Um dos motivos pelos quais eu considero a Tati a melhor booktuber é o fato de que ela não tem preconceito literário messssmo. Qual bookster do tamanho dela se propõe a resenhar livros de um conservador como o Scruton? Nenhum. Muitos estão bem fechadinhos em seus mundinhos ideológicos. Tati, não, aqui tem leitura de tudo quanto é gênero, de todos os espectros, por que o amor a literatura fala mais alto.
Muitas vezes nem é o fechamento em uma bolha ideológica: o receio de retaliação e comentários negativos que torna a resenha de tais obras proibitivas. Requer certa audácia fazer o que a Tatiana faz: resenhar obras de conservadores.
@carla melani concordo contigo. Henry bugalho foi muito pilantra e Isa do ler antes de morrer foi bem oportunista. Inclusive ela curtiu o vídeo do Henry bugalho atacando a Tati.
@carla melani Nossa esse momento foi bem tosco, me deparei com tanta coisa baixa que me deixou mal com tamanha mesquinhez. Enfim, adoro a Tati pois ela tem esse senso de liberdade e autonomia numa plataforma repleta de panelas.
Eu acho a visão, o paradigma estético e civilizacional do Roger Scruton bem eurocentrico. Digo isso por que eu amo arte e cultura asiática, principalmente as esculturas, pinturas, música e arquitetura de templos, mosteiros e ruínas hindus e budistas de países como Índia, Nepal, Tibet, Butão, Tailândia, Camboja, Birmânia, Japão e Indonésia. Acho que Scruton não expandiu os horizontes dele além da Europa. No entanto eu acho que as comparações e juízos de valor são inevitáveis. Eu não me inscrevo no paradigma do politicamente correto, do marxismo cultural, do relativismo da antropologia de Boas. Eu acredito em uma certa hierarquia qualitativa, pra mim existe um abismo civilizacional entre a Roma do Imperador Adriano e uma sociedade de caçadores-coletores que vivem em cabanas na savana. Uma civilização é produto de uma certa identidade cultural, linguística e étnica. Eu acredito que um Davi de Michelangelo e uma Nona Sinfonia de Beethoven são superiores a um artesanato e música de percussão tribal. Pode se afirmar que os gostos são subjetivos(outra estratégia relativista) e condicionados pela sociedade, educação e sensibilidade pessoal, particular. Ok, eu compreendo essa análise mas ainda assim eu creio em certos parâmetros de harmonia, equilíbrio, proporção, simetria, refinamento estético, sofisticação criativa, sacralidade, presença espiritualizada, gravidade, serenidade, profundidade contemplativa. Baseado nesses fatores e elementos eu faço os meus juízos pessoais, é algo inevitável, natural pra mim, uma reação espontânea e legítima. Tudo bem em quem não concorda, o problema é quando a minha opinião politicamente incorreta é censurada, não permitida no debate, acho que isso tem acontecido nesse clima jacobino de radicalismo ideológico. Uma ideologia que eleva o relativismo a uma suprema virtude no altar do politicamente correto
Este é mais um dos maravilhosos autores que 99% dos booktubers fazem vista grossa (exceto a Tatiana, claro. Por isso ela é a melhor), e sabemos o porquê.
O documentário do Scruton me marcou quando eu o vi, anos atrás. Na minha redação do vestibular da UFRGS 2015, que me logrou aprovação em medicina, escrevi o seguinte parágrafo (o tema da redação era "amizade"): Todavia, a amizade põe-se na contramão da tendência de desapego àquilo que nos circunda. Ter amigos não apresenta quaisquer benefícios materiais óbvios, e é justamente devido a isso que amizades triunfam enquanto aspecto humanizante. Elas transcendem meros propósitos práticos e imediatos. A vã utilidade é atributo demasiadamente descartável; o que importa é aquilo que nos constitui. É nesse sentido que Oscar Wilde asseverava: “Toda arte é absolutamente inútil”. Com efeito, pode-se afirmar que reconhecer em alguém um amigo é encará-lo como se encara a arte: acima do trivial.
Se estivesse na tua banca, o 10 seria certo. Belíssimo comentário e foi na essência do que tanto Wilde como Scruton dizem, ao referirem-se à utilidade da arte. Parabéns.
Eu concordo 100% com o Scruton que a crise das Humanidades está relacionada com a decadência dos estudos em estética. Deixar de valorizar a beleza e o trabalho técnico que ela demanda para valorizar a pertubação que uma "obra de arte contemporânea" é capaz de causar nos fez deixar de olhar para nós mesmos com a profundidade devida.
"É um livro excelente, mesmo quando ele fala mal das minhas bandas preferidas" o mundo precisa de pessoas com esse nível de empatia. Fiquei muito feliz ao ouvir isso... obrigado.
Ele faz belas críticas ao U2 e ao rock em geral. Que realmente é mero barulho. Desordem e destruição de uma das mais exuberantes criações humanas: a música. Mas... E se Scruton ouvisse o funk carioca e o forro do momento? Kkkkkkkkk
Aqui, nesse canal, encontramos maturidade e honestidade. A Tati discorda do autor e sabe ler críticas às coisas que ela gosta sem levar para o lado pessoal. E, mesmo discordando, consegue elogiar o autor. Se a tati viver muito talvez ainda vire filósofa, pois com certeza ela possui o Status Quaestionis
Nessa mesma linha, o CS Lewis tem o livro A Abolição do Homem, em que discorre sobre como o relativismo está fazendo com que os valores morais sejam cada vez mais diminuídos em uma sociedade que precisa cada vez mais deles.
Estou doida para ler esse livro. No livro A Nova Era e A Revolução Cultural do professor Olavo, explica porque os valores foram invertidos em nosso país.
Num mundo em que estudar gramática e falar e escrever o idioma corretamente virou opressor, Roger Scruton é um oásis nesse meio. Estou estudando Letras e dá raiva ao ler as apostilas, é opressão pra lá, deixar todos livres pra cá. Não existem mais padrão. Quanto à arte, que tristeza me dá em ver uma tela branca ser vendida como arte e valendo milhões. E pior, alguém ainda explicar seu "significado". Absurdo total.
Tamara, tambem estudo Letras e a lingua e' desvalorizada. Prezam mais a praticidade e deste jeito vamos voltar a grunir .Desprezar toda a construçao de uma Língua e' triste...Tudo muito raso, um crime.
Eu tinha um professor de Estética e História da Arte na faculdade que falava: "Gosto se ensina, gosto se aprende!" Isso sempre ficou na minha cabeça. Agora, quanto à utilidade da arte, eu diria que hoje em dia a gente passa por um fenômeno em que arte que lacra é considerada boa e a que não lacra não é. É triste, mas a arte de hoje infelizmente cai na polarização. É só a gente observar o que os próprios fãs da saga Harry Potter estão fazendo com a J K Rowling, por exemplo. Boa parte deles adotaram que Harry Potter está em um polo e a criadora dele está em outro. Simplificando, HP está no "polo bom" e JK no "polo ruim". As pessoas não buscam na arte um meio de reflexão, mas sim um meio de reafirmação dos seus próprios pensamentos. Agora, se o criador da obra, por qualquer motivo ou momento da vida, "destoar" desse reflexo, as pessoas simplesmente o colocam no limbo, passam a desconsiderá-lo e, de certa forma, querem tomar posse da obra alheia simplesmente para se reafirmar.
Isso é parecido com H.P Lovecraft. A obra de terror dele é incrível mas ele era um racista. A obra é descolada de que a produz? É possível separar uma coisa da outra? Sinceramente eu não sei responder isso, mas entendo quem opte por deixar de consumir.
Sua análise está perfeita. Tenho me incomodado bastante com esse fenomeno ocorrido com a J.K Rowling. Mas se permite uma crítica, tente evitar termos como "lacrar", eles são un Ad hominem que me incomodam bastante kkk
@@ghpedroso Eu creio que é possível separar sim. Contudo, não é possível separar todas as obras de seu criador. Harry Potter é uma delas, pois HP trata-se de uam espécie de alter ego da autora. É só se debruçar um pouco e ver que ela colocou muitas características dela e da sua própria história de vida no próprio Harry Potter. Então eu não consigo aceitar esse pessoal que taxa a HP como uma obra de "resistência" a opressão e atribui a JK características preconceituosas. A mulher não pode falar um A que já tem gente enchendo o saco, sendo quem em boa parte das vezes a fala dela simplesmente não tem nada de mais. Infelizmente é a censura do politicamente correto.
Quando nego põem esse relativismo na cabeça fica chato até de dar bom dia. O cara se esforçou tanto em ''pensar fora da caixa'' e em ter ''a mente aberta'' que o ja furou os próprios olhos e o cérebro já caiu de tão mente aberta kkk
@@thiagowendling2854 Deus é onipresente, logo, se mantém contigo durante a tua vida. Não há necessidade de desejar a morte para estar com Ele. Edit: Nossa, acabei de ver que o comentário é de 6 meses atrás. Perdão.
Ai que delícia ver Roger Scruton por aqui. Ler e ver suas palestras (e o próprio documentário) do Scruton foi um fator importante que ajudou a "moldar" muito de como eu vejo a realidade hoje. No mínimo, ele abre uma nova e mais profunda camada na situação da modernidade (em muitos sentidos) principalmente o relativismo e o utilitarismo grotesco. Nunca esqueço do museu britânico com sua luz que apaga e acende sendo vendido como arte moderna. Com esse livro, o Scruton aprofundou o tema de uma frase que me marcou quando li o prefácio de O Retrato de Dorian Grey há muitos anos. "We can forgive a man for making a useful thing as long as he does not admire it. The only excuse for making a useless thing is that one admires it intensely. All art is quite useless." Deixo a sugestão de uma obra chamada "10 livros que estragaram o mundo' no qual um capítulo inteiro trata do Utilitarismo e debate exatamente essa questão proposta da inutilidade prática das experiências mais importantes da natureza humana. Que 28 minutos maravilhoso nessa quarentena, Tati. Parabéns pelo trabalho!
