Excelente vídeo, Jones! Terminou numa nota altíssima e entrou numa propaganda brocha dos supremacistas do Think Tank Brasil Paralelo. E aqui eu deixo uma dica pra quem estiver lendo este comentário: Enquanto a publicidade deles estiver passando, procurem um pequeno ponto de exclamação no canto inferior da tela, escolham "deixar de ver esta propaganda e sinalizem como "imprópria". Forte abraço!!
A construção da Ponte Rio Niterói foi um morticidio dos trabalhadores. Segundo um trabalhador, q compartilhou comigo a sua experiência construindo a ponte, tem muito trabalhador concretado nos pilares! Muita dor!
"Uma cerveja antes do almoço é muito bom pra ficar pensando melhor". "Com o bucho mais cheio, comecei a pensar" Da lama ao caos é sobre cerveja e picanha, papai. Sim, triste ainda termos que perseguir essa base da pirâmide de necessidades (que deveria ter sido zerada/reduzida nas reformas de base de Jango). Ainda mais ressuscitando um ladrão de merenda e o colocando na linha sucessória. Mas para nos organizarmos e desorganizarmos, a primeira etapa é "picanha e cerveja". E essa etapa tem que ser breve, para tirarmos o atraso histórico o quanto antes. CS vive. Obrigado Pernambuco pelos seus filhos. Agradeço como um irmão brasileiro.
Eu conheci Chico Science através do Marcelo D2 na música "Qual é". Era uma frase confusa na época "Me lembrando de Chico comecei a pensar 'Que eu me organizando posso desorganizar'" e hoje graças ao Jones e João Carvalho eu compreendo toda a sua complexidade. Tenho o álbum do Chico Science e Nação Zumbi na minha playlist e sempre mando para a galera. Jones é Foda e quero os Comunistas no poder rs TODO PODER AO POVO!!!
Nação Zumbi, Ratos de Porão, Racionais e depois Rage Against the Machine foram ótimos professores de Humanas, tanto que mirei nessa área e nela estou lecionando (História) há 15 anos.
Em São Paulo, CSNZ estourou (pelo menos no início) entre a classe média porque era quem tinha acesso à MTV na época, mas isso nem de longe faz CSNZ ou movimento MangueBeat um movimento pequeno burguês.
"Eu vou fazer uma embolada, um samba, um maracatu, tudo bem envenenado, bom pra mim, bom pra tu, pra gente sair da lama e enfrentar os urubus..." Grande Chico! Mais direto que isso impossível. Viva a Nação! Vlw pela ótima análise, Jones.
Da lama ao caos é um dos meus álbuns favoritos. Foi através de Chico Science e Nação Zumbi que conheci Josué de Castro. Recomendo o Livro do Disco: Da Lama ao Caos da Lorena Calábria para quem não viveu a época ou para quem não é ligado na cena manguebeat.
Sensacional, Jones. Assino embaixo. A mensagem revolucionária é clara, mas você chegou em camadas que eu não alcancei, por ignorância da cultura local mesmo.
Inclusive, essa parte da véia que roubou a cenoura ele criou quando deram um calote nele em São Paulo kkkk. Essa parte de um Aratu (caranguejo pequeno) saiu do mangue virou gabiru( perdeu suas raízes), ele tá falando do processo de migração do nordeste pro sul. Que tá muito relacionado a crítica do descaso do Estado com o nordeste. Urubu metáforas que ele utiliza pra se referir a elite na música a cidade "quanto mais miséria tem mais urubu ameaça" por ser um animal carniceiro, vive da morte. No vídeo Faltou só comentar a Questão Ambiental e da mais ênfase a valorização cultura popular (usando o termo pra fins didáticos). A pespectiva de homem caranguejo é uma subversão do conceito de Josué, pra criar a identidade mangueboy. O caso desse seu amigo, é o problema de muito militante Marxista pra analisar cultura,é pensar ela como panfleto. A forma como a cultura incentiva a construção consciência não só de classe, mas também histórica do subalterno é um processo muito mais complexo. Já nos alertava benjamin em suas teses quando trata sobre as "coisas espirituais" , Gramsci com a leitura "bom senso" da cultura popular, e Thompson com o termo da experiência. Ler movimento mangue é necessário uma vivência e conhecimento histórico sobre a realidade e a experiência pernambucana e de sua cultura. Parabéns pelo vídeo camarada, espero mais esse tipo de material.
