa de manutenção da conta. Para tirar dúvidas vc tem a área do aluno do curso e também via WhatsApp, 24 horas por dia, 7 dias por semana.
Eng. Agr. Lucir Rupolo - Secretaria e Agricultura e Meio Ambiente - Prefeitura de Capanema - Pr.
Olá Lucir, seja bem-vindo ao canal!!!
Boa tarde! Professor
Valdir Colpo
Parabéns Professor! seu canal é muito bom, sou seu seguidor no RUclips; gostaria de saber como chegou o valor de 3,52 ton/ha de CaO (calcáreo calcítico) e 1,63 ton/ha de MgO (calcáreo dolomítico) para que Ca = 3,67 cmolc/dm3 e Mg= 1,63 cmolc/dm3? já que os valores calculados anteriormente era 1.471 kg/ha de Ca e 250 kg/ha de Mg . Para o Melão fertirrigado no semiárido nordestino na região de Mossoró; e tenho outra dúvida! quais os melhores dados, tabelas de macro e micro nutrientes para serem usados na nossa região semiárida para o melão fertirrigado? o sistema Analissolo serve para eu usar na minha região para altas produções de melão? O sistema Analissolo fornece as quantidades ideais de macro e micronutrientes para a cultura do melão?
Olá Pedro, em primeiro lugar obrigado pelos elogios! Para chegar a essas quantidades dos calcários dolomítico e calcítico fui "ajudado" pelo Sistema Analissolo. Fiz usando a plataforma.Esses valores podem ser obtidos fazendo as contas na ponta do lápis? Sim é possível. Com alguns cálculos, complexos demais para explicar nesse espaço, é possível chegar a esses valores, sem dúvida. O problema é o tempo demandado para a execução. Então é preferível ter um programa de computador que faça isso pela gente.
Quanto ao Sistema Analissolo, sim é possível usar o programa para fazer a correção do solo aí de sua região para alcançar o equilíbrio dos nutrientes no solo. Como já citei em outra dúvida no canal, o programa também faz as recomendações de adubação da cultura do melão baseado nas tabelas de SP e MG. Agora, quanto à obtenção de altas produções, não é possível garantir isso, uma vez que esse objetivo (altas produções) depende de diversas fatores, como regime e quantidade de chuvas, ataque de pragas e doenças, presença de doenças radiculares, ataque de nematóides, dentre outras centenas de variáveis possíveis. Não é só a fertilidade do solo que conta!
olá professor parabéns pela ferramenta .me tire uma duvida. A correção não será de acordo com cada cultura eu vou utilizar? ex: PH ideal para determinada cultura.
Olá Edmar, a correção visa elevar os teores de cálcio, magnésio e potássio aos valores mais indicados para a maioria das culturas. Algumas culturas são mais tolerantes à acidez do solo, como é o caso do arroz, e outras culturas são mais sensíveis à acidez exigindo saturações maiores. Porém, de modo geral, a maioria das culturas exige valores de pH próximos à 6,0 em água.
Na minha região não tem engenheiro agrônomo, preciso de alguém para fazer uma leitura de uma análise de solo que mandei fazer em Goiânia. Sou do uma região do Pará de difícil acesso!
Ola, parabéns pelos seus vídeos estou assistindo todos, prof. Tenho uma dúvida, no sul, não se incorpora calcário pois se utiliza mais a camada superior do solo e sistema plantio direto, mas no norte, no cerrado, se incorpora o calcário em um sistema de "cultivo mínimo do solo" tentando evitar a perda da matéria orgânica já escassa nós solos arenos, alguns agricultores utilizam adubadores de perfil, mas enfim, minha pergunta é... Como calcular a QUANTIDADE de calcário, baseado na profundidade de corte, por exemplo prático, uma terra recém destocada, onde será usado uma grade de 36" ou arado para cortar 40cm de solo, isto "dobraria" a quantidade de calcário de uma recomendação para a formação do chamado "perfil de solo"? A quantidade de calcário então varia de acordo com o implemento de incorporação e profundidade de trabalho?
Olá Caremir, obrigado! A quantidade de calcário calculada pela fórmula NC ou mesmo pela elevação qualificada de cálcio, magnésio e potássio, leva em conta um perfil de 20 cm de profundidade de solo. Sem dúvida, vc poderia considerar o perfil de 20-40 cm de profundidade no cálculo da calagem, porém esse perfil de solo normalmente tratamos diferentemente do perfil de 0-20 cm. Enquanto no perfil de 0-20 cm corrigimos a acidez do solo com uso de calcário, na camada de 20-40 cm, aumentamos a saturação de cálcio e consequentemente diminuímos o efeito nocivo do alumínio pela aplicação do gesso. Agora, se sua intenção for fazer a incorporação do calcário até os 30/40 cm de profundidade, então sim, o cálculo deve ser aferido para essas profundidades. Para incorporação até 30 cm de profundidade, multiplicar o valor obtido por 1,5 e se for para incorporação até 40 cm, a quantidade calculada deve ser multiplicada por 2.
