Eu tenho 54 anos, e alcancei quando ocorreu o primeiro Rock in Rio, em janeiro de 1985. É impressionante como as pessoas ainda reclamam ou se surpreendem com o fato do Rock in Rio não ser um festival apenas de rock. Desde a primeira edição, o Rock in Rio nunca foi um festival 100% de rock. Lá em 1985, a tão celebrada e antológica edição inaugural que teve Queen, Iron Maiden, Scorpions e os cambau, teve também atrações que não eram rock como Elba Ramalho, Alceu Valença, Moraes Moreira, Al Jarreau, Ivan Lins, George Benson... E isso aconteceu com as outras edições. Portanto, esse tipo de reclamação pra um festival que acontece há 40 anos não faz sentido algum. Embora o festival carregue no seu nome o termo "rock", o Rock in Rio desde o seu início tem como filosofia agregar outros estilos musicais, até porque o festival nasceu num país musicalmente bastante eclético. Fazer uso dessa filosofia como um festival gigante como ele sempre foi desde o seu início, não deixava de ser também um grande valor promocional para o festival se firmar entre os maiores do mundo do ponto de vista comercial. Sim, o Rock in Rio também é um produto comercial, é um evento, caro, caríssimo. Eu não discuto mais essa ladainha de que "o festival tem pouco rock" ou "só tem um dia de rock", porque eu sei qual é a do festival. A questão é outra e diz respeito justamente ao ecletismo ao que se propõe o festival. Nisso, o festival caiu drasticamente de qualidade. É só pegar como exemplo, as atrações ecléticas que citei da primeira edição, e olha o nível. Acredito que uma das razões do festival em abrir as portas sertanejo, é muito simples: o estilo leva público, simples assim. Enquanto que trazer atrações gringas de peso é muito caro, os eventos sertanejos lotam arenas, festivais e rodeios e, principalmente, apenas com atrações nacionais que custam em real. Atrações gringas custam em dólar, e quanto mais estiver em evidência, mais caro fica. Na outra ponta, ao contrário do sertanejo, o rock nacional, infelizmente não consegue bancar boa parte do festival. Quem temos no mainstream capaz de levar público? Pato Fu?, Penélope? NX Zero? São bandas que têm o seu valor, claro, mas que estão escaladas pela falta de algo novo no mainstream nacional. Isso diz muito de como anda o rock brasileiro. Pode ser falta de visibilidade para artistas novos? Sim, pode ser, mas talvez poder que esses artistas não estejam chegando ao grande público, falta de interesse dos organizadores e etc. O fato é que rock nacional e internacional perdeu espaço no gosto musical do grande público, e os organizadores, que têm nas mãos um festival que custa caro bancar, teve que tomar providências. E aí, tal qual um desesperado procurando uma rota de fuga pra fugir de uma ameaça, se apegou na filosofia do ecletismo musical do festival que sempre existiu desde a época em que o rock estava no topo. E estava porque eu vivi os anos 1980, e me sinto completamente à vontade pra falar sobre isso. Não pense que é fácil fazer afirmações como essa, pois, o rock é meu estilo musical preferido, embora e ouça outros estilos musicais. E nem posso e devo ser "refém" de estilo algum. O álbum "Sgt. Pepper's...", dos Beatles, já ensinava o valor de abrir os ouvidos pra outros sons há quase 60 anos. Se o rock, em especial, o rock brasileiro, quiser recuperar o seu prestígio, a sua relevância com o público, principalmente o público jovem que é a maioria que vai ao festival, vai ter que sair do claustro e voltar a ser popular. Terá que aprender alguma coisa com o sertanejo. Acha estranho? Com quem vocês acham que os sertanejos aprenderam a fazer eventos com palcos quilômetros, fazer uso de cenários elaborados, uso de guitarras elétricas e tantas altas produções que não devem a shows de artistas gringos?
O que destruiu o rock nacional foi as próprias bandas com muito ego, ideologia política que invés de ser contra o sistema fica babando ovo de lado político, e rock no violão que se popularizou com acústico mtv que foi a ruina das bandas onde a guitarra foi tirada de lado.
