Bons actores, boa fotografia e pormenores curiosos do ritual (alguns talvez menos rigorosos na veracidade), pinceladas do retrato dos meandros políticos de qq instituição vivida por seres humanos, MAS mais uma manifestação da Agenda (desligar a dimensão biológica e espiritual do ser humano livre e ligar a dimensão pseudo-libertária-social do desejo/vontade egocêntrica do ser humano fantoche). Pena. Três estrelas pela oportunidade de conversas boas que poderá despoletar; porque algumas dúvidas podem destruir certezas e algumas certezas são descobertas pelas dúvidas. Mas que as há, há; certezas e dúvidas. O relativismo às vezes pode ser a cedência à preguiça ou ao medo de ir mais longe.
@@catarinasarmento2884 Uma experiencia peculiar foi a sua, mas me permita pontuar. Relativismo aponta (bem resumidamente) que não há verdades absolutas e universais e que elas dependem do contexto) , pois bem, enquanto filme (e não uma opinião pessoal), pelo que eu vi, nem o roteiro até o final, não percebi nada relativista - já que ele seguiu Ritos e rituais reais ou em outros casos os mais próximos possíveis, nem o Diretor quis mexer em grandes feridas da Igreja Católica - como o caso da Freira e o Cardeal Negro (esqueci o nome, mas que poderia de invertido a cor do Cardeal para dar mais impacto ao crime, já que sabemos que, por proporção, por ter mais Cardeal Branco, tem muito mais crimes deles do que dos Cardeal de cor ou de minorias étnicas). Enfim, enquanto filme, até o final, o Diretor se propôs uma coisa, e no final, quase que, "do nada", surge com uma lacração para a discussão. Ok. A discussão é ótima, mas pra mim, não naquele contexto. Se ele tivesse aberto mais o roteiro para as mulheres (freiras, crimes contra elas, sua participação na Igreja e etc) , o final ficaria, oh!, perfeito, mas como foi heteronormativo até o final até aos 59 minutos do segundo tempo gritou "arrasa viado" e mais nada, pra mim, (repito, pra mim), não rolou. Ah, eu sou um homem gay cis .
Como católico praticante, fiquei encantado com esse filme. A obra se trata de uma ficção e, pessoalmente, não me senti ofendido, apesar das críticas ao longa de alguns irmãos católicos no Brasil e no mundo. Em uma entrevista, o Cardeal Joseph Ratzinger, futuro Papa Bento XVI, disse que havia bons e, alguns, santos cardeais dentro da Cúria "por incrível que pareça" - depois, ele esboçou um sorriso sincero e humilde. Um católico deve ter uma mentalidade vinculada à realidade, sem ignorar os problemas e a necessidade de ações para reforma dos membros e da instituição, isso é, naquilo que não é matéria de fé e moral. Enfim, esse filme me trouxe ótimas reflexões, recomendo uma mentalidade aberta para quem for assistir.
Que legal, Cristhian! Bacana ver que o filme te impactou e você refletiu bem no que ele propôs sem que isso afetasse sua crença. Achei muito bonito o jeito como você falou sobre sua fé!
Aquela cena dos cardeais de branco e vermelho e seus guarda chuvas em volta de fonte, chegando pro conclave, me lembrou uma versão esquisita e divertida de The Handmaid's Tale.
Gente, o filme é uma mistura de Maria do Bairro com Avenida Brasil: trama sensacionalista, mas que a gente senta para assistir e prende a atenção! Kkkkkkk
Confesso que não tinha muita expectativa com esse filme, mas me surpreendi positivamente. Apesar de algumas conveniências de roteiro e da história ir se desenvolvendo meio que já entregando o final (como você bem apontou na crítica), achei que o "plot twist" do desfecho vejo justamente pra dar aquela sensação de "você achou que sabia como ia terminar, mas não contava com essa surpresa aqui". Além disso, achei que alguns diálogos foram super bem escritos não apenas como forma de reflexão sobre a igreja em si, mas de maneira a serem aplicados nas dinâmicas sociais atuais de uma forma geral. Enfim, fiquei completamente envolvido com a história e feliz por ter investido tempo nesse filme.