Caremir, cuidado com a amostragem do solo. Se quer corrigir na profundidade de 0-30 cm, a amostragem do solo deve respeitar a profundidade de 0-30 cm, e se a correção for para 0-40 cm, a amostragem deve respeitar a profundidade de 0-40 cm.
Prezado Dr. Valdir, primeiramente muito obrigada por compartilhar seus conhecimentos e experiências conosco. Tenho uma dúvida quanto a questão do potássio. Não seria arriscado utilizar toda essa quantidade de KCl no solo ? Devido aos altos níveis de salinidade e também aos teores de cloro do KCl.
Olá Anarelly, seja bem vinda! O cloro somente vai ser problema se for utilizado para o cultivo do tabaco ou da batata, pois a presença do mesmo vai interferir na qualidade final do produto. Nas demais culturas, o cloro não é problema no desenvolvimento das plantas. Quanto ao aspecto de salinidade do potássio, a resposta é não, pois vc não vai aplicar o potássio na linha de plantio na implantação das culturas e sim em área total, a fim de abastecer a CTC e equilibrar o nutriente em relação aos demais cátions no solo. Essa é a chamada adubação de correção de potássio. Na linha de plantio será feita a adubação de manutenção, cuja finalidade é de restituir os nutrientes exportados pela cultura.
@@SoloEquilibrado Prof. Valdir, muito obrigada por responder. Intendi perfeitamente.
Bom dia muito bom trabalho, vc tem algum assunto de granulação de fertilizantes.
Olá Anderson, o que exatamente vc gostaria de saber sobre o assunto?
Bom dia trabalho em uma granulação de fertilizantes,queria saber sobre empedramento, como saber eficiência do secador, resfriamento, incompatibilidade das matérias primas .
Anderson, isso é praticamente um segredo industrial muito bem guardado. Trabalhei numa indústria de adubo organo-mineral e, para eles obterem uma granulação adequada para atender às exigências do mercado e compatibilizar os custos de produção com o valor de venda do produto, foram anos de pesquisa até atingirem o estágio ideal de qualidade do produto.
@@SoloEquilibrado Bom dia a sim isso e verdade e sobre incompatibilidade das matérias primas ou limitações de cada uma.
Anderson, tem tabelas de compatibilidade de matérias primas, que acredito possam auxiliá-lo nessa tarefa.
Olá!
Eu gostaria de saber, como o senhor chegou nos calculos
do PN p/Ca no minuto 8:48. De onde veio o valor de 0,80244 do calcario calcítico?
Olá Eliseu, como o calcário calcítico do exemplo tem 45% de CaO, precisamos transformar esse valor em cmolc/dm3 de Ca por tonelada de calcário. Em 1 ton desse calcítico temos 450 kg de CaO. De cálcio temos 450 x 0,7146, pois uma parte desse CaO é oxigênio. Fazendo o cálculo temos 321,57 kg de cálcio nessa tonelada de calcítico. Para cada tonelada por hectare aplicada desse calcítico, estamos colocando 321,57 kg/ha de cálcio. Vamos transformar agora esse cálcio em mg/dm3 e para isso dividimos 321,57 por 2 e temos assim 160,78 mg/dm3 de Ca. Fazendo uma regra de três, como 1 cmolc/dm3 de cálcio é igual a 200,04 mg/dm3 então 160,78 mg/dm3 de cálcio é igual a 0,80229 cmolc/dm3 de cálcio. Houve um pequeno ajuste por aproximação nas casas decimais, mas que não interfere no resultado final.
@@SoloEquilibrado Boa tarde Professor, tenho uma duvida, de onde saiu o valor de 0,7146 que multiplica os 450 Kg de CaO? Parabéns pelo trabalho, ótimo profissional.
@@joeltonsimionatto3204 Olá Joelton, o valor de 0,7146 saiu usando o peso atômico do oxigênio e do cálcio. O oxigênio tem peso atômico igual a 15,9999 unidades de massa atômica e o cálcio tem 40,08 unidades de massa atômica. Somando cálcio e oxigênio temos o valor de 56,08 unidades de massa atômica para a molécula de CaO. A parte que corresponde ao cálcio é de 40,08 unidades de massa atômica. Então dividindo o peso atômico do cálcio pelo peso atômico da molécula do CaO obtemos o valor de 0,7146 conforme explicado no vídeo (40,08/56,08= 0,7146).
