Quando o segundo escalador chega na parada e se amarra ao mosquetão-mãe por uma volta do fiel usando o backside do guia não há muita perda de resistência da corda por haver dois nós no mesmo segmento de corda segurando duas pessoas? Não seria melhor usar uma solteira dedicada?
oi João, obrigado pela pergunta, demorei mas respondi, vamos lá... Nós tiram resistência das cordas, você está certo. Mas a quantidade de nós não faz a corda ficar mais e mais fraca a cada nó. Mais nós significam mais pontos frágeis e não menor resistência. Talvez o ponto mais crítico dessa técnica seria ter duas pessoas penduradas no mesmo nó. Este sim é um ponto de atenção, mas perfeitamente aceitável e recomendado por associações de guias de montanha.
Poderia sim! Poderíamos manter a ancoragem montada e ele desmontaria somente quando fosse descer. Outra opção seria eu desmontar a ancoragem e ele se clipar a apenas uma das chapeletas, mas isso adicionaria mais um passo.
Vinícius, Entendi que a situação de fazer o rapel estando fazendo a segurança do alto (da parada), é para casos emergenciais, visto que, se precisa fazer o rapel para ajudar meu segundo (como você mostrou) fica difícil a volta para a parada para continuar a segurança. O líder precisará voltar escalando e fazendo auto-segurança?. É isso?. Além disso, se chegando ao local onde o segundo travou, e diagnosticar que precisa desce-lo, não haverá como fazer isso do local onde ele parou. Não fica muito arriscado o rapel nesta condição?
Essa situação onde o líder desce por uma corda fixa é para um cenário de autorresgate. A vantagem de fazer como eu mostrei é que o líder pode, a qualquer momento, voltar a recolher corda do participante. Essa vantagem vem com o custo de que a distância que o líder pode rapelar é limitada (metade do comprimento da corda livre). Pode ser que ele não consiga chegar até o participante, mas talvez uma melhoria na comunicação já resolva o problema. Como num sistema tradicional de autorresgate, quando o líder desce até o participante, ele precisa voltar à ancoragem se decidir baixar o participante, é para isso ele vai ter que "prusikar"/ascender pela corda fixa. A segurança do rapel do líder é ok: ele desce por uma corda fixa no master point, tem um freio aceitável, um backup e o sistema está fechado já que ele rapela numa barriga de corda. Esse método é uma entre tantas ferramentas e cabe o julgamento do líder para fazer desta forma ou de outra, pesando os benefícios e os sacrifícios. Se, por exemplo, o líder quer garantir que tenha o máximo de corda disponível, ele pode fixar a corda que sai da seg, dobrando a quantidade de corda disponível para rapelar e sacrificando a conveniência de poder voltar a recolher corda do participante a qualquer momento.
Vinicius, The way you demonstrate is not efficient nor fast and is as well confusing for the average climber. There are, to many steps and it could be simplified... If you are demonstrating for the average climber show a simpler way. There may be a better way to establish an anchor other then a sling to a master point that is easier for people to see and understand. Also, when you thread the sling thru the harness you should tie a knot in the sling for the ATC.... it is not redundant here and you might not understand the importance of why and what about the people watching your video...I'm sure there are some who do not understand the importance/purpose of making it redundant. This is a dangerous sport and people can get hurt or worse. We need to do our best to provide accurate and up to date information...especially to our clients.... That being said keep up the good work! Train, train, and more training!
Hi Bob, thank you for the inputs. You're talking about the first technique I demonstrated, right? It was based on the (new, as they claim) technique proposed by Chauvin and Coppolillo in 2017. I didn't make it for the average climber. I thought it was clear when I put "advanced technique" in the title and description. I guess it wasn't clear... I got the feedback. In each video I'm using a different anchor setup, so people who are following the videos get the sense that there are many different ways to do that, rather than develop a tunnel vision regarding anchor building. I mentioned that it would be ideal to tie a knot on the sling used for the rappel extension and because I was using a shoulder length sling, tying a knot wouldn't work very well. I do understand the importance of redundancy and do understand your concern. I knew all this would be outdated at some point, I just didn't expect it to be so soon! I'm doing a great effort to keep myself updated and I'd really appreciate if you can show/describe me a more efficient way to do such transition, don't keep it for yourself!
Ooops! I just reviewed the video and I guess I cutted off the part I mention the knot for redundancy on the rappel extension on the edition. For those following this conversation and willing to get more information on the rappel extension topic, here is good resource on RUclips: ruclips.net/video/jmCNNsjDrVA/видео.html ....you can jump straight to 1:48 if you want to see AMGA's perspective on redundancy.
Vinícius..... I’m so sorry for not replying sooner. I didn’t get realize you had responded to my post! You can use rclark1010@att.net to reach me easier. I’d would prefer to make exchanges of line then for everyone to see. As you said there are many ways to do things. I’m just hesitant to post things and not have a hands on for student learning. We never know who will see it and try to use the technique, get it wrong and get hurt!
Gosto muito dos seus videos. Parabéns
Acho muito top seus vídeos! Parabéns
Muito obrigado Fernando!