Isabela Russelini deu um show, aproveitou as poucas cenas…. Num ambiente só de homens ela teve voz, mas o olhar dela foi o que me tocou… já quero que ela leve o Oscar…
Gustavo, primeiro quero te parabenizar, adoro suas análises e te acho bastante atento, didático e certeiro em suas críticas. Em segundo lugar, gostaria de pontuar que, quanto ao Lawrence, pra mim ficou claro em um certo momento que ele também, no fundo, gostaria de ser Papa, apesar de dizer o oposto. Após o Bellini se desculpar (paro por aqui por conta de spoilers, mas acho que me fiz entender).
Gostei do filme e o Ralph sempre ótimo. Como vc Gus, achei que seria interessnte uma virada no sentido que o Ralph estava tão ávido pelo poder quantos alguns ali, seria uma boa reviravolta. Mas também achei demias o final, essa perspectiva de uma igreja mais aberta e infinitamente menos opressora.
@@patriciadias2647 exato, acho que foi uma escolha acertada, no fim das contas. Afinal, o que temos é o que o filme é, e não o que ele poderia ser. Ainda bem que deu certo. 😅
Olá Gustavo. Ainda não vi, mas certamente verei. Aqui no Rio está anunciado. Só vi o trailer, mas me encantou fotografia e a plasticidade de algumas cenas. Com relação a trama, nada de muito novo a esperar em se tratando uma "reunião" num covil de lobos para a disputa da liderança da matilha. É a briga máxima pelo poder que a "santa madre idolatrada salve, salve igreja católica" e a não menos conhecida Máfia sabem muito bem como se joga. O curioso dessa estória é que o filme era um dos favoritos na corrida do Golden globe e saiu com as maos abanando. Um pouco esquisito, não?! A conferir. Vc como sempre fluindo com a naturalidade e simpatia. Avante. Abço
@@gabrielbrandao6013 oi Gabriel! Pois é, achei que Conclave fosse levar mais prêmios. Talvez ele tenha mais força do Oscar, embora sinto que o Brutalista vai tomar um pouco esse lugar… vamos ver. Mas adorei seu comentário! ;)
Ótima crítica! Me fez ter outros pontos de vista sobre o filme. Questões técnicas a parte do filme que achei incrível. Adorei a fotografia, edição, figurino, direção e design, trilha, atuações do Fiennes e John Lithgow e a grata participação da Rosselini. Mas o problema dele na minha opinião é a história/roteiro que achei fraquíssimo. Realmente, se aceitar o filme como uma história despretensiosa e de rápido e raso entretenimento ele até funciona. Mas como levei o filme a sério eu não gostei nem um pouco. Muito por conta da falta de profundidade nas discussões políticas, diálogos e citações que parecem ter saído de pessoas sem inteligência/estudo/espiritualidade, personagens caricatos/estereotipados e acontecimentos inverossímeis. Até na construção do suspense achei que deixou a desejar. Mas o final foi a cereja do bolo pra me fazer a "odiar" esse filme. Eu não sou católico, mas senti que em geral o filme foi um desrespeito à Religião.
Acho q sou a única pessoa que achou Conclave "nada demais". Esclareço: as atuações são ótimas, especialmente do Ralph Fiennes (cardeal Lawrence) que desde o início me passou a impressão que adoraria ser papa, e do ator Sergio Castellito (o ultra conservador cardeal Tedesco). A cenografia tem momentos encantadores, como a dos guarda-chuvas, por ex., ou a cena da explosão com aquele facho de luz que vc mostrou aí no vídeo e que pode ter várias interpretações dependendo da crença ou expectativa de quem assiste o filme. Fora esses pontos positivos, para mim não houve suspense e a revelação final, embora inesperada, não me causou espanto e sim uma esperança de que, algum dia, a Igreja (toda ela) possa ser realmente tolerante e abrace a todas as pessoas. A disputa pelo poder não me ofereceu nenhuma novidade. Não é um filme ruim, mas não consigo sentir o entusiasmo que a maioria vem manifestando sobre ele.
