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- Опубликовано: 17 мар 2024
- Nesse vídeo falo sobre o filme "Ficção americana", ganhador do Oscar de Melhor Roteiro Adaptado, e de temas presentes nele.
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LIVROS CITADOS:
O racismo, uma introdução - Michel Wieviorka
amzn.to/3PqW1wa
O perigo de uma história única - Chimamanda Ngozi Adichie
amzn.to/49Shfem
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/ oseminerd
Me lembrei de Através do Aranha-Verso, na qual o conflito da trama gira em torno do Miles (um homem-aranha negro e latino) rejeitar a construção de sua história através de uma perspectiva fatalista, determinada por traumas e a perda de sua família para a violência, contra a posição do Miguel Ohara (um homem-aranha latino), que defende uma visão determinista e fatalista de como deve ser a história de todos os aranhas.
Esse embate de perspectivas também aparece bem no início do filme, em que o Miles, enquanto um garoto estudante do ensino médio, e seus pais confrontam a perspectiva da conselheira da escola (uma mulher branca), que diz que a história da família deles giraria em torno de passar dificuldades, por serem uma família de "imigrantes" (porto-riquenhos).
Que bacana! Não assisti esse filme, mas seu comentário me despertou o interesse. Obrigado.
Comigo o filme me lembrou muito a Senhorita Morello do Todo mundo Odeia o Chris.
Eu vou dizer que o filme é fantástico nessa questão, eu só acho que ele poderia ter sido mais ousado e ter usado ao invés do Miguel O’Hara poderiam ter usado o Homem-Aranha Superior, tanto pela questão racial como também pela questão de personalidade, mas entendo que o 2099 vende mais, de resto a narrativa do filme é fantástica.
@@JuniorSilvaSemiNerd velho, assista! o primeiro filme também é muito bom e cria as bases pra essa discussão do segundo, pq mostra o miles como rapaz de 14/15 anos filho de um homem negro e uma mulher porto-riquenha vivendo num lar extremamente normal. o pai é policial, a mãe enfermeira e ele um adolescente como todos os outros. não tem pai ausente, não tem problemas com drogas, não tem nada dos estereótipos reducionistas que você citou. o miles, inclusive, é colocado como alguém bastante criativo e inteligente. de novo, é como você colocou: tem pessoas brancas e negras envolvidas com crime e violência e tem as que que não tão. além disso, a qualidade da animação do filme é espetacular.
Vou assistir o filme rapidão e já volto haha
Primeiro video do canal que chegou em mim e já me inscrevi ehehe
achei que o filme pode te levar a inúmeras interpretações. No entanto, a minha é que as pautas identitárias, de representatividade, mostradas no filme, são sim sequestradas pelo neoliberalismo e colocadas como forma "emancipatória" na industria, o que na verdade, não é. Sendo assim, acabando por estereotipar um grupo em prol de lucros, e nada mais que isso. Então, se não for levado em conta, uma questão central de desestruturação do racismo ao lado dessas pautas - que são sim importantes - nao passará de uma FICÇÃO AMERICANA. Um teatrinho.
Esse filme me lembrou o jeito da professora Morello de todo mundo odeia o Chris, um tesão nesse estereótipo. O filme é muito bom, achei bem interessante.
Sim, lembra mesmo!
Tô mais ansioso pelo comentário do que pelo filme. 😊😊😊
Tô preparando um vídeo sobre a relação entre esse filme e as pautas identitárias, nesse caso, bem específico, o debate racial. E óbvio que vou indicar esse vídeo! ❤👏
Que bacana! Vou querer assistir.
Resenha excelente e esclarecedora...
Putzgrilla, me inscrevi no canal antes de acabar o vídeo! Excelente! (Nota: eu fico muito puto com este RUclips que costuma me oferecer uns canais absurdos. Mas, agora, acertaram em cheio) Parabens pelo vídeo, prezado Júnior.
Muito obrigado! Que bom que gostou do vídeo
Sensacional esse vídeo.
Show Junior, perfeita análise
Obrigado!
O RUclips me ofereceu seu video, mas eu ainda nao assisti o filme. POr isso vou deixar meu like e um comentario pra engajar, e vou la assistir o filme e depois volto. Nem ligo muito pra spoilers, mas quero ter a minha impressao sobre a historia.