Quando o segundo escalador chega na parada e se amarra ao mosquetão-mãe por uma volta do fiel usando o backside do guia não há muita perda de resistência da corda por haver dois nós no mesmo segmento de corda segurando duas pessoas? Não seria melhor usar uma solteira dedicada?
oi João, obrigado pela pergunta, demorei mas respondi, vamos lá...
Nós tiram resistência das cordas, você está certo. Mas a quantidade de nós não faz a corda ficar mais e mais fraca a cada nó. Mais nós significam mais pontos frágeis e não menor resistência.
Talvez o ponto mais crítico dessa técnica seria ter duas pessoas penduradas no mesmo nó. Este sim é um ponto de atenção, mas perfeitamente aceitável e recomendado por associações de guias de montanha.
Uma dúvida, o cachorrito não poderia ter ficado ancorado na ancoragem principal até a primeira pessoa acabar de descer?
Poderia sim! Poderíamos manter a ancoragem montada e ele desmontaria somente quando fosse descer. Outra opção seria eu desmontar a ancoragem e ele se clipar a apenas uma das chapeletas, mas isso adicionaria mais um passo.
Vinícius,
Entendi que a situação de fazer o rapel estando fazendo a segurança do alto (da parada), é para casos emergenciais, visto que, se precisa fazer o rapel para ajudar meu segundo (como você mostrou) fica difícil a volta para a parada para continuar a segurança. O líder precisará voltar escalando e fazendo auto-segurança?. É isso?.
Além disso, se chegando ao local onde o segundo travou, e diagnosticar que precisa desce-lo, não haverá como fazer isso do local onde ele parou. Não fica muito arriscado o rapel nesta condição?
Essa situação onde o líder desce por uma corda fixa é para um cenário de autorresgate.
A vantagem de fazer como eu mostrei é que o líder pode, a qualquer momento, voltar a recolher corda do participante. Essa vantagem vem com o custo de que a distância que o líder pode rapelar é limitada (metade do comprimento da corda livre). Pode ser que ele não consiga chegar até o participante, mas talvez uma melhoria na comunicação já resolva o problema.
Como num sistema tradicional de autorresgate, quando o líder desce até o participante, ele precisa voltar à ancoragem se decidir baixar o participante, é para isso ele vai ter que "prusikar"/ascender pela corda fixa.
A segurança do rapel do líder é ok: ele desce por uma corda fixa no master point, tem um freio aceitável, um backup e o sistema está fechado já que ele rapela numa barriga de corda.
Esse método é uma entre tantas ferramentas e cabe o julgamento do líder para fazer desta forma ou de outra, pesando os benefícios e os sacrifícios. Se, por exemplo, o líder quer garantir que tenha o máximo de corda disponível, ele pode fixar a corda que sai da seg, dobrando a quantidade de corda disponível para rapelar e sacrificando a conveniência de poder voltar a recolher corda do participante a qualquer momento.
Assista esse rapel top feito na cachoeira da pedreira na cidade de Fronteira Minas Gerais
ruclips.net/video/hzSDA_IhvLw/видео.html
Vinicius,
The way you demonstrate is not efficient nor fast and is as well confusing for the average climber. There are, to many steps and it could be simplified... If you are demonstrating for the average climber show a simpler way. There may be a better way to establish an anchor other then a sling to a master point that is easier for people to see and understand. Also, when you thread the sling thru the harness you should tie a knot in the sling for the ATC.... it is not redundant here and you might not understand the importance of why and what about the people watching your video...I'm sure there are some who do not understand the importance/purpose of making it redundant. This is a dangerous sport and people can get hurt or worse. We need to do our best to provide accurate and up to date information...especially to our clients.... That being said keep up the good work! Train, train, and more training!
Hi Bob, thank you for the inputs.
You're talking about the first technique I demonstrated, right? It was based on the (new, as they claim) technique proposed by Chauvin and Coppolillo in 2017.
I didn't make it for the average climber. I thought it was clear when I put "advanced technique" in the title and description. I guess it wasn't clear... I got the feedback.
In each video I'm using a different anchor setup, so people who are following the videos get the sense that there are many different ways to do that, rather than develop a tunnel vision regarding anchor building.
I mentioned that it would be ideal to tie a knot on the sling used for the rappel extension and because I was using a shoulder length sling, tying a knot wouldn't work very well. I do understand the importance of redundancy and do understand your concern.
I knew all this would be outdated at some point, I just didn't expect it to be so soon! I'm doing a great effort to keep myself updated and I'd really appreciate if you can show/describe me a more efficient way to do such transition, don't keep it for yourself!
Ooops! I just reviewed the video and I guess I cutted off the part I mention the knot for redundancy on the rappel extension on the edition.
For those following this conversation and willing to get more information on the rappel extension topic, here is good resource on RUclips: ruclips.net/video/jmCNNsjDrVA/видео.html ....you can jump straight to 1:48 if you want to see AMGA's perspective on redundancy.
O
Vinícius..... I’m so sorry for not replying sooner. I didn’t get realize you had responded to my post! You can use rclark1010@att.net to reach me easier. I’d would prefer to make exchanges of line then for everyone to see. As you said there are many ways to do things. I’m just hesitant to post things and not have a hands on for student learning. We never know who will see it and try to use the technique, get it wrong and get hurt!