@@andersondeilondecarvalho9213 Humm!!! Me permita dizer que eu discordo de vc de boa parte das coisas. Não acho que o problema foi a "febre" dos discos acústicos da MTV, até porque, não foi só artistas de rock que passaram por aquela experiência; artistas de MPB, samba, pop e reggae também experimentaram o acústico, seja pelo crivo MTV ou por conta própria. Questão ideológica: também não acho que foi por conta de questões ideológicas. Pra começar, precisa ver a partir de quando isso começou, qual foi essa ou aquela preferência ideológica que supostamente teria prejudicado o rock brasileiro. Eu, particularmente, não foi isso que teria "destruído" o rock brasileiro. Acredito que o mais próximo do que penso é o ego e, assim mesmo não foi apenas isso, vai muito além. Ego inflado, imenso, sempre teve na história da música popular daqui do Brasil ou lá de fora. Sabe o que o Freddie Mercury e Nelson Ned tinham em comum além da potência vocal? O ego enorme. Pessoas diferentes, de países diferentes, de estilos musicais diferentes, mas que tinham ego enorme. Acredito que alguns fatores contribuíram pra que o rock perdesse visbilidade, ao menos o rock do Brasil. Pra começar, é essencial o rock ser popular, ser acessível no gosto popular; se por um lado o rock alternativo é essencial para se trazer coisas novas, revelar novos talentos, experimentar coisas diferentes para possibilitar novos caminhos, o rock comercial, radiofônico é fundamental para mantê-lo no topo, na grande mídia, nas programações de rádio, TV, internet, na boca do povo, desde do adolescente mais descolado ao pai ou mãe de família, passando pela empregada doméstica e o executivo de uma grande empresa. O sertanejo ou funk carioca, pode ter certeza, na boca e na cabeça desse povo todo que citei. Será que o rock brasileiro, neste momento, está? Fica a pergunta. Outro ponto, e que acho que pouca gente tá falando: o rock brasileiro tá dialogando com os jovens da periferia das grandes cidades? Digo isso porque, mais do que nunca, nos últimos anos, houve uma grande ascensão da cultura jovem da periferia. Nunca de viu tantas manifestações culturas promovidas por jovens da periferia como agora. A cultura negra teve um peso enorme pra que isso viesse à tona. Vc vai ver isso, desde novelas até comerciais de TV. E o rock, tido como uma música jovem, tá falando com esse povo? Não, não está. O rap é a música que melhor traduz a vida desses jovens, é a trilha sonora deles. O rock brasileiro perdeu não um "bonde da história", mas um trem inteiro, e cheio de vagões extensos. Do mainstream do rock brasileiro, as duas bandas que melhor falava pra esses jovens eram a Charlie Brown Jr. e O Rappa, que conseguiam falar tanto pro público de rock como para da cultura hip hop. Desde que essas duas bandas acabaram, não veio nenhuma outra pra ocupar seus lugares. Confesso que o CBJr. faz uma imensa falta, uma falta incalculável, era a banda ideal para cumprir o que penso, e não vejo vejo surgir geração de bandas seguindo o seu legado. Porém, há poucas semanas, a banda Black Pantera lançou o seu novo álbum, e uma das faixas, curiosamente, segue uma linha narrativa e estética que casa muito bem justamente no que me refiro. A canção "Tradução", que tá novo disco e tem videoclipe, fala diretamente pra esses jovens periféricos. Quando conferi o videoclipe, me lembrei de Mano Brown e Chorão: os estilos da construção dos versos, a linha métrica, o tema, é todo influenciado no rap. A Black Pantera captou muito bem as referência, e sendo uma banda de metal formada por negros e que conhece a realidade vivida pelos jovens das favelas e periferias das grande cidades, é uma banda que pode trilhar um caminho pouco comum nas bandas de rock e de metal do Brasil e, quem sabe, abrir uma nova via pro rock brasileiro seguir.
