José Viana - Zé Cacilheiro

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  • Опубликовано: 6 фев 2025
  • Lançado em 1966, com selo da Voz do Dono, este fado na voz de José Viana, tem letra de Paulo da Fonseca e música de Carlos Dias. Esta interpretação foi originalmente transmitida no programa Piano Bar conduzido por Simone Oliveira, cuja emissão foi para o ar no dia 6/12/1987. Acrescenta-se ainda como um dado relevante, que a acompanhar José Viana, está o músico Hélder Reis no piano.
    No verso da capa do 7" onde está incluído este tema, refere José Viana: "Desta vez canto um fado. Não como cantaria um fadista, mas como suponho que o faria um cacilheiro de meia idade, que, quando era mais novo, cantava nas revistinhas da Sociedade de Recreio lá do seu sítio...
    Gosto da música: é de raiz bem portuguesa.
    Gosto da figura: é popular e máscula.
    Gosto da gravação: é o retrato sonoro duma rábula de revista à portuguesa.
    Oxalá gostem do disco".
    LETRA:
    Quando eu era rapazote
    Levei comigo no bote
    Uma varina atrevida
    Manobrei e gostei dela
    E lá me atraquei a ela
    Pro resto da minha vida
    Às vezes uma pessoa
    A saudade não perdoa
    Faz bater o coração
    Mas tenho grande vaidade
    Em viver a mocidade
    Dentro desta geração
    Sou marinheiro
    Deste velho cacilheiro
    Dedicado companheiro
    Pequeno berço do povo
    E navegando
    A idade foi chegando
    Ai, o cabelo branqueando
    Mas o Tejo é sempre novo
    Todos moram numa rua
    A que chamam sempre sua
    Mas eu cá não os invejo
    O meu bairro é sobre as águas
    Que cantam as suas mágoas
    E a minha rua é o Tejo
    Certa noite de luar
    Vinha eu a navegar
    E de pé, junto da proa
    Eu vi, ou então sonhei
    Que os braços do Cristo-Rei
    Estavam a abraçar Lisboa
    Sou marinheiro
    Deste velho cacilheiro
    Dedicado companheiro
    Pequeno berço do povo
    E navegando
    A idade foi chegando
    Ai, o cabelo branqueando
    Mas o Tejo é sempre novo

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