Exatamente. O utilitarismo é um problema atual alarmante. Hoje em dia o ser humano é apenas uma engrenagem utilitária fazendo coisas utilitárias pelo utilitarismo. Foi-se o tempo que os homens faziam algo pelo fim-em-si e não pelo meio-para-um-fim.
Descobri Tatiana agora na pandemia e fiquei encantada! Seguia aquelas menininhas "mimimis" e agora não aguento mais elas! Uma mulher madura, culta, com opinião própria e sem medo da patrulha do politicamente correto é tudo de bom! A resenha de Lolita é um exemplo. As guriazinhas tendo "gatilho" de abuso, querendo botar o livro na fogueira e Tatiana reconhecendo a obra de arte que é o livro me ganhou de vez.
Nem fala! Só sigo a Tati e o Rodrigo Gurgel, tb não suporto mais essas booktubers que só se preocupam com “Aesthetic” e leitura engajada de Ghost Writer.
O título do livro, embora simples, desce com peso sobre nós. O relativismo é uma chaga e sangra sobre muitas cabeças, sobretudo entre os letrados. As consequências são desastrosas. O relativismo também está ligado ao politicamente correto, outro mal que nos atormenta. Hoje em dia, expor um argumento a favor da beleza e da objetividade é assumir o risco de andar em campo minado. Mas não podemos esmorecer, pois a inteligência é a melhor arma. E, para isto, o livro de Scruton vem a ser uma excelente ferramenta de apoio na investigação, valorização e resgate da Beleza.
"Gosto não se discute", "não se deve julgar"... Na hora me lembrei de Ayn Rand: "O julgamento moral deve ser realizado a todo momento, perante qualquer ato, comportamento ou situação. Contudo, isso não significa que tais julgamentos sejam expostos a toda hora e que o indivíduo racional dissemine sua moral a toda a sociedade de forma messiânica."
Roger Scruton, assim como eu, via o GRANDE problema do (pós)Modernismo. Nunca me identifiquei tanto com dizeres e passagens de um homem tão sábio quanto o Scruton.
Desde que conheci o "A Formação do Imaginário" e a Vivi Princival, a minha percepção sobre musica, arte e beleza mudou completamente. Percebi o quanto eu tentava ver sentindo em algumas obras de arte, totalmente sem sentido só pra ser cool e desconstruir padrões, ser diferentona. Parece inofensivo, mas esse discurso relativista, que o Roger critica no livro/doc, destrói nosso imaginário. Adorei o vídeo, Tati! O conteúdo do seu canal é muito precioso. Ainda bem que você não se deixa levar por uma minoria chata que tenta te derrubar.
Nooozzaaa, Tati vc é a melhor booktuber que tem aqui nos RUclips da vida, eu sou muito fã do Roger Scruton e dos livros dele! Obrigado por existir e levar cultura pra gente!
O documentário é maravilhoso e o livro é melhor ainda! Ambos mudaram minha forma de ver o mundo. Recomendo muito que todos vejam o documentário e leiam o livro.
Em 27 de fevereiro de 2020, Roger Scruton faria 76 anos, se não tivesse nos deixado em 12 de Janeiro do mesmo ano. Um dos maiores filósofos ingleses do séc. XX, é ignorado, mal interpretado e caluniado por grande parte dos "acadêmicos" e "jornalistas" brasileiros. Triste retrato brasileiro. Parabéns pela escolha e análise do livro.
Roger Scruton é um intelectual único. Eu acho incrível como a obra política dele acaba se misturando muito com a sua formação de estética. Ele é o autor que melhor descreveu o conservadorismo na minha opinião: "O conservadorismo advém de um sentimento que toda pessoa madura compartilha com facilidade: a consciência de que as coisas admiráveis são facilmente destruídas, mas não são facilmente criadas. Isso é verdade, sobretudo, em relação às boas coisas que nos chegam como bens coletivos: paz, liberdade, leis, civilidade, espírito público, a segurança da propriedade e da vida familiar.” Com todo o caos que vemos nos últimos tempos, em nome de "causas justas", acho os livros de Scruton um alento. O sentimento de revolução (que libera uma dose não calculada e incontrolável de caos na realidade) sempre foi mais atrativo para as pessoas, especialmente aos mais jovens que, ainda em formação de caráter, procuram significado no mundo. Eles geralmente encontram esse sentido em ideologias que estão mais próximas de sua realidade e a oferta para tal é gigantesca no século XXI. E apesar de precisarmos deste caos nas nossas vidas, afinal, dele provém uma grande potência para mudança... existe muito em jogo que pode ser levado pela enchente. O sentimento de preservar sempre vai ser mais cafona e, na minha visão, Scruton foi muito bem sucedido em demonstrar a beleza por trás de uma vida responsável e cautelosa. É uma pena que perdemos ele para o câncer este ano, ele poderia continuar na ativa por muito tempo ainda. Eu espero que intelectuais como ele e Jordan Peterson venham a inspirar muitos outros pensadores, pois só assim sairemos deste momento de escuridão intelectual que - além de ignorar valores como generosidade, sacrifício, cometimento e compaixão - espalham rancor e niilismo.
Pra mim, Tatiana se firma como a maior booktuber desse país. Quem mais traz para o próprio canal Scruton, Olavo de Carvalho, Arenas , por exemplo? Ela fala de tudo e se posiciona com uma delicadeza potente que traz uma credibilidade sem igual. A descobri apenas esse ano e já nem sei o que é viver sem ver seus vídeos. Aprendo muito com ela!
Sabe, sou professora de educação infantil na rede pública e, ao menos no município onde leciono, sempre buscamos levar até os alunos obras que primam pela estética, visto que contribuem para o seu desenvolvimento integral. Até porque, eles teram maior oportunidade de contato com outras obras que priorizam outros aspectos fora da escola.
Tati, muito obrigada pelo seu trabalho aqui. Você me inspira a ser um ser humano melhor! Estou lendo 1984, por sua indicação, e percebi que muito do que Scruton fala está acontecendo em Oceânia, a questão de que tudo que é antigo e, no limite, belo é ruim e suspeito, que é impossível conhecer a história pela arquitetura ou pelos livros pois tudo que poderia falar sobre o passaso havia sido alterado. Na questão da Novafala onde as palavras vão sendo diminuídas até não existirem mais para que, a longo prazo, diminua o vocabulário das pesaoas e o livre pensamento não possa existir também. Onde nada é belo e a vida é vazia de sentido. Terminei de ler, também por sua indicação, A vida na sarjeta e o Dalrymple também fala muito como a falta de beleza, seja na arquitetura dos conjuntos habitacionais para os pobres, seja na falta de acesso à cultura, também esvazia de sentido aos poucos a vida das pessoas à margem da sociedade e faz com que geração após geração elas vivam no círculo da miséria moral. Enfim... Obrigada por todas as indicações, te admiro demais!
Gosto demais do canal da Tati. Meu favorito. Virei leitora quando descobri o canal dela em jan/17 (tive um entorse de tornozelo que me obriou a ficar de molho por varios dias e ela foi minha companhia, abençoado seja o youtube rsrs).
Só a Tatiana mesmo pra fazer eu me interessar por um livro que passaria batido FÁCIL por mim, que eu não daria a mínima. Queria começar a ler esse livro agora.
Excelente resenha. Isso sim é uma leitora. E não uma youtuber imbecil, bestializada por ideologias. Mesmo não concordando, com o conteúdo, já li vários livros só pelo fato de conhecer melhor antes de criticar. Obs: Sir Roger Scruton é fantástico.
Scruton traz de volta os necessários conceitos clássicos, e seus inevitáveis entrelaçamentos: do bom, do belo e do justo. Assim como resgata a discussão Tomista, retomada por James Joyce, de arte própria e arte imprópria. Em um mundo com síndrome de Procusto, onde a beleza e excelência são ofensas pessoais, Scruton é um lufar benfazejo nesses tempos sombrios. Só a beleza salva! Já vou direto reassistir o documentário, que é um maná para o espírito em meio à idiocracia.
Acredito que The Sims não seja inútil, ele traz em si uma forma de aprendizado nem que seja para você se questionar o que está fazendo por você, mas também traz ensinamentos úteis para a vida real em si. Visto por esse lado, há sempre como tirar um aprendizado de alguma coisa, seja de um jogo ou de uma situação, não coloque um peso sobre vocês, aproveitem a vida da forma que os deixem leve, não deixando de considerar a responsabilidade que vocês têm sobre si mesmos, adorei o vídeo. Eu te admiro muito ❤
Já li esse livro e desde que você anunciou que estava com ele esperei por esse momento. É uma leitura tão fácil, mas tão reflexiva que levei muito tempo para terminar e debater internamente as ideias que o Scruton apresenta. Até hoje me vejo voltando ao trecho no qual ele fala sobre o sagrado e a morte. A ideia do ar de mistério presente na morte retoma sempre meu pensamento na beleza. Muito obrigada por esse vídeo maravilhoso. Vai entrar na lista dos meus favoritos.
Assisti a uma entrevista dele aqui no Br, e o entrevistador fala exatamente da música, como estimular a pessoa que só ouve funk, geralmente com duas notas musicais a gostar dos clássicos? Óbvio q ele deu uma resposta maravilhosa, que nem me atrevo ... Mas o fato é q comparando a educação dos anos 70 a de agora, mesmo pública, a gente entende porque conseguiamos gostar de Bach e de Led Zeppelin ou ACDC... Tínhamos aula de música, de arte, aprendamos os clássicos e hoje não mais. Em filosofia aprendiamos qual o caminho de ser melhor e hoje nas escolas eles ensinam sistemas políticos, o q aprendiamos nos livros de história. Hoje é tudo engenharia social... politicamente correto... Expresso do amanhã, Parasita... enfim...Caso a educação não evolua, não saia das apostilas, a arte vai continuar sendo aquele urina na parede ou q põe um cachorro pra morrer de fome numa instalação. Infelizmente... parabéns pelo seu trabalho, é impecável!