Boa noite, tudo bem. Na minha região trabalhamos com a cultura do amendoim 100% mecanizada, preciso fazer a correção do potássio. Minha pergunte é: Devo fazer a aplicação do KCl antes do preparo do solo para incorporá-lo, fazer a aplicação após a última gradagem e antes da semeadura, ou fazer a aplicação após o plantio da cultura? Lembrando que o preparo do solo aqui é feito 2 meses antes da semeadura do amendoim. Tenho essa dúvida por medo de salinizar e afetar a germinação e desenvolvimento das plantas. O potássio da área está Muito Baixo, com menos de 0,07 cmolc.
Obrigado!
Olá Nessoto, bem vindo ao canal! Vc pode realizar o preparo do solo normalmente como sempre tem feito. Visando equilibrar o nutriente no solo, a aplicação corretiva do potássio pode ser feita imediatamente antes do plantio, em área total em superfície. A adubação da cultura (de manutenção) deve ser feita na linha de plantio, de acordo com a meta de produtividade esperada. Chamo a atenção de que em solos arenosos (com menos de 20% de argila), não é aconselhado fazer a adubação corretiva do potássio pela possibilidade de lixiviação do nutriente. Nesse caso fazer a aplicação do potássio em cobertura, durante o desenvolvimento da cultura, parceladas em duas vezes, a fim de complementar a necessidade da cultura.
como que faz essa associação de calcários manualmente e de onde vem a (PN p/Ca) ?
Olá Helder, bem-vindo! O PN (poder de neutralização) do cálcio vem da concentração do nutriente no corretivo. Esse valor é variável e depende da rocha que dá origem ao calcário. É expresso em porcentagem de CaO e para calcular o PN do calcário que deriva do cálcio, é só multiplicar o valor de CaO por 1,78 e temos, assim, o valor do PN que depende do cálcio. A associação de calcários manualmente se faz através do uso de sistemas de equações. Já adianto que dá bastante trabalho sendo, ainda, muito demorado, por isso opta-se por fazer essas operações através do uso de programas de computador.
@@SoloEquilibrado mas então seria interessante passar esse cálculo manualmente, professor. No início do vídeo o senhor lançou 5 questionamentos sobre, e um deles era o primeiro "Que tipo de calcário?". Esperava ver os cálculos dos valores de cada tipo de calcário e pq optar por um e não por outro. Faltou isso, professor. Mas o vídeo é ótimo! Parabéns!
@Helder o desenvolvimento do Sistema Analissolo foi feito por programadores que, através do uso de algoritmos, desenvolveram a fórmula que é utilizada para fazer os cálculos usados na associação dos calcários, alternativa indispensável para obter o equilíbrio dos nutrientes no solo.
Boa tarde professor! Como faço um cálculo da quantidade de calagem para atingir um PH de 6,0, se basenado por um PH de 5,0 do resultado da análise?
@Marcelo, não existe um cálculo específico para determinar a quantidade de corretivo necessário para elevar o pH do solo de 5,0 para 6,0 devido à capacidade tampão do solo. É possível estimar quanto de calcário é necessário aplicar para elevar a saturação de bases a 70% da CTC, por exemplo, porém não sabemos exatamente qual o valor do pH que será atingido com essa correção da acidez do solo pela ação do corretivo.
A alguns tempo a trás tinha esse vídeo q explicava como fazer o cálculo manualmente porém parece q a parte q explicava esse cálculo foi cortada e eu perdi o vídeo poderia posta ele completo
Verdade amigo foi retirado
Doutor parabéns pelo video, sou fã do seu trabalho, mas gostaria de saber sobre esse calculo a profundidade na qual é calculada essa calagem, haja visto que eu trabalho com pastagens com alta tx de lotação, e sempre faço a incorporação do calcário a no mínimo 30 cm???
Olá Guilherme, obrigado pelo incentivo! O cálculo da calagem, por padrão, é para corrigir o solo na profundidade de 20 cm. No seu caso, como a incorporação é feita nos 30 cm de profundidade, basta multiplicar a quantidade encontrada por 1,5 e vc terá a quantidade de calcário a incorporar no perfil de 0-30 cm. Por exemplo, se no cálculo obteve-se a necessidade de 3 ton/ha de calcário, então NC (para 30cm) = 3 ton/ha x 1,5 e fazendo a operação obtém-se a quantidade de 4,5 ton/ha de calcário.
