Algumas observações: O rito bizantino é tão católico quanto o rito romano. Nem todas 23 Igrejas Católicas sui-juris são bizantinas. As Igrejas orientais não são religiões, mas sim manifestações da mesma Igreja Católica. A Igreja Maronita segue o rito antioqueno, a Igreja Etíope segue o rito de mesmo nome, a Igreja Siro-Malabar o rito síriaco oriental e Siro-Malankar ou Siro-Malankara o rito siríaco ocidental. Rum (romano) é a maneira como os árabes (no caso muçulmanos) chamavam os bizantinos uma vez que Constantinopla era a capital do Império Romano do Oriente. Além da questão da birritualidade, a questão da unidade com Roma permite e orienta todos os fiéis, independente do rito , participem das celebrações uns dos outros.
Como católico greco melquita, gostei muito da maneira como ele falou.Indepedente das diferenças somos católicos da mesma maneira e Cristo é o nosso senhor!☦️ Que possamos cada dia mais caminhar para Cristo, louvado é Senhor☦ IC XC NI KA( Jesus o vitorioso)
Vídeo perfeito! O único erro foi o sub-diácono usar o termo "Istambul" ao invés de Constantinopla. A Turquia ameaça o Ocidente e toda a cristandade, e usar o termo "Istambul" é sinal de fraqueza e submissão aos invasores turcos da Anatólia.
Na Igreja do rito romano a qual são fiéis , já foi similar aos orientais, a tanto que se mantiveram fiéis à tradição petrina . Agora ? Faz muita diferença ! Pois, a igreja conciliar se tornou protestante .. cada vez mais ! E com esse senhor ... Dom Bergoglio tem sido cada vez mais positivista e nada católica ! Bom lembrar que a Igreja Melquita é romana , posto que reconhecem o pontificado romano, mas, atualmente estamos sem barco !
T.B. Fulignati não concordava com as pessoas que criticavam o papa, mas olhando melhor, seria conveniente que ele andasse mais na estrada da santa igreja católica e respeitasse aquilo que a igreja deixou como o dever de todos os papas. mas vamos rezar para que ele perceba que a igreja está muito acima das opiniões mundanas e passe a ser mais rígido nas respostas, principalmente para esses jornalista que só sabem falar daquilo que não ajuda em nada a igreja . o trabalho dele é para a igreja de Cristo e não para adeptos das teologia comunistas.
Uma observação: O Sinal da Cruz não começa dos pés, ato do persignar-se é precedido pela metânia. Outro detalhe os ortodoxos também são católicos. O titulo católico não pertence somente a Igreja Romana, assim como o titulo de Papa é de origem da igreja Copta. A maioria das Igrejas Orientais de comunhão plena com a Igreja Romana tem sua gênese nas Igrejas Ortodoxas. Se uniram à Roma por motivos políticos.
Muito cuidado para não agir como alguns protestantes. Seguindo a lógica do seu comentário, só os apóstolos puderam comungar? Ou somente os bispos podem? Não entendo exatamente o porquê das crianças comungarem e qual o respaldo que eles têm na teologia, mas não façamos ponderações levianas...
Muito fraco esse rapazinho, Theodoro deveria ter mandado um monge experiente. A razão do cisma não foi questão cultural nem nada que ele disse, mas questões doutrinárias...
Aliás esse grupo no Brasil, provocou outro cisma e o arquimandrita deles, brigou com o bispo diocesano dele e deixou o catolicismo e fundou uma igreja que se intitula anglicana...