@@mariteix acho super justo, Mari! Ele não é meu filme favorito dessa leva não, mas gostei bastante. Ainda assim, entendo quem não vê nada fora do comum. 👍
Sou agnóstico e pra mim o filme funcionou muito bem, especialmente como um thriller de suspense. Minha percepção do filme foi bem parecida com a sua e, como você, também não morro de amores por Nada de Novo no Front (tendo a não gostar de filmes que valorizam mais a forma em detrimento do conteúdo).
@@renatobianchi2469 pior que eu sou uma baita amante de formalismo, haha. Mas nem sempre funciona. Em filme de guerra, costumo me incomodar bastante se não há um certo cuidado com a mensagem por trás, com o que o filme comunica além da superfície. Nada de Novo até tem um pouco disso (o lance dos jovens empolgados indo pra guerra como se fossem pra um fds de curtição na balada)… mas daí isso vira meio contraditório quando o filme se empolga tanto com a plasticidade das cenas de violência no combate. Enfim, da pra trocar uma boa ideia… haha. Mas gostei bem mais de Conclave mesmo, como você. :)
@@gustavogirotto É verdade, "Nada de Novo" até sustenta uma mensagem mínima. É "1917" que leva essa questão do formalismo às últimas consequências. Esse me pareceu mais videogame do que cinema rs
Edward berger e um ótimo diretor, não sei nem quem é? Eu tive reconhecimento em 2022 pelo filme "nada de novo no front "e tive uma grande sorte do diretor ser conhecido por um filme de guerra. O Edward tem cara de filme de terror 😅
Vc entende que, vc falou tecnicamente do filme mas o final você disse sobre o que vc gostaria ou o que deveria ser, pra Igreja? E esse é o maior problema do filme. Benitez ser intersexo não atrapalharia em nada, porém, como o filme também não desenvolve do porque ele foi pro Afeganistão (demonstra que ele foi como auto punição por não querer fazer a cirurgia e por ser conveniente (a Igreja adora), aceitou. Mas, se o final implicaria a aceitação daquele Cardeal administrador e mais quem fez a pesquisa mudar completamente os rumos de uma Igreja de mais de 2mil anos e ainda, manter esse segredo. E outra, ele ganhando, quem garantiria que a Clínica iria manter o sigilo do processo? Então, pra mim, o final foi apenas para lacrar. O que me deixou com mais raiva. Eu sou homem gay, cresci dentro da Igreja Católica tradicional (dessa de missa em latim), e adoraria mudanças. Mas uma coisa é, eu querer ou todo achar o que deveria acontecer e outra o que um ato assim aconteceria perante um Rito importante pra IC. O final foi ridículo.
@@SilverSto entendo seus pontos, mas realmente achei esse final interessante dentro dessa ideia de ele levantar uma discussão, num terreno hipotético que o cinema é capaz de proporcionar. De forma alguma eu disse que isso é noque a Igreja deveria ou não fazer. Estamos falando de uma ficção, e na ficção se pode conjecturar desse jeito mais livre mesmo. Não nego que o final vai provocar reações fortes… mas não vi tanto problema assim, pensando que nunca foi a intenção do diretor e do autor do livro retratar algo fidedigno à realidade. Enfim, respeito sua opinião e acho super válido você não ter gostado. 👍
@gustavogirotto Me desculpe se sugeri que vc disse. Não quis dizer isso . O que a mim, irritou foi o fato de todo o filme ter como base ritos reais e toda uma temática com base reais e no final dobrar um Cardeal e outro Bispo auxiliar daquela forma. A discussão, ok! Maravilha, seria um sonho. Mas enquanto filme, e mesmo para uma ficção, ficou incoerente (pra mim). Ralph Fiennes é sem dúvida o ponto alto do filme, ainda que depois ele tenha feito O Retorno (ele e a Binoche) são as únicas coisas boas num filme que trata o retorno de Odisseu a Ítaca, mas os figurinos, cabelos e os personagens estão limpos como se estivessem saídos de um Spa. Mas enfim. Voltando ao filme, se o filme já mostrasse em algum momento algo disruptivo, eu até entenderia, mas da forma que ficou, pra mim, não rolou.