Maravilha Doutor, muito obrigado!!!
Qual é a melhor % de saturação de calcio, magnesio e potassio?
Olá Carlos, geralmente as recomendações são para atingir entre 3 a 5% de potássio, 55% de Ca e 15% de Mg. Mas esses valores são bastante contestados pelas observações atuais, visto que esses parâmetros foram introduzidos aqui no Brasil há de meio século e não levavam em conta uma série de fatores. Em nossas recomendações, trabalhamos com a elevação da saturação de bases em torno de 85%, com o devido cuidado de manter as relações de Ca, Mg e K em equilíbrio. Ficamos assim, Ca com 60%, Mg com 20% e K com 5%. E as plantas agradecem.
@@SoloEquilibrado Prezado Dr. @Valdir Colpo, gostaria de parabeniza-lo pelas explanações e posicionamento, realmente, muito esclarecedor e educativa suas posições, apesar da minha formação em veterinária, muito tenho aprendido com suas aulas. Aproveitando a pergunta do Sr. @Carlos Cainto Silva, como em uma propriedade particular temos solos com CTC entre 5,01 e 6,45 cmolc/dm3 e 297 a 398 gr./kg de argila, na região norte de Mato Grosso, é recomendável trabalhar com as saturações de bases de 85%, como explanada na resposta acima? Quais a implicações que podem existir em trabalhar com altas saturações? E por fim, pergunto, uma vez corrigido o solo com as proporções desejadas em Ca, Mg, K e P, se fizermos uma aplicação de gesso agrícola, o Calcio do mesmo deve ser considerado como corretivo para a camada arável (0 -20)?
Atenciosamente, grato pela atenção e também por seus ensinamentos,
Carlos Augusto Abascal Shiguihara
Olá Carlos Augusto, obrigado pelos elogios! É o que comentei na resposta ao Carlos Cainto. No nosso caso trabalhamos com a saturação citada. Acredito que na sua região também é possível trabalhar com essa saturação de bases. Quanto ao gesso agrícola, uma vez que o solo foi corrigido com calcário, o cálcio proveniente do gesso agrícola não atua na camada de 0-20 cm. O gesso não tem a capacidade de deslocar o hidrogênio do complexo de troca do solo. Então o sulfato de cálcio é levado para camadas mais profundas do solo (20-40 cm) elevando a saturação de cálcio e diminuindo a saturação de alumínio tóxico pela formação do par iônico AlSO4+ que não é tóxico para as culturas.
@@SoloEquilibrado Prezado Dr. @Valdir Colpo e equipe, mais uma vez agradeço e parabenizo-o pelo desprendimento e pelas elucidações! Obrigado!
Vlw Carlos, Tmj!
Aula top
Em nossa região, sul da Bahia, um limitador é a virtual falta de oferta de calcário calcítico.
Qual seria uma possível alternativa neste caso?
@Adelmor, se tiver aí próximo de sua região fontes de calcário de conchas, vc pode substituir com vantagens o uso do calcário calcítico com esse corretivo.
@@SoloEquilibrado Vou pesquisar essa alternativa.
Obrigado!
Como que o PRNT dos calcários pode influenciar na quantidade de calcário a ser distribuída ?
Um exemplo, se depois de todas as contas, chegamos a conclusão de que precisa de 4 toneladas de calcário dolomítico, se o calcário que tenho for de 90 % de PRNT ou for de 70 % vai ter diferença, certo?
Devo fazer 4/0.9 = 4,44 ton e 4/0.7 = 5,7
Ou se não for assim, como devo fazer ?
Desde já agradeço!
@danielguibson1476, exato. Vc precisa fazer o ajuste em função do PRNT, pois as quantidades de calcários são definidas como se o corretivo tivesse PRNT igual a 100%. Então é preciso ajustar para o PRNT real do corretivo e usando uma regra de 3 simples chega-se aos valores que vc encontrou (4x100)/90 e (4x100)/70.
Boa tarde professorsou produtor de sementesde pastagem regiao de sapezal mt tenho prolhema de preenchimento de graos o que fevfazer
Olá Sebastião, bem-vindo! Faça um levantamento da fertilidade com uma análise de solo. Verifica como estão os nutrientes, principalmente o potássio. É possível que esteja ocorrendo desequilíbrio nutricional. Teores altos de cálcio e magnésio e baixos de potássio. É importante que os teores sejam comparados em porcentagem na CTC do solo. Às vezes o teor de potássio parece estar bom em cmolc/dm3, no entanto, quando se analisa o nutriente em porcentagem na CTC, nem sempre apresenta valores adequados ao desenvolvimento das culturas.
