Todo “ismo” é patológico! Resposta aos comentários dos últimos vídeos! | Waldemar Magaldi | IJEP

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  • Опубликовано: 17 апр 2023
  • Todo “ismo” é patológico! Resposta aos comentários dos últimos vídeos!
    Este vídeo tem objetivo de responder as “sentenças” recebidas nos comentários dos últimos vídeos que postamos, tratando temas polêmicos envolvendo o Feminismo, a Língua do Dalai Lama, o Machismo, a “Ativação” do Arquétipo do Sucesso, Divaldo Franco e A Sociedade das Coisas.
    Machismo, Feminismo, Budismo, Protestantismo, Espiritismo, Femismo, Masculinismo, Junguianismo, Freudianismo, Bolsonarismo, Petismo, Fascismo, Capitalismo e todos os demais “ISMOS” são patológicos e perversos, mesmo aqueles que foram criados com as melhores intenções!
    Homens e mulheres unidos precisam lutar para que o dinâmica patriarcal seja superada pela dinâmica da alteridade, anunciada no contexto da revolução aquariana! Não podemos mais conviver e tolerar nenhum "ismo", assim como precisamos exigir direitos iguais e equidade, independentemente de qualquer tipo de diferença. Como nos ensinou Jung, o patriarcado é o tempo dos "ismos" e da massificação, com suas polaridades, territorialidades e hierarquias. Para evoluirmos precisamos superar essas especializações institucionalizadas que apenas valorizam o processo de massificação e impedem que o processo de individuação aconteça.
    Polemizar, produzir crises, incomodar e tirar as pessoas do senso comum é o objetivo da análise junguiana e, consequentemente, do IJEP. Isso ajuda polinizar e fertilizar a mente! Jung fazia isso o tempo todo, levando as pessoas confrontarem com a sombra! Sem crise não existe criatividade e nem a integração dos opostos! O problema é que a maioria das pessoas, para manterem suas convicções e fugirem da angústia, lateralizam e diabolizam nossas falas, ao invés de simbolizarem metaforicamente!
    Historicamente o feminismo, assim como muitos outros “ISMOS”, foram necessários, importantes e contribuíram tanto para superar o dinamismo matriarcal para o estabelecimento do patriarcado quanto para evitar seus excessos, como aconteceu com o surgimento do cristianismo diante do javismo. Neste sentido, o feminismo surgiu para tentar diminuir a onipotência patriarcal, apesar de ser um movimento igualmente patriarcal, ao produzir polaridades e antagonismos. Neste momento precisamos deixar todos os “ismos” nos degraus evolutivos da história e seguir adiante, virando a chave na direção da alteridade, que é o novo dinamismo que irá superar o patriarcado, estabelecendo um novo padrão humano na direção da sinarquia com relações amorosas, integrais, unitivas e de alteridade.
    Waldemar Magaldi - IJEP
    Pós-graduação IJEP Presencial e EAD | Psicologia Junguiana; Psicossomática e Arteterapia
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Комментарии • 40

  • @Wagnerilario
    @Wagnerilario Год назад +6

    Assisti, gostei e concordo bastante com a ideia geral do vídeo. É um tema cuja abordagem é dificílima, porque os grupos, as organizações sociais são meios através dos quais nós, muitas vezes, buscamos compensar nossas fragilidades. Todavia, há pessoas que, de fato, têm, nas costas, o pé de uma coletividade bem hostil. A elas, também cabe o "caminho do indivíduo", mas é mais complicado, muito mais complicado, sobretudo num mundo que supervaloriza tudo o que está fora. Por isso, os grupos (e os "ismos"), constituem, muitas vezes, a meu ver, oásis que podem virar miragens; servem de proteção por um lado e, nesse sentido, de fato, são oásis, mas também contribuem para que o indivíduo não consiga enxergar a própria sombra - e eis porque também podem ser miragens. Ou seja, é naturalmente difícil, para a maioria de nós, lidar bem, na prática, com a ideia subjacente ao processo de individuação - na teoria é mais fácil. Assim, ao tirarmos o valor do grupo (sobretudo quando o grupo adquire a fúria dos "ismos"), ao revelarmos seus aspectos negativos, seus adeptos inevitavelmente se insurgirão, porque é o mesmo que colocá-los a nu e desarmados diante da própria sombra.

  • @luizadavidf7819
    @luizadavidf7819 Год назад +26

    Prof. sua fala é problemática em tantos níveis, mas eu vou tentar elaborar aqui.
    O senhor propõe uma completa falsa equivalência entre conceitos que visam combater patologias sociais como o machismo por exemplo.
    É como se senhor falasse que ser racista e anti racista são a mesma coisa, é de uma despolitização absurda que é difícil acreditar.