Eu li um autor israelense, doutor em história, que diz no livro que os homens são mais infelizes hoje exatamente pelo supérfluo. Ele montou um paralelo da nossa rotina com a rotina dos humanos pré-revolução. Ele dialogava que atualmente a gente trabalha mais para ter uma qualidade de vida pior do que em compactação com os caçadores e coletores de milhares de anos atrás. Porém o homem tem uma tendência para sempre buscar mais do essencial, e esse busca leva ele a trabalhar mais com a ilusão que iria ter resultados melhores. Mas mesmo trabalhando mais o homem sempre tenta ganhar mais e mais para aumentar a eficiência, é um ciclo vicioso. O autor também fala que escolhemos o conhecimento coletivo em detrimento do saber individual, tendo em vista que as pessoas hoje são mais burras em comparação com as de 50 mil anos atrás. Então na minha visão o homem é infeliz exatamente por causa da ilusão da felicidade enraizada ao supérfluo. Mas isso em uma visão bem ampla de toda a história, hoje estamos em um ponto que não podemos voltar. O que nos resta é correr atrás do supérfluo mesmo.
Que maravilha! Já têm alguns dias que estou namorando esse livro na Amazon rsrs Para quem gosta do tema, recomendo "Da Arte do Belo", de Carlos Nougué. Muito bom também!
Bom dia Tati, assunto espinhoso esse de beleza e feiúra. Tenho até medo de falar sobre algo que acho feio ou desagradável como livros, músicas ou séries, filmes. Eu já assisti o documentário e em relação à arquitetura, o exemplo típico é o Rio de Janeiro. Cidade que eu nasci e moro mas que está enfeiando a cada dia. Uma tristeza é o incêndio do nosso Museu Nacional. Lugar lindo que antes do incêndio já estava totalmente desorganizado por dentro. Bem, que assunto difícil! 😉 Boa quarta-feira para você 😘
Simone Andrade Vc tem medo? Eu não. Abro a boca, e quem achar ruim que se dane. Esse medo de falar das coisas hoje em dia, é por conta desse povo que vive na filosofia de “opinião é boa se for igual a minha, ou se não entra em conflito com meu modo de viver” Por isso temos que falar mesmo, e sem medo de confrontos, se não chegará um dia que o conformismo será a única coisa que restará para recorrermos.
@@carriemathison4213 eu sei. Você tem razão. Porém, o politicamente correto é implacável. Já teve vezes de eu ser chamada de "intolerante" ou "reacionária" porque simplesmente não acho determinadas músicas "bonitas". Aí, eu levo para a frase batida: tudo é o gosto pessoal. Admiro a coragem de quem fala mesmo rsrs (Tenho amigos assim) mas agora eu fico calada. A patrulha é feroz. Até uma palavra ofende as pessoas. Um abraço!
O Rio de Janeiro era para ser a jóia preciosa do nosso país. Uma beleza que percorre as paisagens naturais até as imponentes construções clássicas. Mas esta cidade hoje está depredada; posso até dizer que perdeu o seu espírito. Não é só a horrorosa arquitetura moderna, ou a poluição de todos os tipos; mas também a corrupção, depravação, pobreza e vícios que tornam feia essa cidade.
"A gente sabe separar as coisas", a Tatiana diz em certo momento do vídeo, ao comentar que Harold Bloom não gostava de Poe. Acho que nesta frase cabe algo mais do que o gosto de cada um: cabe olhar para o que levamos em conta para avaliarmos a qualidade de uma obra de arte; cabe reconhecer que o que consideramos como "arte" não precisa (aliás, com frequência isto acontece) coincidir com o que gostamos. Há - ou pelo menos deve haver - critérios de valor objetivos, sim, para a avaliação da arte. Devemos levar em conta a profundidade de reflexão que aquela obra demandou em sua concepção, que se refletirá na profundidade de reflexões (e sensações, principalmente) que ela poderá nos levar a fazer. Há também o engenho com que ela foi construída, o aspecto da técnica - o que nem sempre tem a ver com complexidade. E há também o que devemos considerar como 'beleza'. É comum considerar-se a experiência do belo com a experiência do lírico, do enternecedor, com a experiência do clássico (refiro-me ao classicismo greco-romano). Mas a experiência do belo é mais ampla: há também o horror - e neste ponto creio que Scruton divergiria comigo - que pode ser experimentado na diferentes formas de arte ditas "expressionistas" - como na música expressionista da segunda escola de Viena, com os compositores Schoemberg, Berg e Webern (seus principais expoentes), ou no chamado neo-expressionismo de um pintor como Basquiat (nunca vi isso por escrito, mas acredito que a música da banca Sonic Youth, também, pode ser enquadrada como expressionista); e não nos esqueçamos dos surrealistas. Em tudo isto que citei há engenho, há profundida de concepção e de expressão, e por conseguinte de experiência estética, da volúpia do belo que a arte faz surgir em nós; nada do raso de pichações urbanas ou de novelas televisivas (ou no "setanejo universitário", Argh). Tendo isto em mente, podemos separar aquilo de que, simplesmente, não gostamos, daquilo que embora não gostando reconhecemos o valor (e podemos até mesmo apreciar algo que, no entanto, não pretenderíamos jamais atribuirmos profundidade, engenho! Como, frequentemente, ocorre), reconhecemos como arte. É o caso, por exemplo, de Brahms e Radiohead. Ambos têm profundidade de reflexão; têm amadurecido engenho. Mas eu adoro Radiohead - já minha pouca experiência com o classicista tardio Brahms, até o momento, não me instigou a procurar ouvir mais, embora eu saiba que devo fazê-lo. Mas creio que tal experiência será improfícua: não gosto de classicismo. O que não me impede de reconhecer que o alemão é muito bom. Talvez a terceira sinfonia indicado seja uma boa pedida.
Parabéns Tati, você é a única nesse booktuber (kkkk) que eu gosto de ouvir as resenhas e etc; tanto pela variedade literária, como pela forma que tu expõe. Tu discorda, mas consegue falar isso de forma adulta, entender o autor e ainda avaliar o livro por sua importância. Levanta discussões realmente importantes.
Ah, sempre que falo sobre isso no meu meio da uma tristeza cara. Ver alguém dizendo "Ah, mas a arte bela para um não é bela para outro. Não existe nada definitivamente belo", me dá um desânimo.
uma amiga foi para paris na ocasião do ciências sem fronteira quando o governo deu bolsas para todo mundo. ela, estudante de arquitetura andava sempre na media normal das outras meninas em relação a aparência. apesar de arquitetura ter mulheres mais vaidosas na media ela ficou apenas dois anos lá. eu me lembro a primeira vez que eu vi ela andando na faculdade o tamanho do shock cultura que ela teve andava sempre bem vestida ( não falo de roupa cara) sempre destacava no ambiente, percebi que melhorou a alta estima, a postura o tom de voz, mudou ate o jeito de falar. certava vez comentando ela falou que a cidade de pais tudo é organizado as pessoas andam sempre com as roupas em harmonia de cor e forma quando se vê alguém destoante já se sabe que é estrangeiro, isso mudou a percepção dela e do jeito que ela falava mudou a minha também. ela falou a mesma coisa que você nas disciplinas de estética se estuda muito o conceito funcional e a aparecia das coisas mas não a transcendência de um ambiente como um lugar de contemplação dentro de um logica que visa elevar o humano. ela dizia que passou a observar a cidade e começou a ver tudo desfuncional e isso vai internalizando na psique da pessoa, em paris ela via muita harmonia e isso internalizava e dava animo, é teoria dela também que o povo gosta de ir para a praia porque lá ainda tem uma harmonia que poluição urbana não conseguiu destruir. em fim se salvar da feiura é o mesmo que se alimentar melhor e fazer exercícios regulares.
Tatiana, após ouvir Allegretto ou Jesus Alegria dos Homens é impossível não crer em DEUS. É incrível como somos arrebatados pela beleza. Você é a rainha da resenha literária e inspirou outras pessoas a fazerem resenha, curto muito o seu canal e desfruto de ótimos momentos ouvindo susa resenhas e, vez por outra, lendo os livros recomendados, pois já tenho uma bibliografia extensa para dar conta, missão quase impossível. Que DEUS te abençoe ricamente, entenda como te desejo o melhor do melhor. Pax et bonum
Esse canal é uma delícia! Que voz relaxante! Parabéns pelo canal. Lembro que tinha poucos mil inscritos a alguns anos atrás agora tá com mais de 400k! Maravilha!!!
Tati, você tem noção do quanto o seu canal faz pela cultura??? É absurda a quantidade de informações maravilhosas que você despeja na gente e o quanto você nos instiga a saber mais. Eu sempre amei música clássica e fico feliz demais ao ver uma booktuber disseminar música de qualidade mas redes sociais. Mas não apenas isso: amo como você aborda todos os assuntos, todos os autores, compara leituras entre si, faz uma crítica baseada naquilo que você leu e vivenciou. É demais! Eu não poderia ser mais grata a ninguém aqui no YT. Muito obrigada por existir. Sou sua seguidora há pelos menos uns 6 anos e você ampliou demais meu desejo de conhecer e estudar! Obrigada!
Roger Scruton foi um colosso em muitas áreas: filosofia, política, sociologia, estética, etc. Tenho algumas críticas pessoais ao esteta Scruton, mas é inegável a importância crescente para o mundo atual, especialmente tendo em vista o centro de gravidade em torno do qual orbitam suas ideias: o conservadorismo. Fico impressionado como Scruton ganhou uma certa relevância para o mundo e para o Brasil de hoje, tendo em vista o advento da direita ao Poder, mas ao mesmo tempo, fico aliviado de ver que ele morreu antes de ver suas ideias e seu nome serem usurpados e deformados por um conservadorismo FALSO, PERVERSO e totalmente DETURPADO. Um fato interessante: A BBC, rede midiática responsável pelo "Why Beauty Matters", retirou do RUclips a versão original do documentário, tendo em vista sua inclinação ao conservadorismo, antagônico à agenda da empresa. Mas não conseguiu retirar a versão legendada em português, tendo em vista se tratar de um documentário legendado no estrangeiro, cuja derrubada vai contra as políticas do RUclips. Desde então, sempre que um "gringo" quer assistir a esse documentário pelo RUclips, tem de fazê-lo com legendas em português.