A primeira vez que ouvi falar de Chico Science foi na na tela chuviscada da MTV. Sendo uma criança nos anos 90 em Cubatão-SP, filho de uma alagoana diaspórica de Porto Real do Colégio-AL que chegou em Cubatão aos 5 anos de idade em 1965, eu me surpreendi ao escutar um sotaque diferente falando de mangue (um bioma que é símbolo da minha cidade e que na época, ainda criança, não fazia ideia da abrangência do mesmo no território nacional). No ensino fundamental, num certo livro didático de história ou geografia, me vi curioso com um trecho que falava sobre "Brasília Teimosa". Achei engraçado o nome do bairro e aquilo ficou na minha cabeça pra sempre. Eis que, trabalhando em navio de cruzeiros, conheci uma recifense em 2014 e decidi me mudar pra Pernambuco pra morarmos juntos. Moramos na Encanta Moça e na Brasília Teimosa (um bairro que parece um planeta à parte, no melhor sentido em que se possa imaginar) por uns 10 meses e depois uns 3 anos em Porto de Galinhas, trabalhando em hotéis... Nos casamos na praia lá mesmo em 1º abril de 2017, pra manter a data na qual nos conhecemos em 2014 (sim, 1º de abril MESMO). Eu acredito muito no poder da arte e da simbologia em nossas vidas e espero que todos nós tenhamos nossas cervejas antes do almoço e nossas barrigas cheias pra pensar e amar! Parabéns pela análise, Jones, ficou foda!
As batidas ancestrais das alfaias ( tambores do maracatu) são hipnóticas e as letras mesmo poéticas e subjetivas diziam louvem a ancestralidade pra mirar num futuro melhor e lutem sem tirar os pés da sua terra é lindo e a batida de arrepiar.
Eu ouvi falar em Zumbi, MALCOLM, Mariguella Lampião,Che, Marx,Zapata, Lamarca, Osvaldão... Com Nação Zumbi, Racionais ,Face Da Morte, GoG, Consciência Humana, Facção Central, Pavilhão 9, Planeta Hemp, entre tantos outros... Anos 90 foi o levante musical,e movimentos sociais da consciência de classe.
Eu comecei a ouvir rock aos 12 anos. Cresci ouvindo bandas como Faith no More, Pink Floyd, Alice in Chains, Black Sabbath, Doors, Pixies, Soundgarden, Rage Against the Machine, e muito mais. Também escutei música clássica europeia por mais de um ano, fiquei viciado mesmo, ouvi todos os concertos para piano do Mozart, as óperas, concertos para harpa, flauta, sonatas,quintetos, etc. Sempre fui o maior paga pau de banda gringa e de compositores gringos. Foi quando eu tinha já 28 anos que escutei pela primeira vez uma música do NZ na voz do Chico, "Todos estão surdos", um cover do Roberto Carlos. Esta música me chamou muito a atenção pela sua energia, tinha algo alí que me deixou curioso. Foi então que fui descobrir o Da lama ao Caos e o Afrociberdelia. Fiquei ouvindo por meses todo dia estes albuns, minha mente entrou em confusão, NUNCA tinha ouvido algo parecido. Foram minha porta de entrada para o conhecimento da cultura nordestina (sou boliviano). Em questão de meses minha maneira de enxergar a vida virou do avesso. Foi como se toda minha vira latice e complexo de inferioridade cultural fosse arrancado pela raíz do mais profundo de minha alma, extirpado para sempre. Da lama ao Caos é responsável por ter redefinido a maneira como percebo não somente a cultura brasileira, mas a cultura latinoamericana e a de meu próprio país. Hoje em dia não consigo acreditar em paradigmas absolutamente mentirosos e falsos como "superioridade cultural europeia", tão encravado no imaginário latinoamericano. Consigo entender plenamente como a mente do cidadão latinoamericano é ainda totalmente colonizada. Não tem como expressar com palavras o quanto sou grato por ter me deparado com estes albuns, com a obra desta mente privilegiada que foi Chico Science. "Um homem roubado nunca se engana"
📡 Álbum revolucionário e único, na música e mensagem. Li "Homens e Caranguejos" por causa desse álbum. Tentar apequenar essa obra taxando-a de pequeno burguesa requer muita arrogância... Imaginação cheia de domínio. 🦀
muito bom, meu camarada. um outro elemento importante e que fortalece tua própria tese da afirmação da cultura nacional e pernambucana por chico e NZ, é que a cultura de pernambuco não é um mero artificio alegorico, mas sim os pilares que estruturam a própria perfomance. pra dar um exemplo: o jogo de palavras - o “flow” - de chico é nada mais do que a métrica do coco e do repente de jackson do pandeiro, aurinha do coco e mestre galo preto, que chico ouviu, brincou e apreendeu muito bem.
Esse vídeo é um primor, para além das sempre presentes e pertinetes considerações sobre teoria da história e afins, hj o vrá veio envolto em uma aura poética. Seu governador faz isso? O meu faz 😉
Jones te conheci a pouco tempo e tens meu voto para o governo de Pernambuco, Chico com toda a ideia musical e social que carregou me despertou e inspirou a tentar mudar a minha realidade e de meus iguais aqui na comunidade do papelão no centro ao lado da estação Recife, com alguns amigos criamos uma banda chamada Se7ePalha onde trazemos o cotidiano em nossas letras e tentamos alertar nossos iguais a buscar mudanças, as dificuldades são grandes sabendo que não temos tantos recursos para se manter concorrendo com outros meios musicais e artistas que tem um certo privilégio, mas seguimos lutando ✊🏽
Meu professor de história fez trabalho sobre mangue beat, e amava Chico Science, dava pra ver como a obra influenciou ele fortemente na forma como ele dava suas aulas! Ele dava aulas sobre Canudos com enorme paixão!