@@sfalcao1969 Meus parabéns pelo comentário muito inteligente, mas na questões ideológicas por exemplo o dead fish fez uma campanha que gente de direita não poderia ir nos shows eu dei muito risada grande parte da galera fan da banda e playboy, e outra banda onde não gosto mas pertence a nova geração Fresno fica forçando a barra e fazer parceria com plabo vitar, não to falando que porquê e uma dreg que isso feito não pela qualidade do som e sim apenas pra lacrar so isso. Agora o Charlie Brown faz muita falta, era uma banda que falava com muitas classes e gerações, talvez se Raimundos continuasse com Rodolfo poderia ter sido também muito popular.
Pior que nem as pesssoas mais liberais que curtem rock conseguem discordar que esse ano o rir ficou muito ruim e o que me deixa mais revoltada é que vários desses artistas que vão se apresentar nesse dia br vivem nos festivais dos nichos musicais da própria ârea,tipo tem um monte de villa mix,blocos de carnaval,rodeios,festas juninas e julinas,festas de aniversário das cidades,festa de frutas,etc,não é como se estivessem precisando de espaço no meio musical e o rir me vai mete essa,olha que sou parte de um público mais liberal acerca de música kkkkkk,mas esse dia br pra mim não deveria existir,já tinha até aqueles palcos alternativos que colocavam esses artistas aleatórios,agora se não só estarão com dia próprio mas também em palcos principais concordo contigo que não tem mais quem vai dar espaço para as bandas do meio do rock surgirem ou se estabelecerem. O jeito é assistir a transmissão de alguns shows pois não está valendo a pena o preço do ingresso por essas atrações,melhor poupar pra ir nos shows individuais das bandas que curte.
Esse dia BR parece que foi uma opção caso não conseguissem artista internacional de peso, pois foi o último dia a ser conformado. E como você disse, realmente hoje vale muito mais a pena assistir shows individuais por ser bem mais barato. Os festivais de hoje são caros e basicamente só a atração final é a que interessa.
Ola Gustavo Dificil saber quê é outra geração mais imagina o restart pudesse estar no rock in rio ai seria até legal mais eu gosto de trap gustavo tem o xxx tentacion e lil peep (que se tivessem vivos estariam aqui pois eles morreram) mais se por acaso tivesse mais rock como antes pra mim queria o raimundos ter mais black metal com a banda mayhem se deixarem de ser nazistas como o Brasil cancelou sabe tem que ter musica extrema tipo screamo ah e ter o Marilyn Manson Queen + Adam Lambert Aliás Ter Racionais como banda de rap tocando em show de rock Nação Zumbi entre outras eu tenho 15 anos e adoro rock mais eu abri minha mente pra outros tipos de música como MPB Pop Música Eletrônica Quase Novo Dessa geração que eu tô vivendo Até agora
Pra mim o Rock in Rio só foi bom até o 2 de 1991, depois disso só porcaria: Teve Ivete Sangalo em umas 5 edições do evento, Carlinhos Brown, Sandy & Junior, Anitta, Crioulo etc. Esse tem tudo pra ser o pior da história comemorando os 40 anos do evento que já não é mais do Rock tem mais de 20 anos já. Vai virar Sertanojo in Rio. Que vergonha.
BOM DIA GUSTAVO ENT CARA EU NÃO ENTENDO O QUE ACONTECEU MEU ANTES ERA PURO ROCK INTERNACIONAL E ROCK NACIONAL DPS CONFIRMARAM ARTISTAS POP E AGORA CONFIRMADO SERTANOJO E FUNK
UMA EDIÇÃO DE 40 ANOS VERGONHOSA
Apenas um show quero ver Cindy Lauper 💋❤️ Rock in rio
Concordo com suas palavras
Única vive Rock and roll é a Pitty 💋
Até 2017 Rock in Rio foi até bom os melhores é 85/91/2001
Eu concordo com tudo o que vc falou. O rock voltou para o underground.
A minha dúvida é se vale apena ir ao Rock In Rio
THE END ROCK IN RIO FIM 🔚
Ótimo vídeo, só verdades. Continue dando sua opinião.
Obrigado!
Bandas como SEMBLANT estão por aí. Fazem sucesso no esterior e acabam encontrando espaço por aqui também.
Eu tenho 54 anos, e alcancei quando ocorreu o primeiro Rock in Rio, em janeiro de 1985. É impressionante como as pessoas ainda reclamam ou se surpreendem com o fato do Rock in Rio não ser um festival apenas de rock.
