Mundo Segundo & Sam the Kid - Linguagem Marginal

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  • Опубликовано: 9 фев 2022
  • Escrito por: Mundo Segundo e Sam The kid
    Produzido por: Mundo Segundo e Sam The kid
    Gravado por: Mundo Segundo
    Misturado e masterizado por: Here’s Johnny
    Vídeo e fotografia por: Francisco “Queragura” Gomes
    Agradecimento especial ao Vasco Ferreira
    © Mundo Segundo & Sam the Kid 2022
    Booking/Agenciamento:
    mariana@zona6.org
    915 904 179
    Assessoria de imprensa:
    carina.silva@msounds.pt
    919 993 383
    // LETRA //
    A minha língua tem palavra, honra e garra nascida em quem a narra, mas lida com uma bizarra montra há quem se agarre ao fascínio e já se inspira noutra.
    Porque imagina que é giro, mas na piscina é gota eu não prescindo eu dou-te a zona que eu cresci na ponta da caneta e um cachimbo na boca.
    Eu falo Marvilense sem diploma, oral ou extenso, é o idioma que me pertence e me leva a Roma e eu não estou a falar de notas, estou a falar de letras, daquelas que tu anotas a imitar outras vedetas.
    Nem que metas a tua vida inteira, não me soa a verdadeiro e à pessoa que aparentas.
    Sou a mão que abençoa um brasão que me aperfeiçoa até que aprendas um calão que te afeiçoa sem legendas.
    A minha fonte é o meu espaço e aponto com um braço canhoto que uso para mais tarde dar-te um gafanhoto luso num compasso.
    A minha escrita não tem prazo, se tu tentasses conseguias, entra noutra fase, escreve um calhamaço com cedilhas tu mudas consoante modas e manias, como acordos que tiram consoantes mudas em quantias absurdas e eu não entro em mordomias.
    A minha língua é Lusa, como é linda a musa, como é linda é Suza, sprint de Hayabusa nunca finda a tusa.
    A cinta nunca acusa, metal aqui não se usa, mente difusa recusa virar pedra pra medusa, jus a um aprofundar constante cuspo petróleo, desde o tempo do linóleo extenso e denso portfólio.
    Letras são espólio como hotéis no Monopólio, a indústria é o Capitólio que paraliso como Pólio orgulho engole-o, eternizo e infernizo silábico artesão, nem preciso ser preciso, balança na precisão.
    Visualizo e realizo ciência sem ficção, vocalizo não viralizo tens falhas na dicção, com falhas na BIC são vacilos em dominó.
    Esse nariz com fricção tal e qual um esquimó, turista de riquexó, romântico Dom Quixote com fotos que por si só são Photoshop ao barrote.
    És coffeeshop sem stock, puro flop sem papéis no lote, o meu forte casado com arte sem anéis nem dote, tu sem sorte dou-te o corte sem arma nem porte.
    Douro o Norte e pouco me importa que o Midas me toque, só sou Pop se for Lock, puro verifica o L.O.P., sim coloco semente na terra à espera que brote, nos PALOP lucro sem calote sou bruto a galope estalão Lusitano, um choque forte perigo de morte.
    Sou Segundo desde sempre, primeiro para muita gente, primeiro para muita gente 100% eloquente, sim tu sente sou doente no beat sou residente, sou distinto e medalhado a convite do Presidente.
    Eu sou persistente, focado e obstinado, jamais desistente, pois já estava destinado não ser conivente com o que é falsificado, sou um combatente com espada de aço temperado, vitorioso inesperado jamais desesperado, quantas vezes me inspirei por estar desinspirado, quantas vezes fiz do medo o melhor aliado, o meu silêncio já diz tudo mesmo quando estou calado tá fechado!

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