"no caminho é que se vê a melhor praia pra ficar" lembro de um professor que citou esse trecho para falar sobre a subversão do "meta-hodos" para criação de subjetividade a partir do caminhar antes da determinação de alguma meta
Esse vídeo dialoga muito com os últimos episódios do podcast "prato cheio" sobre a construção histórica da fome no nordeste e a fome sob o governo Bolsonaro. Recomendo muito
obrigada jones. isso será o momento pra eu vou pedir a você de apresentar um dia o movimento zapatista, que existe forte e que traz o pensamento indigino como possibilidade de realizar a vida. abraços
Jones Manoel, me faz pensar que essas músicas, documentários e filmes que trazem provocações e uma análise crítica são também de difícil acesso. Assisti o filme Curral, indicação do Gustavo Gaiofato e peço por mais indicações porque aqui, sou muito provocada. Jones Manoel para governador do estado de Pernambuco, é voto garantido em 2022 daqueles que querem mudança.
Jones, parabéns pela análise brilhante do disco. Sempre senti falta de uma leitura política dessa obra. Queria contribuir à sua reflexão com uma observação: ao mesmo tempo que o mangue ao nascer no início dos anos 90, colide de cara com o neoliberalismo, tinha também a memória da ditadura militar que era muito recente, e tinha sim um puta desejo por uma nova modernidade, não a europeia, mas uma modernidade que era a negação dessa penúria associada à fome, desigualdade, opressão, oligarquia canavieira, monocultura da cana de açúcar... Cara, acho que você entendeu perfeitamente a parada da modernidade! Assim como a que surge como desejo nas guerras de libertação no continente africano em meados dos século XX, ou povos indígenas que buscam sua libertação nas Américas. Muito foda! Parabéns!
Mabuse, uma boa lembrar também do vínculo de Chico e Jorge com o hip hop, break e etc… acho q esses chamados do disco têm muito a ver com esse frame aí, forte abraço!
Eita porra! Resenha politica foda! Tinha 14 quando o disco foi lançado e foi determinante! (e eu era um jovem paulista hein). Ouço até hoje! Daí pra frente a paixão por esse Estado (real, não oficial) só aumenta.
Eu fui ouvir novamente o chico e lembrei que vc tinha um vídeo lançado mas eu não tinha visto porq eu fiquei guardando pra um momento especial, esse momento chegou, obrigado por partilhar o amor por essa obra fantástica desse ser humano foda que viveu e que nos ensinou tanto como o chico, vc é monstro Jones , referencia pra mim na militância! vamos juntos! Nós vivemos, lutamos e avançamos!
Eu também entendo os pedreiros suicidas como uma metáfora para a cilada do "progresso" com o crescimento caótico das grandes cidades. Mas acho que a sua interpretação faz mais sentido
Sr. Science falava da "antena parabolica fincada na lama." Era uma alegoria sobre a defesa dessa identidade nacional que é comentada no final do video. sobre a busca de uma coletividade internacional ( ou mesmo universal ). mas vista da nossa forma. Vista sob a nossa pespectiva cultural... Incrivel isso! Analise muito boa e perfeitamente afinada com o pensamento do chico, Jones! Parabens
boa demais esta contribuição de Jones!!! chico science e nação zumbi são e foram fundamentais para a consciência da realidade brasileira! arte viva!! (por este álbum conheci Josué de Castro, que uso hoje em aulas de psicologia, entre outras...) seguimos.
Monólogo ao pé do ouvido tem que saber de cór rs. Bela análise, aprendi ou fui instigado a buscar (e entender por lentes não hegemônicas) muita história por causa desse disco, entrou na infância e segue até hoje! O trecho que tu cita, "com a barriga vazia não consigo dormir. E com o bucho mais cheio comecei a pensar, que eu me organizando posso desorganizar", me leva direto pra questão das opressões, violências, escassez intencional produzidas pelo capitalismo, nos forçando ao trabalho esgotante, à luta, angústia e desespero diário, à falta de perspectiva de futuro, ao impedimento de pensar outros horizontes sociais/políticos, de nos ocupar para impedir de pensarmos que com a organização e produção de consciência poderemos desorganizar esse caos. Tem mais, muito mais!
pra estatística, conheci josue e e sandino por chico. e como tu memo disse, só fala essas coisas desse album quem desconsidera a absurda dificuldade que era conseguir informação, que dirá informação revolucionária, nos idos anos 2000 fora dos centro desse brasilzao. se tinha cidade que nem biblioteca tinha (e ainda não tem), imagina internet, meu mano. viva nação, viva chico!
Muito boa análise, camarada. Também reivindico o que há de melhor, mais rebelde, mais antissistêmico na cultura e na organização popular do povo trabalhador brasileiro numa perspectiva revolucionária nacional popular ✊
13:15 eu nasci em 1997 e na adolescencia 2010-2016 eu ouvi muito chico science e the clash, principalmente o album sandinista, e eu aprendi muito com eles
Você falando das associações de moradores me fez lembrar do meu passado. Sou de Maranguape 1 (PE) e minha primeira escola até a alfabetização foi uma escola de associação de moradores, lembro que havia muita ajuda e suporte a comunidade alí em Maranguape na época e atividades social para o bairro.