Por favor ... Como chegou nos valores de 3.52 ton. De Calcitico e 1,63 Dolomitico?
Olá Fabio, como foi explicado no vídeo, utilizei o Sistema Analissolo para fazer o cálculo das quantidades de calcário calcítico e calcário dolomítico que seria necessário aplicar ao solo para obter o equilíbrio dos nutrientes cálcio e magnésio. E para a soma de Cálcio + Magnésio em relação ao Potássio também usei o programa para determinar as quantidades de cloreto de potássio para equilibrar a relação (Ca + Mg)/K.
@@SoloEquilibrado pra Milho:
Na CtC: ca: 54 . mg: 18. K : 4
Utilizando o Calcário Dolomitico.
31Cao e 21 mgo... 97 PRNT
Onde... 1. 450 kg/ha supri Ca
E 450 supriria mg... Esta ultrapassando ... 01 ton. Do Calcário e 210 kg de mg... Pode aplicar ou qual a ideia... Agradeço... Por favor
@Fábio nesse caso vc poderia utilizar um calcário que tenha menores teores de MgO. É sempre aconselhável monitorar a saturação de cálcio e magnésio dependendo do calcário a ser utilizado. Por isso que um programa que permita o acompanhamento das relações de equilíbrio, observando o antes (como está na análise de solo) e o após (como vai ficar após a aplicação do corretivo) é importante para evitar excesso ou deficiência dos nutrientes. O excesso é tão prejudicial quanto sua deficiência.
Olá Professor, assim como no Ca foi utilizado, 0,7146, quanto foi utilizado para o Mg ? E como se chega a esses valores ? Obrigado
Olá Matheus, o valor utilizado para o Mg foi 0,603. Esses valores são obtidos utilizando o mol dos elementos químicos em relação ao mol do CaO e MgO. Veja por exemplo o cálculo do cálcio. O mol do Ca é igual a 40,078 g e o mol do CaO é igual a 56,077 g. Então com uma regra de três em que consideramos o CaO como índice igual a 1 o valor relativo apenas ao Ca corresponde a 0,7146 (40,078 x 1/56,078).
Olá!
A aplicação do potássio é feita junto com o calcário?
Olá Maic, bem vindo ao canal! Normalmente aplica-se o potássio alguns dias antes do plantio da cultura. Em solos arenosos, com risco de lixiviação do nutriente, a aplicação do potássio deve ser feita, parceladamente, durante o desenvolvimento das culturas.
boa tarde, parabens pela alta qualidade da aula, foi muito esclarecedora
porem, tenho uma duvida, ao se calcular os percentuais de 11,45 de MgO do calcario dolomitico daria 186,86 Kg/ha mais 1,8% de MgO do calcario calcitico daria 45,3 Kg/ha perfazendo um total de 232,16 e não os 250 Kg/ha do exercicio, no que estou errando?
Olá Marcio, obrigado pelo incentivo. Vc está errando no cálculo do magnésio do calcário calcítico. Esse valor de 45,3 kg/ha é que está errado. O resultado calculado para o calcário calcítico foi de 3.517 kg/ha. Resolvendo com uma regra de três, o valor correspondente a 1,8% de Mg no calcítico, dá como resultado 63,3 kg/ha de Mg. Esse valor de 63,3 kg/ha somado ao valor calculado de Mg para o calcário dolomítico de 186,86 kg/ha de Mg, tem como resultado da soma o valor de 250,16 kg/ha de Mg.
@@SoloEquilibrado é verdade, comi bola em 1 t, muito obrigado pelo pronto esclarecimento, boa noite
Poderia me esclarecer porque o sistema não calcula calcario magnesiano e nem cal virgem, que poderia diminuir a tonelagem?
@Marcio, calcula sim, é só informar os valores de CaO e MgO do calcário magnesiano e/ou da cal virgem e o sistema fará os cálculos pra vc.
Obrigado pelas orientações. Me diga uma coisa, essa dosagem de 1,632 t/ha de dolomítico e 3,517 t/ha de calcitico já foram corrigidos do PRNT? Porque eu entendi, aqui nos meus cálculos, que a dosagem de aplicação será de 1,649 t/ha e 4,013 t/ha, respectivamente, sendo estes valores elevados pela correção via PRNT.