Muito obrigado!
Quando assistir deixe seu comentário contando suas impressões
Para mim a chave do filme tá no diálogo do Monk com a escritora, que até então fazia sucesso fazendo obras tão estereotipadas quanto (e que acaba servindo como inspiração maior pro livro que o Monk escreveu sob pseudônimo): "Ninguém procura ler Bukowski para sentir como é viver a "experiência branca definitiva".
O filme permite variadas reflexões e, de fato, esse diálogo tem pontos muito interessantes.
Otimo vídeo meu bom, assisti o filme ontem
Muito obrigado!
Tinha parado o vídeo e ido assistir o filme, conforme vc recomendou. Muito bom filme, chega uma hora q a gente começa a achar q todo mundo no filme no filme é meio Senhorita Morello de todo mundo odeia o Cris
Ótima crítica. Parabéns
Muito obrigado!
Vídeo sensacional. Parabéns!
O filme consegue, de forma sutil, demonstrar que o capitalismo acentua as mazelas do racismo.
@@otavioalfano muito obrigado!
Parabéns
Eu queria só que esse filme fosse assistido entre negros, porque o que não tem de branco se aproveitado dessa crítica super sagaz e cheias de nuances do filme pra dizer "a luta antirracista é uma piada e não deveria existir" é bem foda kkkkk
Hahaha sempre vão aparecer desses
Eu sou branco, filho de negro penso que a partir do momento que algo gera lucro, o mercado, intependente de ideologia, satura. Independente da luta, do assunto, da ideologia, SATURA. Ai é pouco tempo pro nível das coisas irem caindo, as obras cinematográficas, musicais e afins.
E ai é pouco tempo pro trigo virar joio, e as coisas perdem o rumo. Ex: Cidade de Deus > Bacurau
@@victor_sillvanão é como se tudo que gerasse lucro fosse um problema. Está gerando lucro para quem? Quem é esse mercado que satura as pautas e quais pautas são, de fato, saturadas e esvaziadas? Posso te garantir que não são todas…
Vou lá ver o depois volto😊😘
O maior trunfo desse filme pra mim foi o fato dele ter negros , mulheres e personagem LGBT sem ser estereotipado e woke , é um ótimo filme
Boa noite, Júnior Silva ei gosteo da sia falta, quando você diz que ps brancos está sempre no comando em relação aos negros.
Concordo em partes.
O filme faz critica à industria de entretenimento (mais especificadamente literária e cinema) onde se utilizam à exaustão dos estereótipos negros para alavancar lucros obscenos a uma elite branca. Ok --- O que faltou comentar tambm é que o filme igualmente critica (ou "parodeia") o negro intelectual que tenta mostrar sua potencia (descontestualizada?) ao mercado que so quer vender e dar lucro, sem dar contas das suas inquietações e analises como artista.
A real é que o Branco nunca salvara o negro. Se ele quer ser respeitado, que crie seus proprio game com seus valores, regras, desejos, ideias...resumindo: "Enquanto os leões não aprenderem a escrever, sempre leremos sobre as histórias do caçador".
Não é queno anti-racismo seja raciata, é que todo o mecanismo ja é enviesado.
Bacana o seu comentário. Você toca num ponto importante que é a criação de espaços que respeitem a pluralidade das pessoas negras. Realmente, isso é algo importante e que deve ser feito: assumir a posição de liderança e desenvolver iniciativas.
Por outro lado, é importante considerar também que a "indústria" já está toda estruturada, tanto em relação a instituições, quanto em relação a conexões e também no quesito grana.
Então, eu acredito sim que seja importante desenvolver iniciativas, mas não é simples pôr em prática. Inclusive, porque é preciso de um público consciente e interessado em lidar com essas questões para que os projetos sejam sustentáveis.
Vc sente q a gente vive numa sociedade onde há uma "guerra" de branco contra negro e isso em partes foi representado no filme?
"a real é que o branco nunca salvará o negro", o negro tem q ser salvo de q exatamente?
Acha q o separatismo, polarização entre branco, negro, mulher, homem criando seus próprios "games, valores e ideais" é a solução pro fim de algum problema?