    • @IJEPJung
      @IJEPJung  Год назад +4

      Obvio que não podemos tolerar nenhum tipo de discriminação. O que estou afirmando é que, para seguirmos adiante rumo a equidade, igualdade, fraternidade e liberdade, precisamos de muito amor, democracia e superação do patriarcado e todos os "ismos" institucionalizados, porque eles, inevitavelmente, projetam sombra, massificar seus adeptos e fortalecem seus opositores, mantendo a polaridade sem fim. Com isso, jamais chegaríamos na consciência unitiva, da revolução aquariana..
      Waldemar Magaldi- IJEP

    • @IJEPJung
      @IJEPJung  Год назад

      Leia esse artigo abaixo, para compreender o contexto..
      Patológico são os "ismos" que se tornam instituições concretas ou abstratas..
      blog.ijep.com.br/ismocracismo-patriarcal/

  • @luizantonios6749
    @luizantonios6749 Год назад +10

    De fato, a discussão sobre os ismos é de grande relevância no âmbito da psicologia analítica. Jung deixa claro que a adesão a um ismo significa se tornar refém da psique coletiva, vulnerável às manifestações do insconsciente coletivo (sempre compensatórias em relação à unilateralidade da consciência). Quando isso acontece, o indivíduo entraria num estado de indiferenciação, de identificação, de participation mystique, caracterizado pela projeção dos conteúdos inconscientes no mundo exterior. Impossibilitado de integrar os conteúdos inconscientes à consciência, ele se diluiria no
    coletivo, no Zeitgeist, tornando-se objeto de estudos da psicologia das massas.
    Creio que essa interpretação não seja difícil de ser compreendida/aceita (inclusive pelos não junguianos), quando se discute fenômenos de massa que surtem/surtiram efeitos históricos claramente negativos, como o nazismo, fascismo, comunismo (ou mesmo o nosso bolsonarismo).
    Acredito, no entanto, que caberia uma justificativa teórica mais sólida (um aprofundamento no contexto da psicologia analítica) para se atribuir um mesmo efeito deletério/patológico a todos os ismos - o que incluiria o movimento feminista, de grande relevância histórica, política e social, bem como todos os ismos religiosos, cuja importância para o equilíbrio psíquico, notadamente no que tange ao efeito positivo dos seus conteúdos simbólicos, é enfatizada por Jung no decorrer de sua obra.
    (Posicionamento de um estudante de psicologia analítica. Peço que os mestres no assunto me corrijam , caso necessário).

    • @IJEPJung
      @IJEPJung  Год назад +5

      Isso mesmo! Não estamos questionando o valor histórico e atual do movimento feminista, por conta do machismo estrutural que ainda impera, Porém, se quiser fazer uma mudança real deste contexto polarizante, precisamos superar os ismos por meio do caminhos da autocrítica e do autoconhecimento..
      Waldemar Magaldi - IJEP

    • @MariaFernanda-ri5gc
      @MariaFernanda-ri5gc Год назад +3

      @@IJEPJung Excelente esta explicação

    • @michelamicheli7947
      @michelamicheli7947 Год назад +1

      @@IJEPJung Oi professor, só uma reflexão que me veio desse processo de integração, antes é necessário polarizar, confrontar?

    • @IJEPJung
      @IJEPJung  Год назад

      @@michelamicheli7947
      Veja este artigo: blog.ijep.com.br/ismocracismo-patriarcal/

  • @duncanom6875
    @duncanom6875 Год назад +1

    Se esses pseudojunguianos soubessem de verdade o quanto os arquétipos são perigosos, tomariam cuidado com esse discurso de ativar arquétipo.

  • @claudiamelasterapeuta
    @claudiamelasterapeuta Год назад +2

    Fico pensando qual será a denominação, o “ismo” desse grupo que quer lutar contra os outros “ismos”, rs.
    Será que isso tem fim?

  • @christianetakahashi4940
    @christianetakahashi4940 Год назад +1

    Quero grupo de leitura das obras de Jung! Por favor, nos avise dos próximos

  • @centelhajapamalasmirieleal8639
    @centelhajapamalasmirieleal8639 Год назад +1

    Quando você foi falar "precisamos criar consciência cri....." Completei Crística na minha cabeça rsrs e você falou crítica. Acho que pra não sentenciar é um pouco crítica e um pouco Crística ☺️🙏❤️ Muito importante esse vídeo! Obrigada

    • @antonioevilaziomaso2829
      @antonioevilaziomaso2829 Год назад

      Um certo dia assumi que seria um dos mais entendido da psicologia de CGJung mas após ler o livro "os iniciados de E Shurre que conta a vida de Pitágoras passando por todos rituais egípcios percebi o quanto sou insignificante sobre minha vida individual ,O toque de Jung é forte bem longo sera minha redenção. Acho que o que falou precisa ser entendido em nossa consciência critica,ou perdemos tempo com a pequenes da alma.

  • @drika_souza
    @drika_souza Год назад +1

    Perfeito professor.

  • @alexandrekocian6844
    @alexandrekocian6844 Год назад +2

    Sensacional.