@@gustavogirottoo que eu achei mais forçado foi o Benítez ganhar a eleição. Ninguém sabia quem ele era, nem se era cardeal mesmo. Só por causa de uma fala, dizendo que eles não sabiam o que era a guerra? Isso vai de repente fazer os líderes da igreja votarem nele? Os votos dele foram aparecendo do nada. É filme, eu sei, mas a política, mesmo religiosa, não funciona assim. A meu ver, se era esse o fim que queriam, tinham que ter feito o Benitez um personagem mais popular, profético e carismático.
@ ah sim, isso é forçado mesmo. Entendo que não faça muito sentido, mas encaro como parte desse estilo “reviravolta de livro de suspense de aeroporto”. Pra mim, rolou de boa, mesmo sendo parcialmente previsível. :)
O que você achou de Conclave? Comenta aqui!
Um filme muito bom! O final é muito inteligente. ❤
@ também achei! Gostei bastante. E Ralph Fiennes sempre entrega, né. Assisto qualquer coisa com ele 😅
Final ridículo. Escrevi abaixo.
Bons actores, boa fotografia e pormenores curiosos do ritual (alguns talvez menos rigorosos na veracidade), pinceladas do retrato dos meandros políticos de qq instituição vivida por seres humanos, MAS mais uma manifestação da Agenda (desligar a dimensão biológica e espiritual do ser humano livre e ligar a dimensão pseudo-libertária-social do desejo/vontade egocêntrica do ser humano fantoche). Pena. Três estrelas pela oportunidade de conversas boas que poderá despoletar; porque algumas dúvidas podem destruir certezas e algumas certezas são descobertas pelas dúvidas. Mas que as há, há; certezas e dúvidas. O relativismo às vezes pode ser a cedência à preguiça ou ao medo de ir mais longe.
@@catarinasarmento2884 Uma experiencia peculiar foi a sua, mas me permita pontuar. Relativismo aponta (bem resumidamente) que não há verdades absolutas e universais e que elas dependem do contexto) , pois bem, enquanto filme (e não uma opinião pessoal), pelo que eu vi, nem o roteiro até o final, não percebi nada relativista - já que ele seguiu Ritos e rituais reais ou em outros casos os mais próximos possíveis, nem o Diretor quis mexer em grandes feridas da Igreja Católica - como o caso da Freira e o Cardeal Negro (esqueci o nome, mas que poderia de invertido a cor do Cardeal para dar mais impacto ao crime, já que sabemos que, por proporção, por ter mais Cardeal Branco, tem muito mais crimes deles do que dos Cardeal de cor ou de minorias étnicas). Enfim, enquanto filme, até o final, o Diretor se propôs uma coisa, e no final, quase que, "do nada", surge com uma lacração para a discussão. Ok. A discussão é ótima, mas pra mim, não naquele contexto. Se ele tivesse aberto mais o roteiro para as mulheres (freiras, crimes contra elas, sua participação na Igreja e etc) , o final ficaria, oh!, perfeito, mas como foi heteronormativo até o final até aos 59 minutos do segundo tempo gritou "arrasa viado" e mais nada, pra mim, (repito, pra mim), não rolou.
Ah, eu sou um homem gay cis .
Como católico praticante, fiquei encantado com esse filme. A obra se trata de uma ficção e, pessoalmente, não me senti ofendido, apesar das críticas ao longa de alguns irmãos católicos no Brasil e no mundo.
Em uma entrevista, o Cardeal Joseph Ratzinger, futuro Papa Bento XVI, disse que havia bons e, alguns, santos cardeais dentro da Cúria "por incrível que pareça" - depois, ele esboçou um sorriso sincero e humilde. Um católico deve ter uma mentalidade vinculada à realidade, sem ignorar os problemas e a necessidade de ações para reforma dos membros e da instituição, isso é, naquilo que não é matéria de fé e moral. Enfim, esse filme me trouxe ótimas reflexões, recomendo uma mentalidade aberta para quem for assistir.
Que legal, Cristhian! Bacana ver que o filme te impactou e você refletiu bem no que ele propôs sem que isso afetasse sua crença. Achei muito bonito o jeito como você falou sobre sua fé!
Que cena bonita, essa das freiras saindo do prédio conversando e rindo. Achei bem simbólica.