Olá Jônathas, obrigado pelos comentários! O cálculo de 1.632 kg/ha de dolomítico é para PRNT igual ao PN que no caso é de 98,93%. Para corrigir pelo PRNT real do calcário é necessário fazer o ajuste. No caso de um PRNT do calcário igual a 80%, a quantidade vai ser NC (t/ha) = (1632 x 98,83)/80 com resultado igual a 2.016 kg/ha de dolomítico. Já para o calcítico, o valor calculado é com PRNT igual ao PN de 87,73%. Da mesma forma deverá ser feito o ajuste para o PRNT real do calcário. Seguindo o mesmo raciocínio, para um PRNT do calcítico igual a 75%, a quantidade de calcário calcítico deverá ser ajustado de acordo com a fórmula NC (t/ha) = (3517 x 87,73)/75 resultando no valor de 4.113 kg/ha de calcítico.
Solo Equilibrado, muito obrigado por ter respondido. Você é nota 10.
Vlw, Jônathas, obrigado!!!
Uma vez já corrigido o solo com as bases equilibradas de acordo com Malavolta, é preciso ainda realizar a adubaçao de manutençao de potássio? Mesmo aplicando 528 Kg/ha como no exemplo?
Olá Frederico, exato, a adubação de manutenção tem a finalidade de repor os nutrientes exportados pelas culturas, então é preciso, sim, adubar a cultura para manter os níveis de fertilidade do solo. Essa quantidade de 528 kg/ha de potássio tem a finalidade de elevar os níveis de fertilidade do solo. A adubação de manutenção é para repor as quantidades de nutrientes exportados, seja na forma de grãos, massa verde, massa seca ou outra forma de exploração econômica da propriedade que implique na retirada de nutrientes da área.
@@SoloEquilibrado professor, esse valor de 528 kg do potássio foi tirado se onde? pois na recomendação deu 258 kg.
Aquela equação onde o senhor pega e multiplica 528 por 0,60 do kcl e dividi pela multiplicação do 2 por 471. Esse 471 em parentes diz que o resultado de K2O x 10, mas o K2O não é 94,2 x 10, que dá 942 e não 471?
@@eliseuma8644 observe Eliseu que 258 kg é de K. Precisamos transformar o K em K2O e fazendo os cálculos obtemos 310,8 kg de K2O. Transformando K2O em KCl obtemos 518 kg de KCl (aqui realmente tem um pequeno erro, coloquei 528 kg de KCl quando o correto é 518 kg de KCl).
A informação entre parêntesis (p.eq. K2O x 10) é para alertar o espectador de que o valor do peso equivalente é igual a 471 (47,1 x 10), ou seja, o valor da multiplicação do peso equivalente por 10 é que dá o valor de 471. Lembre-se que o peso equivalente do K2O é peso atômico da molécula (94,2 g) dividido pela sua valência (94,2 g ÷ 2 = 47,1 g). A valência da molécula do K2O é 2.
Show de trabalho professor!
Vocês tem Instagram?
Olá Agricultura Digital, bem vindo! Obrigado pelas palavras de incentivo.
Boa aula, Professor ! Como faço para adquirir este sistema
@Gerlos, acessa www.soloequilibrado.com.br/sistema-analissolo. Nesse site vc terá todas as informações para adquirir o sistema.
Excelente aula, acredito ser a primeira vez que vejo uso de dois tipos de calcários associados. Na prática esses calcários associados seriam misturados ou jogados separadamente na área?
@Vieira Obrigado pelo incentivo. Os calcários são aplicados separadamente em duas aplicações, primeiro aplica-se um dos calcários e em seguida aplica-se o outro. Alguns acham que é um gasto adicional desnecessário, porém sob a ótica do equilíbrio de nutrientes proposto por William Albrecht, esse custo acaba se tornando um investimento no aumento do potencial produtivo do solo.
@@SoloEquilibrado obrigado pela atenção 👍
Esse sistema tambem interpreta analise foliar ?
Olá Yago, bem vindo!! O sistema serve apenas para análises de solo.
Bom dia Professor, onde eu adquiro a plataforma e qual o valor?
Olá Eduardo, acessa www.soloequilibrado.com.br/sistema-analissolo lá vc vai ter todas as informações sobre preço, características do programa, etc. Espero vc lá!
Boa tarde professor. Tenho uma área c leiras a serem queimadas. Posso jogar o calcário antes da queima? O fogo altera sua ação no solo?
Olá Braulio, pode aplicar sim antes da queima. E o fogo não altera a ação do corretivo no solo.
Tem como fazer recomendação com adubos mais modernos? Tipo polli, bravya, topphos dentre outros q dizem possuir um melhor aproveitamento?