Desde a primeira edição, o Rock in Rio nunca foi um festival 100% de rock. Lá em 1985, a tão celebrada e antológica edição inaugural que teve Queen, Iron Maiden, Scorpions e os cambau, teve também atrações que não eram rock como Elba Ramalho, Alceu Valença, Moraes Moreira, Al Jarreau, Ivan Lins, George Benson... E isso aconteceu com as outras edições. Portanto, esse tipo de reclamação pra um festival que acontece há 40 anos não faz sentido algum.
Embora o festival carregue no seu nome o termo "rock", o Rock in Rio desde o seu início tem como filosofia agregar outros estilos musicais, até porque o festival nasceu num país musicalmente bastante eclético. Fazer uso dessa filosofia como um festival gigante como ele sempre foi desde o seu início, não deixava de ser também um grande valor promocional para o festival se firmar entre os maiores do mundo do ponto de vista comercial. Sim, o Rock in Rio também é um produto comercial, é um evento, caro, caríssimo.
Eu não discuto mais essa ladainha de que "o festival tem pouco rock" ou "só tem um dia de rock", porque eu sei qual é a do festival. A questão é outra e diz respeito justamente ao ecletismo ao que se propõe o festival. Nisso, o festival caiu drasticamente de qualidade. É só pegar como exemplo, as atrações ecléticas que citei da primeira edição, e olha o nível.
Acredito que uma das razões do festival em abrir as portas sertanejo, é muito simples: o estilo leva público, simples assim. Enquanto que trazer atrações gringas de peso é muito caro, os eventos sertanejos lotam arenas, festivais e rodeios e, principalmente, apenas com atrações nacionais que custam em real. Atrações gringas custam em dólar, e quanto mais estiver em evidência, mais caro fica. Na outra ponta, ao contrário do sertanejo, o rock nacional, infelizmente não consegue bancar boa parte do festival. Quem temos no mainstream capaz de levar público? Pato Fu?, Penélope? NX Zero? São bandas que têm o seu valor, claro, mas que estão escaladas pela falta de algo novo no mainstream nacional. Isso diz muito de como anda o rock brasileiro. Pode ser falta de visibilidade para artistas novos? Sim, pode ser, mas talvez poder que esses artistas não estejam chegando ao grande público, falta de interesse dos organizadores e etc.
O fato é que rock nacional e internacional perdeu espaço no gosto musical do grande público, e os organizadores, que têm nas mãos um festival que custa caro bancar, teve que tomar providências. E aí, tal qual um desesperado procurando uma rota de fuga pra fugir de uma ameaça, se apegou na filosofia do ecletismo musical do festival que sempre existiu desde a época em que o rock estava no topo. E estava porque eu vivi os anos 1980, e me sinto completamente à vontade pra falar sobre isso. Não pense que é fácil fazer afirmações como essa, pois, o rock é meu estilo musical preferido, embora e ouça outros estilos musicais. E nem posso e devo ser "refém" de estilo algum. O álbum "Sgt. Pepper's...", dos Beatles, já ensinava o valor de abrir os ouvidos pra outros sons há quase 60 anos.
Se o rock, em especial, o rock brasileiro, quiser recuperar o seu prestígio, a sua relevância com o público, principalmente o público jovem que é a maioria que vai ao festival, vai ter que sair do claustro e voltar a ser popular. Terá que aprender alguma coisa com o sertanejo. Acha estranho? Com quem vocês acham que os sertanejos aprenderam a fazer eventos com palcos quilômetros, fazer uso de cenários elaborados, uso de guitarras elétricas e tantas altas produções que não devem a shows de artistas gringos?
O que destruiu o rock nacional foi as próprias bandas com muito ego, ideologia política que invés de ser contra o sistema fica babando ovo de lado político, e rock no violão que se popularizou com acústico mtv que foi a ruina das bandas onde a guitarra foi tirada de lado.