Sr Profº Benedito Leite de Souza Júnior, se o senhor de fato é (Professor), sua forma de se dirigir aos outros deveria ser um pouco mais eloquente e educada! A intenção desta entrevista NÃO ERA O CISMA, mas transmitir de uma maneira mais simples e acessível, aos telespectadores uma idéia do que é a Eparquia Greco Melquita Católica. Para seu conhecimento: As relações entre Oriente e Ocidente por muito tempo se amarguravam pelas disputas eclesiásticas e teológicas. Proeminente entre essas estavam as questões sobre a fonte do Espírito Santo ("Filioque"), se deve-se usar pão fermentado ou não fermentado na eucaristia, as alegações do papa de primazia jurídica e pastoral, e a função de Constantinopla em relação à Pentarquia. O distanciamento entre as duas igrejas cristãs tem formas culturais e políticas muito profundas, cultivadas ao longo de séculos. As tensões entre as duas igrejas datam no mínimo da divisão do Império Romano em oriental e ocidental, e a transferência da capital da cidade de Roma para Constantinopla, no século IV. Referência: - The Oxford Dictionary of the Christian Church. New York: Oxford University Press. ISBN 0-19-280290-9., article "Great Schism - Martin Lembke, aula no curso "Meetings with the World's Religions", Centre for Theology and Religious Studies, Lund University, Spring Term 2010. Sobre o cisma: O Cisma do Oriente nasceu da revolta do Patriarca de Constantinopla contra a autoridade do Papa. Isso quer dizer que o Cisma nasceu do orgulho. Constantinopla foi fundada pelo Imperador Constantino, o Grande, aquele que deu liberdade aos cristãos, no ano 313, e transferiu o poder imperial para o Oriente, fundando então Constantinopla. O título de Patriarca era dado apenas aos Bispos de cidades que haviam recebido a pregação de um Apóstolo. Assim eram reconhecidos como Patriarcas o Bispo de Alexandria , onde pregara o evangelista São Marcos. O Bispo de Jerusalém, onde fora Bispo o Apóstolo São Tiago. O bispo de Antioquia, cidade em que viveu e foi Bipo São Pedro. E , finalmente, Roma , que teve o mesmo São Pedro como seu primeiro Bispo. É claro que Constantinopla, por ter sido fundada apenas no século IV, não poderia ter, normalmente, o título de Patrarca, pois nenhum Apóstolo pregara nessa cidade, que ainda não existia nos tempos apostólicos. Entretanto, por ser a capital do Imperio do Oriente, os Arcebispos de Constantinopla reivindicavam essa honra, que Roma afinal lhe concedeu, a título honorário. Cedo, alguns Patriarcas orientais, especialmente o de Constantinopla, reivindicaram uma paridade com o Papa, querendo que a Igreja não fosse uma monarquia, e sim uma Pentarquia. Pretendia-se que o Papa fosse apenas um chefe honorífico da Igreja, um "primus inter pares", um superior em honra, entre os Patriarcas, que seriam iguais em direito. No século IX, o Arcebispo de Constantinopla , Fócio, se rebelou contra o Papa São Nicolau I, que excomungou esse rebelde em 863. Como resposta, Fócio se autoproclamou Patriarca Ecumênico de Constantinopla e "excomungou" o Papa São Nicolau I. Com a subida ao poder em Constantinopla do Imperador Basílio, o Macedônico, Fócio perdeu o poder que tinha. A questão entre Roma e Constantinopla foi ainda mais envenenada pelo problema da processão do Espírito Santo, que os Orientais dizem proceder apenas do Pai, enquanto a Igreja ensina que o Espírito Santo procede do Pai e do Filho. Fócio retomou o poder em Constantinopla, mesmo depois de sua solene condenação, no ano 870. De novo, o Papa João VIII renovou a condenação de Fócio.. Com o advento ao trono do Imperador Leão, o Filósofo, Fócio é expulso pela segunda vez de Constantinopla, terminando o cisma, pouco depois. No século XI, Miguel Cerulário, Patriarca de Constantinopla causou a separação definitiva da Igreja do Oriente separando-a da obediência ao Papa, no tempo do Papa Leão IX. Miguel Cerulário foi excomungado pelo Papa em 1054. Desde esse tempo, os orientais hoje denominados (ortodoxos) estão separados de Roma, portanto em cisma. A esse mal, vieram se acrescentar a negação dos dogmas proclamados pela Igreja, após a separação do Oriente. Os Orientais ortodoxos possuem sucessão apostólica, isto é, seus Bispos são legítimos, assim como os seus sacerdotes. Em conseqüência, seus sacramentos são válidos, embora ilicitamente administrados por causa de sua separação do Papa. Sobre o antes Arquimandrita Theodoro A.C de Oliveira: O Sr (Arquimandrita) hoje Bispo Anglicano Theodoro, de fato cometeu um cisma deixando a jurisdição greco melquita católica e unindo-se a uma jurisdição anglicana do movimento continuante e lá foi nomeado bispo! EU sendo legitimamente CATÓLICO ROMANO de Origem e Greco Melquita pela profissão dos votos, tendo professado votos perpétuos na Eparquia Greco Melquita Católica no Brasil e recebido o subdiaconato das mãos de Sua Exª Revmª Dom Farès D. Makaaroun, hoje emérito. NÃO ABRACEI tal decisão do supracitado Theodoro, permaneci ligado a Eparquia Greco Melquita Católica hoje sob obediência a seu atual eparca Dom Joseph Gebara, até que eu seja acolhido em outra jurisdição latina. E de tudo isto que vos falo, posso provar documentalmente, com cartas e declarações com os selos e armas da Eparquia Greco Melquita Católica no Brasil.