Nunca tinha ouvido falar desse autor. O que acho incrível é que tomamos conhecimento de autores totalmente desconhecido, fora do nosso radar. Quão grande é a ignorância humana, quão penoso é ter apenas uma vida para tanto conhecimento. Muito obrigado!!!🙂🙂🙂 Já tá na lista para ser adquirido. Ps: o que me assusta é que no fundo desse pensamento, aninhou-se e eclodiu o ovo da serpente, o nazismo. Escolher o que é belo a partir do parâmetro de quem, de que classe social? A ordem que é bela para o cidadão ateniense é a mesma para o escravizado? Analisar uma questão apenas pelo ponto de vista da estética é instigante, mas ela não existe a parte do mundo concreto. Como dizia Aristóteles: "o homem é escravo do seu tempo". Por isso não se trata somente de subjetivismo, atitude individual, mas de algo profundo e difícil de demarcar, trata-se de subjetividade histórica. Os valores são os valores de seu espaço/tempo, nenhum ser humano é capaz de fugir totalmente a esse binômio. Bom dia a todos!🙂🙂🙂
Roger Scruton, Russel Kirk, Friedrich Hayek, Ludwig von Mises, Frederic Bastiat, Jose Ortega y Gasset, Edmund Burke, Ayn Rand, G.K. Chesterton.......todos esses tem pouco ou nenhum espaço na academia e grande mídia. Triste retrato da tragédia intelectual brasileira.
@@tamaramoreira5047 Sim é verdade. Conheci vários escritores conservadores através do professor Olavo de Carvalho, Rodrigo Gurgel, Bruno Garschagem , professor Nassir e outros que agora não lembro os nomes.
O nazismo não se realizou em razão da ideia de que um padrão de ordem ou beleza é importante ou necessário. O fundamento do nazismo - assim como de outros regimes totalitários, como o fascismo e o socialismo - é a crença de que o Estado deve moldar a sociedade. "Raça ariana", "nova Roma" e "sociedade igualitária" são algumas das formas mais bem conhecidas do paraíso prometido pela religião do Estado. Relacionar padrões com nazismo equivale a assumir que qualquer tipo de ordem ou critério estético ou comportamental só pode ser estabelecido entre seres humanos de maneira autoritária, de cima pra baixo. É uma premissa equivocada. Padrões e regras podem perfeitamente surgir de maneira espontânea, pois são a condição que qualquer associação humana deve satisfazer. Onde quer que pelo menos duas pessoas se associem, haverá algum tipo de acordo, ainda que seja tácito ou implícito.
Uma das melhores resenhas nesse canal Tati, propõe uma reflexão profunda, mesmo para quem não conhece a história do autor e sua obra. Ainda que seja um tema bem delicado pros dias atuais, importantíssimo ser abordado. Parabéns, adoro o seu trabalho. ♥
Bela análise, Tatiana, das melhores mesmo que já ví aqui no seu canal. Além da excelente resenha do livro, mostrou bastante desse seu espírito elevado! Obrigado por nos passar tanta "beleza", sigo cada dia mais fã do seu trabalho!
Do Roger Scruton, li apenas Como ser um conservador, esse é outro que quero ler,está na minha listinha. Já vi alguns vídeos dele também. Ótimo vídeo Tatiana! Bjs!
Tatiana, sem dúvida, para mim, foi a melhor resenha de livro que já vi. Um luxo. Parabéns por esse trabalho primoroso. Não concordo com boa parte do pensamento de Roger Scruton, mas quero ler esse livro. Sua resenha instigou-me.
Ótimo livro! Leio e releio de vez em quando para nunca esquecer, mas nem tento mais explicar as propostas do Scruton pra "qualquer um", pois sempre rola um stress. Parece que o relativismo dominou e imbecilizou mesmo as pessoas ditas instruídas, mestradas, doutoradas, enfim.
Eu fui profundamente marcada pelo Why beauty matters. Na hora em que ele expõe imagens da Pietá com música clássica ao fundo eu chorei mesmo, parecia nostalgia de estar perto de Deus, saudade do céu, e eu nem sei (a não ser por fé) se já estive lá! O engraçado é que, quanto à necessidade de coisas INÚTEIS , eu tenho uma gata que me esnoba o tempo todo, mas preciso dela com sua classe, suas cores... como também preciso das minhas flores, enfim! Vídeo fantástico. Parabéns, Tatiana Feltrin, você me inspira.
Fiquei curioso, comprei o livro agora pelo teu link. Já assisti o documentário umas 3 vezes e fico doido recomendando ele aos meus amigos, pois no fundo, a ideia do autor é a ideia de todos nós, mas muitas vezes, não temos coragem de fazer juizo de valor quando vemos algo feio, simples ou desagradável, pelo simples receio de sermos taxados de preconceituosos ou intolerantes. Entramos na espiral do silencio, onde a maioria sente algo e não expressa. Quando vemos alguem com coragem se expressando como acreditamos, vemos que tem mais gente nessa situação. Por isso esses assuntos viram tabu. Para que em duas gerações de pessoas castradas de suas opiniões, o feio vire a regra.
Esse é um livro e documentário que me marcou profundamente, não apenas como artista, mas como pessoa e pensador. Com certeza um dos grandes que foram lançadas na estética até hoje.
Comecei a ler esse livro há um tempo, mas decidi dar uma pausa na leitura pra esperar a sua resenha. Você sempre traz perspectivas e questionamentos muito interessantes, e aqui não foi diferente! Um vídeo maravilhoso, obrigada! x
Um dos motivos pelos quais eu considero a Tati a melhor booktuber é o fato de que ela não tem preconceito literário messssmo. Qual bookster do tamanho dela se propõe a resenhar livros de um conservador como o Scruton? Nenhum. Muitos estão bem fechadinhos em seus mundinhos ideológicos. Tati, não, aqui tem leitura de tudo quanto é gênero, de todos os espectros, por que o amor a literatura fala mais alto.
Muitas vezes nem é o fechamento em uma bolha ideológica: o receio de retaliação e comentários negativos que torna a resenha de tais obras proibitivas. Requer certa audácia fazer o que a Tatiana faz: resenhar obras de conservadores.
@@SauroMr Verdade.
@carla melani concordo contigo. Henry bugalho foi muito pilantra e Isa do ler antes de morrer foi bem oportunista. Inclusive ela curtiu o vídeo do Henry bugalho atacando a Tati.
@carla melani Nossa esse momento foi bem tosco, me deparei com tanta coisa baixa que me deixou mal com tamanha mesquinhez. Enfim, adoro a Tati pois ela tem esse senso de liberdade e autonomia numa plataforma repleta de panelas.
Faltam Louis Lavelle, Gustavo Corção e alguns de Ortega y Gasset.
Já dizia Scruton: " relativizar tudo é um recurso muito útil para os canalhas".
👏🏼👏🏼👏🏼
Perfeito 👏👏👏
👍👏
@Logos Emissary que é um ato de grande honestidade
"A beleza salvará o mundo" - Dostoeviski
De qual livro é essa citação?? Quero começar a ler o autor mas n sei pelo qual começar...
@@brendinha3530 O Idiota
@@brendinha3530 Não sei se encontrou, mas se não encontrou esta no livro IDIOTA do Dostoeviski
Eu acho a visão, o paradigma estético e civilizacional do Roger Scruton bem eurocentrico. Digo isso por que eu amo arte e cultura asiática, principalmente as esculturas, pinturas, música e arquitetura de templos, mosteiros e ruínas hindus e budistas de países como Índia, Nepal, Tibet, Butão, Tailândia, Camboja, Birmânia, Japão e Indonésia. Acho que Scruton não expandiu os horizontes dele além da Europa. No entanto eu acho que as comparações e juízos de valor são inevitáveis. Eu não me inscrevo no paradigma do politicamente correto, do marxismo cultural, do relativismo da antropologia de Boas. Eu acredito em uma certa hierarquia qualitativa, pra mim existe um abismo civilizacional entre a Roma do Imperador Adriano e uma sociedade de caçadores-coletores que vivem em cabanas na savana. Uma civilização é produto de uma certa identidade cultural, linguística e étnica. Eu acredito que um Davi de Michelangelo e uma Nona Sinfonia de Beethoven são superiores a um artesanato e música de percussão tribal. Pode se afirmar que os gostos são subjetivos(outra estratégia relativista) e condicionados pela sociedade, educação e sensibilidade pessoal, particular. Ok, eu compreendo essa análise mas ainda assim eu creio em certos parâmetros de harmonia, equilíbrio, proporção, simetria, refinamento estético, sofisticação criativa, sacralidade, presença espiritualizada, gravidade, serenidade, profundidade contemplativa. Baseado nesses fatores e elementos eu faço os meus juízos pessoais, é algo inevitável, natural pra mim, uma reação espontânea e legítima. Tudo bem em quem não concorda, o problema é quando a minha opinião politicamente incorreta é censurada, não permitida no debate, acho que isso tem acontecido nesse clima jacobino de radicalismo ideológico. Uma ideologia que eleva o relativismo a uma suprema virtude no altar do politicamente correto
@@brendinha3530Irmaos Karamazov
Este é mais um dos maravilhosos autores que 99% dos booktubers fazem vista grossa (exceto a Tatiana, claro. Por isso ela é a melhor), e sabemos o porquê.
Verdade!
Concordo plenamente contigo
Exatamente!!!!!