Jones, mesmo a estética musical com elementos intimamente relacionados à cultura pernambucana (maracatu, ciranda, coco...) foi apresentada a muita gente pela Nação Zumbi e Chico Science. A apropriação do manguebeat é que, aparentemente, foi feita por uma pequena burguesia - tanto que podemos ver ainda hoje muitas tentativas de emplacar uma "cena" musical baseada na estética manguebeat em diversos lugares (o que nunca emplaca, por não ser genuíno). Que leitura maravilhosa esta que fez sobre este álbum. Obrigado!
Esses dias tava tentando montar uma playlist com músicas pra Revolução Brasileira e fui revisitar esse álbum. Impressionante como ele sintetiza diversos sentimentos e dados de realidade que estão aí ainda hoje. Poucas coisas sintetizam a necessidade de fortalecermos os partidos da esquerda radical tão bem quanto 'eu me organizando posso desorganizar, eu desorganizando posso me organizar'. ✊🏼🦀
Sobre a arte não necessitar seguir a realidade material: o Eisenstein explora muito bem isso no "Novos problemas da forma cinematográfica", usando alguns conceitos sobre o funcionamento da mente primitiva que ele pega do Engels em "Do Socialismo Utópico ao Socialismo Científico" (posso estar classificando de forma errada, ainda não li o texto do Engels), e como esse modo de pensar "primitivo" é o mesmo modo como funcionava, naturalmente, a montagem do cinema clássico. Daí partindo pra como ele vai elaborar o materialismo dialético no seu próprio cinema (duas imagens que se colidem para fazer um síntese na mente do espectador). Meio aleatório mas tive vontade de comentar!
Esse disco da NZ, o Sobrevivendo no Inferno dos Racionais e o Brasil do Ratos de Porão foram fundamentais na minha formação política.
Boa. Ainda adicionaria um Dead Fish e um RATM aqui!
Gog e o rap é compromisso
Acrescentaria o Sonho Médio do Dead Fish também
Jones depois de eleito vai ter que arrumar tempo pra fazer um vídeo pra cada banda e artista citado aqui :) 🦀 ✊🏾
🔥🔥🔥✊🏾
Se "Banditismo por questão de CLASSE" for pequeno burguês, eu sou marciano
Maluco que falou isso aí tá maluco, eu xingaria na rua fácil
Excelente vídeo, Jones! Terminou numa nota altíssima e entrou numa propaganda brocha dos supremacistas do Think Tank Brasil Paralelo. E aqui eu deixo uma dica pra quem estiver lendo este comentário:
Enquanto a publicidade deles estiver passando, procurem um pequeno ponto de exclamação no canto inferior da tela, escolham "deixar de ver esta propaganda e sinalizem como "imprópria". Forte abraço!!
Renato Menezes, sempre faço isso. Obrigado por dar essa dica pra geral!
ou melhor, use um adblock e nem veja essas coisas
@@b3stafer4 Adblock atrapalha a monetização de Jones. Melhor denunciar a propaganda específica
Up nesse comentário
@@pazliberdade7071 ce acha que ele falando de política assim é monetizado? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk duvido bastante
A construção da Ponte Rio Niterói foi um morticidio dos trabalhadores. Segundo um trabalhador, q compartilhou comigo a sua experiência construindo a ponte, tem muito trabalhador concretado nos pilares! Muita dor!
"Uma cerveja antes do almoço é muito bom pra ficar pensando melhor". "Com o bucho mais cheio, comecei a pensar"
Da lama ao caos é sobre cerveja e picanha, papai.
Sim, triste ainda termos que perseguir essa base da pirâmide de necessidades (que deveria ter sido zerada/reduzida nas reformas de base de Jango). Ainda mais ressuscitando um ladrão de merenda e o colocando na linha sucessória.
Mas para nos organizarmos e desorganizarmos, a primeira etapa é "picanha e cerveja". E essa etapa tem que ser breve, para tirarmos o atraso histórico o quanto antes.
CS vive. Obrigado Pernambuco pelos seus filhos. Agradeço como um irmão brasileiro.
Eu conheci Chico Science através do Marcelo D2 na música "Qual é". Era uma frase confusa na época "Me lembrando de Chico comecei a pensar 'Que eu me organizando posso desorganizar'" e hoje graças ao Jones e João Carvalho eu compreendo toda a sua complexidade. Tenho o álbum do Chico Science e Nação Zumbi na minha playlist e sempre mando para a galera. Jones é Foda e quero os Comunistas no poder rs TODO PODER AO POVO!!!
Chico Science & Nação Zumbi e Rage Againt the Machine me tornaram um revolucionário!
O medo da origem ao mal
O homem coletivo sente a necessidade de lutar.
