letra desta toada: Num dia carnavalesco Quando a a noite teve início Saí com três vagabundos Contagiados do vício Bebemos muito num bar Depois achei ser propício Pagar primeiro a despesa E pedir licença na mesa Pra curtir outra fraqueza Num forró do mereteício. Parei em frente ao forró Num barraco de uns morenos Tomei quatro jins com dois Refrigerantes pequenos Depois ví uma mulher Me olhando e fazendo aceno Com um traje sem confiança O dedo sem aliança Ao lado duma criança De dez anos mais ou menos. Quase conheço a mulher Porém achei diferente Admirei o menino Bonito mas descontente Sujo, descalço e trapilho Comendo um "cachorro quente" Parecido com quem nasce Das fibras da minha face Embora eu nunca pensasse Que fosse nem meu parente. Quando eu mundei a vista O menino sofredor Obedecendo a mãe dele Fez papel de portador, Chegou onde eu estava Dizendo assim: "Por favor" Meio acanhado até Ainda disse: "Seu Zé, Aquela mulher em pé Mandou chamar o senhor." Acompanhei o menino Rendendo aos dois saudação Dei boa noite a mulher Depois apertei-lhe a mão Perguntei, quem é você? Ela respondeu: Pôs não! Eu sou aquela infeliz Que você fez meretriz Depois que fe o quis Me abandonou sem razão. Mamãe morreu faz sês anos Tenho pai mais não me quer Vivo no mundo jogada Sou uma pobre mulher Peço muito, me dão pouco Agradeço a quem me der Sou uma mulher perdida Sem conforto e sem guarida Assim vou levando a vida Até quando Deus quiser." Por fim me disse chorando: "Tem dia que nem almoço Padeço que lhe conto Trabalho que nem me coço Casar com outro eu não quero Voltar pra você não posso" Nesse momento ferino Eu temendo a Deus divino Perguntei, e esse menino? Ela respondeu: "É nosso! Esse menino é o márter Da nossa podre união Tão pobre que tem dez anos E ainda hoje é pagão Tem noite que falta rede, Tem dia que falta o pão Você que é pai acuda Dê pra escola uma ajuda Que esse pobre não estuda Porque não tem condição." Dei o dinheiro ao menino Contemplando a feição bela Ele recebeu chorando Meu coração quase gela Tanto tive pena dele Como tive pena dela Ela saiu bem tristonha Numa revolta medonha E eu calçado de vergonha Saí sem olhar pra ela.
Sou aqui de Jatobá Pernambuco. Me fala de qual cidade vocês estão ouvindo?
letra desta toada:
Num dia carnavalesco
Quando a a noite teve início
Saí com três vagabundos
Contagiados do vício
Bebemos muito num bar
Depois achei ser propício
Pagar primeiro a despesa
E pedir licença na mesa
Pra curtir outra fraqueza
Num forró do mereteício.
Parei em frente ao forró
Num barraco de uns morenos
Tomei quatro jins com dois
Refrigerantes pequenos
Depois ví uma mulher
Me olhando e fazendo aceno
Com um traje sem confiança
O dedo sem aliança
Ao lado duma criança
De dez anos mais ou menos.
Quase conheço a mulher
Porém achei diferente
Admirei o menino
Bonito mas descontente
Sujo, descalço e trapilho
Comendo um "cachorro quente"
Parecido com quem nasce
Das fibras da minha face
Embora eu nunca pensasse
Que fosse nem meu parente.
Quando eu mundei a vista
O menino sofredor
Obedecendo a mãe dele
Fez papel de portador,
Chegou onde eu estava
Dizendo assim: "Por favor"
Meio acanhado até
Ainda disse: "Seu Zé,
Aquela mulher em pé
Mandou chamar o senhor."
Acompanhei o menino
Rendendo aos dois saudação
Dei boa noite a mulher
Depois apertei-lhe a mão
Perguntei, quem é você?
Ela respondeu: Pôs não!
Eu sou aquela infeliz
Que você fez meretriz
Depois que fe o quis
Me abandonou sem razão.
Mamãe morreu faz sês anos
Tenho pai mais não me quer
Vivo no mundo jogada
Sou uma pobre mulher
Peço muito, me dão pouco
Agradeço a quem me der
Sou uma mulher perdida
Sem conforto e sem guarida
Assim vou levando a vida
Até quando Deus quiser."
Por fim me disse chorando:
"Tem dia que nem almoço
Padeço que lhe conto
Trabalho que nem me coço
Casar com outro eu não quero
Voltar pra você não posso"
Nesse momento ferino
Eu temendo a Deus divino
Perguntei, e esse menino?
Ela respondeu: "É nosso!
Esse menino é o márter
Da nossa podre união
Tão pobre que tem dez anos
E ainda hoje é pagão
Tem noite que falta rede,
Tem dia que falta o pão
Você que é pai acuda
Dê pra escola uma ajuda
Que esse pobre não estuda
Porque não tem condição."
Dei o dinheiro ao menino
Contemplando a feição bela
Ele recebeu chorando
Meu coração quase gela
Tanto tive pena dele
Como tive pena dela
Ela saiu bem tristonha
Numa revolta medonha
E eu calçado de vergonha
Saí sem olhar pra ela.
Valeu meu amigo muito obrigado.🎤🤝 aprendi em outra versão mais tá valendo 👈👏👏👏
Linda tuada
Obrigada Deus abençoe todos vocês 🙌🐎🐎
Muito bom demais eu quero muito mais
SHOW MEU PRIMO
ficou show demais!
Obrigado amigo, vem mais novidades por aqui 👍👍
Passando aqui só para agradecer aos novos escritos do meu canal. Um abraço a todos
é nois meu gajãoo
jadson torres de capim grosso Bahia essa e música de Cezar Adriano e show paipai
Passei em sua cidade, esses dias
Destino a Jacobina
CANTA A TUADA BOI MACARAJA VAI FICA TOP
Já pensei em gravar essa também
Muito lindo ❤❤