Muito bom, Irmão Charbel ! Parabéns pelas explicações, em linguagem simples e concisa. Os verdadeiros Santos de Deus nem sempre ostentam erudição(para agradar a vaidade do Mundo), nem necessitam de retórica rebuscada. Cristo convidou os mais humildes, em seu início de Magistério. Que Deus o conserve como exemplo para muitos, que trilham a difícil tarefa de "Entrar pela porta Estreita". Pax Christi. Pax et Bonum !
Rithele Lima Olá, no vídeo o Irmão Charbel diz que existe uma eparquia Greco-Melquita aqui em Belém do Pará. Estou realmente interessado em conhecer, e se possível, fazer parte. Se você tiver algum conhecimento, pode me informe por favor. Estou realmente interessado. Faco discernimento vocacional ao sacerdocio e já falei com meu pároco a minha admiração e paixão pelo rito bizantino. Gostaria de conhecer pessoalmente e quem sabe receber a confirmação de Deus ali. Obrigado.
6 лет назад+1
Na verdade foi a igreja latina que se separou e não o inverso.
Um acusa o outro de estar em cisma, mas foi os bispos do oriente que estando mais próximos da Noval capital do Império, Constantinopla, e do imperador romano, julgaram ter mais força política que o bispo de Roma e forçaram o cisma, para ganhar poder. Maquiaram isso com a desculpa de questões teológicas, que deveriam ter sido resolvidas em concílio e não com cisma. Nunca mais os Ortodoxos tiveram um concílio, brigam entre si a todo momento, um Bispo entra em cisma com outro Bispo, absurdo. Por isso existem diversas igrejas orientais que permaneceram católicas, não cedendo ao cisma.
@@Jerônimo_de_Estridão estranhamente o senhor falar isso , historicamente quem se separa da ortodoxia é a igreja latina , que vai a Constantinopla e entrega um documento de excomunhão , a ortodoxia ainda passou 2 anos tentando a aproximação...... lógico a mãe sempre busca a filha rebelde ! Roma se separa porque o papa de Roma na época tinha a força De patriarca de Roma ,Bispo de Roma e ainda imperador , os 3 poderes , e por isso se achou com poder maior !!! 11 papas da igreja eram gregos , a influência grega sempre foi forte , os evangelhos foram escritos em grego , a ortodoxia era muito forte !
Algumas observações: O rito bizantino é tão católico quanto o rito romano. Nem todas 23 Igrejas Católicas sui-juris são bizantinas. As Igrejas orientais não são religiões, mas sim manifestações da mesma Igreja Católica. A Igreja Maronita segue o rito antioqueno, a Igreja Etíope segue o rito de mesmo nome, a Igreja Siro-Malabar o rito síriaco oriental e Siro-Malankar ou Siro-Malankara o rito siríaco ocidental. Rum (romano) é a maneira como os árabes (no caso muçulmanos) chamavam os bizantinos uma vez que Constantinopla era a capital do Império Romano do Oriente. Além da questão da birritualidade, a questão da unidade com Roma permite e orienta todos os fiéis, independente do rito , participem das celebrações uns dos outros.
na verdade a Igreja Etiope segue o rito Alexandrino no seu proprio uso
Muito interessante. Já participei da Divina Liturgia na paroquia Melquita daqui de Fortaleza. Renovou meu desejo de ir lá novamente.
Francisco Emanuel Pires Eu irei amanja.
Parabéns pela explicação, impossível não se apaixonar pela Santa Igreja, sua rica tradição e a maravilha dos diferentes ritos.