@@andersondeilondecarvalho9213 Humm!!! Me permita dizer que eu discordo de vc de boa parte das coisas. Não acho que o problema foi a "febre" dos discos acústicos da MTV, até porque, não foi só artistas de rock que passaram por aquela experiência; artistas de MPB, samba, pop e reggae também experimentaram o acústico, seja pelo crivo MTV ou por conta própria.
Questão ideológica: também não acho que foi por conta de questões ideológicas. Pra começar, precisa ver a partir de quando isso começou, qual foi essa ou aquela preferência ideológica que supostamente teria prejudicado o rock brasileiro. Eu, particularmente, não foi isso que teria "destruído" o rock brasileiro.
Acredito que o mais próximo do que penso é o ego e, assim mesmo não foi apenas isso, vai muito além. Ego inflado, imenso, sempre teve na história da música popular daqui do Brasil ou lá de fora. Sabe o que o Freddie Mercury e Nelson Ned tinham em comum além da potência vocal? O ego enorme. Pessoas diferentes, de países diferentes, de estilos musicais diferentes, mas que tinham ego enorme.
Acredito que alguns fatores contribuíram pra que o rock perdesse visbilidade, ao menos o rock do Brasil. Pra começar, é essencial o rock ser popular, ser acessível no gosto popular; se por um lado o rock alternativo é essencial para se trazer coisas novas, revelar novos talentos, experimentar coisas diferentes para possibilitar novos caminhos, o rock comercial, radiofônico é fundamental para mantê-lo no topo, na grande mídia, nas programações de rádio, TV, internet, na boca do povo, desde do adolescente mais descolado ao pai ou mãe de família, passando pela empregada doméstica e o executivo de uma grande empresa. O sertanejo ou funk carioca, pode ter certeza, na boca e na cabeça desse povo todo que citei. Será que o rock brasileiro, neste momento, está? Fica a pergunta.
Outro ponto, e que acho que pouca gente tá falando: o rock brasileiro tá dialogando com os jovens da periferia das grandes cidades? Digo isso porque, mais do que nunca, nos últimos anos, houve uma grande ascensão da cultura jovem da periferia. Nunca de viu tantas manifestações culturas promovidas por jovens da periferia como agora. A cultura negra teve um peso enorme pra que isso viesse à tona. Vc vai ver isso, desde novelas até comerciais de TV. E o rock, tido como uma música jovem, tá falando com esse povo? Não, não está. O rap é a música que melhor traduz a vida desses jovens, é a trilha sonora deles. O rock brasileiro perdeu não um "bonde da história", mas um trem inteiro, e cheio de vagões extensos. Do mainstream do rock brasileiro, as duas bandas que melhor falava pra esses jovens eram a Charlie Brown Jr. e O Rappa, que conseguiam falar tanto pro público de rock como para da cultura hip hop. Desde que essas duas bandas acabaram, não veio nenhuma outra pra ocupar seus lugares. Confesso que o CBJr. faz uma imensa falta, uma falta incalculável, era a banda ideal para cumprir o que penso, e não vejo vejo surgir geração de bandas seguindo o seu legado.
Porém, há poucas semanas, a banda Black Pantera lançou o seu novo álbum, e uma das faixas, curiosamente, segue uma linha narrativa e estética que casa muito bem justamente no que me refiro. A canção "Tradução", que tá novo disco e tem videoclipe, fala diretamente pra esses jovens periféricos. Quando conferi o videoclipe, me lembrei de Mano Brown e Chorão: os estilos da construção dos versos, a linha métrica, o tema, é todo influenciado no rap. A Black Pantera captou muito bem as referência, e sendo uma banda de metal formada por negros e que conhece a realidade vivida pelos jovens das favelas e periferias das grande cidades, é uma banda que pode trilhar um caminho pouco comum nas bandas de rock e de metal do Brasil e, quem sabe, abrir uma nova via pro rock brasileiro seguir.
