Trauma, reparação e potência, com Ediane Ribeiro, psicóloga

Поделиться
HTML-код
  • Опубликовано: 15 май 2024
  • O Café Filosófico CPFL é um espaço aberto para reflexão. As falas dos convidados e os comentários do público são de responsabilidade dos respectivos autores e não refletem a visão do Instituto CPFL ou de seus controladores. Comentários fora do tema proposto e que disseminem discursos de ódio e/ou ataques criminosos serão banidos automaticamente.
    Ao longo do tempo o trauma psicológico foi frequentemente associado a situações extraordinárias que marcam a história de uma pessoa em antes e depois, como violências, acidentes graves ou negligências. Quanto mais a ciência moderna do trauma avança mais o reconhecemos como prevalente entre nós e resultante também de experiências cotidianas facilmente vividas por qualquer pessoa. De adoecimentos nossos e das pessoas que amamos até padrões de relacionamento são muitas as possibilidades de uma pessoa viver um trauma. Quando pensamos no trauma como uma experiência que faz parte da experiência humana, colocamos luz em inúmeras experiências traumáticas que são cotidianamente inviabilizadas. Nesse grupo, destacam-se os traumas históricos e transgeracionais: aqueles que não se localizam apenas na biografia específica de uma pessoa, mas resultam da exposição desta a experiências estressoras em função do grupo ao qual ela faz parte. Quando essas experiências envolvem preconceitos, estereótipos e discriminações que não foram integradas à consciência coletiva, além de vividas, elas são transmitidas de uma geração a outra. Em um recorte de gênero, o trauma histórico e transgeracional atinge cotidianamente as mulheres. Ele se apresenta tanto em formas sutis e quase imperceptíveis quanto em formas explícitas de subjugação. Mas assim como o trauma faz parte da vida, o reparo também faz e a experiência traumática não é uma prisão perpétua. Iluminar os traumas históricos e transgeracionais vividos pelas mulheres é um importante passo rumo às conexões que permitem acessar a potência que pode ter sido escondida pela dor.
    Palestra do módulo Novas mulheres, antigos papéis
    Curadoria de Luna Lobão, historiadora, roteirista e curadora
    Diversas foram as transformações sociais e culturais que vivemos com relação às mulheres ao longo da história. Igualdade de gênero, tomada de espaço no ambiente de trabalho, na política, reconhecimento do invisível trabalho de cuidar… são algumas das conquistas e direitos que as mulheres vêm conseguindo à custa de muitas lutas e posicionamentos. As mulheres se reinventam, se repensam, se empoderam. São indiscutivelmente novas mulheres, buscando novos espaços e liberdades. Mas ainda hoje há resistências e obstáculos. Como a sociedade e as instituições têm lidado com tudo isso? Como as próprias mulheres se relacionam no caminho do sucesso? Acreditamos que somos capazes e merecedoras? E ainda: quanto dessas conquistas e desejos são de fato nossas de hoje, e quanto que são sonhos e traumas carregados de nossas antepassadas? Novas mulheres, antigos papéis - curadoria de uma mulher que convida palestrantes mulheres que se propõem pensar na mulher de hoje, na reescrita da história por lentes femininas, nas possibilidades futuras e tudo aquilo que já não cabe mais na questão de gênero.
    Inscreva-se no canal e clique no sininho para ser notificado das novidades!
    Siga as redes da TV Cultura!
    Facebook: / tvcultura
    Twitter: / tvcultura
    Instagram: / tvcultura
    Site: tvcultura.com.br/
    Siga o Instituto CPFL
    - Facebook: / institutocpfl
    - Twitter: / cafe_filosofico
    - Site: www.institutocpfl.org.br/
    #mulheres #feminino #femininos #mulher #trauma #traumas #traumafeminino #reparação #reparaçãohistórica #potência #mulherespotentes #potente

Комментарии •