Nação Zumbi, Ratos de Porão, Racionais e depois Rage Against the Machine foram ótimos professores de Humanas, tanto que mirei nessa área e nela estou lecionando (História) há 15 anos.
Eu comecei a entender política por racionais também. De lá pra cá sempre volto a eles pra relembrar a importância do agir
Eu já aprendi mais como Facção Central e Realidade Cruel do que com qualquer outro grupo/banda.
@renatoandradeDOA A mídia burguesa influência mais que um amigo
Em São Paulo, CSNZ estourou (pelo menos no início) entre a classe média porque era quem tinha acesso à MTV na época, mas isso nem de longe faz CSNZ ou movimento MangueBeat um movimento pequeno burguês.
Matou a pau!!! Viva a revolução brasileira com tempero pernambucano 🌹
"Eu vou fazer uma embolada, um samba, um maracatu, tudo bem envenenado, bom pra mim, bom pra tu, pra gente sair da lama e enfrentar os urubus..." Grande Chico! Mais direto que isso impossível. Viva a Nação! Vlw pela ótima análise, Jones.
Disco maravilhoso. Vou escutando o video e cantando aqui 😄
Da lama ao caos é um dos meus álbuns favoritos. Foi através de Chico Science e Nação Zumbi que conheci Josué de Castro.
Recomendo o Livro do Disco: Da Lama ao Caos da Lorena Calábria para quem não viveu a época ou para quem não é ligado na cena manguebeat.
Sensacional, Jones. Assino embaixo. A mensagem revolucionária é clara, mas você chegou em camadas que eu não alcancei, por ignorância da cultura local mesmo.
De novo dizendo o que precisava ser dito!! Excelente!!! Jones Manuel pra Presidente!!!✊✊✊
Vamos todo mundo de buchinho cheio 🎉
Muito bom esse vídeo. Parabéns companheiro!
Inclusive, essa parte da véia que roubou a cenoura ele criou quando deram um calote nele em São Paulo kkkk. Essa parte de um Aratu (caranguejo pequeno) saiu do mangue virou gabiru( perdeu suas raízes), ele tá falando do processo de migração do nordeste pro sul. Que tá muito relacionado a crítica do descaso do Estado com o nordeste. Urubu metáforas que ele utiliza pra se referir a elite na música a cidade "quanto mais miséria tem mais urubu ameaça" por ser um animal carniceiro, vive da morte. No vídeo Faltou só comentar a Questão Ambiental e da mais ênfase a valorização cultura popular (usando o termo pra fins didáticos).
A pespectiva de homem caranguejo é uma subversão do conceito de Josué, pra criar a identidade mangueboy.
O caso desse seu amigo, é o problema de muito militante Marxista pra analisar cultura,é pensar ela como panfleto. A forma como a cultura incentiva a construção consciência não só de classe, mas também histórica do subalterno é um processo muito mais complexo. Já nos alertava benjamin em suas teses quando trata sobre as "coisas espirituais" , Gramsci com a leitura "bom senso" da cultura popular, e Thompson com o termo da experiência. Ler movimento mangue é necessário uma vivência e conhecimento histórico sobre a realidade e a experiência pernambucana e de sua cultura. Parabéns pelo vídeo camarada, espero mais esse tipo de material.
'Da Lama ao Caos' é um conjunto de 'Ideias para adiar o fim do mundo'
Jones, meu velho. Vc anda mal de amigos aqui em sp. hein kkkkkk. Chico é um gênio e ainda bem que tive o privilégio de ve-lo ao vivo.
A primeira vez que ouvi falar de Chico Science foi na na tela chuviscada da MTV. Sendo uma criança nos anos 90 em Cubatão-SP, filho de uma alagoana diaspórica de Porto Real do Colégio-AL que chegou em Cubatão aos 5 anos de idade em 1965, eu me surpreendi ao escutar um sotaque diferente falando de mangue (um bioma que é símbolo da minha cidade e que na época, ainda criança, não fazia ideia da abrangência do mesmo no território nacional). No ensino fundamental, num certo livro didático de história ou geografia, me vi curioso com um trecho que falava sobre "Brasília Teimosa". Achei engraçado o nome do bairro e aquilo ficou na minha cabeça pra sempre.
Eis que, trabalhando em navio de cruzeiros, conheci uma recifense em 2014 e decidi me mudar pra Pernambuco pra morarmos juntos. Moramos na Encanta Moça e na Brasília Teimosa (um bairro que parece um planeta à parte, no melhor sentido em que se possa imaginar) por uns 10 meses e depois uns 3 anos em Porto de Galinhas, trabalhando em hotéis... Nos casamos na praia lá mesmo em 1º abril de 2017, pra manter a data na qual nos conhecemos em 2014 (sim, 1º de abril MESMO). Eu acredito muito no poder da arte e da simbologia em nossas vidas e espero que todos nós tenhamos nossas cervejas antes do almoço e nossas barrigas cheias pra pensar e amar! Parabéns pela análise, Jones, ficou foda!
As batidas ancestrais das alfaias ( tambores do maracatu) são hipnóticas e as letras mesmo poéticas e subjetivas diziam louvem a ancestralidade pra mirar num futuro melhor e lutem sem tirar os pés da sua terra é lindo e a batida de arrepiar.