@@sfalcao1969 Meus parabéns pelo comentário muito inteligente, mas na questões ideológicas por exemplo o dead fish fez uma campanha que gente de direita não poderia ir nos shows eu dei muito risada grande parte da galera fan da banda e playboy, e outra banda onde não gosto mas pertence a nova geração Fresno fica forçando a barra e fazer parceria com plabo vitar, não to falando que porquê e uma dreg que isso feito não pela qualidade do som e sim apenas pra lacrar so isso. Agora o Charlie Brown faz muita falta, era uma banda que falava com muitas classes e gerações, talvez se Raimundos continuasse com Rodolfo poderia ter sido também muito popular.
faz um video do detonautas
Pior que nem as pesssoas mais liberais que curtem rock conseguem discordar que esse ano o rir ficou muito ruim e o que me deixa mais revoltada é que vários desses artistas que vão se apresentar nesse dia br vivem nos festivais dos nichos musicais da própria ârea,tipo tem um monte de villa mix,blocos de carnaval,rodeios,festas juninas e julinas,festas de aniversário das cidades,festa de frutas,etc,não é como se estivessem precisando de espaço no meio musical e o rir me vai mete essa,olha que sou parte de um público mais liberal acerca de música kkkkkk,mas esse dia br pra mim não deveria existir,já tinha até aqueles palcos alternativos que colocavam esses artistas aleatórios,agora se não só estarão com dia próprio mas também em palcos principais concordo contigo que não tem mais quem vai dar espaço para as bandas do meio do rock surgirem ou se estabelecerem. O jeito é assistir a transmissão de alguns shows pois não está valendo a pena o preço do ingresso por essas atrações,melhor poupar pra ir nos shows individuais das bandas que curte.
Esse dia BR parece que foi uma opção caso não conseguissem artista internacional de peso, pois foi o último dia a ser conformado.
E como você disse, realmente hoje vale muito mais a pena assistir shows individuais por ser bem mais barato. Os festivais de hoje são caros e basicamente só a atração final é a que interessa.
Ola Gustavo Dificil saber quê é outra geração mais imagina o restart pudesse estar no rock in rio ai seria até legal mais eu gosto de trap gustavo tem o xxx tentacion e lil peep (que se tivessem vivos estariam aqui pois eles morreram) mais se por acaso tivesse mais rock como antes pra mim queria o raimundos ter mais black metal com a banda mayhem se deixarem de ser nazistas como o Brasil cancelou sabe tem que ter musica extrema tipo screamo ah e ter o Marilyn Manson Queen + Adam Lambert Aliás Ter Racionais como banda de rap tocando em show de rock Nação Zumbi entre outras eu tenho 15 anos e adoro rock mais eu abri minha mente pra outros tipos de música como MPB Pop Música Eletrônica Quase Novo Dessa geração que eu tô vivendo Até agora
Eu não critiquei nenhum estilo de música, apenas cotei que o rock in Rio mudou e agora tem todos os gêneros lá.
@@RockShowBR eu sei mais eu citei essas bandas aqui
CONCORDO PARABÉNS PELO VÍDEO VIVA ROCK 🎸.
Obrigado!
Good Morning Mr. Martinello ⚡️🔥👊😎🤘
Bom dia, Vanei!
Bandas nacionais tem bastante de Rock e metal.
O Festival Summer Breeze mostrou isso.
Infelizmente o Rock in Rio virou um festival de música Popular.
Eu vi que antigamente no rock in rio tocou mais rock, hoje em dia toca mais sertanejo, axé, funk e rap
Bom dia Gustavo.
Bom dia, Nadir!
Olá!
Mais uma vez, bom dia pra você.
Pra mim o Rock in Rio só foi bom até o 2 de 1991, depois disso só porcaria: Teve Ivete Sangalo em umas 5 edições do evento, Carlinhos Brown, Sandy & Junior, Anitta, Crioulo etc. Esse tem tudo pra ser o pior da história comemorando os 40 anos do evento que já não é mais do Rock tem mais de 20 anos já. Vai virar Sertanojo in Rio. Que vergonha.
BOM DIA GUSTAVO ENT CARA EU NÃO ENTENDO O QUE ACONTECEU MEU ANTES ERA PURO ROCK INTERNACIONAL E ROCK NACIONAL DPS CONFIRMARAM ARTISTAS POP E AGORA CONFIRMADO SERTANOJO E FUNK
Quiseram se tornar um festival popular, esses artistas são bem mais baratos e o lucro será muito maior.
Concordo