Plenamente!
muito bom
O documentário do Scruton me marcou quando eu o vi, anos atrás. Na minha redação do vestibular da UFRGS 2015, que me logrou aprovação em medicina, escrevi o seguinte parágrafo (o tema da redação era "amizade"):
Todavia, a amizade põe-se na contramão da tendência de desapego àquilo que nos circunda. Ter amigos não apresenta quaisquer benefícios materiais óbvios, e é justamente devido a isso que amizades triunfam enquanto aspecto humanizante. Elas transcendem meros propósitos práticos e imediatos. A vã utilidade é atributo demasiadamente descartável; o que importa é aquilo que nos constitui. É nesse sentido que Oscar Wilde asseverava: “Toda arte é absolutamente inútil”. Com efeito, pode-se afirmar que reconhecer em alguém um amigo é encará-lo como se encara a arte: acima do trivial.
Que lindo parágrafo!!
Lindo mesmo, o utilitarismo esvazia as relações humanas.
Parabéns, muito lindo o que escreveste!
Se estivesse na tua banca, o 10 seria certo. Belíssimo comentário e foi na essência do que tanto Wilde como Scruton dizem, ao referirem-se à utilidade da arte. Parabéns.
assisti ontem e vou assistir de novo hoje.
Eu concordo 100% com o Scruton que a crise das Humanidades está relacionada com a decadência dos estudos em estética. Deixar de valorizar a beleza e o trabalho técnico que ela demanda para valorizar a pertubação que uma "obra de arte contemporânea" é capaz de causar nos fez deixar de olhar para nós mesmos com a profundidade devida.
Sou um homem simples: quando vejo "Roger Scruton" eu clico.
"É um livro excelente, mesmo quando ele fala mal das minhas bandas preferidas" o mundo precisa de pessoas com esse nível de empatia. Fiquei muito feliz ao ouvir isso... obrigado.
Ele faz belas críticas ao U2 e ao rock em geral. Que realmente é mero barulho. Desordem e destruição de uma das mais exuberantes criações humanas: a música.
Mas... E se Scruton ouvisse o funk carioca e o forro do momento? Kkkkkkkkk
Ter essa Tati como professora deve ser o bicho
Já tive o privilégio! :)
Também acho. Dá até vontade de voltar para a escola.
@@aghataleonardi623, sério? Pode dizer onde e como foi?
Aqui, nesse canal, encontramos maturidade e honestidade. A Tati discorda do autor e sabe ler críticas às coisas que ela gosta sem levar para o lado pessoal. E, mesmo discordando, consegue elogiar o autor. Se a tati viver muito talvez ainda vire filósofa, pois com certeza ela possui o Status Quaestionis
Eu concordo mas oque é status quaestionis?
Perfeito. Ela é um oásis nesse mundo de booktubers.
Nessa mesma linha, o CS Lewis tem o livro A Abolição do Homem, em que discorre sobre como o relativismo está fazendo com que os valores morais sejam cada vez mais diminuídos em uma sociedade que precisa cada vez mais deles.
Estou doida para ler esse livro. No livro A Nova Era e A Revolução Cultural do professor Olavo, explica porque os valores foram invertidos em nosso país.
Daniela Silvanas Está em promoção na Amazon hoje. Acabei de comprar por R$ 19,79
@@danielasilvanas9750 😂🤦♀️
@@danielasilvanas9750 Olavo tem razão!
E minha proxima leitura
Esse livro é importantíssimo para reforçar uma tradição filosófica em relação ao conceito do belo.
Num mundo em que estudar gramática e falar e escrever o idioma corretamente virou opressor, Roger Scruton é um oásis nesse meio. Estou estudando Letras e dá raiva ao ler as apostilas, é opressão pra lá, deixar todos livres pra cá. Não existem mais padrão.
Quanto à arte, que tristeza me dá em ver uma tela branca ser vendida como arte e valendo milhões. E pior, alguém ainda explicar seu "significado". Absurdo total.
Me identifiquei muito com o seu comentário.
Ingressei no curso de Letras esse ano e eles repudiam a gramática normativa.
Tamara, tambem estudo Letras e a lingua e' desvalorizada.
Prezam mais a praticidade e deste jeito vamos voltar a grunir .Desprezar toda a construçao de uma Língua e' triste...Tudo muito raso, um crime.
Cursei Letras também e na época era essa mesma abordagem que você citou.Marcos Bagno era o Papa da época.
Perfeito!
Comecei a cursar letras e passei pelo mesmo... Daí abandonei a faculdade)))
Eu tinha um professor de Estética e História da Arte na faculdade que falava: "Gosto se ensina, gosto se aprende!" Isso sempre ficou na minha cabeça. Agora, quanto à utilidade da arte, eu diria que hoje em dia a gente passa por um fenômeno em que arte que lacra é considerada boa e a que não lacra não é. É triste, mas a arte de hoje infelizmente cai na polarização. É só a gente observar o que os próprios fãs da saga Harry Potter estão fazendo com a J K Rowling, por exemplo. Boa parte deles adotaram que Harry Potter está em um polo e a criadora dele está em outro. Simplificando, HP está no "polo bom" e JK no "polo ruim". As pessoas não buscam na arte um meio de reflexão, mas sim um meio de reafirmação dos seus próprios pensamentos. Agora, se o criador da obra, por qualquer motivo ou momento da vida, "destoar" desse reflexo, as pessoas simplesmente o colocam no limbo, passam a desconsiderá-lo e, de certa forma, querem tomar posse da obra alheia simplesmente para se reafirmar.
👏👏👏👏
Isso é parecido com H.P Lovecraft. A obra de terror dele é incrível mas ele era um racista. A obra é descolada de que a produz? É possível separar uma coisa da outra? Sinceramente eu não sei responder isso, mas entendo quem opte por deixar de consumir.
Sua análise está perfeita. Tenho me incomodado bastante com esse fenomeno ocorrido com a J.K Rowling. Mas se permite uma crítica, tente evitar termos como "lacrar", eles são un Ad hominem que me incomodam bastante kkk
@@ghpedroso Eu creio que é possível separar sim. Contudo, não é possível separar todas as obras de seu criador. Harry Potter é uma delas, pois HP trata-se de uam espécie de alter ego da autora. É só se debruçar um pouco e ver que ela colocou muitas características dela e da sua própria história de vida no próprio Harry Potter. Então eu não consigo aceitar esse pessoal que taxa a HP como uma obra de "resistência" a opressão e atribui a JK características preconceituosas. A mulher não pode falar um A que já tem gente enchendo o saco, sendo quem em boa parte das vezes a fala dela simplesmente não tem nada de mais. Infelizmente é a censura do politicamente correto.
Sim! Sempre pela busca de alto afirmação
Quando nego põem esse relativismo na cabeça fica chato até de dar bom dia. O cara se esforçou tanto em ''pensar fora da caixa'' e em ter ''a mente aberta'' que o ja furou os próprios olhos e o cérebro já caiu de tão mente aberta kkk
Sir Roger Scruton grande homem. Que pena que Deus o levou.
@@thiagowendling2854 Acho que ele quis dizer que e u.a pena para a humanidade ter perdido um grande homem como o Scruton.
@@thiagowendling2854 Deus é onipresente, logo, se mantém contigo durante a tua vida. Não há necessidade de desejar a morte para estar com Ele.
Edit: Nossa, acabei de ver que o comentário é de 6 meses atrás. Perdão.
Não se preocupe meu caro, pra cada Scruton que Deus leva, baldes de funkeiros são despejados aqui pelo capeta. kkkk
Ai que delícia ver Roger Scruton por aqui. Ler e ver suas palestras (e o próprio documentário) do Scruton foi um fator importante que ajudou a "moldar" muito de como eu vejo a realidade hoje. No mínimo, ele abre uma nova e mais profunda camada na situação da modernidade (em muitos sentidos) principalmente o relativismo e o utilitarismo grotesco. Nunca esqueço do museu britânico com sua luz que apaga e acende sendo vendido como arte moderna. Com esse livro, o Scruton aprofundou o tema de uma frase que me marcou quando li o prefácio de O Retrato de Dorian Grey há muitos anos. "We can forgive a man for making a useful thing as long as he does not admire it. The only excuse for making a useless thing is that one admires it intensely. All art is quite useless." Deixo a sugestão de uma obra chamada "10 livros que estragaram o mundo' no qual um capítulo inteiro trata do Utilitarismo e debate exatamente essa questão proposta da inutilidade prática das experiências mais importantes da natureza humana. Que 28 minutos maravilhoso nessa quarentena, Tati. Parabéns pelo trabalho!
Exatamente. O utilitarismo é um problema atual alarmante. Hoje em dia o ser humano é apenas uma engrenagem utilitária fazendo coisas utilitárias pelo utilitarismo. Foi-se o tempo que os homens faziam algo pelo fim-em-si e não pelo meio-para-um-fim.
Tu és mui inteligente e apurada intelectualmente, além de lindíssima também 😘
Descobri Tatiana agora na pandemia e fiquei encantada! Seguia aquelas menininhas "mimimis" e agora não aguento mais elas! Uma mulher madura, culta, com opinião própria e sem medo da patrulha do politicamente correto é tudo de bom! A resenha de Lolita é um exemplo. As guriazinhas tendo "gatilho" de abuso, querendo botar o livro na fogueira e Tatiana reconhecendo a obra de arte que é o livro me ganhou de vez.
Nem fala! Só sigo a Tati e o Rodrigo Gurgel, tb não suporto mais essas booktubers que só se preocupam com “Aesthetic” e leitura engajada de Ghost Writer.
O título do livro, embora simples, desce com peso sobre nós. O relativismo é uma chaga e sangra sobre muitas cabeças, sobretudo entre os letrados. As consequências são desastrosas. O relativismo também está ligado ao politicamente correto, outro mal que nos atormenta. Hoje em dia, expor um argumento a favor da beleza e da objetividade é assumir o risco de andar em campo minado. Mas não podemos esmorecer, pois a inteligência é a melhor arma. E, para isto, o livro de Scruton vem a ser uma excelente ferramenta de apoio na investigação, valorização e resgate da Beleza.