@@lucas_girardi demais! Um momento de ar fresco depois de tanta preocupação enclausurada, né. :)
Aquela cena dos cardeais de branco e vermelho e seus guarda chuvas em volta de fonte, chegando pro conclave, me lembrou uma versão esquisita e divertida de The Handmaid's Tale.
@@patriciadias2647 Também tive essa lembrança
Filme que tava precisando assistir.❤ Maravilhoso. Massa tua crítica. Grata.
Eu adorei o filme!! Achei sensacional. Bela análise, Gustavo. Parabéns 👏
@@chibichibix valeu! É muito bom mesmo. :)
Gente, o filme é uma mistura de Maria do Bairro com Avenida Brasil: trama sensacionalista, mas que a gente senta para assistir e prende a atenção! Kkkkkkk
Hahaha não tá errado 😅👍
Confesso que não tinha muita expectativa com esse filme, mas me surpreendi positivamente. Apesar de algumas conveniências de roteiro e da história ir se desenvolvendo meio que já entregando o final (como você bem apontou na crítica), achei que o "plot twist" do desfecho vejo justamente pra dar aquela sensação de "você achou que sabia como ia terminar, mas não contava com essa surpresa aqui". Além disso, achei que alguns diálogos foram super bem escritos não apenas como forma de reflexão sobre a igreja em si, mas de maneira a serem aplicados nas dinâmicas sociais atuais de uma forma geral. Enfim, fiquei completamente envolvido com a história e feliz por ter investido tempo nesse filme.
Maria do Bairro? Que bobagem!
@@anamadeira4836 Foi uma maneira descontraída de falar do filme, prezada! ;)
Bonito, fala bem é ainda tem uma edição que surra perfis grandes de cinema. Sou seu fã
@@paulosergioremember5829 obrigado, Paulo! 😆👍
Isabela Russelini deu um show, aproveitou as poucas cenas…. Num ambiente só de homens ela teve voz, mas o olhar dela foi o que me tocou… já quero que ela leve o Oscar…
@@EmersonDrumond ela foi incrível mesmo! Eu gostaria que ela ganhasse também.
Gustavo, primeiro quero te parabenizar, adoro suas análises e te acho bastante atento, didático e certeiro em suas críticas. Em segundo lugar, gostaria de pontuar que, quanto ao Lawrence, pra mim ficou claro em um certo momento que ele também, no fundo, gostaria de ser Papa, apesar de dizer o oposto. Após o Bellini se desculpar (paro por aqui por conta de spoilers, mas acho que me fiz entender).
Muito boa análise do filme. A melhor que vi sobre Conclave.
Muito obrigado, Antonio! ;)
Gostei muito da sua análise. Parabéns.
@@wcarlosferreira obrigado! Fico feliz que tenha curtido. ;)
Tá aí um filme que quero ver. Bora de análise
@@diegobsantana recomendo muito! :)
Muito boa a análise e comentários
@@fulavio valeu! 😆👍
Gostei do filme e o Ralph sempre ótimo. Como vc Gus, achei que seria interessnte uma virada no sentido que o Ralph estava tão ávido pelo poder quantos alguns ali, seria uma boa reviravolta. Mas também achei demias o final, essa perspectiva de uma igreja mais aberta e infinitamente menos opressora.
@@patriciadias2647 exato, acho que foi uma escolha acertada, no fim das contas. Afinal, o que temos é o que o filme é, e não o que ele poderia ser. Ainda bem que deu certo. 😅
Olá Gustavo. Ainda não vi, mas certamente verei. Aqui no Rio está anunciado. Só vi o trailer, mas me encantou fotografia e a plasticidade de algumas cenas. Com relação a trama, nada de muito novo a esperar em se tratando uma "reunião" num covil de lobos para a disputa da liderança da matilha. É a briga máxima pelo poder que a "santa madre idolatrada salve, salve igreja católica" e a não menos conhecida Máfia sabem muito bem como se joga. O curioso dessa estória é que o filme era um dos favoritos na corrida do Golden globe e saiu com as maos abanando. Um pouco esquisito, não?! A conferir. Vc como sempre fluindo com a naturalidade e simpatia. Avante. Abço
@@gabrielbrandao6013 oi Gabriel! Pois é, achei que Conclave fosse levar mais prêmios. Talvez ele tenha mais força do Oscar, embora sinto que o Brutalista vai tomar um pouco esse lugar… vamos ver. Mas adorei seu comentário! ;)
Adoro as suas análises, Gustavo! Voltarei aqui para opinar - ainda não vi o filme: não me importo com spoilers. Obrigado.