Quando um branco dizendo ser antirracista diz como um negro deve se comportar, como foi representado no filme, isso sim é um antirracista sendo racista, Imagino que você não conheça a cultura woke, esse filme foi uma sátira diretamente a ela (Que tem dado prejuízo e não lucro), e segundo o próprio diretor do filme mostra como essa cultura afetou até trabalhos antigos dele que foram rejeitados por não representar o negro da maneira correta segundo os woke.
@@reflortem Acredito que seu comentário seja direcionado ao @chickomartins4393, mas quero deixar uma contribuição em um dos pontos.
Pelo seu comentário, me parece que você entende que criar o próprio "game com seus valores, regras, desejos, ideias" seja algo ruim, uma espécie de "discriminação antibranca".
Não interpretei dessa forma.
A sociedade, mercado etc se organizaram de forma que o poder de decisão (criativo, financeiro etc) não está, majoritariamente, com as pessoas negras. Por isso, a liberdade criativa dos artistas negros (pra ser mais específico) fica limitada ao que os chefes da indústria determinam. E as suas determinações são, comumente, muito estereotipadas e repetitivas.
E é pensando nisso que vejo como importante que pessoas negras conscientes dessa questão, criem iniciativas que valorizem a criatividade e pluralidade de artistas e produtores negros, em vez de apenas esperar que, aqueles que já dominam o cenário, criem um ambiente favorável.
@@JuniorSilvaSemiNerd Sim, é um problema complexo pq isso parece um esquema vicioso, vc cria um nicho de consumo que alavanca isso de certa forma.
Galera, mas a crítica à indústria não exclui a crítica ao “antirracismo racista”. Sobre o comentário de @reflortem , a disputa entre brancos e pretos, mulheres e homens já está dada, ela é histórica e negá-la em defesa de um suposto combate à polarização só beneficia quem já vem se beneficiando desta “guerra”. O filme demonstra contradições, mas não apresenta respostas, deixa que a gente pense quais formas de solução (se elas existem) seriam possíveis para o futuro.
Pessoalmente, não gosto da história de “cultura woke”, é uma demonização de pautas importantes pelo sequestro delas pelas instâncias do capitalismo. Para mim, é como se as pessoas se recusassem a entender sobre violência de gênero e a luta feminista só pq a renner faz blusas escrito “girl power”.
Gostei muito do filme, sobretudo, a relação entre os dois escritores negros do filme - Porque a escritora que faz uso de jargões e histórias clichês sobre os negros acreditava nas suas histórias, pesquisava e buscava pessoas reais (diferente do Monk). Nesse sentido, ela sabia tirar proveito desse antirracismo "racista" por ver nisso uma possibilidade, o problema é que ela talvez se contentasse em ser apenas isso, uma autora de cliclês. Ao passo que Monk era mais ambicioso e queria realmente não lidar com esse tipo de fronteira racial entre escritores (provavelmente, porque ele não era bem o tipo de negro crescido e criado em periferias e não se identificava com esses clichês de modo algum). Os dois têm pontos relevantes para se considerar, e um bom caminho possível talvez seria uma mistura da visão de ambos. Contudo, os dois foram votos vencidos no final, uma grande ironia.
Belo vídeo irmão! Seria legar vc analisando /comentando sobre outros filmes pretos tbm como os do Spike Lee por exemplo. Grande abraço irmão Continue 🙌🏿🙏🏿
Obrigado, irmão! Gostei da ideia, vou separar alguns. Valeu pela sugestão
O filme é bom, os autores blindaram o personagem principal Irmã que trabalha numa clinica de aborto, irmão gay, mãe com Alzheimer's 😅 ai ele sim pode expor sua opinião contraria a galera woke😂
Ou seja, mostrou que pode ter "diversidade" sem ser woke
Obrigado pelo aviso de spoiler! Me responde aqui pra lembrar de voltar pra comentar, por gentileza.
Pronto! Espero suas impressões
@@JuniorSilvaSemiNerd mano! filmão! 👏👏👏
Filme excelente!
Muito informativo
Planejei assinar Amazom por um mês gratuito só pra ver esse filme, mas deve dar trabalho pra cancelar, acho que não vou não.