"A História enterra seus coveiros" - Cardoso, Ciro Flamarion Cardoso. ( em resposta à Francis Fukuyama em debate no JB )
Eu ouvi falar em Zumbi, MALCOLM, Mariguella Lampião,Che, Marx,Zapata, Lamarca, Osvaldão... Com Nação Zumbi, Racionais ,Face Da Morte, GoG, Consciência Humana, Facção Central, Pavilhão 9, Planeta Hemp, entre tantos outros... Anos 90 foi o levante musical,e movimentos sociais da consciência de classe.
Hoje tento honrar tudo que aprendi: ruclips.net/video/JimzyQfyBck/видео.html
Eu comecei a ouvir rock aos 12 anos. Cresci ouvindo bandas como Faith no More, Pink Floyd, Alice in Chains, Black Sabbath, Doors, Pixies, Soundgarden, Rage Against the Machine, e muito mais. Também escutei música clássica europeia por mais de um ano, fiquei viciado mesmo, ouvi todos os concertos para piano do Mozart, as óperas, concertos para harpa, flauta, sonatas,quintetos, etc. Sempre fui o maior paga pau de banda gringa e de compositores gringos. Foi quando eu tinha já 28 anos que escutei pela primeira vez uma música do NZ na voz do Chico, "Todos estão surdos", um cover do Roberto Carlos. Esta música me chamou muito a atenção pela sua energia, tinha algo alí que me deixou curioso. Foi então que fui descobrir o Da lama ao Caos e o Afrociberdelia. Fiquei ouvindo por meses todo dia estes albuns, minha mente entrou em confusão, NUNCA tinha ouvido algo parecido. Foram minha porta de entrada para o conhecimento da cultura nordestina (sou boliviano). Em questão de meses minha maneira de enxergar a vida virou do avesso. Foi como se toda minha vira latice e complexo de inferioridade cultural fosse arrancado pela raíz do mais profundo de minha alma, extirpado para sempre. Da lama ao Caos é responsável por ter redefinido a maneira como percebo não somente a cultura brasileira, mas a cultura latinoamericana e a de meu próprio país. Hoje em dia não consigo acreditar em paradigmas absolutamente mentirosos e falsos como "superioridade cultural europeia", tão encravado no imaginário latinoamericano. Consigo entender plenamente como a mente do cidadão latinoamericano é ainda totalmente colonizada. Não tem como expressar com palavras o quanto sou grato por ter me deparado com estes albuns, com a obra desta mente privilegiada que foi Chico Science. "Um homem roubado nunca se engana"
" O homem coletivo sente a necessidade de lutar "
Queria ser de Pernambuco p votar em vc. Mas sou do RJ e minhas possibilidades reais são freixo ou aprendiz de miliciano.
📡
Álbum revolucionário e único, na música e mensagem. Li "Homens e Caranguejos" por causa desse álbum.
Tentar apequenar essa obra taxando-a de pequeno burguesa requer muita arrogância... Imaginação cheia de domínio.
🦀
Viva Zapata; Avante J. Manoel!!!
" A cidade não para a cidade só cresce o de cima sobe o debaixo desceee"
Que vídeo mais emocionante e certeiro
Me orgulhando cada vez mais do meu voto
Muito bom Jones 👏👍
Excelente essa live....Parabéns
muito bom, meu camarada.
um outro elemento importante e que fortalece tua própria tese da afirmação da cultura nacional e pernambucana por chico e NZ, é que a cultura de pernambuco não é um mero artificio alegorico, mas sim os pilares que estruturam a própria perfomance.
pra dar um exemplo: o jogo de palavras - o “flow” - de chico é nada mais do que a métrica do coco e do repente de jackson do pandeiro, aurinha do coco e mestre galo preto, que chico ouviu, brincou e apreendeu muito bem.
Bem lembrado do Josué de Castro, grande geógrafo, clássico!!!
Esse vídeo é um primor, para além das sempre presentes e pertinetes considerações sobre teoria da história e afins, hj o vrá veio envolto em uma aura poética. Seu governador faz isso? O meu faz 😉
a primeira vez que eu ouvi a musica da lama ao caos foi ontem. na hora foi uma epifania. que musica incrivel.
Jones te conheci a pouco tempo e tens meu voto para o governo de Pernambuco, Chico com toda a ideia musical e social que carregou me despertou e inspirou a tentar mudar a minha realidade e de meus iguais aqui na comunidade do papelão no centro ao lado da estação Recife, com alguns amigos criamos uma banda chamada Se7ePalha onde trazemos o cotidiano em nossas letras e tentamos alertar nossos iguais a buscar mudanças, as dificuldades são grandes sabendo que não temos tantos recursos para se manter concorrendo com outros meios musicais e artistas que tem um certo privilégio, mas seguimos lutando ✊🏽
Jones sempre me fazendo renascer a esperança... será que chegarei a ver esse país mais justo??🙏
muito bom vídeo camarada Jones
Meus parabéns Jones Manoel, por suas brilhantes lives, e temas, gosto muito de assistir.