  • @luizantonios6749
    @luizantonios6749 Год назад +1

    Jung (no Art. 29 do Aion, versão em inglês) relacionando a possessão pelo animus à necessidade de busca pelo poder da verdade ou da justiça, comum aos “ISMOs (ao menos foi assim que entendi).
    O interessante é que na tradução em português “ism” foi substituído por “outra coisa abstrata”.
    Será que a tradução para o português foi efetuada por alguma feminista? rs
    Curioso de saber como consta no original, em alemão.
    “As the animus is partial to argument, he can best be seen at work in disputes where both parties know they are right. Men can argue in a very womanish way, too, when they are anima-possessed and have thus been transformed into the animus of their own anima. With them the question becomes one of personal vanity and touchiness (as if they were females); with women it is a question of power, whether of truth or justice or some other “ism” - for the dressmaker and hairdresser have already taken care of their vanity. The “Father” (i.e., the sum of conventional opinions) always plays a great role in female argumentation. No matter how friendly and obliging a woman’s Eros may be, no logic on earth can shake her if she is ridden by the animus.”

  • @lizgodoy8351
    @lizgodoy8351 Год назад

    Gostei demais do vídeo e o conteúdo que se resume tudo o que foi falado, na minha perspectiva foi: que a diversidade existe pra ser integrada e não virar um conflito ou adversidade.
    Essa polarização extrema que a sociedade está vivenciando atualmente é patológica, causa violência , abuso em vários aspectos, fakenews entre outros sérios problemas que estão aí no nosso dia-a-dia.

  • @MariaFernanda-ri5gc
    @MariaFernanda-ri5gc Год назад +2

    👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽

  • @WilliamAOliveira
    @WilliamAOliveira Год назад +1

    Lendo os comentários da para ver o quanto as pessoas não conseguem entender. Acho que deve ser pelo fato de estarem tão unilateralizadas e não conseguirem ver além dos "ismos".

  • @dailafreire
    @dailafreire Год назад +5

    Entendi muito claramente sua reflexão sobre o Dalai Lama, muito lúcida. Foi objeto de conversa em minha última sessão e seguimos por um caminho muito parecido com sua abordagem. Se somos cuidadores não podemos olhar para essa situação sem assegurar a totalidade da vida desse ser humano. Reflexão necessária e corajosa nessa sociedade punitiva e alienada.

  • @mairamagno
    @mairamagno Год назад +7

    feminismo é problema?

    • @CS-sk6ii
      @CS-sk6ii Год назад +10

      IJEP fingindo que não entendeu o ponto

    • @georgiagm
      @georgiagm Год назад +2

      ​@@CS-sk6ii pois então... Pelo visto o problema não são só as falas lamentáveis daquela senhora, é algo mesmo do canal.

    • @georgiagm
      @georgiagm Год назад +2

      Budismo deve ser um problema também

    • @CS-sk6ii
      @CS-sk6ii Год назад +1

      @@georgiagm claro, pois "todo ismo é ruim". E pior é que não dá para desver

    • @georgiagm
      @georgiagm Год назад +2

      @@CS-sk6ii e eu pensando que a generalização é que era algo ruim... 😁

  • @rodrigocesar_
    @rodrigocesar_ Год назад +1

    É… os complexos são autônomos, mesmo. E aí… o que resta é a diluição e consciência.

  • @L.Hodson
    @L.Hodson Год назад +1

    Entendo seu ponto de vista, mas discordo.
    A criança estava visivelmente desconfortável com aquele ato de lamber a língua. Uso de poder evidente.
    Não podemos aceitar.

  • @mayaramaximilla3746
    @mayaramaximilla3746 Год назад

    Qual nome se dá então para a luta das mulheres por uma sociedade mais equânime?

    • @IJEPJung
      @IJEPJung  Год назад +2

      O movimento feminista, que foi e ainda é muito importante e necessário, não pode se transformar em um "ismo", concreto ou abstrato, retro alimentando o padrão patriarcal. Todos humanos éticos precisam lutar unidos por equidade e amor, sem a necessidade de pertencerem a qualquer grupo, associação ou denominação sociológica, religiosa, filosófica ou partidária, para não retro alimentar a mimese opositiva (cientificismo produz o negacionismo e assim por diante). Essa é a lógica da alteridade, que precisa suceder o patriarcado. Waldemar Magaldi

  • @carlosaugusto-yd9pu
    @carlosaugusto-yd9pu Год назад +2

    Professor! Você é foda! ❤

  • @ppmourajr
    @ppmourajr Год назад +1

    Perfeito! Nunca tinha sido tão claro! Agora sim colocou todos os pontos nos is... 👏🏻👏🏻👏🏻

  • @viniciuslm2010
    @viniciuslm2010 Год назад +3

    Os Junguianos precisam cuidar da sombra do Junguianismo... Ampliar e analisar sempre! Ótima reflexão, professor!

  • @andreyosanyou
    @andreyosanyou Год назад +1

    Então, "altruísmo" é patológico, é? Hehehehe.
    E "antirracismo"?
    Então, o que importa é o sufixo, não o conceito?
    Argumento raso demais.

    • @IJEPJung
      @IJEPJung  Год назад

      Leia esse artigo abaixo, para compreender o contexto..
      Patológico são os "ismos" que se tornam instituições concretas ou abstratas..
      blog.ijep.com.br/ismocracismo-patriarcal/