Caminhoneiro FALA TUDO: diesel CARO e falta de UNIÃO levam autônomo à FALÊNCIA - VIDADEESTRADEIRO#47

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  • Опубликовано: 11 сен 2024
  • 40 anos de estrada e este motorista diz que nunca viu o diesel chegar ao nível de preço que está agora. Por isso mesmo José Ailton dos Santos, o Faísca, afirma sem medo de errar: “é o fim do caminhoneiro autônomo”. O motivo é que não sobra quase nada ou nada mesmo, dependendo da viagem. Em resumo tudo o que ele diz nesta entrevista demonstra porque os caminhoneiros falam em greve.
    Poucos anos atrás o diesel representava o custo de 50%, o que já é muito. Atualmente, segundo Faísca, está em 70%. Os outros 30% fica na manutenção, pedágio e outras despesas da estrada. Se sobrar, leva alguma coisa pra casa.
    “Conheço muita gente que está encostando o caminhão”, diz ele. E essa situação é por conta do preço do diesel. Veja também o que diz este outro motorista autônomo: • Diesel COME 70% do fre...
    Quando começou na profissão, por volta de 1982, o frete sempre acompanhava o preço do diesel. Agora não. O diesel sobe e o frete fica o mesmo. Aí o custo aumenta e o lucro cai. De tanto cair, o caminhoneiro autônomo está no prejuízo.
    Faísca conta ainda que uma solução possível seria fiscalização efetiva sobre o frete e o pedágio. Ele lembra que existe a lei do Vale-Pedágio Obrigatório, que deveria ser pago pelo dono da carga, mas este empurra para o caminhoneiro. O autônomo, por sua vez, não tem poder para comprar a briga e assume.
    A cada aumento do diesel, aumenta também as dificuldades para o caminhoneiro. Manter o caminhão rodando está caro e complica fazer a manutenção necessária para uma rodagem com segurança. Pneus também subiram. Pedágio está alto. Banho, refeição... Enfim, fica difícil sobrar dinheiro para levar para casa.
    De acordo com Faísca, muitas oficinas e restaurantes de beira de estrada podem desaparecer também, caso o autônomo pare. Diante deste cenário de catástrofe financeira a categoria fala em parar. É o desejo de muitos, mas nem todos conseguem.
    Resumo desta entrevista: falta união entre os autônomos, para que todos possam recusar os fretes ruins. E falta também decisão sobre o piso mínimo de frete, fiscalização dos direitos dos caminhoneiros e mais controle no preço do diesel. Se pelo menos os dois primeiros existissem, ninguém se preocuparia com o valor do diesel ou com política de paridade de preço internacional da Petrobrás.
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