"Gosto não se discute", "não se deve julgar"... Na hora me lembrei de Ayn Rand: "O julgamento moral deve ser realizado a todo momento, perante qualquer ato, comportamento ou situação. Contudo, isso não significa que tais julgamentos sejam expostos a toda hora e que o indivíduo racional dissemine sua moral a toda a sociedade de forma messiânica."
Já viu a biografia da Ayn Rand? É decepcionante!
Roger Scruton, assim como eu, via o GRANDE problema do (pós)Modernismo. Nunca me identifiquei tanto com dizeres e passagens de um homem tão sábio quanto o Scruton.
Baita livro. Deus acolha o grande Scruton.
A importância da beleza da arte,arquitetura e urbanismo.
Desde que conheci o "A Formação do Imaginário" e a Vivi Princival, a minha percepção sobre musica, arte e beleza mudou completamente. Percebi o quanto eu tentava ver sentindo em algumas obras de arte, totalmente sem sentido só pra ser cool e desconstruir padrões, ser diferentona. Parece inofensivo, mas esse discurso relativista, que o Roger critica no livro/doc, destrói nosso imaginário.
Adorei o vídeo, Tati! O conteúdo do seu canal é muito precioso. Ainda bem que você não se deixa levar por uma minoria chata que tenta te derrubar.
Concordo!
E valeu pela indicação de livro!!
@@lucayoung_ se for o "a formação do imaginário", é uma página no Instagram.
Ja to seguindo, nao conhecia. Grata pela sua contribuiçao❤
Nooozzaaa, Tati vc é a melhor booktuber que tem aqui nos RUclips da vida, eu sou muito fã do Roger Scruton e dos livros dele! Obrigado por existir e levar cultura pra gente!
@Manuel Leão Professor Rodrigo é incrível também. Ele faz umas reflexões muito profundas, consistentes.
@Manuel Leão também sigo o Gurgel, muito bom os videos dele, ele também dá ótimas dicas para quem quer começar a escrever!
@Manuel Leão , professor Gurgel é sensacional! Grandioso!
Para mim, a beleza é um conforto visual e também sinônimo de riqueza.
O documentário é maravilhoso e o livro é melhor ainda! Ambos mudaram minha forma de ver o mundo. Recomendo muito que todos vejam o documentário e leiam o livro.
Em 27 de fevereiro de 2020, Roger Scruton faria 76 anos, se não tivesse nos deixado em 12 de Janeiro do mesmo ano.
Um dos maiores filósofos ingleses do séc. XX, é ignorado, mal interpretado e caluniado por grande parte dos "acadêmicos" e "jornalistas" brasileiros. Triste retrato brasileiro.
Parabéns pela escolha e análise do livro.
No último ano de vida foi sacaneado por um "jornalista" inglês que fez Scruton ser queimado pela opinião pública.
Exatamente, pq nossos jornazistas são DESQUALIFICADOS...vc falou tudo
Roger Scruton é um intelectual único. Eu acho incrível como a obra política dele acaba se misturando muito com a sua formação de estética. Ele é o autor que melhor descreveu o conservadorismo na minha opinião: "O conservadorismo advém de um sentimento que toda pessoa madura compartilha com facilidade: a consciência de que as coisas admiráveis são facilmente destruídas, mas não são facilmente criadas. Isso é verdade, sobretudo, em relação às boas coisas que nos chegam como bens coletivos: paz, liberdade, leis, civilidade, espírito público, a segurança da propriedade e da vida familiar.”
Com todo o caos que vemos nos últimos tempos, em nome de "causas justas", acho os livros de Scruton um alento. O sentimento de revolução (que libera uma dose não calculada e incontrolável de caos na realidade) sempre foi mais atrativo para as pessoas, especialmente aos mais jovens que, ainda em formação de caráter, procuram significado no mundo. Eles geralmente encontram esse sentido em ideologias que estão mais próximas de sua realidade e a oferta para tal é gigantesca no século XXI. E apesar de precisarmos deste caos nas nossas vidas, afinal, dele provém uma grande potência para mudança... existe muito em jogo que pode ser levado pela enchente.
O sentimento de preservar sempre vai ser mais cafona e, na minha visão, Scruton foi muito bem sucedido em demonstrar a beleza por trás de uma vida responsável e cautelosa. É uma pena que perdemos ele para o câncer este ano, ele poderia continuar na ativa por muito tempo ainda. Eu espero que intelectuais como ele e Jordan Peterson venham a inspirar muitos outros pensadores, pois só assim sairemos deste momento de escuridão intelectual que - além de ignorar valores como generosidade, sacrifício, cometimento e compaixão - espalham rancor e niilismo.
Sir Roger Scruton era genial com o simples e o complexo,... Fod*!
Pra mim, Tatiana se firma como a maior booktuber desse país. Quem mais traz para o próprio canal Scruton, Olavo de Carvalho, Arenas , por exemplo? Ela fala de tudo e se posiciona com uma delicadeza potente que traz uma credibilidade sem igual. A descobri apenas esse ano e já nem sei o que é viver sem ver seus vídeos. Aprendo muito com ela!
Já assisti o documentário achei incrível, estava esperando pelo vídeo seu Tati, abrigado 😍😍😍
Sabe, sou professora de educação infantil na rede pública e, ao menos no município onde leciono, sempre buscamos levar até os alunos obras que primam pela estética, visto que contribuem para o seu desenvolvimento integral. Até porque, eles teram maior oportunidade de contato com outras obras que priorizam outros aspectos fora da escola.
Esse é o tipo de vídeo que quando você acaba, você quer que todo mundo veja também
Tati, muito obrigada pelo seu trabalho aqui. Você me inspira a ser um ser humano melhor!
Estou lendo 1984, por sua indicação, e percebi que muito do que Scruton fala está acontecendo em Oceânia, a questão de que tudo que é antigo e, no limite, belo é ruim e suspeito, que é impossível conhecer a história pela arquitetura ou pelos livros pois tudo que poderia falar sobre o passaso havia sido alterado.
Na questão da Novafala onde as palavras vão sendo diminuídas até não existirem mais para que, a longo prazo, diminua o vocabulário das pesaoas e o livre pensamento não possa existir também. Onde nada é belo e a vida é vazia de sentido.
Terminei de ler, também por sua indicação, A vida na sarjeta e o Dalrymple também fala muito como a falta de beleza, seja na arquitetura dos conjuntos habitacionais para os pobres, seja na falta de acesso à cultura, também esvazia de sentido aos poucos a vida das pessoas à margem da sociedade e faz com que geração após geração elas vivam no círculo da miséria moral.
Enfim... Obrigada por todas as indicações, te admiro demais!
Gosto demais do canal da Tati. Meu favorito. Virei leitora quando descobri o canal dela em jan/17 (tive um entorse de tornozelo que me obriou a ficar de molho por varios dias e ela foi minha companhia, abençoado seja o youtube rsrs).
Só a Tatiana mesmo pra fazer eu me interessar por um livro que passaria batido FÁCIL por mim, que eu não daria a mínima. Queria começar a ler esse livro agora.
Como? Até um rascunho escrito por Scruton é valioso para discussão e aprendizado. Imagine um livro!
Grande nome do Conservadorismo. Sir Roger é absolutamente impecável ❤❤❤❤
A cada vídeo que eu assisto da Tati a admiração por ela cresce (linda, educada, culta e inteligente um dia chego nesse patamar também). 👏🥺💐
Tenho sobre ela a mesmíssima impressão. 😁
Excelente resenha. Isso sim é uma leitora. E não uma youtuber imbecil, bestializada por ideologias. Mesmo não concordando, com o conteúdo, já li vários livros só pelo fato de conhecer melhor antes de criticar. Obs: Sir Roger Scruton é fantástico.
Scruton traz de volta os necessários conceitos clássicos, e seus inevitáveis entrelaçamentos: do bom, do belo e do justo. Assim como resgata a discussão Tomista, retomada por James Joyce, de arte própria e arte imprópria. Em um mundo com síndrome de Procusto, onde a beleza e excelência são ofensas pessoais, Scruton é um lufar benfazejo nesses tempos sombrios. Só a beleza salva!
Já vou direto reassistir o documentário, que é um maná para o espírito em meio à idiocracia.
Acredito que The Sims não seja inútil, ele traz em si uma forma de aprendizado nem que seja para você se questionar o que está fazendo por você, mas também traz ensinamentos úteis para a vida real em si. Visto por esse lado, há sempre como tirar um aprendizado de alguma coisa, seja de um jogo ou de uma situação, não coloque um peso sobre vocês, aproveitem a vida da forma que os deixem leve, não deixando de considerar a responsabilidade que vocês têm sobre si mesmos, adorei o vídeo. Eu te admiro muito ❤
Utilidade pública/mental/pessoal, sempre TLT ❤️
Roger scruton era gênio demais.
É um soco forte de razão e bom senso no estômago da galera.
Tati a ler Scruton 😍😍 sem sombra de duvidas o melhor canal literario do sul do mundo
Já li esse livro e desde que você anunciou que estava com ele esperei por esse momento. É uma leitura tão fácil, mas tão reflexiva que levei muito tempo para terminar e debater internamente as ideias que o Scruton apresenta.
Até hoje me vejo voltando ao trecho no qual ele fala sobre o sagrado e a morte. A ideia do ar de mistério presente na morte retoma sempre meu pensamento na beleza.
Muito obrigada por esse vídeo maravilhoso. Vai entrar na lista dos meus favoritos.