@@carlosnascimento5083 obrigado, Carlos! Depois me diz o que achou do filme. :)
Ótima crítica! Me fez ter outros pontos de vista sobre o filme. Questões técnicas a parte do filme que achei incrível. Adorei a fotografia, edição, figurino, direção e design, trilha, atuações do Fiennes e John Lithgow e a grata participação da Rosselini. Mas o problema dele na minha opinião é a história/roteiro que achei fraquíssimo. Realmente, se aceitar o filme como uma história despretensiosa e de rápido e raso entretenimento ele até funciona. Mas como levei o filme a sério eu não gostei nem um pouco. Muito por conta da falta de profundidade nas discussões políticas, diálogos e citações que parecem ter saído de pessoas sem inteligência/estudo/espiritualidade, personagens caricatos/estereotipados e acontecimentos inverossímeis. Até na construção do suspense achei que deixou a desejar. Mas o final foi a cereja do bolo pra me fazer a "odiar" esse filme. Eu não sou católico, mas senti que em geral o filme foi um desrespeito à Religião.
Olha… não estava interessada nesse filme, mas você me despertou curiosidade. Verei!!
@@leticiaribeirosfeitosa1108 vale conferir mesmo! :)
Acho q sou a única pessoa que achou Conclave "nada demais". Esclareço: as atuações são ótimas, especialmente do Ralph Fiennes (cardeal Lawrence) que desde o início me passou a impressão que adoraria ser papa, e do ator Sergio Castellito (o ultra conservador cardeal Tedesco). A cenografia tem momentos encantadores, como a dos guarda-chuvas, por ex., ou a cena da explosão com aquele facho de luz que vc mostrou aí no vídeo e que pode ter várias interpretações dependendo da crença ou expectativa de quem assiste o filme. Fora esses pontos positivos, para mim não houve suspense e a revelação final, embora inesperada, não me causou espanto e sim uma esperança de que, algum dia, a Igreja (toda ela) possa ser realmente tolerante e abrace a todas as pessoas. A disputa pelo poder não me ofereceu nenhuma novidade. Não é um filme ruim, mas não consigo sentir o entusiasmo que a maioria vem manifestando sobre ele.
@@mariteix acho super justo, Mari! Ele não é meu filme favorito dessa leva não, mas gostei bastante. Ainda assim, entendo quem não vê nada fora do comum. 👍
Eu amei este filme. Meu favorito ao Oscar
Sou agnóstico e pra mim o filme funcionou muito bem, especialmente como um thriller de suspense. Minha percepção do filme foi bem parecida com a sua e, como você, também não morro de amores por Nada de Novo no Front (tendo a não gostar de filmes que valorizam mais a forma em detrimento do conteúdo).
@@renatobianchi2469 pior que eu sou uma baita amante de formalismo, haha. Mas nem sempre funciona. Em filme de guerra, costumo me incomodar bastante se não há um certo cuidado com a mensagem por trás, com o que o filme comunica além da superfície. Nada de Novo até tem um pouco disso (o lance dos jovens empolgados indo pra guerra como se fossem pra um fds de curtição na balada)… mas daí isso vira meio contraditório quando o filme se empolga tanto com a plasticidade das cenas de violência no combate. Enfim, da pra trocar uma boa ideia… haha. Mas gostei bem mais de Conclave mesmo, como você. :)
@@gustavogirotto É verdade, "Nada de Novo" até sustenta uma mensagem mínima. É "1917" que leva essa questão do formalismo às últimas consequências. Esse me pareceu mais videogame do que cinema rs
Edward berger e um ótimo diretor, não sei nem quem é? Eu tive reconhecimento em 2022 pelo filme "nada de novo no front "e tive uma grande sorte do diretor ser conhecido por um filme de guerra.