Meu professor de história fez trabalho sobre mangue beat, e amava Chico Science, dava pra ver como a obra influenciou ele fortemente na forma como ele dava suas aulas! Ele dava aulas sobre Canudos com enorme paixão!
"no caminho é que se vê
a melhor praia pra ficar"
lembro de um professor que citou esse trecho para falar sobre a subversão do "meta-hodos" para criação de subjetividade a partir do caminhar antes da determinação de alguma meta
Esse vídeo dialoga muito com os últimos episódios do podcast "prato cheio" sobre a construção histórica da fome no nordeste e a fome sob o governo Bolsonaro. Recomendo muito
O jovem que me perdoe, esse trabalho do CSNZ é um dos mais potentes de toda a música brasileira. Me influenciou muito!
Quando te conheci te agradeci por apresentar Chico Science. Abraços trabalhistas da PUC-SP!
Respondendo a pesquisa do Jones nos 13 minutos, lembro bem que pelo menos Sandino conheci no álbum.
obrigada jones. isso será o momento pra eu vou pedir a você de apresentar um dia o movimento zapatista, que existe forte e que traz o pensamento indigino como possibilidade de realizar a vida. abraços
Ficou muito bom querido professor!
Parabéns, muito bom!
Que análise!
Por causa disso votarei 2x em tu.
Jones Manoel, me faz pensar que essas músicas, documentários e filmes que trazem provocações e uma análise crítica são também de difícil acesso. Assisti o filme Curral, indicação do Gustavo Gaiofato e peço por mais indicações porque aqui, sou muito provocada. Jones Manoel para governador do estado de Pernambuco, é voto garantido em 2022 daqueles que querem mudança.
Que maravilhosa essa análise! Viva Chico, Viva nação Zumbi! ❤️🙌🏾
Jones, parabéns pela análise brilhante do disco. Sempre senti falta de uma leitura política dessa obra. Queria contribuir à sua reflexão com uma observação: ao mesmo tempo que o mangue ao nascer no início dos anos 90, colide de cara com o neoliberalismo, tinha também a memória da ditadura militar que era muito recente, e tinha sim um puta desejo por uma nova modernidade, não a europeia, mas uma modernidade que era a negação dessa penúria associada à fome, desigualdade, opressão, oligarquia canavieira, monocultura da cana de açúcar... Cara, acho que você entendeu perfeitamente a parada da modernidade! Assim como a que surge como desejo nas guerras de libertação no continente africano em meados dos século XX, ou povos indígenas que buscam sua libertação nas Américas. Muito foda! Parabéns!
Mabuse, uma boa lembrar também do vínculo de Chico e Jorge com o hip hop, break e etc… acho q esses chamados do disco têm muito a ver com esse frame aí, forte abraço!
Excelente camarada! Cada vez melhor!
Um dos melhores vídeos do canal!!!
Eita porra! Resenha politica foda! Tinha 14 quando o disco foi lançado e foi determinante! (e eu era um jovem paulista hein). Ouço até hoje! Daí pra frente a paixão por esse Estado (real, não oficial) só aumenta.
Excelente vídeo!!! Jones, você sempre manda bem❤️
Melhor Video do canal ... Bom pra caraio. Arrepiante. Chico ficaria orgulhoso! Sem medo de errar
Eu fui ouvir novamente o chico e lembrei que vc tinha um vídeo lançado mas eu não tinha visto porq eu fiquei guardando pra um momento especial, esse momento chegou, obrigado por partilhar o amor por essa obra fantástica desse ser humano foda que viveu e que nos ensinou tanto como o chico, vc é monstro Jones , referencia pra mim na militância! vamos juntos! Nós vivemos, lutamos e avançamos!
Com certeza vou escutar esse álbum na década de 90 não tive acesso aos cantores e bandas que não faziam parte da grande mídia.
Esse disco é sensacional. Ótimo que trouxe todos esse elementos de disputa que o álbum traz, parabéns pela exposição.
Eu também entendo os pedreiros suicidas como uma metáfora para a cilada do "progresso" com o crescimento caótico das grandes cidades. Mas acho que a sua interpretação faz mais sentido
Tou aqui só pra dizer que esse vídeo me ajudou na redação do concurso pra professor do estado de Pernambuco
Dessas figuras, só Lampião eu conhecia antes de ouvir esse álbum. E isso não faz nem 10 anos.
Sr. Science falava da "antena parabolica fincada na lama." Era uma alegoria sobre a defesa dessa identidade nacional que é comentada no final do video.
sobre a busca de uma coletividade internacional ( ou mesmo universal ). mas vista da nossa forma. Vista sob a nossa pespectiva cultural... Incrivel isso!
Analise muito boa e perfeitamente afinada com o pensamento do chico, Jones! Parabens
Rapaz, que vídeo bom da gota.. Parabéns.. Abraços agroecológicos da Bahia.
Top 5 melhores discos da história desse país. É maluquice o que foi realizado nesse empreendimento artístico.