Ótimo para nos lembrar do incomparável Sir Roger. O doc nos ensina muito. E sim, existe a feiura e seus males. 👏👏👏
Assisti a uma entrevista dele aqui no Br, e o entrevistador fala exatamente da música, como estimular a pessoa que só ouve funk, geralmente com duas notas musicais a gostar dos clássicos? Óbvio q ele deu uma resposta maravilhosa, que nem me atrevo ... Mas o fato é q comparando a educação dos anos 70 a de agora, mesmo pública, a gente entende porque conseguiamos gostar de Bach e de Led Zeppelin ou ACDC... Tínhamos aula de música, de arte, aprendamos os clássicos e hoje não mais. Em filosofia aprendiamos qual o caminho de ser melhor e hoje nas escolas eles ensinam sistemas políticos, o q aprendiamos nos livros de história. Hoje é tudo engenharia social... politicamente correto... Expresso do amanhã, Parasita... enfim...Caso a educação não evolua, não saia das apostilas, a arte vai continuar sendo aquele urina na parede ou q põe um cachorro pra morrer de fome numa instalação. Infelizmente... parabéns pelo seu trabalho, é impecável!
Assistir seus vídeos causa um sentimento de "urgência de leitura" em mim! Isso é belo...
Assuntos aparentemente difíceis precisam de uma oradora incrível como você Tati, obrigada por tanto! Bom Dia! ❤️
Ai, como eu amo esse livro! Como eu amo esse autor!!!
Única RUclipsr que eu vejo. Maravilhosa...
Eu li um autor israelense, doutor em história, que diz no livro que os homens são mais infelizes hoje exatamente pelo supérfluo. Ele montou um paralelo da nossa rotina com a rotina dos humanos pré-revolução. Ele dialogava que atualmente a gente trabalha mais para ter uma qualidade de vida pior do que em compactação com os caçadores e coletores de milhares de anos atrás. Porém o homem tem uma tendência para sempre buscar mais do essencial, e esse busca leva ele a trabalhar mais com a ilusão que iria ter resultados melhores. Mas mesmo trabalhando mais o homem sempre tenta ganhar mais e mais para aumentar a eficiência, é um ciclo vicioso.
O autor também fala que escolhemos o conhecimento coletivo em detrimento do saber individual, tendo em vista que as pessoas hoje são mais burras em comparação com as de 50 mil anos atrás.
Então na minha visão o homem é infeliz exatamente por causa da ilusão da felicidade enraizada ao supérfluo.
Mas isso em uma visão bem ampla de toda a história, hoje estamos em um ponto que não podemos voltar. O que nos resta é correr atrás do supérfluo mesmo.
Com certeza,e ninguém aceita isso
Eu tava esperando a história do mictório... o raiva que eu tenho daquilo.
Nossa,eu também!
Que maravilha! Já têm alguns dias que estou namorando esse livro na Amazon rsrs
Para quem gosta do tema, recomendo "Da Arte do Belo", de Carlos Nougué. Muito bom também!
Gosto de ouvir e principalmente ler Roger Scruton!!! Conservadorismo de verdade e inteligente!
Bom dia Tati,
assunto espinhoso esse de beleza e feiúra. Tenho até medo de falar sobre algo que acho feio ou desagradável como livros, músicas ou séries, filmes.
Eu já assisti o documentário e em relação à arquitetura, o exemplo típico é o Rio de Janeiro. Cidade que eu nasci e moro mas que está enfeiando a cada dia.
Uma tristeza é o incêndio do nosso Museu Nacional. Lugar lindo que antes do incêndio já estava totalmente desorganizado por dentro.
Bem, que assunto difícil! 😉
Boa quarta-feira para você 😘
Simone Andrade Vc tem medo? Eu não. Abro a boca, e quem achar ruim que se dane. Esse medo de falar das coisas hoje em dia, é por conta desse povo que vive na filosofia de “opinião é boa se for igual a minha, ou se não entra em conflito com meu modo de viver”
Por isso temos que falar mesmo, e sem medo de confrontos, se não chegará um dia que o conformismo será a única coisa que restará para recorrermos.
@@carriemathison4213 eu sei. Você tem razão. Porém, o politicamente correto é implacável. Já teve vezes de eu ser chamada de "intolerante" ou "reacionária" porque simplesmente não acho determinadas músicas "bonitas". Aí, eu levo para a frase batida: tudo é o gosto pessoal. Admiro a coragem de quem fala mesmo rsrs (Tenho amigos assim) mas agora eu fico calada. A patrulha é feroz. Até uma palavra ofende as pessoas.
Um abraço!
O Rio de Janeiro era para ser a jóia preciosa do nosso país. Uma beleza que percorre as paisagens naturais até as imponentes construções clássicas.
Mas esta cidade hoje está depredada; posso até dizer que perdeu o seu espírito.
Não é só a horrorosa arquitetura moderna, ou a poluição de todos os tipos; mas também a corrupção, depravação, pobreza e vícios que tornam feia essa cidade.
@@lucayoung_ infelizmente, você tem razão. O Rio perdeu seu espírito e todo o câncer da corrupção e falta de valores corroeu a minha cidade😞
"A gente sabe separar as coisas", a Tatiana diz em certo momento do vídeo, ao comentar que Harold Bloom não gostava de Poe. Acho que nesta frase cabe algo mais do que o gosto de cada um: cabe olhar para o que levamos em conta para avaliarmos a qualidade de uma obra de arte; cabe reconhecer que o que consideramos como "arte" não precisa (aliás, com frequência isto acontece) coincidir com o que gostamos. Há - ou pelo menos deve haver - critérios de valor objetivos, sim, para a avaliação da arte. Devemos levar em conta a profundidade de reflexão que aquela obra demandou em sua concepção, que se refletirá na profundidade de reflexões (e sensações, principalmente) que ela poderá nos levar a fazer. Há também o engenho com que ela foi construída, o aspecto da técnica - o que nem sempre tem a ver com complexidade. E há também o que devemos considerar como 'beleza'. É comum considerar-se a experiência do belo com a experiência do lírico, do enternecedor, com a experiência do clássico (refiro-me ao classicismo greco-romano). Mas a experiência do belo é mais ampla: há também o horror - e neste ponto creio que Scruton divergiria comigo - que pode ser experimentado na diferentes formas de arte ditas "expressionistas" - como na música expressionista da segunda escola de Viena, com os compositores Schoemberg, Berg e Webern (seus principais expoentes), ou no chamado neo-expressionismo de um pintor como Basquiat (nunca vi isso por escrito, mas acredito que a música da banca Sonic Youth, também, pode ser enquadrada como expressionista); e não nos esqueçamos dos surrealistas. Em tudo isto que citei há engenho, há profundida de concepção e de expressão, e por conseguinte de experiência estética, da volúpia do belo que a arte faz surgir em nós; nada do raso de pichações urbanas ou de novelas televisivas (ou no "setanejo universitário", Argh). Tendo isto em mente, podemos separar aquilo de que, simplesmente, não gostamos, daquilo que embora não gostando reconhecemos o valor (e podemos até mesmo apreciar algo que, no entanto, não pretenderíamos jamais atribuirmos profundidade, engenho! Como, frequentemente, ocorre), reconhecemos como arte. É o caso, por exemplo, de Brahms e Radiohead. Ambos têm profundidade de reflexão; têm amadurecido engenho. Mas eu adoro Radiohead - já minha pouca experiência com o classicista tardio Brahms, até o momento, não me instigou a procurar ouvir mais, embora eu saiba que devo fazê-lo. Mas creio que tal experiência será improfícua: não gosto de classicismo. O que não me impede de reconhecer que o alemão é muito bom. Talvez a terceira sinfonia indicado seja uma boa pedida.
Bom dia, Tati!! Tenho muito interesse na obra do Scruton. Obrigada pelo vídeo S2
"O que eu fiz para melhorar a minha vida nessas últimas horas?" em tempos de isolamento essa pergunta cai muito bem.
Parabéns Tati, você é a única nesse booktuber (kkkk) que eu gosto de ouvir as resenhas e etc; tanto pela variedade literária, como pela forma que tu expõe. Tu discorda, mas consegue falar isso de forma adulta, entender o autor e ainda avaliar o livro por sua importância. Levanta discussões realmente importantes.
Ah, sempre que falo sobre isso no meu meio da uma tristeza cara. Ver alguém dizendo "Ah, mas a arte bela para um não é bela para outro. Não existe nada definitivamente belo", me dá um desânimo.
Acabei de terminar o vídeo e reiniciei imediatamente. É muita informação, cabe uma discussão riquíssima.
uma amiga foi para paris na ocasião do ciências sem fronteira quando o governo deu bolsas para todo mundo.
ela, estudante de arquitetura andava sempre na media normal das outras meninas em relação a aparência.
apesar de arquitetura ter mulheres mais vaidosas na media ela ficou apenas dois anos lá.
eu me lembro a primeira vez que eu vi ela andando na faculdade o tamanho do shock cultura que ela teve andava sempre bem vestida ( não falo de roupa cara)
sempre destacava no ambiente, percebi que melhorou a alta estima, a postura o tom de voz, mudou ate o jeito de falar.
certava vez comentando ela falou que a cidade de pais tudo é organizado as pessoas andam sempre com as roupas em harmonia de cor e forma quando se vê alguém destoante já se sabe que é estrangeiro, isso mudou a percepção dela e do jeito que ela falava mudou a minha também.
ela falou a mesma coisa que você nas disciplinas de estética se estuda muito o conceito funcional e a aparecia das coisas mas não a transcendência de um ambiente como um lugar de contemplação dentro de um logica que visa elevar o humano. ela dizia que passou a observar a cidade e começou a ver tudo desfuncional e isso vai internalizando na psique da pessoa, em paris ela via muita harmonia e isso internalizava e dava animo, é teoria dela também que o povo gosta de ir para a praia porque lá ainda tem uma harmonia que poluição urbana não conseguiu destruir.
em fim se salvar da feiura é o mesmo que se alimentar melhor e fazer exercícios regulares.
Tati, seu canal é o único que eu seria membra sem retorno nenhum. Muito obrigada por tudo 💜💜💜
Essa mulher é ótima! Profunda sem ser pretensiosa.