Olá Eduardo, sem dúvida que tem. O que vc precisa observar são as garantias dos produtos dadas pelos fabricantes e comerciantes desses produtos. Desde que atendam a legislação, não há qualquer problema em recomendar esses adubos.
Bom dia professor. Notei que todo o cálculo para definir a quantidade de Ca, Mg e K necessário a manutenção dos percentuais em relação a CTC, leva em consideração o que o solo possui de cada elemento, e o que cada calcário fornece. É correto afirma que o PRNT do calcário passa a ser irrelevante para esse modelo de cálculo?
Olá Ilton, não, muito pelo contrário. Quem vai fornecer cálcio e magnésio ao solo para reequilibrar o sistema é o calcário e o parâmetro que define quanto de cálcio e magnésio será acrescentado ao solo, além dos teores de Ca e Mg presentes no corretivo, é o PRNT. É esse parâmetro que vai indicar quanto do cálcio e magnésio presente no corretivo estará liberado no solo, no período de três meses.
Para um calcário com PRNT de 80%, significa que 20% do Ca e Mg que ele possui continuará como CaO e MgO?
Bom dia
Quanto maior o prnt ,mas rápido seu calcário vai reagir na solução do solo , esquece de ca e mg quando se olha prnt
@@ivjunior sim e não kk, esses 20% vão sim ser liberados como Ca e Mg, porém, vai demorar mais, se vc quer corrigir o solo e liberar os nutrientes em um espaço de tempo menor, é recomendado utilizar um calcário com PRNT maior
Bom dia. Na minha situação Ca e Mg estão em níveis altos no solo e em boa proporção , não há presença de Al. Porém o solo está com pH 4,1 e K muito baixo. Pela concentração de Ca, Mg e ausência de alumínio não seria necessário aplicar calcário, apenas corrigir o K. Minha pergunta é: Preciso aumentar o PH, a única maneira de corrigir será apenas aplicando calcário? Quando eu aplicar o K para fazer a correção o K não vai deslocar o H e aumentar o pH?
Olá Nessoto, bem-vindo ao canal! Não, de forma alguma, o K não tem qualquer ação sobre o pH. Como vc mesmo afirmou, a única maneira de aumentar o pH é aplicando calcário. O que significa mesmo esses "níveis altos" de Ca e Mg? Estando esses elementos em níveis altos, o pH deveria estar muito acima de 4,1!!
@@SoloEquilibrado seria talvez pq não foi feita adubação com potássio da dosagem ideal durante um período? K= 0,5 mmolc
Houve um erro de digitação, o PH do solo= 5,1
Agora está mais de acordo. Porém ainda o valor do pH igual a 5,1 é um valor relativamente baixo, considerando que cálcio e magnésio estão "altos". De qualquer forma, para elevar o pH somente utilizando um corretivo que libere bases (hidroxilas - OH), as quais irão se combinar com os H do solo, neutralizando a acidez com a consequente elevação do pH.
Professor preciso de um número para que eu posso entrar em contato com vcs !
o calcário é a base de óxidos de cálcio e magnésio ou de Carbonatos de Cálcio e Magnésio ?
Olá Helder, bem-vindo ao canal! Estou preparando um vídeo para os próximos dias, especialmente sobre o assunto. Mas já posso lhe adiantar que é carbonato de cálcio e de magnésio. Fica a dica para assistir o vídeo para daqui alguns dias.
Olá . Minha análise deu 750 gramas de Calcário metro quadrado. A agrônoma me recomendou jogar duas vezes , 375 gramas agora e a outra parte daqui 3 meses , mas sem incorporar. Posso fazer assim?
É plantação de manga não tem como incorporar.
Olá Fabrício, exato, pode fazer assim conforme recomendado.
@@SoloEquilibrado muito obg
PARABÉNS PROFESSOR. COMO FOI CALCULADO esses 4 valores? 0,8024,0,744, 0,5171 e 0,4712 ? tirei de uma pergunta que fizeram . Grato pela resposta .Cada ton do calcítico (45% CaO e 3% MgO) contribui com 0,8024 cmolc/dm3 de cálcio e 0,0744 cmolc/dm3 de magnésio. Cada ton do dolomítico (29% CaO e 19% MgO) contribui com 0,5171 cmolc/dm3 de cálcio e 0,4712 cmolc/dm3 de magnésio.