Muito Interessante! Obrigado TV Evangelizar
Obrigada pela explicação!
Amo a TV Evangezar, parabéns pelo ótima programação!💕 Deus os abençõe!🙏
Parabéns pela entrevista, gostei da explanação do sub diácono, vizinho da cidade onde resido há 40 anos.
Anízio de Apiaí SP
Como católico greco melquita, gostei muito da maneira como ele falou.Indepedente das diferenças somos católicos da mesma maneira e Cristo é o nosso senhor!☦️
Que possamos cada dia mais caminhar para Cristo, louvado é Senhor☦ IC XC NI KA( Jesus o vitorioso)
Esse é um melquita em comunhão com Roma e o papa Francisco, é um Sui Iuri católico
Maravilhas na unidade e na diversidade. Deus Trino. Amém.
que coisa, o CVII então acabou com as tradições....
Parabéns pela Matéria!
gostaria de saber se é possível encontrar paróquias melquitas para frequentar fora do estado de são paulo, como por exemplo em minas gerais.
Sim! Tem uma em Juiz de fora!
Nossa Senhora do Líbano em Fortaleza
Parabéns pela matéria.
Muito interessante!
Vídeo perfeito!
O único erro foi o sub-diácono usar o termo "Istambul" ao invés de Constantinopla. A Turquia ameaça o Ocidente e toda a cristandade, e usar o termo "Istambul" é sinal de fraqueza e submissão aos invasores turcos da Anatólia.
Isso mesmo Nelson Montílhia.
Equivocou-se: do rito católico e do rito..." do rito latino...
Na Igreja do rito romano a qual são fiéis , já foi similar aos orientais, a tanto que se mantiveram fiéis à tradição petrina . Agora ? Faz muita diferença ! Pois, a igreja conciliar se tornou protestante .. cada vez mais ! E com esse senhor ... Dom Bergoglio tem sido cada vez mais positivista e nada católica ! Bom lembrar que a Igreja Melquita é romana , posto que reconhecem o pontificado romano, mas, atualmente estamos sem barco !
O barco continua intacto, porque a Igreja é Corpo de Cristo. Estamos mesmo é numa crise de pastores! O papado de Francisco tem sido complicado.
T.B. Fulignati não concordava com as pessoas que criticavam o papa, mas olhando melhor, seria conveniente que ele andasse mais na estrada da santa igreja católica e respeitasse aquilo que a igreja deixou como o dever de todos os papas. mas vamos rezar para que ele perceba que a igreja está muito acima das opiniões mundanas e passe a ser mais rígido nas respostas, principalmente para esses jornalista que só sabem falar daquilo que não ajuda em nada a igreja . o trabalho dele é para a igreja de Cristo e não para adeptos das teologia comunistas.
Essa Igreja esta também comunitizada como a católica apostólica romana ?
comunitizada é teu c....
Uma observação: O Sinal da Cruz não começa dos pés, ato do persignar-se é precedido pela metânia.
Outro detalhe os ortodoxos também são católicos. O titulo católico não pertence somente a Igreja Romana, assim como o titulo de Papa é de origem da igreja Copta.
A maioria das Igrejas Orientais de comunhão plena com a Igreja Romana tem sua gênese nas Igrejas Ortodoxas. Se uniram à Roma por motivos políticos.
A Igreja Maronita nunca caiu em cisma, e a Melquita, ficou neutra durante 700 anos, até estar em plena comunhão no século XVIII
@@LeonardoMartins-vx6nh Verdade.
Mas na ultima seia Jesus não partiu o pão com crianças, ele partiu apenas com os apóstolos. 😕😕A bíblia de vocês também é diferente??
Muito cuidado para não agir como alguns protestantes. Seguindo a lógica do seu comentário, só os apóstolos puderam comungar? Ou somente os bispos podem?
Não entendo exatamente o porquê das crianças comungarem e qual o respaldo que eles têm na teologia, mas não façamos ponderações levianas...
Se a Igreja permite que lá se faça daquela forma, então "Causa Finita Est".
Nas igrejas bizantinas as crianças são batizadas, recebem na mesma hora o crisma e a eucaristia. Então ela pode comungar
Muito fraco esse rapazinho, Theodoro deveria ter mandado um monge experiente. A razão do cisma não foi questão cultural nem nada que ele disse, mas questões doutrinárias...