Tatiana, após ouvir Allegretto ou Jesus Alegria dos Homens é impossível não crer em DEUS. É incrível como somos arrebatados pela beleza. Você é a rainha da resenha literária e inspirou outras pessoas a fazerem resenha, curto muito o seu canal e desfruto de ótimos momentos ouvindo susa resenhas e, vez por outra, lendo os livros recomendados, pois já tenho uma bibliografia extensa para dar conta, missão quase impossível. Que DEUS te abençoe ricamente, entenda como te desejo o melhor do melhor. Pax et bonum
Música clássica é essencial para nossa alma!
Esse canal é uma delícia! Que voz relaxante! Parabéns pelo canal. Lembro que tinha poucos mil inscritos a alguns anos atrás agora tá com mais de 400k! Maravilha!!!
Tati, você tem noção do quanto o seu canal faz pela cultura??? É absurda a quantidade de informações maravilhosas que você despeja na gente e o quanto você nos instiga a saber mais. Eu sempre amei música clássica e fico feliz demais ao ver uma booktuber disseminar música de qualidade mas redes sociais. Mas não apenas isso: amo como você aborda todos os assuntos, todos os autores, compara leituras entre si, faz uma crítica baseada naquilo que você leu e vivenciou. É demais! Eu não poderia ser mais grata a ninguém aqui no YT. Muito obrigada por existir. Sou sua seguidora há pelos menos uns 6 anos e você ampliou demais meu desejo de conhecer e estudar! Obrigada!
O belo e o feio sempre conviveram na história da humanidade. O problema é que hoje,apenas o feio tem espaço.
Eu já acho que hoje em dia só conta o que é esteticamente belo e esquecem do conteúdo...
Os comentários do pessoal nesse vídeo aquecem o meu coração
O documentário é sensacional!
Já vi o documentário, perfeito demais
Tatiana, você tem grandeza. Tem a humildade de aprender e dialogar inclusive com o que a contraria.
Eu amo esse autor
Roger Scruton foi um colosso em muitas áreas: filosofia, política, sociologia, estética, etc. Tenho algumas críticas pessoais ao esteta Scruton, mas é inegável a importância crescente para o mundo atual, especialmente tendo em vista o centro de gravidade em torno do qual orbitam suas ideias: o conservadorismo.
Fico impressionado como Scruton ganhou uma certa relevância para o mundo e para o Brasil de hoje, tendo em vista o advento da direita ao Poder, mas ao mesmo tempo, fico aliviado de ver que ele morreu antes de ver suas ideias e seu nome serem usurpados e deformados por um conservadorismo FALSO, PERVERSO e totalmente DETURPADO.
Um fato interessante: A BBC, rede midiática responsável pelo "Why Beauty Matters", retirou do RUclips a versão original do documentário, tendo em vista sua inclinação ao conservadorismo, antagônico à agenda da empresa. Mas não conseguiu retirar a versão legendada em português, tendo em vista se tratar de um documentário legendado no estrangeiro, cuja derrubada vai contra as políticas do RUclips. Desde então, sempre que um "gringo" quer assistir a esse documentário pelo RUclips, tem de fazê-lo com legendas em português.
Esse vídeo é pura beleza, arte, comunicação. Um dos melhores vídeos que vi do canal!
Nunca tinha ouvido falar desse autor. O que acho incrível é que tomamos conhecimento de autores totalmente desconhecido, fora do nosso radar. Quão grande é a ignorância humana, quão penoso é ter apenas uma vida para tanto conhecimento.
Muito obrigado!!!🙂🙂🙂
Já tá na lista para ser adquirido.
Ps: o que me assusta é que no fundo desse pensamento, aninhou-se e eclodiu o ovo da serpente, o nazismo. Escolher o que é belo a partir do parâmetro de quem, de que classe social? A ordem que é bela para o cidadão ateniense é a mesma para o escravizado? Analisar uma questão apenas pelo ponto de vista da estética é instigante, mas ela não existe a parte do mundo concreto. Como dizia Aristóteles: "o homem é escravo do seu tempo". Por isso não se trata somente de subjetivismo, atitude individual, mas de algo profundo e difícil de demarcar, trata-se de subjetividade histórica. Os valores são os valores de seu espaço/tempo, nenhum ser humano é capaz de fugir totalmente a esse binômio. Bom dia a todos!🙂🙂🙂
Escritores conservadores não são divulgados, já que a maior parte da mídia é progressista.
Roger Scruton, Russel Kirk, Friedrich Hayek, Ludwig von Mises, Frederic Bastiat, Jose Ortega y Gasset, Edmund Burke, Ayn Rand, G.K. Chesterton.......todos esses tem pouco ou nenhum espaço na academia e grande mídia. Triste retrato da tragédia intelectual brasileira.
escritores conservadores são praticamente excluídos da academia, por fim quase não chegam no leitor comum.
@@tamaramoreira5047 Sim é verdade. Conheci vários escritores conservadores através do professor Olavo de Carvalho, Rodrigo Gurgel, Bruno Garschagem , professor Nassir e outros que agora não lembro os nomes.
O nazismo não se realizou em razão da ideia de que um padrão de ordem ou beleza é importante ou necessário. O fundamento do nazismo - assim como de outros regimes totalitários, como o fascismo e o socialismo - é a crença de que o Estado deve moldar a sociedade. "Raça ariana", "nova Roma" e "sociedade igualitária" são algumas das formas mais bem conhecidas do paraíso prometido pela religião do Estado.
Relacionar padrões com nazismo equivale a assumir que qualquer tipo de ordem ou critério estético ou comportamental só pode ser estabelecido entre seres humanos de maneira autoritária, de cima pra baixo. É uma premissa equivocada. Padrões e regras podem perfeitamente surgir de maneira espontânea, pois são a condição que qualquer associação humana deve satisfazer. Onde quer que pelo menos duas pessoas se associem, haverá algum tipo de acordo, ainda que seja tácito ou implícito.
Uma das melhores resenhas nesse canal Tati, propõe uma reflexão profunda, mesmo para quem não conhece a história do autor e sua obra.
Ainda que seja um tema bem delicado pros dias atuais, importantíssimo ser abordado. Parabéns, adoro o seu trabalho. ♥
Que maravilha ver a review desse livro, Tati!
Muito obrigada por compartilhar com a gente.
O pensamento de Roger é fascinante.
Falou em Roger Scruton, eu chego.
Gosto tanto desse tema nos livros, sempre bom ler novas perspectivas 🤯 Muito bom, Tati!!
Bela análise, Tatiana, das melhores mesmo que já ví aqui no seu canal. Além da excelente resenha do livro, mostrou bastante desse seu espírito elevado! Obrigado por nos passar tanta "beleza", sigo cada dia mais fã do seu trabalho!
Do Roger Scruton, li apenas Como ser um conservador, esse é outro que quero ler,está na minha listinha. Já vi alguns vídeos dele também. Ótimo vídeo Tatiana! Bjs!
Li esse livro já faz um tempo. Ele dialoga com um outro muito interessante, "A Arte Moderna e a Morte de uma Cultura", de Hans R. Rookmaaker.
EXCELENTE LIVRO
Flavia, nao encontro ele. Se quiser desapegar me avise. Obrigada
A sua versatilidade é admirável. Amo esta obra de Brahms. Parabéns por seu trabalho.
Tatiana, sem dúvida, para mim, foi a melhor resenha de livro que já vi. Um luxo. Parabéns por esse trabalho primoroso. Não concordo com boa parte do pensamento de Roger Scruton, mas quero ler esse livro. Sua resenha instigou-me.
Revendo este vídeo do qual gostei muito!! Que vontade ler!
Ótimo livro! Leio e releio de vez em quando para nunca esquecer, mas nem tento mais explicar as propostas do Scruton pra "qualquer um", pois sempre rola um stress. Parece que o relativismo dominou e imbecilizou mesmo as pessoas ditas instruídas, mestradas, doutoradas, enfim.
Darcio! Quero tanto ler tambem, se for desapegar dele me avise. Nao o encontro mais.
Um vídeo puxa outro, uma resenha puxa a outra. Vindo da " A Civilização do Espetáculo" para "Beleza". 📚📕📖👍🏼
Pedagogico e democratico espaço. Obrigada Tatiana pelo video!
Eu fui profundamente marcada pelo Why beauty matters. Na hora em que ele expõe imagens da Pietá com música clássica ao fundo eu chorei mesmo, parecia nostalgia de estar perto de Deus, saudade do céu, e eu nem sei (a não ser por fé) se já estive lá! O engraçado é que, quanto à necessidade de coisas INÚTEIS , eu tenho uma gata que me esnoba o tempo todo, mas preciso dela com sua classe, suas cores... como também preciso das minhas flores, enfim! Vídeo fantástico. Parabéns, Tatiana Feltrin, você me inspira.
Ótima análise desta bela obra do Sir Roger Scruton. O maior filósofo conservador dos últimos tempos. Sim, a beleza importa.
A Brasil Paralelo também está lançando um documentário gratuito sobre o assunto, se chama O Fim da Beleza. Roger Scruton é sensacional.
Fiquei curioso, comprei o livro agora pelo teu link. Já assisti o documentário umas 3 vezes e fico doido recomendando ele aos meus amigos, pois no fundo, a ideia do autor é a ideia de todos nós, mas muitas vezes, não temos coragem de fazer juizo de valor quando vemos algo feio, simples ou desagradável, pelo simples receio de sermos taxados de preconceituosos ou intolerantes. Entramos na espiral do silencio, onde a maioria sente algo e não expressa. Quando vemos alguem com coragem se expressando como acreditamos, vemos que tem mais gente nessa situação. Por isso esses assuntos viram tabu. Para que em duas gerações de pessoas castradas de suas opiniões, o feio vire a regra.
Esse é um livro e documentário que me marcou profundamente, não apenas como artista, mas como pessoa e pensador. Com certeza um dos grandes que foram lançadas na estética até hoje.
Comecei a ler esse livro há um tempo, mas decidi dar uma pausa na leitura pra esperar a sua resenha. Você sempre traz perspectivas e questionamentos muito interessantes, e aqui não foi diferente! Um vídeo maravilhoso, obrigada! x
Livro maravilhoso. O belo é reconfortante.