Olá Pedro, os valores são calculados levando em conta os teores de CaO e MgO dos corretivos e determinando o equivalente em carbonato de cálcio (CaCO3) do CaO e MgO presentes nos corretivos. Para isso usamos a fórmula teor de CaO x 1,783 para calcular e equivalente em carbonato de cálcio do CaO e para calcular o equivalente em carbonato de cálcio do MgO multiplicamos o teor de MgO por 2,48. Observe que os teores de CaO e MgO estão em porcentagem. Por exemplo com teor de CaO igual a 29% multiplicando por 1,783 teremos o valor de 51,71% em equivalente de carbonato de cálcio(aproximado). Eu também posso representar a porcentagem assim: 51,71% = 51,71/100 e fazenda a divisão de 51,71 por 100 eu tenho o valor de 0,5171. O mesmo raciocínio se aplica aos demais valores. Não esqueça que para obter o equivalente em carbonato de cálcio do MgO a porcentagem de MgO do corretivo deve ser multiplicado por 2,48.
@@SoloEquilibrado obrigado! professor muito competente e atencioso.
@@SoloEquilibrado muito bem explicado e didático... vai longe esse canal
Como calculo a elevação de cálcio e magnésio na análise de solo?
Olá Natalia, você calcula usando os teores de CaO e MgO do calcário. Conforme explico nos vídeos "como calcular o cálcio no calcário" e "como calcular o magnésio no calcário" você determina quantos kg de cálcio e de magnésio está aplicando para cada tonelada de produto, em kg/ha. Dividindo kg/ha por 2 você obtém mg/dm3 de cálcio e magnésio. Com uma regra de três calcula quantos cmolc/dm3 está adicionando de cálcio e magnésio por hectare para cada ton de calcário aplicado. Considere o seguinte: 1 cmolc/dm3 de cálcio é igual a 200,4 mg/dm3 de cálcio e 1 cmolc/dm3 de magnésio é igual a 121,5 mg/dm3 de magnésio.
Oi, alguém me ajuda a resolver isso passo a passo pelo amor de Deuss, n consigo chega no resultado NC = [15 x (60 - 25) x (100/90)] / 100 = 5,8 t/ha
Olá Flora, vc não passou nenhuma informação adicional, então vou presumir que a CTC é igual a 15 cmolc/dm3, a saturação de bases desejada (V%) é de 60%, a saturação de bases do solo é igual a 25% e o calcário que vc está usando tem PRNT igual a 90%. Para resolver a equação, primeiro vc faz a operação entre parênteses pois ela tem prioridade. Então 60 menos 25 é igual a 35. Agora vc multiplica esses 35 por 15 e obtém o valor de 525. Em seguida multiplica esse valor por 100 e obtém 52500, a seguir divide esse valor por 90 e obtém 583,33 e em seguida divide 583,33 por 100 e obtém 5,8333 e por aproximação obtém o valor de 5,8 ton/ha. Apenas como informação, o valor exato desse cálculo é 5833 kg/ha de calcário, que por aproximação é de 5,8 ton/ha.
*Nascido para ensinar*
Os gráficos e tabelas eu não consegui enxergar muito bem, mesmo virando a tela do celular na horizontal não melhorou deveria ter aproximado mais da câmera ou ampliado mais a tela.
I
Olá Claudio, obrigado pela contribuição. Vou prestar atenção para os próximos vídeos ficarem com a tela ampliada para atender usuários de smartphone.
Olá tudo bem, entendi todos os cálculos só nao entendi como o senhor chegou a 3,52 ton de calcitico e 1,63 ton de dolomitico, fiz as contas e daria 3,16 ton de calcitico e 2,2 ton de dolomitico sem fazer a correcao do PRNT ainda. Se puder me ajudar nesse ponto agradeço. E continue com mais videos assim.
Olá Guilherme, seja bem vindo ao canal! Para calcular a contribuição dos corretivos no acréscimo de Ca e Mg é sempre recomendável usar o PRNT com o mesmo valor do PN, isso facilita os cálculos. Cada ton do calcítico (45% CaO e 3% MgO) contribui com 0,8024 cmolc/dm3 de cálcio e 0,0744 cmolc/dm3 de magnésio. Cada ton do dolomítico (29% CaO e 19% MgO) contribui com 0,5171 cmolc/dm3 de cálcio e 0,4712 cmolc/dm3 de magnésio.
Aplicando 3,16 ton de calcítico e 2,2 ton de dolomítico dos calcários citados no exemplo, vc estará adicionando 3,67 cmolc/dm3 de cálcio e 1,27 cmolc/dm3 de magnésio. Portanto, um excesso de 0,24 cmolc/dm3 de magnésio em relação ao solicitado no exercício.
Entendi nada