Fantástico o vídeo Jones Manoel!!❤️🔥✊🏾
faz um dia um video sobre o Milton Santos, otimo video, Nação é foda
Muito obrigado pelo trampo 3 coragem caue e Jones.
Obrigado por continuar na militância camarada Jones, para além do relativismo amorfo, a propagação da verdade revolucionária!
Arrasou, Jones!
Excelente vídeo, parabéns!
boa demais esta contribuição de Jones!!! chico science e nação zumbi são e foram fundamentais para a consciência da realidade brasileira! arte viva!! (por este álbum conheci Josué de Castro, que uso hoje em aulas de psicologia, entre outras...) seguimos.
Um dos melhores vídeos que você já fez!
Que F0DA! Viva Chico Science!
Monólogo ao pé do ouvido tem que saber de cór rs. Bela análise, aprendi ou fui instigado a buscar (e entender por lentes não hegemônicas) muita história por causa desse disco, entrou na infância e segue até hoje!
O trecho que tu cita, "com a barriga vazia não consigo dormir. E com o bucho mais cheio comecei a pensar, que eu me organizando posso desorganizar", me leva direto pra questão das opressões, violências, escassez intencional produzidas pelo capitalismo, nos forçando ao trabalho esgotante, à luta, angústia e desespero diário, à falta de perspectiva de futuro, ao impedimento de pensar outros horizontes sociais/políticos, de nos ocupar para impedir de pensarmos que com a organização e produção de consciência poderemos desorganizar esse caos. Tem mais, muito mais!
Saravá meus camaradas! 🤘🏽
Dá lhe Jones!!!!
pra estatística, conheci josue e e sandino por chico. e como tu memo disse, só fala essas coisas desse album quem desconsidera a absurda dificuldade que era conseguir informação, que dirá informação revolucionária, nos idos anos 2000 fora dos centro desse brasilzao. se tinha cidade que nem biblioteca tinha (e ainda não tem), imagina internet, meu mano. viva nação, viva chico!
" Uma cervveja antes do almoço é muito bom pra ficar pensando melhor"
Ótimo vídeo meu camarada! A luta é todo dia!
Muito boa análise, camarada. Também reivindico o que há de melhor, mais rebelde, mais antissistêmico na cultura e na organização popular do povo trabalhador brasileiro numa perspectiva revolucionária nacional popular ✊
13:15 eu nasci em 1997 e na adolescencia 2010-2016 eu ouvi muito chico science e the clash, principalmente o album sandinista, e eu aprendi muito com eles
Você falando das associações de moradores me fez lembrar do meu passado. Sou de Maranguape 1 (PE) e minha primeira escola até a alfabetização foi uma escola de associação de moradores, lembro que havia muita ajuda e suporte a comunidade alí em Maranguape na época e atividades social para o bairro.
Análise incrível!
Tempos muito bons , esse do mangue beat e da mangue thow
Vamos nos organizar para podermos desorganizar
Jones, mesmo a estética musical com elementos intimamente relacionados à cultura pernambucana (maracatu, ciranda, coco...) foi apresentada a muita gente pela Nação Zumbi e Chico Science. A apropriação do manguebeat é que, aparentemente, foi feita por uma pequena burguesia - tanto que podemos ver ainda hoje muitas tentativas de emplacar uma "cena" musical baseada na estética manguebeat em diversos lugares (o que nunca emplaca, por não ser genuíno). Que leitura maravilhosa esta que fez sobre este álbum. Obrigado!
Esses dias tava tentando montar uma playlist com músicas pra Revolução Brasileira e fui revisitar esse álbum. Impressionante como ele sintetiza diversos sentimentos e dados de realidade que estão aí ainda hoje.
Poucas coisas sintetizam a necessidade de fortalecermos os partidos da esquerda radical tão bem quanto 'eu me organizando posso desorganizar, eu desorganizando posso me organizar'. ✊🏼🦀
Sobre a arte não necessitar seguir a realidade material: o Eisenstein explora muito bem isso no "Novos problemas da forma cinematográfica", usando alguns conceitos sobre o funcionamento da mente primitiva que ele pega do Engels em "Do Socialismo Utópico ao Socialismo Científico" (posso estar classificando de forma errada, ainda não li o texto do Engels), e como esse modo de pensar "primitivo" é o mesmo modo como funcionava, naturalmente, a montagem do cinema clássico. Daí partindo pra como ele vai elaborar o materialismo dialético no seu próprio cinema (duas imagens que se colidem para fazer um síntese na mente do espectador).
Meio aleatório mas tive vontade de comentar!
Jones vc é um brother. Abs
Bão demais
Chico é atemporal!
Sem falar que a música do NZ no começo do filme Marighella é a melhor parte do longa.
Caralho tá ouvindo HJ e me perguntando tudo isso q tu falou, vlw mano.
E eu como já fui um Jovem Paulista, assino embaixo nas ponderações do Jones kk
Belíssima análise desse álbum revolucionário. CS&NZ foi uma banda fundamental e a nação zumbi permaneceu forte e relevante também.