Bom dia Benedito,
Obrigado pela critica.
Deus te abençoe.
Aliás esse grupo no Brasil, provocou outro cisma e o arquimandrita deles, brigou com o bispo diocesano dele e deixou o catolicismo e fundou uma igreja que se intitula anglicana...
Sr Profº Benedito Leite de Souza Júnior, se o senhor de fato é (Professor), sua forma de se dirigir aos outros deveria ser um pouco mais eloquente e educada!
A intenção desta entrevista NÃO ERA O CISMA, mas transmitir de uma maneira mais simples e acessível, aos telespectadores uma idéia do que é a Eparquia Greco Melquita Católica.
Para seu conhecimento:
As relações entre Oriente e Ocidente por muito tempo se amarguravam pelas disputas eclesiásticas e teológicas. Proeminente entre essas estavam as questões sobre a fonte do Espírito Santo ("Filioque"), se deve-se usar pão fermentado ou não fermentado na eucaristia, as alegações do papa de primazia jurídica e pastoral, e a função de Constantinopla em relação à Pentarquia.
O distanciamento entre as duas igrejas cristãs tem formas culturais e políticas muito profundas, cultivadas ao longo de séculos. As tensões entre as duas igrejas datam no mínimo da divisão do Império Romano em oriental e ocidental, e a transferência da capital da cidade de Roma para Constantinopla, no século IV.
Referência:
- The Oxford Dictionary of the Christian Church. New York: Oxford University Press. ISBN 0-19-280290-9., article "Great Schism
- Martin Lembke, aula no curso "Meetings with the World's Religions", Centre for Theology and Religious Studies, Lund University, Spring Term 2010.
Sobre o cisma:
O Cisma do Oriente nasceu da revolta do Patriarca de Constantinopla contra a autoridade do Papa. Isso quer dizer que o Cisma nasceu do orgulho. Constantinopla foi fundada pelo Imperador Constantino, o Grande, aquele que deu liberdade aos cristãos, no ano 313, e transferiu o poder imperial para o Oriente, fundando então Constantinopla.
O título de Patriarca era dado apenas aos Bispos de cidades que haviam recebido a pregação de um Apóstolo.
Assim eram reconhecidos como Patriarcas o Bispo de Alexandria , onde pregara o evangelista São Marcos. O Bispo de Jerusalém, onde fora Bispo o Apóstolo São Tiago. O bispo de Antioquia, cidade em que viveu e foi Bipo São Pedro. E , finalmente, Roma , que teve o mesmo São Pedro como seu primeiro Bispo.
É claro que Constantinopla, por ter sido fundada apenas no século IV, não poderia ter, normalmente, o título de Patrarca, pois nenhum Apóstolo pregara nessa cidade, que ainda não existia nos tempos apostólicos.
Entretanto, por ser a capital do Imperio do Oriente, os Arcebispos de Constantinopla reivindicavam essa honra, que Roma afinal lhe concedeu, a título honorário.
Cedo, alguns Patriarcas orientais, especialmente o de Constantinopla, reivindicaram uma paridade com o Papa, querendo que a Igreja não fosse uma monarquia, e sim uma Pentarquia.
Pretendia-se que o Papa fosse apenas um chefe honorífico da Igreja, um "primus inter pares", um superior em honra, entre os Patriarcas, que seriam iguais em direito.
No século IX, o Arcebispo de Constantinopla , Fócio, se rebelou contra o Papa São Nicolau I, que excomungou esse rebelde em 863.
Como resposta, Fócio se autoproclamou Patriarca Ecumênico de Constantinopla e "excomungou" o Papa São Nicolau I. Com a subida ao poder em Constantinopla do Imperador Basílio, o Macedônico, Fócio perdeu o poder que tinha.
A questão entre Roma e Constantinopla foi ainda mais envenenada pelo problema da processão do Espírito Santo, que os Orientais dizem proceder apenas do Pai, enquanto a Igreja ensina que o Espírito Santo procede do Pai e do Filho.
Fócio retomou o poder em Constantinopla, mesmo depois de sua solene condenação, no ano 870. De novo, o Papa João VIII renovou a condenação de Fócio.. Com o advento ao trono do Imperador Leão, o Filósofo, Fócio é expulso pela segunda vez de Constantinopla, terminando o cisma, pouco depois.