O Edward tem cara de filme de terror 😅
Então, pelo que vc falou, deveria chamar Segredos e Mentiras 2
Achei o filme muito escuro!
Vai levar oscar
Achei bobissimo e preguiçoso. Ele desvenda os mistérios fazendo duas ou tres perguntas sem o menor esforço.
Vc entende que, vc falou tecnicamente do filme mas o final você disse sobre o que vc gostaria ou o que deveria ser, pra Igreja? E esse é o maior problema do filme. Benitez ser intersexo não atrapalharia em nada, porém, como o filme também não desenvolve do porque ele foi pro Afeganistão (demonstra que ele foi como auto punição por não querer fazer a cirurgia e por ser conveniente (a Igreja adora), aceitou. Mas, se o final implicaria a aceitação daquele Cardeal administrador e mais quem fez a pesquisa mudar completamente os rumos de uma Igreja de mais de 2mil anos e ainda, manter esse segredo. E outra, ele ganhando, quem garantiria que a Clínica iria manter o sigilo do processo? Então, pra mim, o final foi apenas para lacrar. O que me deixou com mais raiva. Eu sou homem gay, cresci dentro da Igreja Católica tradicional (dessa de missa em latim), e adoraria mudanças. Mas uma coisa é, eu querer ou todo achar o que deveria acontecer e outra o que um ato assim aconteceria perante um Rito importante pra IC. O final foi ridículo.
@@SilverSto entendo seus pontos, mas realmente achei esse final interessante dentro dessa ideia de ele levantar uma discussão, num terreno hipotético que o cinema é capaz de proporcionar. De forma alguma eu disse que isso é noque a Igreja deveria ou não fazer. Estamos falando de uma ficção, e na ficção se pode conjecturar desse jeito mais livre mesmo. Não nego que o final vai provocar reações fortes… mas não vi tanto problema assim, pensando que nunca foi a intenção do diretor e do autor do livro retratar algo fidedigno à realidade. Enfim, respeito sua opinião e acho super válido você não ter gostado. 👍
@gustavogirotto Me desculpe se sugeri que vc disse. Não quis dizer isso .
O que a mim, irritou foi o fato de todo o filme ter como base ritos reais e toda uma temática com base reais e no final dobrar um Cardeal e outro Bispo auxiliar daquela forma. A discussão, ok! Maravilha, seria um sonho. Mas enquanto filme, e mesmo para uma ficção, ficou incoerente (pra mim). Ralph Fiennes é sem dúvida o ponto alto do filme, ainda que depois ele tenha feito O Retorno (ele e a Binoche) são as únicas coisas boas num filme que trata o retorno de Odisseu a Ítaca, mas os figurinos, cabelos e os personagens estão limpos como se estivessem saídos de um Spa.
Mas enfim. Voltando ao filme, se o filme já mostrasse em algum momento algo disruptivo, eu até entenderia, mas da forma que ficou, pra mim, não rolou.
@ entendi. Super justo sua crítica, e entendo que não deva ter funcionado pra você. Tranquilo. Mas agradeço a conversa, mesmo assim. :)
@@gustavogirottoo que eu achei mais forçado foi o Benítez ganhar a eleição. Ninguém sabia quem ele era, nem se era cardeal mesmo. Só por causa de uma fala, dizendo que eles não sabiam o que era a guerra? Isso vai de repente fazer os líderes da igreja votarem nele? Os votos dele foram aparecendo do nada. É filme, eu sei, mas a política, mesmo religiosa, não funciona assim. A meu ver, se era esse o fim que queriam, tinham que ter feito o Benitez um personagem mais popular, profético e carismático.
@ ah sim, isso é forçado mesmo. Entendo que não faça muito sentido, mas encaro como parte desse estilo “reviravolta de livro de suspense de aeroporto”. Pra mim, rolou de boa, mesmo sendo parcialmente previsível. :)
pois é - mesmo com a sua critica tão boa - eu não vou ver esse filme, não ................. não mesmo ................
@@Armando5860 justo! Mas agradeço o comentário! 👍