É só cancelar antes do final do período para não ser cobrado após os 30 dias. Você pode dar uma conferida em como cancelar antes de fazer a assinatura
@@JuniorSilvaSemiNerd valeu.
o yt me indicou seu vídeo a partir de um do jurandir golveia e gostei muito, obrigado pela analise e risadas sinceras! esse filme é muito bom, mas admito que assisti duas vezes pra pegar as críticas mais sutis. me inscrevi e pretendo assistir vídeos antigos e acompanhar os novos. boa sorte! espero que o canal cresça.
O filme é bom, personagem negro forte que odeia esteriótipos. Sem mais.
Assiste de novo. Dessa vez bem devagar...com mais empatia aos problemas do negro em nossa sociedade.
Você não entendeu o filme 😂😂😂😂😂😂@@chickomartins4393
@@chickomartins4393 Acho que ele assistiu como eu tantas pessoas assistiram: vendo o cara pela sua complexidade como indivíduo, e não só resumindo alguém pela cor e tudo o que ela deveria representar apenas porque é o desejo de uma elite progressista.
Segundo o Gaveta o filme não se trata disso
Sobre o que o filme trata segundo ele?
Por um segundo, achei que era um título de um filme do James Bond, algo do tipo “007 contra Ficção Americana”
Hahahah os donos da franquia podem comprar sua ideia aí
Falou tudo, Sinalização de Virtude é fod@...
Um ponto interessante neste filme é o "tipo" de humor que as pessoas enxergaram nele. Eu vi pessoas analisando o filme e falando da leveza do humor para falar de questões sérias. E eu não vi esta leveza. Eu não saio na rua de manhã de arma em punho atirando nas pessoas como constantemente os negros são retratados.
Eu faço uso de gírias e palavrões dentro de contextos específicos e, quando necessário, tenho um bom vocabulário e um poder argumentativo relativamente bom.
Não sinto que o bom humor do filme é, para um espectador negro, tão leve quanto o é para um espectador não negro.
Thelonius tenta ser erudito em sua escrita e é recusado pelas editoras por conta de sua erudição.
Na condição de Professor, ele é confrontado por uma aluna branca sobre o que pode ou não dizer em suas aulas. Isso é o início do filme.
Sua autonomia, sua livre docência lhe vale a punição de ser afastado do cargo. Seus livros são colocados em prateleiras que não tem a ver com o gênero literário com o qual trabalha. A irmã do Thelonius diz, literalmente, que é revistada todos os dias em seu trabalho. As editoras só fazem ressalvas para as considerações dele porque elas reforçam os estereótipos. O Diretor do filme cria um final que valida o discurso preconceituoso predominante na Sociedade. As pessoas brancas da mesa de avaliação decidem que o livro do negro seria o vencedor.
O Thelonius, (referência ao musicista de Jazz) contrasta demais com o pseudônimo Stagger Lee (que é um cafetão violento e assassino - folclore estadunidense).
O esmagamento social que o Thelonius vive no filme é exatamente igual ao que eu e muitos outros negros passamos todos os dias e sabemos, não é tão engraçado assim.
Mas, talvez, até isso tenha sido intencional no filme. Imagino que se queria que as pessoas não negras dissessem que o filme é leve para que eu, assim como o Monk, pudesse dar aquele sorriso sem dizer nada, mas que diz tudo: Eu não acredito que estou passando por isto de novo.
7:49 Eu vi, numa palestra com a própria Angela Davis, uma diretora de uma ONG se orgulhar e anunciar um projeto de "empoderamento de mulheres negras periféricas" apoiado pelo Bank of America... Esta mesma pessoa comemorou, em seu site, a "primeira CEO negra da Johnson&Johnson"
Têm várias sutilezas nos diálogos, como o fato do pai ser mulherengo/inteligente e solitário, que se suicida com um tiro na cabeça! Nem por isso os 3 irmãos crescem revoltados e marginalizados! Pelo contrário, um é escritor, o outro cirurgião plástico! Que se descobre gay e larga a mulher o cirurgião! A irmã que não foi bem sucedida e, fica cuidando da mãe com alzheimer! Contrariando qualquer estereótipo!
Ha preconceito para tudo e para todos