No século XI, Miguel Cerulário, Patriarca de Constantinopla causou a separação definitiva da Igreja do Oriente separando-a da obediência ao Papa, no tempo do Papa Leão IX. Miguel Cerulário foi excomungado pelo Papa em 1054.
Desde esse tempo, os orientais hoje denominados (ortodoxos) estão separados de Roma, portanto em cisma. A esse mal, vieram se acrescentar a negação dos dogmas proclamados pela Igreja, após a separação do Oriente. Os Orientais ortodoxos possuem sucessão apostólica, isto é, seus Bispos são legítimos, assim como os seus sacerdotes. Em conseqüência, seus sacramentos são válidos, embora ilicitamente administrados por causa de sua separação do Papa.
Sobre o antes Arquimandrita Theodoro A.C de Oliveira:
O Sr (Arquimandrita) hoje Bispo Anglicano Theodoro, de fato cometeu um cisma deixando a jurisdição greco melquita católica e unindo-se a uma jurisdição anglicana do movimento continuante e lá foi nomeado bispo!
EU sendo legitimamente CATÓLICO ROMANO de Origem e Greco Melquita pela profissão dos votos, tendo professado votos perpétuos na Eparquia Greco Melquita Católica no Brasil e recebido o subdiaconato das mãos de Sua Exª Revmª Dom Farès D. Makaaroun, hoje emérito.
NÃO ABRACEI tal decisão do supracitado Theodoro, permaneci ligado a Eparquia Greco Melquita Católica hoje sob obediência a seu atual eparca Dom Joseph Gebara, até que eu seja acolhido em outra jurisdição latina.
E de tudo isto que vos falo, posso provar documentalmente, com cartas e declarações com os selos e armas da Eparquia Greco Melquita Católica no Brasil.
Muito bom, Irmão Charbel ! Parabéns pelas explicações, em linguagem simples e concisa. Os verdadeiros Santos de Deus nem sempre ostentam erudição(para agradar a vaidade do Mundo), nem necessitam de retórica rebuscada. Cristo convidou os mais humildes, em seu início de Magistério. Que Deus o conserve como exemplo para muitos, que trilham a difícil tarefa de "Entrar pela porta Estreita". Pax Christi. Pax et Bonum !
Rithele Lima Olá, no vídeo o Irmão Charbel diz que existe uma eparquia Greco-Melquita aqui em Belém do Pará. Estou realmente interessado em conhecer, e se possível, fazer parte. Se você tiver algum conhecimento, pode me informe por favor. Estou realmente interessado.
Faco discernimento vocacional ao sacerdocio e já falei com meu pároco a minha admiração e paixão pelo rito bizantino. Gostaria de conhecer pessoalmente e quem sabe receber a confirmação de Deus ali. Obrigado.
Na verdade foi a igreja latina que se separou e não o inverso.
Isso nem sequer faz sentido.
Um acusa o outro de estar em cisma, mas foi os bispos do oriente que estando mais próximos da Noval capital do Império, Constantinopla, e do imperador romano, julgaram ter mais força política que o bispo de Roma e forçaram o cisma, para ganhar poder.
Maquiaram isso com a desculpa de questões teológicas, que deveriam ter sido resolvidas em concílio e não com cisma.
Nunca mais os Ortodoxos tiveram um concílio, brigam entre si a todo momento, um Bispo entra em cisma com outro Bispo, absurdo.
Por isso existem diversas igrejas orientais que permaneceram católicas, não cedendo ao cisma.
@@Jerônimo_de_Estridão estranhamente o senhor falar isso , historicamente quem se separa da ortodoxia é a igreja latina , que vai a Constantinopla e entrega um documento de excomunhão , a ortodoxia ainda passou 2 anos tentando a aproximação...... lógico a mãe sempre busca a filha rebelde ! Roma se separa porque o papa de Roma na época tinha a força De patriarca de Roma ,Bispo de Roma e ainda imperador , os 3 poderes , e por isso se achou com poder maior !!! 11 papas da igreja eram gregos , a influência grega sempre foi forte , os evangelhos foram escritos em grego , a ortodoxia era muito forte !